terça-feira, fevereiro 28, 2006

heavy words so lightly thrown
tem um poema do W. H. Auden que termina com a seguinte frase:

thousands have lived without love, not one without water

eu consigo imaginar essa frase saindo dos lábios da Holly Golightly. pior, eu consigo imaginar essa frase saindo dos seus, enquanto segura um cigarro com a mão direita e um copo cheio de água com a esquerda, antes de tragar e beber, nessa ordem.
da mesa do sr. Varjak
bom, então acordei às 3:30, por uma dica do Marcelo, para assistir "Bonequinha de luxo" no SBT. fazia uns dois anos que não via o filme, e qualquer programa com a Audrey Hepburn no meio é melhor do que ficar tendo pesadelos (seja na cama, seja no "Carnaval do mal").

o que eu não imaginava, mesmo já tendo visto o filme um monte de vezes, é que ele - em especial a primeira metade - tem bastante a ver com um aspecto da minha vida, atualmente. um transtorno que me vem deixando meio despirocado (confuso, com os parafusos soltos, etc). a diferença, o amor, vem na segunda metade: graças a ele, o filme termina de um jeito, minha vida tem terminado de outro. mas sem reclamações. algumas coincidências profissionais e psicológicas agravam a situação, e eu fiquei impressionado.

talvez até não tenha tanto assim, mas o Kurt Vonnegut chamava a atenção para o facto de que o leitor de um livro, o ouvinte de um disco, o espectador de um filme procuram, inconscientemente, se identificar com algo na obra procurada. no meu caso, é muita identificação. sei lá, falo tanta besteira... capaz de não ser nada. será? eu já ouvi gente me dizendo "ela é doida" da mesmíssima maneira como certa hora dizem para o George Peppard no filme.

bem, acho que não fui muito claro nesse poste, talvez porque não me sinta à vontade para dizer tudo. esperança de final feliz? prefiro não pensar nisso e trabalhar noutras coisas... better take care.
quatro coisas que resumem meu carnaval
- trabalho
- salada
- caminhadas
- Audrey Hepburn
crazy / beautiful
acabei de fazer minha loucura de carnaval: acordar às três e meia da manhã para assistir "Bonequinha de luxo" no SBT. um poste mais detalhado seguirá quando eu acordar pela segunda vez hoje. boa noite.

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

revenue
tenho que agradecer ao David Gray.

a sério: depois que o bichão batizou o último disco de "life in slow motion", ficou virtualmente impossível de achar meu blógue pelo google, apesar de um redirecionador, o do endereço provisório que tive no Terra, aparecer entre os primeiros resultados. dos cem primeiros, noventa e sete são referências ao disco :)
die Gischt
eu preciso tanto do seu amor
eu te amo tão loucamente
mas eu não tenho a mínima chance com você
pensei ao menos tê-la encontrado
mas outros amores te rodeiam
e eu não tenho a mínima chance com você
se você se render
apenas por um doce
beijo ou dois
você pode descobrir
que eu sou o cara
feito para você
mas o que há de bom em planejar?
eu estou sonhando
por não ter a mínima chance com você
porque não tenho
a mínima chance
com você


Frank Sinatra, "I don't stand a ghost of a chance with you". do disco "No one cares", 1959, terceiro da tetralogia da fossa (que começa com o "In the wee small hours", segue com o "Where are you?", com esse e termina com o "Frank Sinatra sings for only the lonely"). e música da noite.
natureza morta
acordar cedo é fácil. inverti a ordem das coisas e não fui trabalhar, preferindo dar uma longa volta de dez quilômetros no Parque da Cidade. amanhã eu vou de novo, sempre com o bloqueador solar. já estou um quilo mais magro, ou então foi a diferença dos horários em que me pesei.

