quinta-feira, abril 30, 2009

ferrugem

dentre tantas coisas, importantes ou não, que passaram por este blógue ontem, esqueci de mencionar que baixei o "Feijoada acidente?", do Ratos de Porão. é um disco gravado em 1995 no qual eles gravaram dúzias de couves de bandas punk. o cd dedicado às bandas brasileiras faz com que eu volte a ter dezesseis anos e lembre de quando ia com Paulo, Daniel e Jurandir até as Pedrinhas, em Deprelândia, tomar cerveja e cantar a letra de "Medo de morrer". fera demais.

*

mas então, alguém aí a fim de ir pra Goiânia ver o Fluminense? o bonde sai em poucos minutos... até mais!

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quarta-feira, abril 29, 2009

vitória pírrica

ah, claro: minha chefe peitou os censores da rede e agora os babacas distintos servidores liberaram a tarraqueta o acesso a várias páginas, inclusive blogs e ao próprio Blogger, ou seja, posso atualizar isso aqui a partir da Telerj. hooray!

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encadernamento

oi, tudo bem? mesmo? por aqui as coisas vão se alternando, subindo e descendo e subindo como se montanha russa fosse, como se Bovespa em tempos de mercados em neurose fosse. mas não estou neurótico, e não estou no Tornado do Playcenter: essa é a minha vida, e eu gosto assim.

mas quando tá no topo é claro que é bem melhor. vou colocar aqui umas coisas que andei fazendo por esses dias, sem ordem cronológica ou de importância, embora os melhores momentos, como pregava o André Malraux, fiquem apenas na memória. bora então? foi desse jeito:

- comprei-me um par de 501, os jeans clássicos da Levi's. você já ouviu falar tudo sobre essas calças, menos uma coisa: elas são as melhores calças que você vai ter. tudo bem que ainda não tive umas Diesel (julho tá chegando aí), mas, sinceramente, duvido que sejam melhores que as 501... podem no máximo ser tão boas quanto. e eu achei que fosse demorar para me adaptar às calças com botões no lugar do zíper... que nada: no dia seguinte parecia que eu tinha saído da maternidade enrolado em um par dessas calças, de tão acostumado que já estava;
- a Braslav, lavanderia aqui perto de casa, perdeu as calças do meu terno preferido. ou pagam outro, já que não se vendem calças individuais, ou vai ter sangue;
- trabalhei os últimos três dias feito um zumbi, passando o dia todo com sono e tendo dificuldades para me concentrar. mas tive uma boa ideia: quando vi que o mal-estar me acompanharia por toda a quarta-feira, peguei um trabalho mais difícil - a elaboração de um parecer jurídico - e mandei ver nele. já que é chato de fazer em qualquer momento, pelo menos com sono teria de passar mais rápido, e assim foi;
- no almoço, decidi espantar a preguiça e subi até a 314 sul para pegar comida no glorioso Faisão Dourado. nunca tinha comido o marmitex de lá, e agora que comi posso dizer: são R$ 8,50 muito, mas MUITO bem investidos. o dono do restaurante me convenceu a trocar o filé convencional pelo prato do dia, que era chambalis (ossobuco, se você for italiano), e meu deus, que delícia. até a abobrinha refogada era sensacional, gostei muito. sempre curti a comida do Faisão Dourado, agora ainda mais... até marquei com o Vini de almoçar por lá na sexta;
- ainda sobre culinária, cumpre dizer que o pain au chocolat da Boulangerie, aquela padariazinha nota 11 da 106 sul, é uma delícia;
- o final de semana foi de passeios, e é difícil selecionar apenas um. mas o meu preferido foi mostrar a ela (que me ensinou o que é pain au chocolat) o parque da Península dos Ministros, com aqueles píeres bem avançados, o lago e o céu fazendo com que esqueçamos que estamos no Brasil. quando ela disse que aquilo parecia o lago Constança, então, ficou ainda melhor;
- tenho que atualizar meu iPod com os discos que ganhei de presente dela, e com uns outros clássicos. falando em clássicos, consegui no eBay a "Decade", coletânea dupla do Neil Young, por apenas 16 reais, frete incluso. tão barato que até parece que estou passando a perna nos gringos, coitados;
- engenharia adolescente, é?
- "eles [os Racionais MCs] se detestam. os dois da zona norte não falam com os dois da zona sul. é tipo o STF" - Jonas Lopes, desnudando os manos e pavimentando o caminho de melhor analogista do Brasil;
- no ano da bacon explosion aparece a gripe dos porcos. quem você acha que ganha?
- ao invés de parar por uma semana em novembro, para o início da oitava temporada, esse blog vai parar por quinze dias entre julho e agosto. resolvi me mandar para a península Ibérica com a galera, e espero convencê-la a encarar dois dias de Marrocos, só pra poder tirar onda de que já botei os pés na África. mas vai ser difícil, como será difícil resistir a vinhos, outlets, Franz Ferdinand no Paredes de Coura (será que dá pra ir?), Alhambra etc. e ano que vem tem que rolar um Panamá, não posso mais adiar;
- agradeço pelas manifestações de apoio sobre o colesterol, e o negócio é o seguinte: vou vencer essa coisa. os triglicérides estão excelentes, só falta derrubar o LDL.

*

agora que fiz um post enorme com um monte de coisas legais, vem a lista de cobranças: Fabiano e Heloísa, atualizem os blogs; Gabriel, mande o relatório de gestão em duas vias; Craudio, Pipe, galera da XP, bora comer no Faisão Dourado sexta?

