sexta-feira, maio 29, 2009

táctil

lembra daquela derrota retumbante que tive terça-feira no trabalho? é essa mesma que ontem ganhou um remédio bem efetivo, e que, soube hoje, já vai ter um reforço. agora é torcer para que ele seja ministrado da melhor forma possível, na próxima quarta-feira... acendam uma vela por mim.

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façanha

uma salva de palmas para o Thiago: hoje, durante o almoço, ele pediu uma Heineken, aquela cerveja de origem holandesa que eu experimentei em três oportunidades da minha vida e nunca consegui gostar. na quarta chance, agora há pouco, finalmente gostei - e até me sinto um pouco melhor por isso, já que a garrafa dela é bonita demais para ter um conteúdo supostamente tão ruim.

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it's a girl

e vai se chamar Lorena, a minha irmãzinha que nasce no final de setembro. papai me contou meia hora atrás.

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beleza

quinta-feira, maio 28, 2009

lâmpada

apelou? apelou. mas eu achei engraçado.

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distopia

sei que não sou à prova de balas. mas mesmo assim tem horas em que me sinto invencível, a ponto de nada conseguir me destruir ou sequer me arranhar, tipo hoje. porque tudo correu bem, inclusive com umas surpresas gostosas, e porque nem a maior desorganização do mundo era capaz de destruir-me o humor.

fui aceito na pós-graduação (começo em agosto), um remédio para o problema de terça surgiu de onde já não se esperava, vi algumas previsões se concretizarem na manhã e vi também que tenho muita sorte de estar onde estou no trabalho. hoje foi aquele dia em que o açaí tinha mais gosto, a guitarra da música tinha mais textura, as pessoas sorriam mais e, por mais que eu tenha um quilo de trabalho pendente para amanhã (eu tenho!), a calma não me abandonou.

pode ser que amanhã tudo se quebre, as más notícias se acumulem, a ressaca derreta explosiva nas pedras. não tem problema: por agora o meu sorriso se garantiu. então boa noite e até amanhã.

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quarta-feira, maio 27, 2009

nota

melhor colocar aqui a agenda dos próximos dias, para me preparar pra tudo o que aparecer:

quinta-feira

- entrevista na UnB
- levar os sapatos pro conserto
- fisioterapia (20h)
- comprar os produtos de limpeza que faltam aqui em casa

sexta-feira

- almoçar com o Thiago
- comprar o novo remédio prescrito para a perna (e tomá-lo assim que esse aqui acabar), bem como mais um xampu
- deixar o carro pra lavar

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terça-feira, maio 26, 2009

pink Martini

uma passada na dentista pela manhã, e o anúncio: vou precisar de tratamento. a conta é estendida, eu não reclamo, e ganho uma variável a mais para equacionar no orçamento. vamos lá, vamos lá, isso vai me fazer sorrir...

*

passo rapidamente em casa para deixar o dinheiro pra dods, e peço para que ela tome cuidado ao lavar os colarinhos das camisas: mês que vem, inexoravelmente, será mês de conseguir mais camisas para usar em trabalho. e de procurar um novo lugar para cortar os cabelos, e de ir até o Wal-Mart comprar aquele chocolate belga vendido a preço de brasileiro.

*

no final da tarde, uma bomba na Telerj: aconteceu algo que exigia uma ação de nossa parte, e nem ficamos sabendo. aviso a chefe e os colegas, e começa uma pequena maratona para entender o que houve. saio correndo rumo ao Senado, tento levantar umas informações, volto, desço e subo dois andares. a coisa já está feita mas, embora não seja um dano muito extenso, é de se preocupar. tentando me consolar, a chefe diz que também fez double check no ponto em questão, e que as coisas vêm sendo feitas na surdina sobre o assunto.

a culpa pode não ser nossa, mas nessas horas é o que menos importa.