Grateful Dead - "Dark star". dica do Ryan Adams.
famous last words
cheguei bêbado em casa depois de um baile de carnaval. encarei o espelho às seis da manhã, onde minha consciência me esperava:

"- e aí, tá mais leve?"
"- não."

e fomos dormir.

domingo, fevereiro 26, 2006

damas
uma barra de chocolate não vai te trazer de volta. nem ao pensamento, porque desse você nunca chegou a ir embora. metade dos meus discos me faz lembrar de quanto estávamos juntos, metade me faz lembrar dos desencontros: queria que existisse uma outra metade sem ligações com você. sem ligações. prometi não tocar no telefone para discar o seu número e estou cumprindo a promessa, embora não me falte vontade para ligar e te mandar para o céu - para o inferno não, porque não estou a fim de te encontrar (até estou, mas não vou confessar isso). do outro lado, você se perguntaria o porquê de eu estar te xingando e me diria que não fez nada. por um momento eu quase acreditaria, no outro eu começaria a chorar. não, não há o que fazer, de verdade. também não há porquê fazer ou como fazer.

as suas palavras retumbam na minha cabeça a cada cinco segundos, como se viver fugindo por outros campos do tabuleiro não fosse o suficiente. se relacionamentos fossem uma cidade, o nosso amor seria um beco sem saída. ou nem isso: talvez fosse um loteamento clandestino, algo que nunca existiu na prática, sei lá. e se urbanismo parece complicado, existem coisas piores no mundo, como tentar entender o que se passa na sua cabeça. ou o que não se passa, dependendo do caso.

você não está lendo isso. provavelmente está por aí aproveitando o carnaval com seu novo namorado, aquele cara que você mentiria pra mim, dizendo "podia ser você", enquanto se esfrega com ele. não, não podia. não podia e eu estou cansado de ficar com um sentimento de culpa, como se o meu comportamento fosse responsável por tudo. acredite, eu não engoli até hoje você me dizendo "eu fiz de tudo pra gente ficar junto", ou a sua última frase, "você demorou e enquanto isso a vida acontece". pode me chamar de mau perdedor, de criança, do que quiser. mas não tente atribuir a culpa de tudo pra mim - aceito a metade, sem problemas, e nada além. pobre do seu ego, pobre da porra do teu egoísmo, que terão que engolir que você me magoou e não foi pouco. lembro de quando você me disse "eu não consigo me magoar com essas coisas", querendo demonstrar superioridade. tudo bem, você não se magoa. então não deve sentir nada por ninguém - então você mentiu pra mim quando disse que gostava de mim. ótimo. mentiu quando disse que me amava (sim, você disse isso), mentiu quando falou que tinha dúvidas.

poderia aceitar a sugestão que me fizeram e criar uma história pra matar você, pra que você não me fizesse mais mal nenhum em vida. mas eu nunca mais conseguiria dormir, nunca mais teria condição de encarar a vida como um homem, nunca mais. como você não está aqui, posso dizer "nunca mais" até nunca mais precisar, sem me incomodar com o fato de você achar que eu "tiro as conclusões que quero". não, chega. chega de entregar o controle a você, chega de achar que um dia a gente vai se entender, chega de perder tempo. eu passo o tempo todo afundado em trabalho pra ganhar dinheiro e te esquecer, eu ouço meu irmão mais velho dizendo que chegou a passar a madrugada no trabalho pra tentar esquecer de uma garota que fez isso com ele. chega de pensar que com grana, guitarra e um corte de cabelo novo eu te conquisto - não vou nem dizer uma segunda vez porque não houve primeira - para sempre. ou de imaginar que basta eu estar de terno, tocando teclados numa banda, você vai me esperar sair do palco e dizer (outra vez, dessa vez não da boca pra fora) que me ama. chega. nunca mais.

como você não está aqui, não vai saber que eu estou dizendo esse monte de coisas sem ao menos saber se vou conseguir, provavelmente não. tenho um emprego legal, um monte de projetos em andamento, meu primeiro livro sai daqui a duas semanas, não tenho pressão nenhuma sobre a minha cabeça, a não ser o fantasma que atende pelo seu nome e que, mesmo sem se manifestar há tanto tempo, ainda me circunda como uma gangue de cães famintos. já ouvi alguém dizendo que você destrói tudo o que toca, especialmente as línguas que tocam a sua - tal qual uma víbora. e a vida na selva é uma merda.
mais rápido que uma bala
agora que eu já vi tudo, pergunto: para onde eu corro?
classe
minha irmã disse que sonhou comigo hoje, nas duas horas em que dormiu (entre 9 e 11 da manhã). segundo ela, no sonho ela estava no Rio Grande do Sul, e eu no Rio. tirando esse final de semana de Carnaval, onde eu teria que ficar trancado na minha cobertura na avenida Atlântica, achei estáilon. pôixxxxto nove, mate com limão, bermudão com sandália Louis Vuitton, ouvindo Amadou & Mariam... ai ai, que vontade de voltar lá com grana e calma...
delícia
trabalhando domingo de manhã, pra fazer das cinzas de quarta-feira dinheiro. haha.
salva de palmas
essa notícia aqui passou em branco, mas devia ser objeto de uma lei distrital por aqui:

