quinta-feira, janeiro 31, 2008

dália negra

o dia todo pensando em "I'm a terrible person", aquela música filha única do Rooney que ganhou fama com o "The O.C." e ficou bombando na minha cabeça graças ao comercial desse novo perfume da Carolina Herrera, maravilhoso. já falei dele aqui, e já falei da Lisa Cant, minha musa, que estrela o referido.

ai ai... Lisa Cant... e eu aqui, vestido de burocrata, atendendo gente mal amada que bate todo dia às portas da Telerj, e sem meu Lexus SC 430 cor-de-fanta-uva-e-com-bancos-caramelo. por enquanto. o difícil vai ser convencer a Lisa a se sentar no banco do carona, mas... dá tempo.

*

pena que não dê pra postar imagens no blog, senão eu colocaria uma dela aqui. bem, coloco de casa, tá? aí vocês sonham um pouco também. por falar em pena, é triste que nem todo dia chova. seria bom ter 200 dias de chuva ao ano, mais uns 100 só de tempo nublado e uns sessenta de sol, quando muito. mais cinco de neve... e a conta fecha.

*

"fazendo o mal em prol do bem". uma boa frase, não?

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quarta-feira, janeiro 30, 2008

dália branca

uma boa notícia para o futuro próximo: é só treinar, estudar e me matar durante um mês que as coisas podem melhorar. mas não podem: elas vão. assim, no imperativo afirmativo mesmo, para que fique claro. depois é só comemorar. com suco de laranja, claro.

(batizado com vodca)

*

preenchendo uma ficha hoje, o campo "profissão" pela frente. hesitei: queria escrever "escritor", mas provavelmente me chamariam de caloteiro. aí lembrei que trabalho na Telerj, e foi isso que acabei por colocar. talvez fique na Telerj por pouco tempo, mas nunca se sabe. e sempre dá pra melhorar.

*

parece que ganhei a confiança da chefe. ela comenta comigo as impressões que tem em cada reunião, fofoca das politicagens de dentro da empresa, me confia umas missões importantes, gosta da forma como escrevo. sem contar os elogios rasgados à minha rapidez, feitos na semana passada e que me ainda me fazem bem. mas o que eu posso fazer? como eu disse ali em cima, mais. apenas isso: mais, e melhor.

*

almoço com os cavalheiros da XP investimentos. entre garfadas no PF japonês, expectativas sobre a taxa básica de juros dos EUA, guarda-chuvas estilo "Sinhá Moça" e passos apressados, a constatação: eu amo meus amigos. esses caras são demais.

pouco depois, os juros caíram e um (outro) sorriso se abriu de lado a lado na minha face.

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terça-feira, janeiro 29, 2008

dália

inscrição no pilates feita, rendimentos chegando, uma Vogue Homem atrasada e uma GQ Portugal no tempo certo. eu não tenho grandes novidades, exceto pela contemplação de certas coincidências, pelo frio na barriga de certas expectativas e pelo gosto de começo de ano, já que o carnaval está indo embora.

e ah, meu amor, o seu jardim está cada vez mais verde e as amoras estão maduras.

*

achei o modelo perfeito de Rolex para mim. perfeito mesmo, apesar do movimento ser manual. agora é só conseguir os onze mil dólares que essa coisa custa nos EUA... e ser feliz. agora já sei do Rolex, do IWC e do Patek Philippe perfeitos para mim.

*

como é que é?

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segunda-feira, janeiro 28, 2008

spot

Acho que a cidade não está funcionando como foi planejada, mas me fascina essa utopia de conceber uma cidade a partir do nada, é algo mágico.

Michel Gondry, cineasta, sobre Brasília, na "Folha de São Paulo" de hoje. detalhe importante: ele nunca visitou Brasília.

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domingo, janeiro 27, 2008

magnopyrol

esse foi um final de semana conturbado, embora eu não tenha deixado isso transparecer. na sexta-feira, depois de umas falhas de comunicação no trabalho, cheguei em casa derrubado, fragilizado, perguntando para que é que tudo isso servia. e não achei resposta fácil, então baixei a guarda. fiquei acordado até tarde, e nesse período foi f*** conviver comigo mesmo. dificílimo de me agüentar. mas as últimas imagens antes de dormir, da final feminina do Aberto da Austrália, iriam me ajudar no outro dia.

dizem que não há nada como um dia após o outro, com uma boa noite no meio. e foram dez horas de sono, até o meio-dia, que valeram bem a pena. acordei, comprei comida, almocei e fui me dedicar ao meu novo projeto. quatro horas nele, que bom. gosto de ver que às vezes tenho concentração suficiente para fazer o que quero / preciso. e à noite, convidado pra uma soirée na casa dos Chad, fui lá comer raclette e fondue, jogar conversa fora com gente bonita e lembrar para quê a vida serve. na volta, "A matter of feeling", do Duran Duran, reiterava o que eu vinha pensando desde então.

e hoje acordei bem melhor, sabendo de novo o que fazer: emagrecer, estudar, trabalhar pelo prazer de ver as coisas andando e pelo próprio prazer de trabalhar. lembrar que, pra chegar onde eu quero, há muito trabalho e muito sacrifício pela frente, e lembrar que preciso de concentração e foco para chegar lá. e nunca me acomodar, nunca me deixar enfraquecer por mais tempo do que uma noite de sexta-feira e uma manhã de sábado. dói, eu sei. mas sem dor não há crescimento, sem abdicar de alguns prazeres não há resultados.

