domingo, junho 25, 2006

trópicos
ela disse que viria aqui fazer pão de queijo. será que eu entendi isso do jeito certo?
ignóbil
não sei o que é pior: meu time (Portugal) com um jogador a menos contra a Holanda ou essa peste de Galvão Bueno chamando o Sneijder de "snêider". qualquer pessoa com o mínimo de noção de qualquer idioma anglo-saxão sabe que a pronúncia certa é "snáider". pra quem não ligou uma coisa a outra, "sneijder" é o equivalente do alemão "schneider" e do brasileiro "silva"...
the bitches brew
o comissário João Paulo Gomes manda avisar que a Nancy, banda dele, já tem seu espaço no MySpace: LIXORAMA é a senha.
vergonha
O desastre do governo Lula nas Comunicações
por Ethevaldo Siqueira


O melhor exemplo do descaso do governo Lula com as Comunicações é a situação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Totalmente acéfala há mais de 15 dias, a agência vive a situação de “buraco negro”, em que seus atos e documentos não podem sequer ser assinados, já que o mandato do presidente interino, Plínio Aguiar Jr., terminou dia 8 deste mês.

Como em outras áreas do governo, a escolha de dirigentes da agência é feita com base em barganhas e disputas partidárias e sindicais. No ano passado, por exemplo, o ministro Hélio Costa vetou o nome do ex-deputado Paulo Lustosa, escolhido pelo PMDB para assumir a presidência da Anatel. E foi radical: “Ele só tomará posse se passar sobre meu cadáver”. Diante do impasse, Hélio Costa e o PMDB optaram por Antonio Bedran, assessor jurídico da Anatel. Mas, aí, entraram em cena os sindicalistas do PT e vetaram Bedran, considerado tucano. Um terceiro candidato à presidência da agência, José Leite Pereira, profissional de carreira, competente e sério, conselheiro-diretor desde 1997, acaba de ser vetado também pelos sindicalistas.

Desprofissionalizada e esvaziada em suas funções, a agência é hoje uma caricatura do que foi no passado. Com os drásticos cortes de orçamento, não pode sequer fiscalizar o uso do espectro de freqüências (e o Brasil tem hoje mais de 20 mil rádios piratas). Seu call center foi interrompido por falta de pagamento aos fornecedores, no ano passado.

TV DIGITAL

O processo de escolha do padrão de TV digital compromete a imagem do País, tamanha a falta de isenção e de ética do ministro Hélio Costa, que há seis meses faz defesa aberta de um dos três padrões concorrentes.

Preocupados com a condução do processo, os ministros Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, e Dilma Roussef, da Casa Civil, resolveram participar mais ativamente das negociações com os representantes dos três padrões - norte-americanos, europeus e japoneses - visando, entre outros objetivos, à instalação de uma fábrica de semicondutores no País. Mas, até aqui, não obtiveram grandes resultados.

Em sua defesa apaixonada da solução japonesa, Hélio Costa chega a ofender investidores e empresas européias que simplesmente propõem alternativas ou sugestões diferentes. Numa dessas explosões, chegou a pedir à Nokia - maior fabricante de celulares do mundo - que saia do Brasil se não quiser apoiar o sistema japonês. É claro que sua atitude foi condenada por outros ministros, pois aquela empresa finlandesa produz no País e exporta quase US$ 1 bilhão em telefones celulares, anualmente.

Se confirmada a escolha do padrão japonês (ISDB), o maior risco para o Brasil é o isolamento internacional, pois o País será o primeiro no mundo a adotá-lo, além do Japão, enquanto o padrão norte-americano (ATSC) já foi escolhido por cinco países e o europeu (DVB) por mais de 100, segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT). Nem na América do Sul ou na área do Mercosul, nossos vizinhos estão dispostos a seguir o Brasil.

Nesse clima, sob pressão de Hélio Costa e das emissoras de TV, Lula inclina-se pelo padrão ISDB, até sem a contrapartida da fábrica de semicondutores, e convida autoridades japonesas para vir ao Brasil esta semana, para assinar o acordo. No fundo, ele parece temer algum tipo de represália das emissoras de TV, que apostam no lobby de Hélio Costa.