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aroma

um dos travesseiros aqui de casa está com o cheiro mais gostoso do mundo. um aroma delicioso, que não tenho como definir nestas linhas, então só me resta senti-lo, sorvê-lo, vivê-lo, o que faço com o maior prazer.

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terça-feira, abril 28, 2009

bombei no exame do colesterol

maldito croissant

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quinta-feira, abril 23, 2009

sujou

como parte de sua política de advocacia do que é paia, a Telerj tornou a proibir o acesso à página do Blogger, vital para que eu fizesse atualizações. ainda posso fazê-las por email, lá do trabalho, como fiz aqui durante um certo tempo; a formatação se altera um pouco, mas é a solução. de quebra, a Telerj ainda restringiu o acesso a todas as páginas que tenham o termo "blog" no meio, não importando se elas têm conteúdo para o seu trabalho - no meu, mexendo diariamente com políticos e afetados, tem um monte.

claro que na época em que isso aconteceu pela primeira vez eu me escaldei e encontrei um proxy que não havia sido banido pelos energúmenos da TI local, e ele continua sem ser proibido. é como vou fazer agora para acessar estas páginas vetadas. existe sempre a possibilidade de solicitar o desbloqueio de páginas, desde que motivado, mas não faço isso para não dar moral aos vagabundos. prefiro usar das minhas armas, enquanto elas bastarem. mas agora que o novo chefe deles é meu peixe, logo logo vou aprontar uma pra esses censores desgraçados.

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quarta-feira, abril 22, 2009

dardo

oi, tudo bem por aí? por aqui as coisas andam acontecendo, embora isso seja muito vago...

tentando de novo escrever algo: oi, tudo bem por aí? por aqui, andam acontecendo algumas coisas, vou tentar listá-las. umas são boas e umas são ruins, mas parece que tudo isso é... a vida. ainda há sentimento para colocar nas palavras, mas minha vida passa por uma fase de ampliação de foco, por mais que isso seja um paradoxo. então é assim:

- tem a expectativa pela pós-graduação. liguei lá hoje e parece que as entrevistas serão conduzidas a partir da semana que vem. mas, em se tratando dos maconheiros acadêmicos que controlam a Universidade de Brasília, é bom não contar com esse prazo, então a expectativa aumenta;
- não devo ter falado muito disso por aqui, mas tenho planos para terminar de mobiliar a casa, no segundo semestre, assim que voltar de viagem. e comecei a pensar nisso agora, embora não seja preciso;
- falei em viagem, e pois é, tá na hora de sair do Brasil. de preferência para um lugar sem brasileiros, ou com o mínimo deles. já tenho as minhas opções, já estou planejando isso, e vai ser gostoso demais. eu queria uma recomendação de travelogues, aqueles livros que são diários de viagem, alguém aí tem? Jonas?
- semana passada tive uns problemas de insônia, de um jeito estranho: acordava por volta das quatro e meia da manhã e ficava uma hora, uma hora e meia sem sono. e voltava a dormir quando já estava prestes a acordar. felizmente não tive isso no final de semana, mas hoje voltou e passei o dia achando que dormiria a qualquer momento;
- troquei as lâmpadas da cozinha e da copa, instalei a lâmpada do quarto bocal da sala. o resultado é que minha casa nunca esteve tão iluminada... ficou ótimo;
- essa troca das lâmpadas acabou gerando um episódio meio cinemático, hoje à tarde: depois que elas foram todas trocadas pelo eletricista, faltavam apenas vinte minutos para o meu horário de almoço acabar, e eu ainda não tinha comido nada. passei na La Boulangerie, ali na 106 sul, e peguei um sanduíche de presunto parma e um brownie, para comer no trabalho. mas no percurso, não sei exatamente porque, me senti em um filme francês. não sei se é porque não tirei o paletó para dirigir, se é porque o almoço foi bem estilo piquenique, se pelo jeito como estacionei o carro ou pelos french kisses que me ocupavam a cabeça na hora, a dois dias de eles me ocuparem os lábios. vai saber...
- fora isso, estou à procura de um casaco, mas só tenho achado aberrações - especialmente na Zara, onde todos os meus amigos costumam achar casacos legais. o único que gostei foi visto na Hugo Boss, mas não estou a fim de dispender 2100 reais nele. alguém aí me sugere um lugar com casacos legais no Distrito Federal, bitte?
- estou devendo respostas e satisfações para uma série de pessoas - desde colegas de trabalho até pessoas do outro lado do mundo (oi, Lisa). espero pagar essa dívida em dobro e em dólar até o final desta semana, e para isso conto com a ajuda de umas músicas do "Good humour", disco do Saint Etienne que, descobri agora, é completamente Asa Sul. tentaram copiar os Cardigans, acabaram caindo na região central de Brasília. qualquer dia explico isso melhor...

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terça-feira, abril 21, 2009

yourself

a boa notícia do dia: estou com o mesmo peso de quando tive de sair da academia, quatro meses atrás. sem a definição muscular, mas pelo menos sem peso a mais. ufa.

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segunda-feira, abril 20, 2009

mestrado

hoje estou completamente sem assunto, então melhor deixar aqui um vídeo do mestre e procurar alguma coisa útil pra fazer.

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domingo, abril 19, 2009

omeprazol

coloquei uns trinta discos dentro do iPod esse final de semana, inclusive todos do Suede, já que a intenção não é encher de novidades mas sim com aqueles discos que são tão essenciais para a minha vida quanto chocolate, ar-condicionado e ironia fina, por exemplo. ainda falta muita coisa, mas ainda tem dezessete gigas de espaço livre.

aí, se desse pra mensurar o volume de armazenamento do nosso cérebro, quanto será que caberia no meu?