(basta ver uma madrinha de bateria na "Folha de São Paulo" de hoje, dizendo que não come pizza há nove anos. pelas formas da dona, valeu a pena)

*

o mais legal de tudo é que, para eu conseguir consolidar tudo isso na minha cabeça, precisei encarar 45 minutos de bicicleta ergométrica, mesmo machucado, e depois dar uma volta pelo Lago Sul, com as janelas do carro baixas, para poder inspirar o que se respira por ali. Brasília é capaz de me animar. e o Lago Sul, pelo que me representa, mais ainda. preciso passar ali de vez em quando e me lembrar que é onde quero chegar, que o bairro significa muito pra mim, que é um dos meus maiores motivos para crescer, evoluir, seguir em frente.

o outro é você, meu amor. mas se você não estiver comigo, paciência, vou em frente da mesma maneira. como tem sido até agora, e como talvez tenha que ser mesmo.

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cassis

eu torci pela Sharapova na final do Aberto da Austrália. até o final. mas, desde o começo daquela partida eu já estava apaixonado pela Ana Ivanovic. e, a partir de agora, ela é a número 1 da minha torcida, com a Sharapova em segundo.

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sábado, janeiro 26, 2008

falafel

já comuniquei à imobiliária que aqui fico mais um ano, já decidi sobre o concurso, já investi na politicagem e, por enquanto, ela não chegou a um bom resultado (mas vai). desacelerei e dormi dez lindas horas hoje, depois da final feminina do Aberto da Austrália (que será discutida por aqui logo logo), ainda não enviei a agenda pro meu pai e minha barba, essa que ficou enorme, será devidamente podada em uma hora.

sobre o Pilates, estou atrasado, e sobre a estratégia de investimentos ainda não chegou a hora de decidir. "A princesa e o plebeu" vai ser exibida hoje à noite, alguém aí pilha de assistir comigo?

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espiritual

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sexta-feira, janeiro 25, 2008

xadrez

uma dica para quem gosta de uma boa história bem contada: Rafael Lima conta (em texto de seis anos atrás), como Bobby Fischer derrotou Boris Spassky e se tornou campeão mundial de xadrez. tem a parte 2, acessível no rodapé.

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oferecimento

então o que tenho para lhe oferecer nesse momento, meu amor, é o seguinte:

- uma insônia
- uma barba que insiste em crescer
- uma vontade de fumar (logo eu, que não fumo)
- umas dores nas costas
- uma otite
- um lote de ITSA4 (e cinco de KEPL3, que lhe pode ser útil se o romance durar)
- uns bombons de chocolate
- umas promessas pela metade de uns sonhos por inteiro
- um abraço e um beijo.

e se isso não for suficiente para transpor esse lago oceânico entre nós, meu amor, me avise, e eu procuro ser outro, ainda melhor, para que você esteja aqui dentro de mim.

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wagamama

eu não queria chegar em casa num final de tarde de sexta-feira com um único pensamento, mas cheguei: dormir é preciso.

*

mas tem a final feminina do Aberto da Austrália, então não é bem dormir. é sonhar acordado, depois dormir.

*

hoje eu soube que temos um ministro chamado Guilherme Cassel. que não faz diferença nenhuma. agora eu sei que ele é ministro, mas continuo sem saber de sua necessidade.

*

eu sou contra prestar concursos. detesto o jeito concurseiro de viver a vida às custas do governo. mas apareceu um que tem uma área legal para trabalhar, aí fiz. paguei a taxa. imprimi uma pilha de coisas pra começar a ler neste final de semana, e já comecei. semana que vem chega meu Rivotril, para caso eu não agüente essa vida.

*

o clipe de "Special cases", do Massive Attack, é bem bonito. mesmo. fico até me perguntando se essas coisas existem de verdade...

*

será que esse ano eu paro de usar minha maldade e me torno um cara bonzinho, pela primeira vez em vinte e seis anos? é pra se pensar...

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quinta-feira, janeiro 24, 2008

poda

lista de coisas pendentes por aí:

- refazer a estratégia de investimentos em opções
- procurar um lugar para fazer pilates
- comunicar à imobiliária que vou renovar o aluguel aqui
- investir na politicagem que fiz essa tarde
- desacelerar lentamente, pra dormir bem no final de semana
- assistir "A princesa e o plebeu"
- decidir se vou ou não vou prestar um concurso aí
- enviar minha agenda 2008 pro meu pai, já que graças aos meses que passei sem fazer nada em 2007 eu quase não usei a do ano passado - que só agora tem seu uso acelerado
- retirar do carro o excesso de cds
- não deixar a barba crescer além da conta.

tô esquecendo algo?