SEM PROJETO

Sem projeto para o setor, o governo de Lula transformou o Ministério das Comunicações e a Anatel em moedas de troca. O ministério foi dado inicialmente ao PDT, com Miro Teixeira. Depois, ao PMDB, com Eunício Oliveira e Hélio Costa.
Investimentos setoriais? Zero. Nem um centavo dos R$ 4 bilhões acumulados pelo Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) foi aplicado em projetos setoriais, como prevê a lei que criou esse fundo.

Na área institucional, o presidente nada fez para aprimorar o modelo vigente, como, por exemplo, elaborar e debater um projeto de Lei Geral de Comunicações capaz de unificar e harmonizar a legislação do setor.

A privatização das telecomunicações - tão combatida pelo PT - tem trazido benefícios extraordinários ao próprio governo Lula, pois, além de ter permitido ao País quintuplicar sua infra-estrutura setorial, aumentou em mais de 300% a arrecadação de impostos nessa área, nos últimos 8 anos.

Confira, leitor. Segundo dados oficiais, levantados pela consultoria Teleco (www.teleco.com.br), o Brasil tinha 24 milhões de acessos telefônicos (fixos e móveis) no dia da privatização da Telebrás, em julho de 1998. Hoje tem 130 milhões. A rede telefônica de 1998 gerava R$ 9 bilhões em impostos, anualmente. A rede atual, muito maior, gerou R$ 31 bilhões, em 2005.

Lula desconhece as prioridades das Comunicações e, pior, recusa-se até a ouvir críticas e sugestões dos petistas mais qualificados nessa área - como os deputados Walter Pinheiro (BA) e Jorge Bittar (RJ). Ambos esperam há meses uma audiência com o presidente.

Em síntese, nenhum outro presidente da República mostrou tanto desprezo pelas Comunicações.

sábado, junho 24, 2006

útil
aliás, a senha da "Veja" dessa semana é ABEL FIGUEIREDO. bom proveito :)
teste do consumidor
Danette sabor brigadeiro: reprovado. mas o almoço de amanhã já está aprovado, e com louvor...
Burliuk
não me admira que acusem os advogados de não terem ética. a aula de ética / estatuto da OAB que tive hoje no cursinho era tão chata e enfadonha que rolou debandada progressiva, e eu não agüentei nem até a metade: dei no pé bonito.

sexta-feira, junho 23, 2006

corno collection
ela se foi. mas antes de ir, me ensinou que devo untar a forma, pro pão de queijo não grudar.
não se mova
rolou um documentário legal ontem na Deutsche Welle, sobre navios-cargueiros. mostrou o aprendizado da molecada que quer tocar um, mostrou como são carregados os contêineres, falou um pouco do mercado logístico na Alemanha. bem sucinto, já que só durou meia hora, mas bem esclarecedor para gente que, como eu, quer mexer com comércio internacional.
yummmm
se não fossem a Feist e o Kings of Convenience, além dos meus heróis ali do lado, eu já teria desistido dessa história de canções.

aliás, eu tenho que pegar o meu disco do Kings com o Marcelo, tá com ele faz um tempão...
espiritual
o medo é grande. mas a vontade é ainda maior.

quarta-feira, junho 21, 2006

piacevole
alcuno per favore datemi una sigaretta?
lontananza
anch'io credo che lei stà con la TPM.

domingo, junho 18, 2006

lentidão
sessenta e quatro coisas sobre o Macca, que faz sessenta e quatro anos hoje. parabéns a ele.

(dica do Bruno)
j: a letra que não existe no alfabeto italiano
eu sempre tenho a mania de achar que as coisas vão ser diferentes. mas bem, elas não são. isso faz parte da essência, não há como mudar.
indigitado
I wrote a post some days ago and posted it at Fabio's blog, once I considered it wouldn't be good to put it here. it is too personal to be written on my own face, so I thought it would be better to write over other people's faces. haha. as I am on a "fuck off day", I suddenly thought it would fit nicely here. but no, no, I don't want to die tomorrow so the post will stay out of here. bye.
Hotel Nacional
então a tarde foi assim: meu plano original era ficar em casa, ouvindo um Slowdive e cozinhando - tenho uma receita de macarrão por testar. então o Buff me chamou pra almoçar vatapá e assistir ao jogo na casa dele. como resistir? daí fui pra lá, onde encontrei também o casal Rollo e Camila. almoçamos (um vatapá dos deuses... sensacional), acompanhamos o jogo, que infelizmente terminou num 2-0 para o Brasil, e fomos chamados para um truco na doze, como nos velhos tempos.