*

de passagem pelo Lago Sul nessa tarde, vi em movimento o (até agora) único Audi R8 de Brasília, branco e com os detalhes em preto, lindo, extremamente baixo e invulgar. já o tinha visto na quarta-feira, passando em frente à Audi do SIA, quando fui tirar meu carro da revisão. o R8 não é o tipo do carro que eu teria - se fosse pra ter um supercarro, o meu seria o Maserati GranTurismo -, mas eu gostei muito de vê-lo, especialmente dessa cor: tem um porte que é qualquer coisa de lindo. e mal posso esperar pelo dia em que esta cidade tiver uns 50 Mini Coopers, todos de cores diferentes.

*

um erro na programação do despertador fez com que eu perdesse a Fórmula 1 hoje. parece que choveu a cântaros, então fico triste de ter perdido a corrida; adoro provas com pista molhada, de verdade. e como a semana passada aparentemente fechou a estação de monções do clima em Brasília, é mais um motivo pelo qual não ter visto o GP da China foi uma pena.

*

mais um sinal do apocalipse: o Motörhead fez uma apresentação em Olinda. é, Olinda, a cidade dos bonecos cabeção no Carnaval. ainda não sei se o Alceu Valença ficou nos backing vocals durante "Ace of spades", mas não acredito nessa possibilidade.

*

eu não tenho do que reclamar da agenda (mais leve) do trabalho esta semana. nem do fato de que terei duas sessões de fisioterapia pela frente, mais uma de RPG. aliás, mesmo o fato de que talvez eu tenha meu ingresso aprovado na pós-graduação que tanto quero, que vai representar o fim da minha vida social por doze meses, me preocupa. mas mesmo assim eu quero apertar o fast forward e avançar exatamente cinco dias a partir de agora...

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sábado, abril 18, 2009

quatorze

Fábio Costa frangueiro, Diego Souza apelão.

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sexta-feira, abril 17, 2009

corrente galvanizada

primeiros sinais do apocalipse: instalaram um semáforo no Parque da Cidade e começou a ser veiculado um anúncio de empreendimento imobiliário que promete "o prazer de ir à pé ao shopping". onde foi que erramos?

*

hoje, meia hora depois de minha área soltar o relatório semanal que serve de munição para a cúpula agir na defesa de seus interesses, minha chefe recebeu uma ligação de lá de cima. era o ghost writer do chefe supremo, querendo parabenizar a equipe por todo o relatório, mas especificamente por um texto de minha autoria, sobre uma reunião em que ele esteve. quando a chefe me contou isso, o ego inflou. lembro que quando ingressei na Telerj alguém tentou me levar para trabalhar com esse cara e ajudar nos discursos, mas ele não gosta de interferência no trabalho. ainda tenho vontade de atuar fazendo isso, mas mais por questão de egolatria, já que discursos não dão lá muito dinheiro, e a área em que estou pode render. mas sempre que aparece um elogio assim eu fico tão balançado...

*

e depois de um dia inteiro dedicado a esse relatório, com umas tantas coisas importantes relegadas ao segundo plano, voltei pra casa e fiz uma limpeza de pele profissional. duas horas me submetendo a vapores, cremes, correntes galvanizadas, mãos retirando cravos etc. nunca tinha feito uma na vida, e parece que agora vai virar um hábito: eu realmente vi muita diferença entre como estava e como fiquei, tá bem melhor agora... limpeza de pele é o novo tomate seco.

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topônimo

depois que o Guilherme me sugeriu fazer um Twitter, graças ao tamanho diminuto dos últimos posts, eu prometo: vou aumentar o tamanho deles... ou pelo menos vou morrer tentando!

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quinta-feira, abril 16, 2009

gelado

sete páginas de rascunho transformadas em quatro páginas de texto, entre terça e quarta, oito páginas de anotações sobre a audiência do Daniel Dantas, ontem, transformadas em um único parágrafo, um quilo de notícias para o Portal do Geólogo.

mesmo assim eu continuo adorando escrever. que bom.

*

o carro saiu da revisão de 45 mil quilômetros e está uma delícia de dirigir. sem barulhos na suspensão e nas pastilhas de freio, alinhado, os pneus calibrados e um perfume gostoso que colocaram por dentro. ainda não foi dessa vez que fiz a reforma têxtil, que deve acontecer em julho, mas já está bem legal. na saída da Peugeot eu ainda passei na Volvo e conheci o C30, e o resultado já era de se esperar: estou apaixonado pelo carro e vou vender minha alma para ter um. quer uma carona, meu bem?

*

de vez em quando a velha Brasília dá sinais de vida. ontem à noite, por exemplo, fui da 410 norte até em casa em apenas nove minutos, cruzando o Eixão ao som do "Like swimming", do Morphine, depois de um caldo de inhame com espinafre. a façanha do trânsito rápido só rolou porque foi às nove e meia da noite, mas depois de uns anos de congestionamento é sempre bom lembrar de como as coisas eram (e deveriam continuar a ser).

e o caldo, daquela barraca na dez norte, é muito bom, como o caldo de feijão também o é.

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quarta-feira, abril 15, 2009

batidão

música do dia: o quarto movimento ("Allegro con brio") da sétima sinfonia do Beethoven, na gravação do Daniel Barenboim regendo a orquestra da Ópera Estatal de Berlim, gravada em 1999 e lançada em 2000 (essa aqui).

caramba, caramba, isso é maravilhoso. Paulo Francis que me perdoe, mas estou me coçando para fazer um ringtone de um trecho dessa maravilha.