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sinalagma

que final linda, essa feminina do Aberto da Austrália. que final linda, repito. que final linda...

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quarta-feira, janeiro 23, 2008

recompensa

então hoje foi a fatídica apresentação. surpresa: antes mesmo de começar a chefe me fez altos elogios, comentou da minha velocidade, da quantidade de coisas que eu consigo "fazer ao mesmo tempo", coisas do tipo. encheu a minha bola. então comecei a falar, e logo de cara já dei uma confessada: eu sou o Gregory House da Telerj. disse, com todas as letras, que não gosto das pessoas que atendo, e que o meu interesse ali é resolver os problemas. que o meu interesse é científico e em ver as coisas funcionando, e que pouco me interessa a felicidade de alguém que mora em Cricoricoraba e teve a vida mudada por um par trançado e agora pode ligar para a comadre que mora em Porangaba do Leste.

falei dos principais desafios lá dentro, do que quero fazer, de qual posição eu aspiro lá dentro - isso mesmo, na frente de todo mundo. falei que desprezo o modelo concurseiro de se dar bem na vida, que quero ir pra iniciativa privada tão logo ache um emprego que me pague melhor por lá, que meus parâmetros de trabalho são os da iniciativa privada. falei o que gostava e o que não gostava, ilustrei tudo com fotos da Regina Duarte, conforme mencionei por cá, e saí de lá me sentindo bem. aliás, ótimo. e ninguém me tirou isso o dia todo, e eu continuo me sentindo bem.

eu prometi a mim mesmo que provaria, para o meu tio e para mim, que não sou um cara nascido pra ficar no serviço público. comecei o ano bem. e vou terminar com ainda mais produtividade, resultados e dinheiro no bolso.

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terça-feira, janeiro 22, 2008

betacaroteno

muita coisa pra fazer: avisar a imobiliária que vou renovar o aluguel por mais um ano, atualizar o Portal do Geólogo, lembrar de passar todos os cremes na pele (são quatro!), procurar um lugar para fazer Pilates, estudar pra ser alguém na vida, emagrecer mais.

é muita atividade.

*

amanhã tem apresentação de resultados na Telerj. todos no meu departamento foram intimados a fazer um Powerpoint com o que fizeram no período, para que todos saibam. eu fiz a minha na sexta. como toda apresentação feita por Eduardo Palandi, tem nove slides. porque se você faz uma apresentação com dois dígitos (ou até três) você não tem poder de síntese. e eu entupi minha apresentação com fotos da Regina Duarte, porque ela representa bem a gentinha para a qual eu trabalho: barraqueira e dona de uma retórica falha. quer dizer, eu achei bonito o "eu tenho medo". enfim: Regina, você é melhor que o povo para quem eu trabalho. foi uma homenagem de fã, vai.

*

um dia inteiro de reunião é pra fazer qualquer brasileiro ficar na pior. menos eu: mais um bom momento pra pagar de gatinho, e assim foi. que delírio.

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linha

existem três maneiras de eu gostar de alguém: pelo que a pessoa representa, por afinidade ou por burrice minha. em qual grupo você se encaixa, meu amor?

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memorial

Como se fazia para descobrir se as pessoas tinham o perfil certo para sobreviver no banco?

A gente pegava um recém-formado em Harvard e botava na pior função possível. No Garantia, era liquidante, o sujeito que andava com os cheques para todo lado. Todo mundo tinha que entrar como liquidante. Se ele vinha de Harvard mas não era competitivo já pedia para ir embora aí. É a primeira seleção, esse não servia. Eu entrevistava 150 estudantes de universidades americanas por ano, contratava cinco e, depois de um ano, sobrava um.


L. C. Fernandes explica como as coisas deveriam ser no serviço público brasileiro. (via Felipe Chad)

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segunda-feira, janeiro 21, 2008

nero

assisti pela tevê ao desfile da Ellus, uma das minhas marcas nacionais preferidas, ontem à noite. foi numa estação de trem, o cenário teve iluminação indireta e teve Bauhaus na trilha sonora, dentre outras grodigueiras.

o que isso significa? que, infelizmente, teremos uma overdose de roupa preta no inverno. lamentável.

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domingo, janeiro 20, 2008

diretriz

voltar a freqüentar academia, é?

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sábado, janeiro 19, 2008

mulheres perfeitas #2



*suspiro*

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coisas que eu nunca te disse #17

we’ve a nest here to build, we have memories to kill,
let’s waste sometime for a while.

what do you want with me, since you’ve seen I’ve been bad.
what do you want with me, can’t you see it’s so sad?
I have nothing to offer but a small selfish heart.
but I love you from your head to your toes, I do.