mas havia muita gente no apartamento, uma pena. inclusive umas pessoas que eu nunca mais queria ver na vida. nenhuma que me fizesse voltar na mesma hora - elas existem - mas foi o suficiente para que eu me sentisse bastante desconfortável ali dentro. pior de tudo, não podia voltar pra casa porque, para garantir que eu iria mesmo, foram todos no meu carro... e se eu voltasse, estragaria a tarde de geral. então tentei ser sociável, distribuir sorrisos, fazer comentários engraçadinhos, enfim, aquilo que se espera de mim - enquanto sentia uma faca me rasgar o coração. sim, eu sou dramático, mas ser sociável, certas horas, é uma bela duma tragédia grega mesmo.

e é isso, um pouco de reclamação da vida no pior dia da semana. que sorte que amanhã é segunda e eu volto a me sentir bem.

sábado, junho 17, 2006

gentleman's quarterly
"you must remember this, a kiss is just a kiss..."

é, Bryan Ferry, deve ser. só sei que bem, estou me sentindo um pouco como o Rick Blaine no "Casablanca", então paciência. toca de novo, Sam.
fin de rapport
não tem muito o que falar aqui, talvez se tenha apenas o que ouvir: o tal do silêncio. então é só desligar o computador, apagar a luz, escovar os dentes e ir pra cama, sozinho.

sexta-feira, junho 16, 2006

einspritzung
talvez, no final, seja só o ciclo. e eu não sabendo interpretar sintomas.
deadweight
eu uso o mesmo perfume desde 1998. e com a proximidade do fim do atual vasilhame, fico-me a perguntar se devo insistir na fragrância ou trocá-la por outra. ultimamente, perfumes novos têm sido lançados a rodo, coisa que era pouco freqüente quando pedi à minha avó para que me trouxesse o primeiro vasilhame desse perfume, quando ela foi a Israel.

minha primeira opção para substituir meu perfume de eleição era o Burberry Brit, da Burberry, por três motivos: primeiro, seu frasco evoca o Burberry Plaid, sendo, assim, maravilhoso. segundo, a propaganda é assaz estilosa, mesmo com aquele feioso cujo nome não me recordo agora. terceiro, o cheiro é interessante. entretanto, li na VIP, aquela revistinha de meia pataca, que este era o perfume certo para caso você quisesse passar um ar de baladeiro, príncipe da noite ou algo assim.

pera aí, pera aí: eu sou neocon, durmo cedo, voto na direita e não bebo. essa imagem de ladies' man é exactamente o que não desejo transmitir. assim sendo, o Burberry Brit caiu fora, com alguma dor no meu coração. o mesmo artigo recomendava, para conservadores da minha estirpe, o Higher, da Dior. então, da penúltima vez em que estive no aeroporto de Guarulhos, pedi para "provar" o perfume, cuja embalagem é semi-horrorosa.

meu deus, que lixo de perfume. fiquei então a pensar que a pessoa que escreveu o artigo era petista e só recomendou isso aos neocons porque acha que a gente fede.

depois de muito estudar, considerei quatro opções, mas ainda não provei três delas. ei-las, com seus prós e contras:



1. Very Irrésistible, da Givenchy

(+) o anúncio é protagonizado pela Liv Tyler. você acha que ela, meu deus, ELA, sairia por aí a anunciar qualquer porcaria? só isso já é um argumento fatal.
(-) a Liv Tyler não existe. e se existisse, não moraria em Brasília e dificilmente me daria mole. sem contar que na descrição da Sacks ainda diz: "os olhos perplexos da linda mulher é o que faz seus olhos (do usuário do perfume) tão radiantes". que linda mulher? a Liv Tyler? essa galera tá doidona...



2. Pour homme, da Van Cleef & Arpels

(+) a Van Cleef & Arpels faz parte do meu top 3 joalharias, ao lado da Cartier e da Tiffany & Co. e é, das três, a que melhor lida com pérolas, as criaturas mais belas da Terra. fora isso, a resenha da Sacks diz: "para o homem clássico, elegante e requintado". tipo o que eu quero ser.
(-) a embalagem do dito cujo é de dar dó em qualquer brasileiro. não é nem simplicidade, é feia mesmo.