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terça-feira, abril 14, 2009

sonrisal

hoje faz quatro anos que me mudei para Brasília. ou seja, hoje faz quatro anos que tenho uma vida :)

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lusbel

nos EUA eles têm o Kiss. na Bahia a gente tem a Banda Beijo.

pense nisso.

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anuncie aqui

briguinhas publicitárias são legais. essa da Audi com a BMW, por exemplo. eu nunca tive vontade de ter uma BMW M3 (a 330i dá mais do que conta do recado), mas agora... huuuummmm...

(originalmente visto aqui)

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coisas que eu nunca te disse #47

we're talking out the world
talking out the world
hey
hey
hey, this is only halfway


(Radiohead, "The trickster", 1994)

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disco dancing

oi, tudo bem? caí da cama e cheguei mais cedo hoje na Telerj, preparando meu espírito para o que vem pela frente daqui a algumas horas. hoje tem coisas mais midiáticas para resolver, então parece que vamos ter algum auxílio aqui dentro. ao mesmo tempo, a missão é bem mais espinhosa... é aquela na qual estamos reunindo algumas pequenas vitórias desde fevereiro, sempre andando um passo ou meio rumo ao que queremos. hoje a briga será mais importante, mas ainda será outro passo pequeno, quem sabe um passo e meio.

infelizmente, tem seus problemas: além da exposição midiática, espera-se que o tom de voz entre os participantes da porrada se eleve, e em mais gravidade que a importância da discussão de hoje. como qualquer vitória continua sendo uma vitória, é de se esperar que não fujamos do bate-boca, embora nosso escaldado comandante tenha percebido a armadilha em que tentarão colocá-lo e, mais do que isso, tenha o wit para contorná-lo sem deixar que o chá transborde da chávena.

pelo outro lado, vários apoios externos foram angariados nos dois últimos meses, inclusive na organização da briga, e como os debates se darão entre sete pessoas e não apenas duas, há boas possibilidades de se haver uma coalizão - ao que pudemos apurar, serão cinco do nosso lado contra dois do lado de lá. eles são mais fortes, mas nós não estamos mortos e não vamos desistir - como dizem no Bope, "sou o temido cão de guerra, sou treinado pra matar", então hoje vai ter briga boa :)

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segunda-feira, abril 13, 2009

modernismo

palandi diz:
chegou meu ipod, luso. meu primeiro
palandi diz:
saí da idade da pedra
lucio diz:
pô, parabens, palinha
lucio diz:
daqui a uns 15 anos vc vai estar de iphone

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domingo, abril 12, 2009

pendor

e eis que a Danuza Leão felizmente coloca as coisas da forma como ninguém parece ter colocado desde que o episódio aconteceu...

A falta de informação

Ok, ninguém É perfeito. Mas por um momento Obama nos pareceu a pessoa mais perfeita do mundo; aquele presidente que adoraríamos ter. Mas pouco tempo passou para ele dar uma pisada de bola. Foi quando disse, de maneira elogiosa, que Lula era o "cara". Tudo bem, ele não pode saber de tudo o que acontece no Brasil, mas para isso tem 500 assessores que deveriam contar as barbaridades que o nosso presidente diz -e permite que façam.

Pode, no auge da crise, Lula dizer que tudo não passava de uma marolinha? Pode dizer que a culpa de tudo era dos brancos de olhos azuis? Além da bobajada, existe na frase uma conotação racista, e se fosse o contrário -um presidente dizendo que a culpa da crise era dos morenos de olhos escuros-, seria acusado de racismo, o que no Brasil é crime. Na mão e na contramão. E claro que Obama não soube do mensalão, das vezes que Lula se esconde e finge que não é com ele, das viagens que faz o tempo todo -acho que fica mais tempo viajando do que em Brasília-, da cara-de-pau com que cruza o país no seu lindo avião com sua protegida Dilma já fazendo campanha, quando é proibido por lei que a campanha comece dois anos antes da eleição.

Será que Obama sabe que a mulher do presidente é ítalo-brasileira, pois conseguiu um passaporte italiano para ela e para o filho, coisa jamais vista numa primeira-dama de um país? Não que seja ilegal, mas para que a mulher de um presidente quer outro passaporte, para ela e para o filho, se ela, com seu passaporte diplomático, tem todas as regalias quando chega a outro país? É claro que Lula estava de acordo; então é esse "o cara"?

Até uma estrela do PT plantaram nos jardins tombados do Alvorada, como se o palácio fosse deles. Obama não deve saber também que Lula nomeou mais de 200 mil funcionários, onerando em milhões o orçamento do país. Não deve saber também dos cartões corporativos, com os quais os funcionários gastavam sem prestar contas ao governo -e como gastavam. Nem deve saber das estrepolias de Lulinha, outro escândalo do governo.

Nem dos quase 200 diretores do Senado, pois ele não sabe de nada; nem ele nem Sarney, presidente daquela casa de marimbondos. Nem ao menos quantos são seus funcionários. Os jornais não dão conta de falar de tudo porque não há espaço, já que cada dia tem um novo. "Esse é o cara". Que mancada, Obama.

Por que Lula não chama os presidentes da Câmara e do Senado e não dá uma dura neles, para que ponham ordem na casa? Porque o que se passa ali dentro nem nosso senhor Jesus Cristo é capaz de saber. E a gráfica do Senado, com não sei quantos funcionários? E a TV do governo, que nunca ouvi falar que alguém tenha visto? Você já viu?