(Hefner, "Your head to your toes", 2000)

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voltou

caros quatro leitores deste blógue,

as atividades foram suspensas durante parte da semana por conta da renovação do domínio (palandi.com) e da hospedagem desta página, que vencem sempre a meados de janeiro. tudo já foi resolvido, e teria sido mui antes se os bananas que hospedam tivessem retornado alguns contatos que fiz.

estamos atualmente na sexta temporada, emendada sem férias na quinta, embora o ritmo de atualização esteja ruim e qualidade do que escrevo aqui esteja ainda pior. mas vamos melhorar. não posso prometer, só trabalhar para que isso aconteça.

de toda forma, repetindo aqui o que já desejei dias atrás, feliz 2008 a todos nós, porque nós merecemos.

cordialmente,

a Diretoria
capi ero alousca

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

pedrada

minha chefe disse hoje que, passando essa semana, onde uma série de rabanetes está a ser descascada por mim, ela vai me dar um dia de folga.

se ela disse isso é porque estou trabalhando. e eu me sinto como se estivesse, embora não me sinta como se estivesse trabalhando muito. quer dizer, é uma questão de referencial, né? então pelos padrões da Telerj eu estou trabalhando demais, mas pelos meus é muito pouco.

eu não vou pegar o dia de folga, ao invés disso vou pedir pra ela interceder junto à gerência de redes para que eu possa acessar o Estado Civil lá do trabalho. acho muito melhor do que ficar em casa durante um dia. e me ajudaria a manter a sanidade.

*

mas o que eu preferia mesmo era que ela dissesse que eu trabalho tanto quanto na iniciativa privada. me ajudaria a exorcizar aquela fala do meu tio, que é uma das coisas que eu mais quero fazer esse ano.

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quarta-feira, janeiro 16, 2008

apresuntado

a história do dia (com um mês de atraso, reconheça-se) vem do Daniel Gallas, do blog da BBC Brasil sobre Londres:

Spam Party

Tudo começou com um e-mail inofensivo da área de tecnologia da BBC informando que um serviço anti-spam da empresa entrara em manutenção para investigação de uma pane e que um servidor alternativo seria colocado em ação.

Não entendeu? Nem eu. Apaguei e continuei trabalhando.

Alguns minutos depois, recebo outro mail de um dos mais de 26 mil funcionários da BBC: "Porque estou recebendo isso?" E na seqüência, mais um punhado de mails com alguma variação da mesma pergunta.

No décimo mail, a explicação: estávamos todos em uma lista de avisos para funcionários da BBC com sobrenomes que começam com as letras G, H, I e J.

Ironicamente, o serviço anti-spam deu início a uma série de e-mails indesejados (ou seja, spam) de funcionários reclamando sobre... o recebimento de e-mails indesejados (pasmem, spam!).

Eu acho que a coisa começou a sair do controle lá pelo décimo sexto e-mail, quando um funcionário do escritório em Belgrado, na Sérvia, mandou a seguinte mensagem: "Eu apenas acho que todos gostariam de saber que está frio aqui e que tem uma banda cigana tocando".

Foi o divisor de águas. A partir de então, nos dividimos em dois grupos: os funcionários de G-J que estavam irritados com a proliferação de bobagens e os G-J que estavam(os) gostando da brincadeira.

O segundo grupo inclusive começou a planejar a Primeira Festa de Natal dos Funcionários Espameados da BBC com Iniciais de G, H, I e J.

Aqui estão alguns dos mais de 100 e-mails que recebi de funcionários da BBC - desde um correspondente de automobilismo na China à uma diretora de um seriado de televisão de ficção científica, aqui em Londres:

- "Alguém quer tomar uma cerveja hoje?"
- "Parece uma boa, especialmente com uma banda cigana tocando no fundo"
- "Estou me sentindo um pouco frágil hoje de manhã depois da festa de Natal de ontem, então talvez tenha que tomar uma cerveja outro dia."

- "Posso trazer tortas de frutas?"
- "Desculpa perturbar todos, mas eu gostaria de uma torta de frutas, porque hoje é meu aniversário."

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terça-feira, janeiro 15, 2008

estância

ontem rolou um evento aqui na Telerj, bastante constrangedor. mas bastante mesmo, a ponto de eu querer um airbag para enfiar a cara de vergonha diante de declarações de gente daqui de dentro mesmo. mas a vida não é um carro de primeiro mundo e não havia onde enfiar a cara naquele momento, uma pena.

pelo menos consegui descobrir (hoje cedo, na verdade) uma informação que, se não vai ser útil, pelo menos pode ser divertida. porque, se não dá pra mudar a politicagem alheia, que me afunda a cara de vergonha, pelo menos eu posso ter a oportunidade de colocá-la em lugares mais interessantes.