3. Dior Homme, da Dior

(+) das três novidades, é a que tem o recipiente mais bonito (bonito não: lindo). fora isso, minha mãe me ensinou na adolescência: "é Dior, é bom, meu filho". sem contar que dos três é o mais caro, então é bem capaz que seja o melhor. fora isso, os compradores dizem que é um perfume difícil... my kind total.
(-) o medo de ser nouveau rich flanando por aí com ele. e o de outros setenta amigos seus usarem o mesmo perfume, numa reedição da clássica "síndrome de Azzaro".

*

a quarta opção, como mencionado, é manter o perfume actual e, com isso, ter uma marca registrada. o lado bom é que ele é realmente delicioso, e pode ser que alguém já tenha se acostumado com ele, fora eu. o lado ruim é que é o mesmo perfume que o Jô Soares usava, na época em que o comprei (torço para que ele tenha mudado de cheiro). sei lá, mil coisas. se alguém aí tiver uma sugestão de perfume gostoso para me mandar, adoraria saber, desde que: 1) não seja o mesmo perfume que a pessoa usa, e 2) não seja Fahrenheit, CK One, Azzaro ou qualquer desses perfumes que todo mundo usa.
curry
a Lucia que não apareça no MSN, tenho uma encomenda pra ela me trazer de Bs As.
bocós sans frontières
porque ser burro não tem limites...

Dono de carro roubado faz placa de "Frorianópolis"

Um veículo Toyota/Corolla preto roubado foi recuperado esta manhã por policiais rodoviários no km 439 da rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo. O carro trazia grafado em suas placas o número MHM 0058, com localidade "Frorianópolis", e não Florianópolis. O condutor do veículo foi preso.

A Polícia Rodoviária Federal descobriu, por meio da numeração do motor e do chassi, que as placas originais do veículo eram na verdade de São Bernardo do Campo (SP) e que o Toyota havia sido roubado em maio do ano passado.

O condutor confessou que comprou o carro, avaliado em R$ 50 mil, por R$ 5 mil, e o entregaria em um shopping em Florianópolis para uma pessoa desconhecida. Ele foi preso e autuado em flagrante por uso de documento falso e receptação de carro roubado.
Alhambra
texto meu no caderno de esportes do Diário da Manhã. coideloco.

quinta-feira, junho 15, 2006

feira da barganha


eu ainda não entendi, depois de dois anos, qual é a do "A ghost is born", disco de pós-rock que o Wilco, uma das minhas bandas preferidas, gravou. as músicas que se parecem com o Wilco das antigas, como "The late greats", "Hummingbird", "Hell is chrome" e "Theologians", são lindas. as suítes demoradíssimas são decepcionantes. como a indústria fonográfica brasileira lança discos para serem vendidos a 43 reais ou mais, desembolsar esse valor por um disco que me desperta amor e ódio ao mesmo tempo estava fora de cogitação.

aí hoje eu entrei no eBay, em busca de um disco da Nina Simone, e resolvi digitar Wilco só pra ver no que dava. resultado: achei a edição australiana do "A ghost is born", em formato digipak e com um cd bônus com cinco músicas, por 7 dólares australianos - ou 12,50 reais, se preferir. e só faltavam três horas para o encerramento do leilão... aí chutei o balde e dei o lance. resultado: por 24 reais (12,50 do disco mais 11,50 do frete) levei uma edição superior, com mais músicas e mais bonita. e ainda tomei o cuidado de despachar o disco para deprelândia, onde a alfândega não pega nada. aquele idiota chamado Lênin dizia que é preciso quebrar ovos para se fazer uma omelete - mas eu não precisei quebrar nenhum para conseguir essa belezinha aqui.
indagação
meu deus, e agora?

quarta-feira, junho 14, 2006

(...)
é o que sei fazer
é o que gosto de fazer
é o que gostaria que me alimentasse, mas as coisas não são assim
é o que me anima, me atrai, me agrada
não é o suficiente para acabar com meus problemas, descobri
mas já é alguma coisa.
corta feito uma tesoura
perdão, deuses do jazz, perdão. perdoem-me por ter ouvido um shoegazer hoje. clamo perdão de joelhos por ter ouvido "Alison", do Slowdive, depois que li a letra pela enésima vez no blógue do Tomás:

Alison i'll drink your wine
I'll wear your clothes when we're both high
Alison i said were sinking
but she laughs and tells me it's just fine
I guess she's out there somewhere


eu tenho uma Alison na minha vida. eu quero ficar bêbado com ela, tomar banho de chuva com ela, ouvir o "Souvlaki" com ela.
have you ever been this low?
"Cuán dificil es
Cuando todo baja
No bajar también."