Criciúma punirá erro de português em anúncio com multa de até R$ 1.000

A Prefeitura de Criciúma (202 km de Florianópolis) passará a punir, em março, quem cometer erros de português nos outdoors do município. A multa poderá chegar a R$ 1.000.

A cobrança será possível devido à aprovação na Câmara Municipal de uma emenda à lei número 4538/03 - que regula as peças publicitárias no município. A emenda aguarda a sanção do prefeito, Anderlei Antonelli (PMDB), que irá aprová-la, de acordo com sua assessoria.

A lei diz que qualquer cidadão poderá informar a prefeitura o seu descumprimento, desde que identifique a peça publicitária e a correta aplicação da norma.
Intimada pela administração, a empresa deverá fazer a correção, sob pena de ser multada. A lei vale para totens, letreiros, painéis e outdoors.

sábado, fevereiro 25, 2006

politic amagni
quem lê este blógue com freqüência já sabia. ainda que eu não tivesse escrito uma palavra sobre...
toque de classe
Jane Birkin & Feist - "The simple story". tá no último disco da Jane, é muito boa. aliás, o que é esse cd tributo ao Serge Gainsbourg que tá saindo segunda, hein?

01 Franz Ferdinand and Jane Birkin: "A Song for Sorry Angel"
02 Cat Power and Karen Elson: "I Love You (Me Either)"
03 Jarvis Cocker and Kid Loco: "I Just Came to Tell You That I'm Going"
04 Portishead: "Requiem for Anna"
05 Faultline, Brian Molko, and Françoise Hardy: "Requiem For A Jerk"
06 Michael Stipe: "L'Hôtel"
07 Tricky: "Au Revoir Emmanuelle"
08 Marianne Faithfull and Sly and Robbie: "Lola R. For Ever"
09 Gonzales, Feist, and Dani: "Boomerang 2005"
10 Marc Almond and Trash Palace: "Boy Toy"
11 Placebo: "The Ballad of Melody Nelson"
12 The Rakes: "Just a Man With a Job"
13 The Kills: "I Call It Art"
14 Carla Bruni: "Those Little Things"
esclarecendo
aparentemente, 5 mil postes é o máximo que o blogger lhe permite. tive problemas de actualização neste blógue desde que atingi a cifra (os postes do dia anterior sempre acabavam por desaparecer, como que numa amnésia de eventos recentes). desta forma, a melhor solução que encontrei foi dar seqüência a este blógue noutro endereço dentro deste mesmo servidor. assim sendo, atualizem seus marcadores para o endereço

http://www.palandi.com/slowmotion2

o visual é o mesmo, para vosso arrupio. quem acedia a este blógue a partir dos endereços http://www.palandi.com e http://www.palandi.com/slowmotion será automaticamente redirecionado, em breve. repito: não é um blógue novo, de forma que ninguém precisa chamá-lo "life in slow motion 2" - eu não gostaria. aliás, já vou retirar o número dois dali de cima.

peço desculpas a todos pelo transtorno. para eventuais consultas a postes do arquivo, o link encontra-se ali do lado. caso alguém encontre dificuldades, por favor, escreva-me (se não encontrar, escreva-me também).

obrigado


Eduardo Palandi

aproveito o ensejo para publicar o convite para o lançamento de meu primeiro livro:

todas as pessoas alfabetizadas, em português ou não, estão convidadas, menos ex-namoradas.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

awake until dawn
shorts da Adidas: sessenta reais (ou nada, dependendo do caso)
garrafa de isotônico: três reais e cinqüenta centavos
acordar às cinco da manhã para, ao lado do Marcelo, juntar-se ao grupo "Bacon não" e correr na ponte JK: não tem preço.