*

segundo a página do Cláudio Humberto, roubaram o gabarito de uma prova da Escola Americana no final do ano passado. depois da acusação da Nancy em sua nova música, aquela que diz que "não há espaço pra dois punks na Escola Americana", tá aí uma outra acusação grave. eu sempre quis que minhas filhas estudassem lá até a high school, quando elas serão despachadas para a Suíça e só voltarão quando aprenderem italiano, francês e alemão. de toda forma, se não for na Escola Americana, onde elas estudarão aqui em Brasília?

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segunda-feira, janeiro 14, 2008

2008

a coluna do Álvaro Pereira Júnior hoje tá do jeito que o povo gosta:

Nove maneiras de melhorar 2008
Desculpe o furo da semana passada. Na primeira coluna do ano, faço votos atrasados para 2008, de que certas coisas sumam da Terra.

1) Blogueiros. Não confunda com pessoas que têm um blog e mantêm a sanidade mental. Falo dos blogueiros em tempo integral. Tipo: "Oi, fulano, tudo bom? O que você faz da vida?" "Tenho um blog".

2) Indies hippies. Gente barbuda, de chinelo, ligada em pós-rock, que finge gostar de samba e segue a cartilha de Los Hermanos.

3) Cantoras louquinhas. Que as tristes memórias das existências de Amy Winehouse e Lilly Allen fiquem bem guardadas lá em 2007.

4) Cantoras indie "sérias". Algo me diz que 2008 vai ser o ano da mala canadense Feist. Algo me diz que 2008 poderia ser melhor.

5) Bandas indie fabricadas que fingem não ser fabricadas. Boy bands? Cantorazinhas pop? Tudo bem, armações assumidas. Mas grupos de playboys que se fingem de indies sujinhos, tipo Horrors e Kings of Leon, podem, no que me diz respeito, ir catar coquinho lá em Camden Town.

6) Radiohead longe do Brasil. Esses festivais brasileiros que torram dinheiro trazendo monte de bandas e artistas de quem nunca ninguém ouviu falar, e que não atraem público nenhum, podiam em 2008 dar um presente para nós: fechar de vez com o Radiohead. Se eu tivesse grana, juro que traria. Como não tenho, reclamo.

7) Facebook longe do Brasil. Nunca entrei no site, nem sei usar. Mas torço pelo Facebook, site de relacionamentos que, assim como o MySpace, serve para alguma coisa, em contraste ao Orkut, caidaço, que domina o Brasil mas é desconhecido no restante do planeta.

8) Rock argentino. Sempre que visito o país de nossos hermanitos fico abismado com a existência de algo ainda pior do que o rock brasileiro: o rock argentino. Talvez esteja na constituição deles que todo roqueiro tem de ser um hippie nojento de mais de 60 anos e cantar músicas "contra o sistema".

9) Led Zeppelin em turnê. Já voltaram, já fizeram um show. Está bom, parem, não excursionem pelo mundo, por favor!

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domingo, janeiro 13, 2008

o senador

é, parece que eu falei merda sobre o Mike Huckabee. assim sendo, troquei de candidato.

JohnMcCain.com

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adolescência

Backstreet Boys na fase boa é melhor que Franz Ferdinand. e melhor que Placebo, tirando pelo "Without you I'm nothing". é bom demais. e agora que não tem fãs chatos, é uma delícia de se ouvir.

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sábado, janeiro 12, 2008

bissexto

estou pensando em só escrever em italiano neste blógue, em todos os posts em italiano, sem exceções. o que vocês acham? deixem suas opiniões nos comentários, se quiserem.

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instantâneo

tu non mi hai dimenticato, amore mio. impare questo, primo di fare qualcosa a vanvera con il tuo cuore.

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coisas que eu nunca te disse #16

I like my bands in business suits, I watch them on TV
I'm working out 'most everyday and watching what I eat
they tell me that it's good for me, but I don't even care
I know that it's crazy
I know that it's nowhere
but there is no denying that
it's hip to be square


(Huey Lewis & the News, "Hip to be square", 1986)

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Auckland

Brasília é uma cidade que entra em férias. assim dizendo, Brasília está away e só volta daqui a um mês. enquanto isso, se você quer fazer alguma coisa, tem que ter uma certa dose de persistência. no final é só mais uma batalha de possibilismo contra determinismo, e eu faço o primeiro ganhar.

*

corri um quilômetro e meio ontem, sem parar (fora os seis e meio que caminhei). nunca corri tanto de uma vez, e sabe-se lá onde isso vai parar. mas preciso manter o embalo ou, se possível, aumentar o embalo. e é possível. sempre é. e a primeira semana de regime Talibã-Auschwitz-Médici-Gamarra fechou com mais de cinco libras de perda.

se eu mantivesse essa média durante meio ano, provavelmente eu sumiria.

e o legal é que essa semana eu comi temaki duas vezes, almocei costela na brasa três vezes, comi beijinho de côco... e mesmo assim emagreci desse jeito. o importante é não deixar a preguiça vencer.