(Antonio Machado, em haikai citado em coluna do mestre Olavo)

terça-feira, junho 13, 2006

bananas
a meta, então, é completar as coisas incompletas.
melted butter
minha menina não é só linda, ela também aconselha os outros a não beberem. ou seja, ela é duplamente linda...
pílulas de sabedoria
ai ai... a vida é assim. tem dias em que a gente perde, tem outros em que a gente ganha. que bom saber disso.

segunda-feira, junho 12, 2006

s/c
este blógue não terá postes hoje. talvez retornemos amanhã à programação normal.

domingo, junho 11, 2006

jogos de guerra
certas noites podem ter o poder de destruir, deixar mal, esfarrapado, morto por dentro e talvez por fora. nesse caso, só resta dormir. e é o que vou fazer agora.

sábado, junho 10, 2006

manual do prego
hoje de manhã, no Soulseek, com um cara que tem "George W. Bush" na hatelist e uma vez colocou três discos meus para baixar - meu limite, explícito nas minhas informações, é de um por vez:

(6:12) [lusdertussen] why banned me??
(7:06) [lusdertussen] hello?
(7:32) [palandi] hi, I banned you because once you tried to download three albums in a row, when the limit is one album per time, unless you give me a good reason to let you download more
(7:32) [palandi] just give me a good reason and i'll unban you, ok? :)
(7:39) [lusdertussen] one good reason...? that i will unban you... ;-)
(7:40) [palandi] that's a bad reason, I'm not interested on your files. bye
(7:40) [palandi] and oh, I like Dubya. Iraq and Afghanistan are becoming free nations because of him
(7:47) [lusdertussen] haha
(7:47) [lusdertussen] funny man

sexta-feira, junho 09, 2006

zarpando
mais uma daquelas notícias que me faz ter esperança na humanidade...

Paraguaios falarão em guarani para despistar a Inglaterra
da Folha de S.Paulo

O Paraguai já está com a arma secreta preparada para enfrentar a Inglaterra neste sábado. Segundo o jornal argentino "Olé", os paraguaios pretendem falar entre si durante a partida em guarani, porque Beckham y Owen, com passagens pelo futebol espanhol, podem entender o castelhano.

Nos treinos, os jogadores do Paraguai já se comunicam assim. O guarani é falado por cerca de 90% da população e ensinado nas escolas. O problema para essa estratégia é que o técnico da equipe, Aníbal Ruiz, é uruguaio. Ele, porém, diz que entende o guarani.

Em campo, as ordens em guarani partem, sobretudo, do capitão Gamarra. "Edipará" (corre) e "eikéi" (avança) estão entre as mais básicas. Há ainda instruções mais específicas, preparadas para a estréia deste sábado. "Aní eyejá Beckham pe" (não deixe o Beckham nem um momento). Ou "eypoy cheve pepukushoí" (aperte o gigante, em referência a Crouch).
decorar e repetir como um mantra
"tem que dar tempo pra tudo, tem que dar tempo pra tudo..."
uma pergunta
a torcida polonesa é toda formada por encanadores expatriados?
manual do prego
a mais nova seção deste blógue (e tem alguma outra?) estréia contando causos da preguice mundial, acontecidos comigo.

*

essa aconteceu hoje, enquanto eu andava pelo estacionamento do cursinho, indo até meu carro, e uma daquelas distribuidoras de "brindes" do cartão de crédito (aquelas umas que te forçam a fazer uma assinatura de revista dizendo que você só paga o frete) me abordou:

"- ei, venha aqui buscar um presente!"
"- não, obrigado, eu não aceito presentes." - eu sorri
"- nossa, sorte a da sua namorada, que não deve gastar nem um real."
"- sorte a minha, de ter alguém como ela. é o próprio presente." - e saí sorrindo. hahahahahaha...

quinta-feira, junho 08, 2006

salvando o rock


Ryan Adams ao piano, interpretando "Sylvia Plath". acompanhado por duas meninas, uma ao violino, outra ao violoncelo. lindo demais.
muito útil
Hotel tranca celular de hóspede "viciado" em cofre

Um hotel de Chicago oferece um serviço inusitado para os clientes que não conseguem ficar sem consultar seu PC de mão: o gerente pega o dispositivo de comunicação do hóspede e o tranca num cofre, para que a pessoa fique um ou dois dias sem depender do aparelho e possa se concentrar melhor nas reuniões e encontros sociais.