existem coisas que a vida não compra. para todas as outras, eu acordo cedo e vou lá treinar para virar o Emil Zatopek da Asa Sul.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

a sigh of relief
"California Dreamin'" - The Mamas and the Papas

futebolisticamente, o melhor momento do meu time, dentre os que vi jogar, foi o ano entre o segundo semestre de 2002 e o primeiro de 2003. de um time sem estrelas, apostando em um veterano, um quase-isso e uma molecada, fez-se um campeão brasileiro e um vice da Libertadores (que eu comemorei como um título).

o grande mérito do Santos dessa época foi ter crescido no momento certo: o time classificou-se para a fase dos playoffs do Brasileiro de 2002 na oitava colocação - eram oito que classificavam-se. a partir daí, massacrou o São Paulo, que fez quinze pontos a mais na primeira fase, destruiu o Grêmio num primeiro jogo em Santos e administrou a vantagem no sul para, nas finais, sodomizar o Corinthians em dois jogos no Morumbi. melhor impossível: arrebentar um gaúcho e o arqui-rival na reta final do campeonato...

ando me sentindo como o Santos de 2002, essa semana: comecei bem desacreditado, pessimista, esperando o primeiro caminhão para me jogar na frente dele. mas o espírito de verão (Dodgy - "Good enough") foi embora com o horário de economia de energia elétrica, e o que tenho agora é que o ano começa no próximo dia 6 de março (estamos no Brasil, onde o primeiro dia do ano é a primeira segunda depois do Carnaval).

negócios engatilhados. negociações avançadas. ataque em vários flancos, para extrair do lado adversário o máximo que for possível. business, man. e não só. agora estou pronto para continuar extraindo da vida tudo aquilo que ela me deve, com juros e correção monetária. ou, no dizer do mestre Humberto Gessinger, "em dobro e em dólar". e como diz o mantra do Kid, "uca, uruca, sai pra lá toda urucubaca, leva embora esse azedo da alma dos perdedores e afoga essa raça nojenta que venera o amarelo dos próprios olhos no infinito saco de frustrações que ele construíram."
lovers spit
texto novo no The sound of the streets, descendo a lenha nos Raimundos. eu sei, a página tá abandonada, mas logo volta com a corda toda...
chupa, Chávez
HAHAHAHAHAHAHA, TOMA, PAPUDO. e olha a esquerda, representada por um sindicato (quem mais?) já chiando:

Concurso público para professor diz em questão que Hugo Chávez é "totalitário"

Em concurso para contratar professores de creches e pré-escolas em São José de Ubá (RJ), uma questão da prova pedia que o candidato relacionasse uma afirmação ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

O concursante tinha de escolher entre Chávez "semeia insurreição e instabilidade em países que lutam para solidificar suas instituições políticas", "usou o cargo para construir em seu país uma versão extemporânea do regime totalitário que existe em Cuba", "atingiu o patamar de comandante de um regime tipicamente autoritário" e "demoliu os outros poderes da República."

A alternativa correta para a questão, porém, era a que dizia que "todas as afirmativas acima são verdadeiras".

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino do Rio de Janeiro considera que a questão tem um viés político e é claramente tendenciosa.

A Folha não conseguiu localizar nenhum integrante da Prefeitura de São José de Ubá para comentar o caso.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

sonho realizado
e olha aí mais gente de fibra:

Aston Martin anuncia produção do Rapide

Carsale - O conceito Rapide, apresentado pela Aston Martin no último Salão de Detroit (EUA), em janeiro, entrará em produção a partir de meados do ano que vem. A informação foi divulgada nesta terça-feira (21) pela filial européia da agência Automotive News. O Rapide é um cupê de quatro portas construído sobre a plataforma do DB9, porém é 30 centímetros mais comprido e 140 kg mais pesado que o cupê que serve de base. O motor é o mesmo V12 5.9 do DB9, mas sua potência foi aumentada de 456 cavalos para 480 cv, para que seu desempenho seja proporcional ao do modelo de origem.