*

então à meia-noite, no Beirute norte, aqueles vendedores de livros apareceram e deixaram quatro exemplares na nossa mesa. um deles era "O destino de um homem", do Mikhail Cholokhov, com prefácio do Otto Maria Carpeaux. short novel do Nobel de literatura de 1966, a dez reais. o resultado é que ele está aqui no sofá, olhando para mim.

*

alguém aí sabia que existem cerca de 200 produtores de cana-de-açúcar no arquipélago da Madeira? nem eu.

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sexta-feira, janeiro 11, 2008

para refletir

"Aquela véia safada colocou um negão feio desse no mundo para trombar com zagueiro" - Aloísio "Chulapa", centroavante trombador do São Paulo, comentando o aniversário da mãe. lindo, hein?

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quinta-feira, janeiro 10, 2008

rifle

repetindo o lema de 2008, para que eu não esqueça: só se desilude quem se ilude. é bom que eu sempre tenha isso em mente. sempre. sem exceções.

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carabina

ho parlato una cosa ieri, e oggi questa cosa è avvenuta. haha, previsibile. ma non può dirti niente, amore mio. perchè non ho parole per dirti qualcosa, e perchè non è stata l'ora certa.

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Francis

(meninas, perdão pelo palavrão do post que segue, mas a história é interessante)

Editavam o "Diário Carioca", alternadamente, Evandro Carlos de Andrade e Carlos Castelo Branco. Deste aprendi uma das raras lições proveitosas de jornalismo. Um dia, depois de ler meu artigo, antes de baixá-lo (à oficina de composição), devolveu-me o dito, por contínuo. Isso não acontecera antes. Fiquei espantado. Onde eu tinha escrito "via de regra", Castelinho puxou um traço à margem, adicionando: "é buceta". É a primeira vez que escrevo "via de regra" desde 1957.

(Paulo Francis, "O afeto que se encerra", p. 177-178)

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quarta-feira, janeiro 09, 2008

padrão

io non sono nato ieri, amore mio.

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louros

depois do sucesso que foi a salada de pimentos, ontem à noite, fiz uma segunda incursão no mundo das saladas esta noite: uma salada caesar. é claro que, neste caso, eu não dispunha do mesmo tempo que o Rich... ops, Craudio teve pra fazer a salada caesar dele no ano passado, uma tarde de sábado inteira. nem paciência, tampouco os dotes culinários deste nobre corintiano. então fiz uma salada caesar estilo Sony: peguei um pacote de alface americana no supermercado, um molho caesar pronto (da Taeq), um pacotinho de queijo parmesão (o faixa azul light da Vigor) e um peito de frango. isso foi na segunda-feira.

e hoje eu descobri que meu pacote de alface americana era, na verdade, um pacote de folhas mistas: alface crespa, alface roxa e radicchio. embora isso desnaturasse a receita original, do chefe de cozinha do hotel Caesar Park da Cidade do México, não impossibilitava sua execução. afinal de contas, ao contrário de religião e princípios morais, quase tudo é relativo. desossei o peito de frango e deixei-o temperando com limão e um Fondor genérico, enquanto ia caminhar. na volta, tirei as folhas da geladeira, para que elas ficassem à temperatura ambiente, e depois coloquei meio peito de frango no George Foreman Grill. enquanto isso, piquei as folhas até elas ficarem do tamanho certo para uma caesar, adicionei um pouco de molho, misturei as folhas, salpiquei parmesão, adicionei mais molho, misturei de novo e coloquei mais um pouco de queijo.

nisso o frango ficou pronto e eu o tirei do grill para picá-lo e deixá-lo esfriar, sem misturar com a salada aí de cima. o frango da caesar é gostoso quando levemente frio, como o do Marvin (a melhor salada caesar pela qual já paguei), e eu deixei o meu ficar morno para comer, acompanhado de uma Aquarius Fresh. ficou yumster, modéstia à parte - um ponto a mais do que minha sala de pimentos, que terminei de trucidar enquanto fazia esta caesar. tomei um porre de salada, pois, e agora é rumo ao meu peso ideal.

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terça-feira, janeiro 08, 2008

diarinho

então o dia hoje foi assim: perdi a hora ao acordar, e mesmo assim resolvi me empoleirar pra ir pro trabalho. tem três coisas pelas quais quero um dia ser lembrado na Telerj (e em qualquer lugar que trabalhar, por supuesto): pela capacidade de ser um grande assessor - o que inclui trabalhar pra caramba -, pelo senso de humor e pelo vestuário impecável. então, tratei de ficar gatinho e pagar de gatinho na Telerj. depois disso, tratei de providenciar umas informações para a chefe, numa reunião pela manhã que, vejam só, fui eu quem convocou, para debater um tema bem polêmico e que vem me atormentando deveras.