*

na volta do Senado, o trânsito engessado denuncia que é fim de expediente. mas denuncia também que mais um grupo está tomando a Esplanada para protestar, e vejo que é um bando de sem-terra que quer terra.

pela primeira vez na minha vida, fico comovido com aquilo e fico com vontade de dar-lhes um pouco de terra, suficiente para encherem-lhe a boca e tapar as vias respiratórias. como já pregava o Roberto Campos, eu não tenho um banco ou uma fabricante de automóveis e nem por isso estou enchendo o saco do governo pra conseguir uma. e lembro do que diz meu tio, sobre movimentos de massa: "a massa nunca vai a lugar nenhum". assim espero, mas espero também que liberem as vias de Brasília para que eu possa pelo menos voltar pra casa.

*

estaciono o carro embaixo do bloco e ouço gritos, vindo da direção do posto policial, a uns cem metros. não identifico os gritos como sendo dos polícias, mas como a única coisa que quero é estar longe dali, subo logo pra casa e não quero saber do que diabos está acontecendo ali embaixo. mas, apesar disso, ligo a tevê para ver se tem alguém transmitindo a coisa toda ao vivo (não, não tinha).

*

montando todos os fragmentos do dia, agora, tenho a suave impressão de que está todo mundo doido... o que você acha? também sentiu isso durante o dia?

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maionese

tá aí um negócio que eu gostaria de fazer em Brasília, com meus amigos. bora, galera?

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cobertor

As cartas estão em vias de extinção? Semanas atrás, escrevi que sim. Trocamos e-mails, "torpedos" e outras formas de comunicação que não deixam rastro. Mas a velha carta, redigida e enviada com tempo e dedicação, faz parte do passado. Hoje, quando muito, recebemos cartas do banco. Impessoais. Maquinais. E, no meu caso, nem essas: com a internet e suas infinitas possibilidades, passam-se meses sem correspondência pela manhã.

Pois bem: leitores desta Folha leram o meu texto e decidiram desmentir o cronista. Ou, no mínimo, consolá-lo. Até ao momento, recebi 73 cartas de todas as formas e feitios: sérias, divertidas, ternurentas, lacrimejantes, coloridas, perfumadas. E três pedidos de casamento, que irei ponderar com seriedade assim que a legislação portuguesa (ou brasileira) permitir a poligamia. Prometo responder a cada uma delas pelo meu próprio punho. Amor com amor se paga.


João Pereira Coutinho, na Folha de hoje.

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rancho

foi falar em música country e em Wilco e aparece aqui: o Jay Bennett morreu. é uma daquelas perdas que podem não parecer grandes, mas basta lembrar que, enquanto ele esteve na banda, foram quatro obras-primas; assim que saiu, o Wilco virou uma banda bem menos interessante e bem mais disposta a fazer rock progressivo do que aquele pop com capim no canto da boca que eu tanto gosto.

e tem uma outra coisa: uma das músicas mais bonitas da banda, "My darling", foi ele quem escreveu. só por essa ele já não precisava ter feito mais nada.

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yee-ha!

eu sou um cara da roça. só falta a camisa xadrez vermelha e a Rural Willys embaixo do bloco. vira e mexe, estou procurando vídeos de congada no Youtube, passeando pela zona rural do Lago Norte, ou com vontade de comer o pernil lá do Trem da Serra.

mas meu deus, olhem que coisa insana uma versão bluegrass do Snoop Dogg:



como tudo no universo acaba se explicando, uma coisa: a banda aí, uma tal The Gourds, é o atual projeto do Max Johnston, que foi do Wilco no "AM" e no "Being there". e se o simples fato de haver uma versão bluegrass do Snoop Dogg já não é insano, vejam só a mesma música tocada pelos Gourds em um casamento. yee-ha!