Eu juro que me deu pena quando ouvi Lula dizer que achava chique emprestar dinheiro ao FMI, como se fosse um lavrador que um dia emprestasse dinheiro a seu patrão que sempre o humilhou. Fiquei com pena e compreendi. O que não me impede de lembrar que Lula largou de mão seus companheiros mais próximos, como Genoino e Mercadante, como se nunca os tivesse conhecido.

Isso não é bonito, é falta de lealdade -para não dizer de caráter-, por isso acho que Obama errou feio quando disse que ele "é o cara". "O cara"; mas que pisada de bola, seu Obama.

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espacial

quanto deputado morrendo, né?

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sábado, abril 11, 2009

resina

que mês diferente, esse tal de abril, hein?

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sexta-feira, abril 10, 2009

3

(atualizado às 10:17 de sábado)

receitinha pra se fazer um bom final de semana prolongado:

- uma mesa de centro nova
- uma pizza com os amigos
- experiências culinárias com três panelas no fogão ao mesmo tempo
- "Palmeiras selvagens", do William Faulkner (seja forte e resista aos dois primeiros capítulos)
- a nona do Mahler regida por sir John Barbirolli
- um disco antigo do Ryan Adams
- um Flickr de cair o queixo
- umas pesquisas de campo no Lago Sul
- a última edição da GQ Portugal, com uma matéria aparentemente antológica (a qual será abordada oportunamente por aqui)
- uma mensagem dela, em inglês, de me fazer abrir o maior sorriso do mundo e querer ser uma rajada de vento a 900km daqui
- três filmes: "Amor à flor da pele" (de que só não gostei mais porque não entendi algumas coisas), "Era tudo que eu queria" (Franka Potente com o mesmo visual da Parker Posey? geez...) e uma nova assistida em "Um beijo a mais", para constatar que o protagonista se vê no mesmo dilema que eu, com todo mundo ao redor querendo comprar imóveis.

bom, né?

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quinta-feira, abril 09, 2009

calypso

só fui descobrir hoje um texto que o Diogo Mainardi fez sobre a apresentação do Kraftwerk e do Radiohead, três semanas atrás. é engraçado, embora eu discorde de quase tudo - exceto, talvez, da parte que diz que o tecnopop foi o pior momento da história da música. e, se não for, está entre os piores, e olha que eu gosto de todas as bandas que ele menciona.

Kraftwerk e Mozart

234 anos. É a soma da idade dos quatro componentes do Kraftwerk. É como se o grupo tivesse nascido em 1775. Por essa medida, ele é contemporâneo de Mozart. Em 1775, Mozart tinha 19 anos. A vinda do Kraftwerk ao Brasil, cronologicamente, equivale à vinda de Mozart ao Brasil. Em vez de Salzburgo, o Sambódromo.

Depois do espetáculo do Kraftwerk no Sambódromo, li que um de seus membros, Florian Schneider, de 62 anos, decidiu abandonar o grupo alguns meses atrás, sendo substituído por um eletricista, Stefan Pfaffe. Isso reduziu a idade do Kraftwerk em cerca de duas décadas. Refiz todas as minhas contas. Foi como se Mozart tivesse vindo tocar no Sambódromo cinco anos depois de sua morte. Musicalmente, faz mais sentido.

Na última semana, fui arrastado ao Sambódromo para ver o Radiohead. Antes de ver o Radiohead, tive de ver o Kraftverk, que abriu o espetáculo. Acompanhei seus primeiros discos. Autobahn e Radio-Activity. Em 1977, quando saiu Trans-Europe Express, eu já desistira do grupo. Tinha 15 anos. Era velho demais. Quase a idade de Mozart em 1775. Naquele tempo, o Kraftwerk evocava o futuro. Mas era uma imagem do futuro de 30 anos atrás. Ridiculamente datada. Embolorada. Caduca. Com seus uniformes aderentes, com sua imobilidade no palco, com suas letras afásicas, com seus arranjos elementares, com sua batida narcótica, com sua tecnologia rudimentar, o futurismo caipira do Kraftwerk era igual ao do seriado de TV com marionetes Os Thunderbirds.

No comecinho da década de 1980, o Kraftwerk influenciou grupos como Joy Division, Depeche Mode, New Order, Soft Cell, Human League. Meia dúzia de acordes no minimoog. Foi o pior momento da história da música. Foi o pior momento também na história da pintura, da arquitetura, da literatura, que continuaram se abastardando de lá para cá. O espetáculo do Kraftwerk no Sambódromo, com um eletricista no lugar do tecladista, foi o testemunho melancólico de um fracasso geracional. O fracasso de minha geração.

E o espetáculo do Radiohead? Um de seus guitarristas é amigo de um amigo, que me arrumou um lugar no curralzinho da mesa de som. E o baterista do grupo, no dia seguinte, no bar do hotel, ensinou meu filho menor a tocar bumbo. Apesar disso, eles me aborreceram com aquelas bandeiras tibetanas penduradas nos pianos. Me aborreceram com aquele protesto disparado contra os "norte-americanos". Me aborreceram sobretudo por me fazer ficar de pé por mais de quatro horas. Durante o espetáculo do Kraftwerk, pensei sobre o fracasso de minha geração. Sobre o futuro esclerosado que representamos. Durante o espetáculo do Radiohead, mais modestamente, pensei apenas que, entre eles e uma cadeira, escolho a cadeira. Entre Mozart e uma cadeira, escolho a cadeira.