na reunião, tudo foi uma beleza: quórum de dez pessoas, de duas superintendências. dois gerentes operacionais, um gerente-executivo e uma gerente-geral compareceram, sem contar a minha chefe. conseguimos contra-argumentar qualquer asneira dita pelos outros, explicamos a situação aos menos informados, desfizemos as confusões que envolvem certas nomenclaturas. para "piorar", a sintonia entre eu e a chefe estava finíssima. no almoço, joselitei de saladas magras (sim, existem saladas gordas) e ainda mandei um delicioso filé minhão, com pouquíssimas fontes primárias de carboidrato, e em quantidades diminutas, a rodear o rango.

depois do almoço, o computador travado e algumas discussões com a chefe, além de boas notícias sobre problemas do trabalho. mas nem tudo é perfeito, então tivemos outra reunião, desta vez interna, onde a sintonia fina ficou ainda mais explicitada ao descobrir que eu tinha antevisto algumas posições apresentadas. olha só que legal! mas aí a reunião se arrastou até seis e quinze e eu, cansadíssimo, consegui me lembrar de passar na farmácia de manipulação e pegar um creme para o rosto antes de voltar para casa.

mal cheguei aqui e fui caminhar meus oito quilômetros; ao me aproximar do 5º quilômetro a chuva apareceu e me deu um alô, ao que tive de voltar para casa correndo. corri meia milha sem parar e com ritmo constante, ficando bastante feliz por isso - já fazia quinze meses que eu não corria nem por brincadeira. isso me animou a correr mais, embora eu continue achando correr uma atividade humilhante (entenderam, Chads e Guedes?). ao chegar em casa, decidi fazer a salada de pimentos que aprendi a fazer um dia desses. ficou até boa, principalmente por se tratar da primeira tentativa... fiz bastante (usei um pimento verde, um vermelho e um amarelo), e amanhã vou comer mais.

depois disso ainda consegui resolver tudo do Portal do Geólogo, assistir a um vídeo do grande Marcelo interpretando uma couve do KLB e discuti amenidades. esse John McCain, hein? presta?

enfim, foi isso, e foi um dia beeeeem normal. beeeeem normal mesmo, that's typical me. alguém aí chegou até o final desse poste?

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segunda-feira, janeiro 07, 2008

magistral

- Você é mesmo hipocondríaco?
Claro que não. Só não suporto a idéia de que posso estar saudável.
- O que você mais admira num escritor?
O que mais admiro num escritor é a "sprezzatura". O termo pertence a Castiglione, no seu "Livro do Cortesão". É a capacidade de ocultar o talento para que tudo pareça ser feito sem esforço. Exemplo? Basta ouvir (ou ler) Noël Coward para perceber. Só provincianos ou apedeutas se impressionam com quem escreve para impressionar.

coluna nova do João Pereira Coutinho na Folha Online, a primeira do ano, cada vez melhor. em casa eu atualizo com o link.

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domingo, janeiro 06, 2008

golfe

a dieta está em curso, o hábito de voltar a me exercitar também. já engoli minha vitamina, estou de banho tomado, dormi bastante. essa semana provavelmente aparecerão alguns detalhes sobre meu rebound profissional, eu vou me enfiar em dois meses de terapia de choque, intercalados com uma nobre missão das oito às seis: virar o braço-direito da chefe. e eu não quis dizer "virar puxa-saco". mas, se for o caso, até viro.

*

eu queria encontrar por aí o criador da Diet Coke. só para dizer o quanto sou agradecido por ele ter inventado essa pequena maravilha, que tenho tomado um pouco menos por causa de outra maravilha chamada Aquarius Fresh, e que me ajuda a preencher dois vazios, um deles na alma. e no outro dia é só acordar tranqüilo.

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deu pra perceber que estou sem assunto? :)

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sola

hoje acabou minha primeira garrafa de azeite desde que entrei nessa casa, em fevereiro do ano passado.

é, preciso cozinhar mais.

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sábado, janeiro 05, 2008

calcigenol

E antes que a turma do miolo mole proteste: para o Brasil, a eleição de um republicano sempre será melhor do que a de um democrata protecionista. Até o Zé Dirceu sabe disso. Só a esquerda intelectual brasileira prefere ignorar o óbvio.

Reinaldo Azevedo, sempre didático.

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mulheres perfeitas

and she got everything she needs
and she got pretty, pretty feet
and she got flowers in her hair
she got savoir faire, yeah, yeah


(Suede, "Savoir faire", 1999)

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dunas

um pouco de dor de cabeça, um pouco de exagero. ainda não tenho muito o que dizer, vou me esforçar um tanto para fazer as palavras saírem - e elas sairão.

*

mais um dia mandando bem no trabalho, mais uma noite mandando mal por aí. relaxo: as dores nas costas e na cabeça passarão. vou limpar o carro por dentro, calibrar os pneus, trabalhar um pouco, depois caminhar meus oito quilômetros. Parque da Cidade? pode ser. ainda não fui lá esse ano, que vergonha.