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segunda-feira, maio 25, 2009

Asia miles

ontem à noite rolou uma entrevista do meu ídolo Eike Batista no programa da Marília Gabriela, e foi estranha: ele não parecia muito à vontade, embora não tenha se furtado a responder nada, e fazia digressões muito longas no meio das perguntas. do outro lado da bancada, a apresentadora, que é sensacional, estava irreconhecível: interrompia, fazia perguntas vãs, parecia que estava doida para levar o entrevistado para a cama. foi muito, muito bizarro.

mas se eu queria um incentivo para manter meu estilo de investimentos inalterado, consegui. agora é só levar a fórmula ao extremo.

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domingo, maio 24, 2009

oval

o Grande Prêmio de Mônaco, hoje cedo, foi legalzinho. mas as 500 milhas de Indianápolis, que acabaram agora há pouco, com mais uma vitória do Homem-Aranha, foram de arrupiar. assisti as últimas cem voltas, e as últimas cinquenta foram de uma tensão que só. e além do Hélio Castro Neves, quem merece uma salva de palmas é a Danica Patrick, que largou em décimo e chegou em terceiro lugar. confesso que estava torcendo pra ela, mas logo ela leva uma Indy 500 pra casa também.

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genética

quer coisa mais gostosa do que ir pra roça ouvindo Neil Young, domingo de manhã? aô, trem bão!

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sábado, maio 23, 2009

faixa

estou no meio de um corredor
com uma mochila cheia de coisas nas costas
e vou deixando algumas delas no caminho à medida que ando
enquanto aparecem portas dos dois lados
e eu começo a salivar pensando em quais entrar.

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sexta-feira, maio 22, 2009

inexplicável

ainda não engoli essa história da Lucy Gordon, de verdade. e por mais banal que possa parecer agora que o tempo vai passando, é a coisa mais triste do mundo.

*

mas nem todas as inexplicações da vida são ruins: hoje, na hora do almoço, aconteceu algo que não pode ser descrito aqui, e que provavelmente não há de ser nada. mas duas horas depois vieram me contar uma outra versão, inexplicável, para o ocorrido, e eu me senti bem. ainda que no final das contas não seja nada.

*

descobri um jeito mais fácil de sair do trabalho em dias de maior trânsito: fugir pela L2, se o balão que dá acesso ao Eixinho estiver congestionado. saio por lá, ganho velocidade a partir da 403 e vou mais rápido por mais quatro ou cinco quadras. é uma volta maior, mas a sensação cinética compensa plenamente. e nesses dias de temperatura mais baixa, ouvindo música calma e dirigindo como se o mundo estivesse acabando a cinco metros atrás do meu carro, tem sido delicioso.

*

esse é o post mais polêmico do ano. e não é qualquer polêmica besta não: quem assina é o Bob Sharp, o único jornalista automotivo que admiro além do Jeremy Clarkson. e ele está coberto de razão em apontar essa história da película escura no acidente. coberto de razão.

*

alguém me belisca, por favor?

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quinta-feira, maio 21, 2009

tucano

(ao som de "Lights & music", do Cut Copy)

Aécio Neves é o cara mais liso do Brasil. leiam a notícia e se impressionem com a quiabeza das palavras dele. sério. falou tudo o que queria sem se comprometer, satisfez os jornalistas e vai garantir a pauta deles até amanhã.

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eletrochoque

tô chocado: acabei de ver que a Lucy Gordon morreu. ou melhor dizendo, se matou. ela fez o "Bonecas russas", um dos filmes com que mais me identifico, quatro anos atrás; nele, a moça coloca um enorme ponto de interrogação na cabeça do protagonista, em uma das cenas mais bonitas que já vi - e não só pelo visual da garota, que era linda.

eu tinha prometido pra mim mesmo nunca escrever nada sobre esse filme, mas diante de uma notícia dessas, não teve jeito. é sempre assustador quando alguém da sua idade morre (a menos que você tenha mais de setenta anos), e ainda mais quando essa pessoa era linda mesmo e, assim como fez com o protagonista, também te deixou com um ponto de interrogação na cabeça.

e agora, lendo as notícias que vão aparecendo sobre o fim de Lucy Gordon, eu fico me perguntando "por quê?", mas sei que não tem resposta.