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quarta-feira, abril 08, 2009

troca

minha música preferida do Everything but the Girl, "Wrong", fala logo antes do refrão: there's a little give and take. regra básica da vida, né? negociações, cessões, obtenção de coisas em troca. e nas mil maravilhas a 180 quilômetros por hora que se tornou o trabalho, por que não seria assim também?

hoje descobrimos que teremos de abrir mão de uma parte muito importante dele. algo que, em última instância, pode piorar a dinâmica das coisas, mas não é hora de ser pessimista. o que me consola é que, ao abrir mão disso, automaticamente uma outra parte do trabalho na Telerj, bem maior, vai melhorar imediatamente, como se fosse o caso de abrir mão de uma parte para salvar o corpo todo.

mas essa parte, a nossa, pode se regenerar. e pode ser que, no final das contas, esse toma lá, dá cá termine apenas como uma pequena cicatriz, enquanto todo o resto flui. agora é esperar.

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olé

faz tempo que não assisto à Bloomberg, de tão viciado que estou na Fashion TV. mas hoje vou encarar o Jornal da Bloomberg, pelo menos. será que vão passar o jogo do Santos aqui para Brasília?

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terça-feira, abril 07, 2009

northern lights

(estou indo atrás delas)



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vegetal

preciso dizer uma coisa: nunca torci tanto para um dia acabar. e não havia nenhuma missão impossível, nenhum desconforto pré-agendado, tampouco eu teria que interagir com gente que não gosto, dentre outras coisas ruins.

mas aconteceu que acordei me sentindo frágil e cansado, às quatro da manhã. perdi o sono por algum motivo que ignoro, e devo ter demorado uma hora, uma hora e meia até voltar a dormir. meu corpo estava bem cansado, e não conseguir descansar nessas horas é de enlouquecer o cidadão. quando o despertador tocou, era óbvio que não estava totalmente recuperado, mas fui logo me arrumar tentando ignorar.

quando cheguei no trabalho, vi que a Solange estava com uma cara de sono mais forte que a minha. perguntei se ela também estava insone e ela disse que não, estava se recuperando da viagem que fez. e me falou que se eu havia perdido o sono era porque havia alguma coisa me preocupando. respondi que não, que estava tudo bem, que minha vida estava ótima (e está), não havia nada capaz de me deixar assim. com o meu corpo reclamando da falta de sono e com dores na coluna e na perna, fui fazer a primeira parte do Geólogo, fiz dois relatórios estratégicos para a Telerj e ainda apurei os votos da enquete da Popload - na parte que me coube, o show do Radiohead teve o quádruplo dos votos do segundo colocado, vamos ver como fica no cômputo final.

enquanto isso Brasília, essa cidade deslumbrada, ia imitando Londres no clima e a chuva ia caindo e parando, caindo e parando. sem vontade de tomar caldinho ao sair para comer, encomendei comida. enquanto esperava, lembrei do dedinho dela, que agora era ameaçado por uma das classes de pessoas que eu gostaria que fossem extintas da face da Terra, e senti vontade de quebrar a cara de quem ameaçasse perturbá-la no trabalho. descobri que a Publisher agora aceita assinaturas da GQ Portugal no Brasil (com aquele atraso de quatro meses que já mencionei) e fiz a minha. à tarde, em compasso de espera de uma reunião que aconteceria sem mim, terminei de atualizar o Geólogo, visitei aquele monte de páginas de moda e carros e fiquei pensando em umas estratégias para aquela missão impossível que nos deu um descanso nas duas últimas semanas mas que, soube disso hoje, volta com força dobrada na semana que vem.

ao chegar em casa, a vontade de ir à fisioterapia era zero, mas não tinha jeito: todo dolorido e sem querer desmarcar em cima da hora, me arrastei até lá, debaixo de chuva e ouvindo o disco da Charlotte Gainsbourg, que é um daqueles que, independente do que dizem as letras, me falam que tudo vai dar certo, que tudo acabará bem. na saída, um pouco menos frágil do que quando cheguei, ainda tive coragem de ouvir um Radiohead e voltar devagarinho pra casa, por um caminho mais longo (eixinho W desde a 16), louco por três coisas: para que o dia acabasse, por uma dose de Bailey's (que era exatamente a quantidade que tinha na garrafa) e por um abraço, que fica para outro dia.

mas agora tudo está bem, foi só o cansaço mesmo. minha vida continua legal, e tem uma história que mostra bem o que quero dizer: dois meses atrás eu percebi minhas primeiras rugas embaixo dos olhos e, para além de passar um hidratante ali de vez em quando, não fiz disso um grande problema, não fiquei inconformado, nada do tipo. claro que quero não ter esse tipo de coisa, mas tem tanta tragédia de verdade por aí, como esse terremoto na Itália, não? sobre o dia de hoje, que não foi ruim, apenas frágil, já está tudo resolvido: em menos de três horas ele vai embora. um abraço, 7 de abril: você já vai tarde.

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foice

acabou meu botijão de gás. também, depois de dois anos e um mês prestando serviços, uma hora a coisa acaba.

(p.s.: já foi trocado)

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segunda-feira, abril 06, 2009

abstração

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desfiladeiro

e então no sábado, depois de muito procrastinar, comprei um iPod. deve chegar na semana que vem, e vai ser muito bom: vou parar de andar com mais de mil cds dentro do carro e vou arrumar algo pra fazer no avião, já que não consigo ler a bordo (fico com dor de cabeça).

fora isso, duas outras comprinhas, ambas no eBay, ambas por 16 reais (frete incluso). mas elas vão ficar em casa, sendo ripadas para quando quiser ouvir no carro...



esse é o "Embraceable you", disco que o Chet Baker gravou em uma só sessão, no final de 1957, e que só foi lançado em 1995. para quem gosta da voz fininha dele (meu caso), imperdível, é de uma leveza que só.



já esse aqui é o EP de "Airbag", do Radiohead. sete músicas, lançado em 1998 apenas nos EUA, reeditado no ano passado no mundo todo. pode ser um contrasenso comprá-lo bem agora que saiu uma reedição de luxo do "OK Computer", com todas as músicas desse cd aqui, mas qual a graça em recomprar um disco? fora que a reedição deve custar umas três vezes mais, razão pela qual eu só penso em comprar, um dia, a do "Pablo honey".