O programa começou com o gerente, Rick Ueno, que era viciado em seu dispositivo, um BlackBerry - que une funções de celular, agenda e Internet, entre outras. "Eu era realmente viciado, tinha uma obsessão com consultar e-mails, dia e noite. Então percebi que não era saudável, tive até crises de abstinência", contou ele.

Ueno trocou seu aparelho por um celular convencional. "Agora sou mais eficiente, me sinto melhor, durmo melhor e minha família gosta", completou. E resolveu oferecer o benefício aos seus hóspedes.
o dia está sendo inicializado...
acordo e vejo aquela leva de mensagens inúteis na caixa postal. 11 delas, várias repetidas, coisa de gente que fica clicando "send". e que, mesmo se não viessem repetidas, seriam inúteis. dez são spam, só uma salva. vacilo. vai todo mundo para a lista do antispam, que já conta com 314 endereços.

*

melhor é acordar dando uma volta de Volvo S80. bem melhor.

quarta-feira, junho 07, 2006

letra L
oi, não estou mais aqui. deveria estar, mas perdi minha cabeça em algum ponto do passado. vou dormir, todos ganhamos mais com isso. boa noite, me cante uma canção de ninar antes que eu entre no sleep mode...
rodoviária
"enquanto a Copa não começa, o meu saco e a bolha do Ronaldo já estouraram" - Agamenon, mestre.
tipo uma atualização
oi, ainda estou aqui. não tenho atualizado o blógue com a freqüência que ele merece porque... bem, porque não tenho tido tempo.

uma das coisas que eu acho mais tristes em um diálogo moderno é quando as pessoas dizem uma pra outra "é a correria". sim, é a correria. a gente trabalha demais, passa tempo demais no trânsito, decora um bilhão de pequenas coisas bobas - destas, metade será inútil dez segundos depois, outra metade logo depois da prova para a qual você estuda - e nem sempre dá tempo de fazer o que se quer, ou o que importa.

eu me importo com esse blógue, faz quase quatro anos que ele está aqui e eu também. mesmo quando não escrevo, não é por falta de vontade, exatamente - é mais por falta de inspiração. e agora eu me peguei aqui pensando nessa de "é a correria". tanta coisa pra se dizer, e dizemos isso. tem quem diga que é preferível culpar a pressa do que ficar olhando para a cara do outro sem ter o que dizer: claro, a correria faz hoje o papel que era da meteorologia no tempo da minha avó. "será que vai chover?" era menos ególatra do que isso da correria - e uma informação um tanto mais útil, também.

passei a tarde toda no Tribunal Regional Federal da 1ª região, esperando uma procuração via fax para tirar cópia de dez páginas de um embargo. sem celular, sem companhia e sem inspiração para escrever no meu bloco de anotações, e ainda me sentindo mal com a roupa que estava, vi como o tempo é relativo. queria sair de lá de todo jeito. ir pros braços da minha menina, talvez. visitar um amigo, estudar para a prova da OAB, tocar algum outro projeto para frente, talvez. quem sabe até dormir, já que faz uns vinte dias que não durmo direito (tudo bem, quinze). ler os jornais, comprar um tapete para a sala da minha casa... sei lá. e eu estava ali, dependendo do esforço alheio, o que é sempre ruim.

podia ter um tocador de música por ali, quem sabe. gravei vários discos legais pra ouvir no carro esses dias: Gotan Project, Röyksopp, Nina Simone, Chet Baker & Gerry Mulligan, Elbow, Aphex Twin. ou quem sabe tocar saxofone sentado na escada do quinto andar do TRF, com meus tênis funcionando como um chapéu para recolher moedas dos funcionários públicos e advogados mal-vestidos que por ali passam. só o que não passava, mesmo, era o tempo. e assim foi, até que minha autorização chegou e eu fui lá pegar o processo, descer ao subsolo, tirar cópias, pagar pelas cópias na agência do banco, voltar à copiadora, subir com os autos, descer, pegar o carro e levar tudo pro escritório do Vini e finalmente passar o fax. ufa. dali em diante o tempo voltou a correr feroz.

eu preciso terminar esse poste, mas não sei como.
aujourd'hui
alguém tem notícias do Marcelo? ele ainda lê este blógue? entra em contato, Marcelo!

