sábado, janeiro 12, 2008

Auckland

Brasília é uma cidade que entra em férias. assim dizendo, Brasília está away e só volta daqui a um mês. enquanto isso, se você quer fazer alguma coisa, tem que ter uma certa dose de persistência. no final é só mais uma batalha de possibilismo contra determinismo, e eu faço o primeiro ganhar.

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corri um quilômetro e meio ontem, sem parar (fora os seis e meio que caminhei). nunca corri tanto de uma vez, e sabe-se lá onde isso vai parar. mas preciso manter o embalo ou, se possível, aumentar o embalo. e é possível. sempre é. e a primeira semana de regime Talibã-Auschwitz-Médici-Gamarra fechou com mais de cinco libras de perda.

se eu mantivesse essa média durante meio ano, provavelmente eu sumiria.

e o legal é que essa semana eu comi temaki duas vezes, almocei costela na brasa três vezes, comi beijinho de côco... e mesmo assim emagreci desse jeito. o importante é não deixar a preguiça vencer.

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então à meia-noite, no Beirute norte, aqueles vendedores de livros apareceram e deixaram quatro exemplares na nossa mesa. um deles era "O destino de um homem", do Mikhail Cholokhov, com prefácio do Otto Maria Carpeaux. short novel do Nobel de literatura de 1966, a dez reais. o resultado é que ele está aqui no sofá, olhando para mim.

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alguém aí sabia que existem cerca de 200 produtores de cana-de-açúcar no arquipélago da Madeira? nem eu.

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