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quarta-feira, maio 20, 2009

supersônico

(piada que o Galli me enviou)

An Israeli arrives at London's Heathrow airport.

As he fills out the entry form the immigration officer asks him - "Occupation?"

And the Israeli promptly replies - "No, no, just visiting..."

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Vilna

essa semana colocaram na porta do elevador do prédio: minha quadra foi tombada. ela e as três outras ao redor, que são as quatro primeiras quadras construídas em Brasília, entre 1959 e 1960. apesar de isso acabar se tornando apenas um pretexto para que os imóveis das quatro quadras se valorizem, acho justo que reconheçam a beleza desse pedacinho da cidade.

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dom andra

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terça-feira, maio 19, 2009

colágeno

uma semana sem grandes movimentações vai se desenhando aqui no trabalho. e se não há muito para se preocupar com isso, vou aproveitar e mudar um plano feito para a maior prioridade do ano e investigar mais a fundo aquela ideia sensacional que me ocupou a cabeça na semana passada. a primeira é uma preocupação de curto prazo e as chances de me dar bem são muito boas; a segunda é uma incógnita.

mas é aí que mora a grande diversão da coisa.

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manganês

quase 110% de lucro com a LLX desde que a comprei, dois meses atrás. e pensar que meu pai fala que a bolsa de valores é suicídio...

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segunda-feira, maio 18, 2009

brinde

boa notícia: mais uma forma de gastar dinheiro com classe pode chegar ao Brasil. o meu será azul por fora, com couro cinza-claro e madeira cinza-escura por dentro, câmbio automático e comandos de tudo no volante. e só vai andar acima dos 70 km/h nos finais de semana.

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quinta-feira, maio 14, 2009

pitdog

ontem, enquanto ria com o Craudio do Cearenses Internacionais, pilhei-o para que finalmente fosse colocado no ar o Goianos Famosos, uma página idealizada pelos Chad há um bom tempo e nunca transformada em realidade - quer dizer, até ontem. e se alguém quiser sugerir a inclusão de um goiano famoso, é só falar conosco.

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quarta-feira, maio 13, 2009

açaí

- um cara descobrindo que é corno ao comprar um DVD pornô;
- uma tia que manda uma carta reclamando do vestido da rainha da Inglaterra num cartão de aniversário e ganha um convite pra tomar chá com ela;
- o pessoal do Oasis pagando pau pro Nilmar;

o que pode ser melhor que essas notícias?

@oscarmagrini Perdi o voo de ontem. Voo 2469 tomorrow. Bom te-lo novamente na minha carta de amigos. Estou levando castanholas. ABS VF

o twitter do Vítor Fasano, CLARO.

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GPS

acabei de descobrir que a 316 norte não é a única quadra de Brasília que tem duas comerciais: a 302 sul também (a rua das farmácias de um lado e aquela comercial do Giraffas, de frente pro Dudu Bar, de outro).

minha vida mudou.

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terça-feira, maio 12, 2009

Lagavulin

uma ideia perigosa me rondou a cabeça agora no final desta tarde. calma, não vou matar ninguém - afinal de contas, ainda não é preciso.

*

em sua lista de 10 coisas essenciais, publicada um dia desses ontem, o Mark Ronson falou maravilhas desse uísque aqui, sobre o qual já tinha lido esse texto do Bruno Garschagen a respeito. uma rápida busca no Google e descobri que, para variar, não é vendido cá no país da mandioca, o que o torna mais uma coisinha na minha mala ibérica.

caramba, ela vai ficar pesadona.