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domingo, abril 05, 2009

europeu

- a hole has been found in the nudist camp wall. the police are looking into it.
- a sign on the lawn at a drug rehab center said: ‘keep off the grass.’
- a backward poet writes inverse.


essas e outras infâmias em inglês aqui, vistas primeiro aqui. e ah, tem uns cartazes da mendicância bem criativos aqui.

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imagem do dia

preciso achar um screenshot e colocar aqui: enquanto todos os pilotos esperavam, dentro de seus carros, por um recomeço do Grande Prêmio da Malásia, hoje cedo, o Kimi Räikkönen, com seu tradicional estilo "eu tomo vodca, e daí?", já estava de pólo e bermuda, nos boxes da Ferrari, chupando picolé Häagen-Dazs e tomando Coca-Cola. a epítome do cool.

atualização: o Gabriel - que me deu o cano em São Paulo e nem deu sinal de vida depois - manda o endereço da foto e também do vídeo:

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cortina

não entrei na onda de acordar às seis da manhã para assistir o treino da Fórmula 1 (é só treino, oras) e preferi dormir o quanto pude no sábado. de pé às onze e meia, levei os ternos pra lavanderia e passei no Empório Sírio-Libanês para comprar coisinhas gostosas para o lanche, além de entrar ali na 106 sul e levar umas bananas. acabou que parte do rango árabe virou a entrada do almoço: o prato principal foi esse aqui com funghi porcini (o penúltimo) e esse aqui. já que teve entrada e prato principal, uma banana fez as vezes da sobremesa.

metade de um livro chamado "Subversão e ternura" foi devorada durante a tarde. apesar de muito mal escrito, traz uma história saborosa, qualquer hora falo dele por aqui - por ora não vou falar muito porque vai que a autora dá Google no nome da obra, acha meus comentários e fica com raivinha de eu ter falado que o livro é mal escrito (e é mesmo). e à noite encontrei Otto, Marcio e as respectivas senhoras no Mercado Municipal, para uma dose de caipirinha e uma discussão um tanto estranha, a qual descrevo abaixo.

seguinte: alguém me explica a obsessão dos brasileiros em comprarem a casa própria? eu sei que é bom ter o imóvel próprio, mas do jeito como quase todos os meus amigos colocam a situação, eu não consigo entender. não tenho a mínima vontade de comprar um apartamento em Brasília, acho o preço de venda do meu apartamento um absurdo - aliás, o preço de todo imóvel na capital federal é uma loucura. pela primeira vez na minha vida estou conseguindo juntar uma grana, embora não muita, e não sinto a mínima vontade de imobilizar isso em um apartamento em Águas Claras. e todos eles falavam de comprar imóvel, dar entrada em apartamento, setor Noroeste etc, e eu, que sou feliz investindo na bolsa, pagando aluguel e quero pagar por um carro de primeiro mundo, me sentia um extraterrestre.

se alguém souber me explicar essa obsessão por casa própria, por favor, me fale. e não adianta vir com o argumento de que "aluguel é um dinheiro que você não recupera": apesar de guardar uma certa verdade, isso é rasteiro demais pra minha cabeça.

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grampeador

na sexta-feira rolou o open house da casa do Ricardo Henrique. como em boa parte das festas desse tipo, ele pediu para que cada convidado trouxesse um copo, que seria incorporado ao patrimônio permanente da nova morada, e uma bebida, que seria incorporada ao organismo da galera. levei uma vodiquinha sueca e um copo padrão repartição pública, de 30 centilitros e sem floreios na superfície. o apartamento é grande, tem duas banheiras de hidromassagem e uma delas é capaz de abrigar, com algum aperto, dois casais (!!!). até disse ao maconheiro que ele poderia tirar uma foto ali dentro com as duas meninas com quem divide o apê, ficaria bacana.

a festa foi bem animada, com alguns grandes momentos, com destaque para quando ele tomou uma toalha de mesa por capa de super-herói e ficou com ela nas costas a noite toda. outro momento maneiro foi quando alguém (Ximeninho? Urso?) pediu a ele que tirasse a Alice Coltrane que saía das caixas de som, para "colocar o Top Surprise" e tudo aquilo virar uma festinha dance estilo 1996. infelizmente não rolou até a hora em que eu saí (uma da manhã), quando ainda chegava gente para a inauguração - eu estava travando de sono, e seria um longo e chuvoso caminho até em casa.

foi bem legal para rever a galera e para me animar de novo com Brasília, já que quando você anda muito com funcionários públicos a tendência é deixar de se animar com a cidade e desfrutar a estabilidade, coisa de que nunca gostei. mas apesar de ter sido uma festa nota dez, eu daria tudo para estar a mil quilômetros dali, numa recepção de pronto-socorro, esperando para levá-la de volta pra casa com o dedinho imobilizado.