A caixa de câmbio é uma ZF automática de seis velocidades, que também é usada em outros modelos do grupo Ford, além da Audi e da BMW. Entre os detalhes curiosos que o esportivo traz em seu interior constam o botão que aciona a partida do motor, feito de cristal, e um requintado relógio da marca suíça Jaeger-LeCoultre. Sob a tampa do porta-malas há ainda um compartimento refrigerado com capacidade para guardar duas garrafas de champanhe, quatro taças e peças de um jogo de xadrez.


bem, se você não gosta de carros ou acha que eles apenas servem para levar as pessoas de um lugar a outro, tanto fazendo ser um Peugeot 206 ou um BMW série 5, aconselho dar uma olhadinha nas fotos do Rapide. provavelmente você está sofrendo de falta de paixão, e isso é um problema grave.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

prélude
este é o primeiro poste que escrevo cujo título começa com a letra "p", desde 2004. não me perguntem o motivo. tô me sentindo mais leve.
manifesto
um texto do Paulo Tanner que me foi enviado hoje serve para ir em frente com determinação:

terça-feira vai passar no SBT "Get Carter", que foi traduzido vergonhosamente para o portugês como "O Implacável". o título original é "Get Carter: The Truth HURTS!" Algo como "pegue Carter: a VERDADE machuca!". tem a ver com o que eu tenho a dizer para alguns - não todos, tenho certeza - nesse e-mail.

oportunidade de vocês verem o Stallone em um filme adulto e sério. excelente filme, comparável ao seus papéis na série "Rocky" e a "Rambo I". eu disse "Rambo I" porque eu não curto o II e III, exatamente por não serem sérios. um misto de drama e thriller de suspense.

um TAPA NA CARA de algum dos senhores aqui, gente que acha bonito passar dos 20 sem trabalhar, ficar escutando rock e achar que o mundo gira em torno dessa porra, ou viver seu mundinho de egocentrismos inflados em torno de bobagens satânicas, festinhas de sábado, internet ADSL que o papai paga, carrinho do ano que o papai deu, ipod da putaqueopariu e seriados muito do mais ou menos de tv a cabo.

a vida é muito mais que isso. a vida traz vitórias pra quem CORRE atrás e não desanima. tá na hora de crescer e ser menos NEGATIVO. querendo VOCÊ OU NÃO, o Stallone tem pelo menos 100 vezes mais a sua DETERMINAÇÃO. difícil engolir que um velho de 60 tenha algo que "você" não tem, né? se ele desse ouvidos a cada idiota como "VOCÊ", que fala que ele é um mau ator, ou que o seriado vagabundo de TV a cabo é melhor, se ele se DEPRIMISSE e desistisse, não seria Sylvester Stallone, mas provavelmente seria VOCÊ, com seu emprego vagabundo, sua apatia e desinteresse de classe média, suas amizades que não valem nada, seu estado de espírito zero e seu status social INEXISTENTE.

pra quem tem família, ou alguém nessa vida que goste é um puta filme. lição de vida. mas, se seu mundo gira em torno do filme idiota sem graça do Woody Allen ou da chatice do Jean-Luc Godard, desista: não por mim, até porque você não faria nada por mim ou por alguém, você não consegue fazer algo de bom por você mesmo... FAÇA ESSE FAVOR À HUMANIDADE! esse filme é pra quem consegue se divertir com coisas simples como uma criança sorrindo ou um gatinho dormindo debaixo de um carro. mas isso é exigir muito de "você", né?

abraço aos que eu não quis ofender, tenho certeza que não se identificaram com a descrição acima. esse filme eu dedico a vocês. ACREDITEM mais em vocês e tapem os ouvidos para o negativismo que algumas pessoas insistem em empurrar pra vocês. vale mais a pena morrer tentando!!!!!!!!!!
inauguração
abra os seus olhos e viva de novo
que eu abrirei meu coração e amarei de novo


é legal começar blógues (e anos, e fases na vida) com "Simon", do Suede. mesmo este blógue sendo uma espécie de apêndice forçado do original, não deixa de ser uma nova manhã. um brinde, vamos em frente.