*

chamadas não atendidas, mensagens não respondidas: eu quero estar mais presente, mas não posso abrir mão de algumas coisas. tem que dar tempo de fazer tudo. simples assim: ou dá, ou dá.

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sexta-feira, janeiro 04, 2008

remoto

o post passado foi o primeiro a ser escrito por email, agora que não se pode mais acessar o blógue daqui da Telerj. é importante, por isso mesmo, não errar na hora de escrever.

*

ontem foi um dia atípico: normalmente, quando chego a resolver trinta casos em um dia, digo que foi um dia bem puxado, cheio de coisas. aí ontem aconteceu que resolvi 105. é, cento e cinco. mais que o dobro do meu antigo recorde. não nego um certo orgulho de ter conseguido isso, uma marca que às vezes chega em uma semana, em apenas um dia. mas é pouco, e eu preciso fazer mais. sempre mais. porque eu sempre posso fazer mais.

*

começaram as prévias da eleição dos EUA e os resultados do Iowa foram muito bons. eu gostava do Rudolph Giuliani, mas graças a uma campanha de desmoralização que o Marcio começou a fazer, hoje em dia eu acho o Rudy meio tapado. em compensação, acho o Ron Paul, que o Marcio defende, um cara com uma política externa injustificável. no meio de tudo isso, esse Mike Huckabee foi uma boa surpresa.

fora que, com o Chuck Norris do lado, quem sou eu para ser contra?

do lado adversário, a disputa entre Obama, Edwards e a Hilária Clinton não poderia ser melhor: espero que o partido democrata entre agora numa guerra fratricida, e que todos saiam fragilizados dela - ainda que o partido fale em união no final das contas, como sempre.

*

vamos acabar por aqui, tá?

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oito

mestre Kleber, um gajo porreiro que trabalha comigo aqui na Telerj, mandou uma direto ao ponto: toda repartição pública ruim de serviço tem, afixado na parede, um aviso lembrando aos usuários do crime de desacato. só as ruins. e todas elas.

(tal medida não é adotada pela telerj)

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quarta-feira, janeiro 02, 2008

vitrificado

certas incertezas são mais tranqüilas do que muitas certezas por aí. e, também por isso, elas valem muito mais a pena. mas há muitas outras coisas no meio, que o direito de não saber as torna superiores.

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terça-feira, janeiro 01, 2008

balneário

e agora, se me dão licença, vou a Campos do Jordão, onde parece ser um bom lugar para estar na rentrée de 2009.

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termômetro

em alta para 2008:

- brasileiros descobrindo o disco da Carla Bruni, lançado em janeiro de 2007
- hidratante Pear Glacé da Victoria's Secret
- roxo
- Franz Ferdinand
- ovo frito
- iPhone 3G (à venda no verão do hemisfério norte)
- festinhas onde role pós-punk brasileiro. é uma porcaria, mas é tendência;
- manga (a fruta)
- o fim de "Lost"
- dourado
- corrida de gôndolas em Veneza, em setembro
- Lago Sul
- Nova Iorque

em baixa em 2008:

- The Good, The Bad & The Queen
- boné
- new rave
- ameixa (it's soooooo 2007)
- "Heroes"
- cerveja
- Sudoeste
- Bruxelas
- rosa

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dieci

Marcelo Freitas sobre pessoas que não gostam de ar-condicionado. nota dez, irrepreensível. queria ter escrito isso.

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inflexão

oi, tudo bem? como foram de ano novo? eu passei o meu num pequeno departamento de Deprelândia chamado Piquete. um lugar horroroso, mas onde as pessoas, pelo menos, não têm a soberba que têm cá em Deprelândia. volto amanhã a Brasília, pensando em nunca mais voltar aqui. são planos, mas não vou me iludir com a possibilidade.

por falar em iludir, um bom pensamento pra esse ano foi o que eu comentei com a Gabriela, ontem à noite. dias atrás eu li em algum lugar que "só se desilude quem se ilude". mas não vou falar mais nada sobre o assunto, ou alguém acha que estou pessimista quanto a este ano. não estou: nec spe nec metu, diriam os romanos.

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a retrospectiva 2007 do Pedro Mexia é um tanto indigesta. a minha é um pouco diferente: 2007 foi o terceiro ano de uma fase de transição da minha vida, que, acredito eu, terá seu último ano em 2008. parece muito tempo para ir de um ponto a outro, mas prefiro ir com calma nessas coisas. e não voltar, nunca.

como não voltar a Deprelândia, por exemplo.

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configurei o atualizador deste blógue para que possa enviar novos posts por email, como forma de burlar o bloqueio da Telerj ao Blogger. desta forma, ainda que eu não possa ver, estarei mais por aqui, e os caros leitores haverão de perdoar as falhas decorrentes do novo sistema. o que não dá é para se omitir.

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2008 é o ano da força. e que a força esteja conosco.

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