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sábado, abril 04, 2009

Västergötland

eu tentei. queria muito ter um Mini e sair por aí pagando de garoto inglês, mas a BMW soltou ontem a lista de preços da linha Mini no país e, vejam só, um Mini Cooper automático vai custar 98,5 mil dólares brasileiros. não dá. aí lembro que um Volvo C30, quase tão estiloso quanto o inglesinho, custa 12 mil a menos, embora com câmbio manual. não tem jeito, meu próximo carro é ele.

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sexta-feira, abril 03, 2009

Bonaire

confissões de um vendedor de Ferraris. enquanto a maior parte de nós trabalha com papéis, alguns trabalham com mitos.

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omega

communism is a pain in the ass. literally.

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recapitulando...

o Jonas me sugeriu que voltasse a colocar a etiquetagem dos posts aqui, e realmente isso se faz necessário. era até bom criar um link ali do lado com algo do tipo "entenda a classificação dos posts", o que vou providenciar. enquanto isso, segue a explicação:

- bronze: post normal, sem entrelinhas, sem o que ficar pescando. é aquilo que tá escrito ali e pronto, não precisa pensar. não é direcionado a ninguém, não tem indiretas, é a informação ou o comentário e só.

- prata: normalmente é uma indireta, bem sutil, para alguém, mas pode ser alguma coisa mais importante que aconteceu na minha vida, com algumas entrelinhas ou parte da informação sendo sonegada por algum motivo como, por exemplo, o fato de eu só querer que algumas pessoas saibam se explica por algum motivo, como privacidade, e se você acha que faz parte do público-alvo, fale comigo e eu explico o post ou rezo a parte final da missa.

- ouro: mais pesado, esse aqui costuma ser um desabafo, ou então uma diretaça para alguém. ou nem tão direta assim, já que podem ser escritos em italiano, francês (oi, Fábio) ou alemão (oi, Chads). bastante entrelinhas, conteúdos internos etc.

- diamante: no topo da cadeia verborrágica, os posts com a etiqueta diamante são para mim mesmo, nunca para os outros. alguma lição que aprendi, algum acontecimento que mereça atenção, alguma mudança na guarda. em última instância, pode ser sobre algum dia na minha vida que não vou esquecer, para bem ou para mal.

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quinta-feira, abril 02, 2009

tudo

então, cumprindo a agenda que prometi aqui embaixo, hora de falar, ou melhor, escrever:

- faz tempo que não sei o que é sair no horário "padrão" da Telerj, seis da tarde. tirando às sextas-feiras, que costumam ter pouco trabalho (lembre-se que o meu trabalho é atrelado ao trabalho de outros lugares, que inclusive são conhecidos pelo pendor ao dolce far niente). não quero me comparar aos meus amigos da XP, que não raro ficam depois das nove no escritório, mas se eu queria ir pra iniciativa privada, começo a sentir como as coisas são. pior de tudo, eu gosto disso, e a cada nova missão essa satisfação aumenta.

hoje mesmo, por exemplo, acabei resolvendo na raça um problema que não foi explodido por meio de esforço diplomático dos meus superiores. não que cada dia necessariamente seja uma guerra, mas senti que era hora de pegar a encrenca nas mãos e não largá-la até que estivesse resolvida - e assim foi, felizmente. já estou à espera do próximo.

- uns anos atrás eu me coloquei uma meta mínima: ler três livros por mês. simples, útil, divertido. mas graças ao meu problema de coluna (oi, perna direita) ler um livro na cama se torna uma imensa dor - e eu não tenho uma poltrona boa para isso. esse ano, tratando o problema, decidi que cumpriria a meta. li um livro em janeiro, dois em fevereiro, três em março. para abril, já tenho dois dos três separados.

e vou abastecendo a estante: essa semana comprei, na Estante Virtual, o "No fundo de um sonho", uma biografia do Chet Baker, por 18 reais, e oito deles eram do frete. barato demais para um livro nunca usado, de quinhentas páginas. lembro que li o primeiro capítulo na casa do Alê, uns seis ou sete anos atrás, e adorei... então é hora de ler o livro todo. se alguém aí quiser uma cópia, o sebo onde eu comprei a minha tem outras três, todas sem uso, todas por 10 reais mais frete: é só falar que eu mando o link. ou então é só procurar na Estante Virtual, tá fácil.

- levei um pouco mais de 20%, em dois dias, comprando MMXM3. vendi hoje, antes da mega realização que deve rolar entre amanhã e terça-feira, e que espero que seja forte o suficiente para acionar o disjuntor e me fazer recomprar as PETRD28 de que estou precisando. trezentas delas, mais especificamente. é a segunda vez que ganho em tiros curtos com a mineradora do Eike Batista, que é ótima para isso. do fundo do coração, espero que seja boa a longo prazo também, embora por enquanto eu não esteja aproveitando desta forma.

faltou falar do meu novo canal de tevê preferido, né? faltou. mas amanhã isso surge por aqui... boa noite.

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hold on

alguém aí ainda acredita que o blógue acabou?

ah, que bom. tô terminando umas coisas aqui na Telerj e vou pra fisioterapia logo depois. mais tarde prometo escrever aqui, e o cardápio de hoje vai trazer:

- algo sobre o cumprimento de horários
- iniciativas literárias
- meu novo canal de tevê preferido
- surfando na Bovespa

e muito mais. volta aqui mais tarde, meu bem?

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quarta-feira, abril 01, 2009

a conta

então é isso, galera: depois de 7.388 posts, contando o presente, este blog acaba aqui.

a todos aqueles que acompanham, desde o dia 11 de novembro de 2002, os meus agradecimentos, um abraço, e espero que um dia a gente se encontre de novo.

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