terça-feira, junho 06, 2006

gelol
meu ombro direito dói. cadê minha menina pra me fazer um shiatsu?

segunda-feira, junho 05, 2006

conjuntural
essa semana promete. só resta saber se são promessas de políticos...
loucura
página oficial do Brett Anderson? iei!

domingo, junho 04, 2006

memorabilia
uma certa paz de espírito, apesar de ser domingo. leitura de apostilas, de revistas, de lábios; o Manhattan Connection que agora posso ver, o medo se desfazendo na frente dos meus olhos, o azul, o amarelo e o cinza se fundindo no horizonte; aves voando em torno do cerrado, o sol que se põe, a sensação de dever cumprido.

*

eu tenho um objetivo, sim, e mesmo que eu não o consiga, morrerei fundindo minha cabeça para consegui-lo. é o mínimo que posso fazer, antes que alguém a quem devo minha vida se levante da tumba e me mande lutar. é o mínimo, é o mínimo, não é nada. repetir isso trezentas vezes antes de se acovardar diante de qualquer coisa - menos, é claro, da frente dela.

*

pilhas de papéis se acumulam, tentando transmitir-me alguma mensagem. não sei do que estão falando. não sei ler código de barras, não sei o que você quer me dizer, não sei se você quer me dizer algo - mas eu adoraria ouvir. e dispender tempo assimilando isso e nos entendendo melhor. fala alguma coisa, vai. se o silêncio é sexy, uma palavra no momento certo é sublime, pra dizer o mínimo.

*

deixo transparecer meu lado dono-de-casa, preocupado com alguns detalhes que não eram necessariamente da minha alçada. talvez porque neles resida alguma diferença entre o que pode acontecer e o que efetivamente acontecerá.
end credits
agradecimentos especiais ao Marcio Porto, que foi ali na Argentina e me voltou com uma Rolling Stone com um especial 30 anos do punk. eu sou do jazz, mas já tive minha fase de parecer uma barata com alfinetes.

sábado, junho 03, 2006

wheels
próximo projeto: comprar um Lada Laika.
surreal
e ao mesmo tempo muito animadora: a história dos irmãos Souza.
dicionário do diabo
palavra da manhã e da tarde: carinho.
palavra da noite: sono.
momento de lucidez
conforme eu defini ao Rodrigo, não foi um momento de insanidade não. muito pelo contrário:



aproveitei que a Virgínia volta ao Brasil em duas semanas e encomendei as "Goldberg Variations" do Glenn Gould na Amazon, pra ela me trazer. as duas versões, de 1955 e 1981, encaixotadas e com encarte no capricho. uh!

sexta-feira, junho 02, 2006

lantanídeo
minha matéria preferida na escola, durante o colegial, era Química. ainda por cima, a inorgânica, porque eu odeio cadeias de carbono. ainda por cima, a parte de elementos raros, quase sempre pesados e radioativos. decorei a tabela periódica para saber cada um deles, como eram, quanto tempo tinham de meia-vida, para quê poderiam servir, essas coisas. não fiz faculdade de Química "apenas" por não gostar de Física e Matemática, mas ainda tem algo dentro de mim que se ressente de não ter seguido a carreira. e ele apareceu hoje, quando achei essa notícia na capa do uol:

Físicos russos descobrem um novo elemento
Cientistas do mundo inteiro participam de uma corrida em busca de átomos que não existem na Terra; uma equipe russa acaba de descobrir um deles

por Jean-François Augereau

Há várias décadas, um pequeno grupo de cavalheiros pesquisadores está em busca de um Graal científico cuja existência foi prevista pelos teóricos: o de um mundo povoado de átomos que não existem na Terra em estado natural.

Muito recentemente, segundo revela o "Izvestia" (um dos principais jornais do país), uma equipe de físicos russos de Dubna dirigida pelo acadêmico Iouri Oganessian, criou um desses átomos, um isótopo do elemento 114, que desapareceu meio segundo mais tarde, por causa do processo de decréscimo radioativo.

Apesar do aspecto bastante efêmero desta descoberta, a comunidade dos
especialistas saudou a façanha, enquanto ela se prepara para reproduzir a experiência para validá-la. Desde a Segunda Guerra mundial, os físicos dos grandes países envolvidos na corrida para o domínio do átomo perseguiram constantemente a meta de produzir artificialmente elementos mais pesados do que o urânio, cujas diferentes espécies (isótopos) possuem um núcleo que contém 92 prótons. É este número caracterizado pela letra Z que serve de carteira de identidade para átomos dos mais diversos tipos. O mais leve, o hidrogênio, que ocupa junto com Z = 1 o primeiro lugar na tabela periódica dos elementos de Mendeleiev, enquanto o mais pesado, o urânio, com Z = 92, ocupa o último lugar.

Uma vez que as forças da natureza em muitos casos tendem também a se transformar nas mesmas coisas procuradas pelos cientistas, outros elementos mais pesados do que o urânio foram rapidamente produzidos durante os anos da guerra, tais como o netúnio (93) ou o plutônio (94). Com o passar do tempo, a lista foi se ampliando com a produção de elementos ainda mais pesados, mas dotados de uma existência - os físicos falam em meia-vida - mais fugaz: algumas frações de segundo. Com isso, eles passaram do número 92 do urânio para aquele - o 109 - do meitnério, isolado em 1982.

114 prótons

Mas existe uma corrida ainda mais ofegante que vem sendo disputada desde então pelas equipes russa de Dubna, americanas de Berkeley e de Livermore, alemã de Darmstadt e, mais recentemente, japonesa de Riken e francesa de Ganil, em Caen (oeste). No período de uma dezena de anos, as descobertas dos átomos super-pesados - é o nome deles - 111, 112, 113, 114, 115, 116 e 118 foram anunciadas. O último foi recusado em função de uma falsificação dos resultados, enquanto a existência de alguns dentre eles pede para ser re-confirmada antes que eles recebam definitivamente um nome.

A tarefa é difícil. Primeiro, porque se trata de uma física delicada na qual são precipitados em velocidades muito elevadas átomos pesados sobre alvos de átomos que também o são, o que gera ao longo de cerca de uma semana bilhões e bilhões de eventos dos quais apenas um ou dois representam um interesse.

Além disso, este sendo o caso da mais recente descoberta de Dubna, porque o elemento 114 que acaba de ser criado não é o mesmo que aquele, que também levava o número 114, que foi sintetizado pela mesma equipe em 1999. Trata-se de fato de um isótopo - uma espécie de "irmão" - cujo núcleo possui o mesmo número de prótons, porém um número diferente de nêutrons.

Pouco importa, ainda assim é mais um passo rumo àquilo que todos estão buscando: um elemento cuja lenda, ou antes a teoria, prevê a existência e que, uma vez que o número dos prótons e dos nêutrons do seu núcleo seria duplamente mágico, poderia sobreviver durante algumas horas.
uuu
ontem à noite, pela primeira vez na vida, escrevi um texto sobre futebol. que foi pro ar sem nem ter passado por uma revisão decente. e em dois lugares, ainda por cima: a página do Futebol, Mulher e Rock and Roll e o Blog do Caroço, dois empreendimentos de alta competência e garbo.

quinta-feira, junho 01, 2006

número irrelevante
neste exato momento, há onze imbecis na minha lista querendo baixar o "The eraser", o tal disco solo do Thom Yorke. onze. essa galera poderia se juntar e fazer um rachão de futebol em Weggis, Suíça, mas não: estão todos ansiosos para ouvir um disco que nem a mãe do creep em questão teria coragem de ouvir. que coisa mais indie, pelamordedeus.
piorança
agora que tenho 2 mega de conexão em casa, liberei o Soulseek para até três uploads por vez. infelizmente, a galera está se aproveitando da minha boa vontade para baixar um dos piores discos que tenho em meu acervo: esse embuste a solo que o Thom Yorke lança em julho. é um lixo. é uma bosta. é um mongolóide de seis anos de idade descobrindo a bateria eletrônica. nota zero para ele, ao lado do "Amnesiac". nota zero, Thom. você é a desgraça de seu país, e o Brett Anderson é o orgulho bret(t)ão.
flácido domingo
o Bruno me passou o link de um blógue maneiríssimo hoje, e nesse caso, é sempre mister dividi-lo com quem acessa este aqui. então, leiam lá o Man in the box - apesar de me lembrar cabeludos da década passada, é bem legal.
agora associado às elites
a partir de hoje tá rolando uma tevê a cabo em casa.

ufa. achei que tivesse de me submeter ao Galvão na copa desse ano... VAI, PORTUGAL!
exposição
não, eu não vou me expor. não interessa se é por uma boa causa.