*

por falar em coisas que não são vendidas no Brasil, tenho que trazer um par de Reebok Classics pro Ivens, já que muito em breve ele vai realizar seu sonho de ter um Subaru Impreza. não entendeu? seguinte: na Inglaterra, só dois tipos de pessoas compram Subarus: os fazendeiros, que calçam galochas verdes e compram os intrépidos japas para conseguirem chegar em qualquer lugar, e a turma de engenheiros do pé pesado, que calça Reebok Classics e compra Subaru pelo refinamento técnico da coisa. aqui no Brasil é diferente, mas eu acho que é mais fácil que o herdeiro do Gattonero faça parte do segundo grupo, sem contar que tem uns Reebok Classic estilosos, tipo esse e esse, que vou tentar achar pra mim e, portanto, serão três pares de Reebok Classics para acrescer à mala ibérica.

caramba, ela vai ficar muito pesadona.

*

um colega de Telerj deixou comigo a primeira temporada do "Prison Break", mas eu não sei se vale a pena assistir. tem alguém aqui que gosta? alguém que me dê uma referência, pelo menos?

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segunda-feira, maio 11, 2009

triptofano

eu acreditei nisso aqui por uns dois minutos. ficou muito bem feito, até o momento em que você descobre ou, caso ainda restasse dúvida, daria uma bela duma encrenca pros responsáveis pela página, mais tarde...

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pegadinha da Telerj

lá na Telerj a minha área fica dentro de uma área maior, que engloba outras coisas que têm pouco ou nada a ver com o que faço. e uma dessas outras áreas exige alguém para atender as demandas de gente sem muito horário definido, até pela natureza da profissão deles. mas todo dia, na hora do almoço - que dura duas horas na Telerj -, todas as pessoas dessa área saem juntas para almoçar, sem deixar ninguém ali para atender o telefone. e levam as duas horas para comer, inclusive porque todo mundo ali gosta de degustar cafés caros.

nada contra a atividade, mas aí o trabalho fica prejudicado. e o telefone de todo mundo da área fica tocando durante duas horas sem parar; e eu, que almoço rápido e em parte das vezes por ali mesmo, tenho de aguentar esse maldjíato barulho. não raro, meus colegas e minha chefe ficam no escritório na hora do rangue, e todos reclamam da mesma coisa; até mesmo o chefe geral da área já reclamou da negligência da galera, mas nem por isso a coisa cessou.

hoje fui até a mesa de um dos degustadores de café e, sem reclamar da conduta descrita aí acima, falei que tinha transferido as ligações do meu ramal para o dele, porque não estava a fim de atender o telefone durante a tarde. eu não tinha feito isso coisa nenhuma, mas queria pregar uma peça no rapaz. ele protestou, e eu falei que não tava com vontade de atender, e que ele podia fazer isso por mim. disfarçadamente, pedi à minha chefe para que ligasse pro degustador e pedisse para falar comigo. ela topou a brincadeira e ligou, dizendo que, como eu tinha transferido meu ramal para o dele, era pra ele me chamar.

ah, pra quê: o cara ficou na zorra. zorra total. e começou a reclamar, enquanto eu me agachava atrás da minha baia pra rir, ouvindo a conversa dos dois. uns dez minutos depois, fui até a mesa dele e perguntei se alguém tinha me ligado, e se ele tinha anotado os recados. e ele, inconformado, reclamava da situação, enquanto eu me segurava para não rir na cara dele. se não posso fazer nada para consertar a negligência, pelo menos ri um pouco com a pegadinha da Telerj... :)

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domingo, maio 10, 2009

eprom

ai, que preguiça.

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sábado, maio 09, 2009

jardinagem

peguei o carro para ir ali do lado comprar pão e chocolate, acabei cruzando o Lago Norte e o Lago Sul. adoro dirigir, e fazia tempo que não ficava assim, sem pressa, queimando gasolina. e foi sem pressa mesmo: fui bem devagarinho, deixando o computador de bordo louco para recalcular a autonomia. quando saí de casa, a informação era a de que poderia andar 440 quilômetros com aquela quantidade de combustível; agora que cheguei em casa, com menos gasolina, o computador de bordo informou uma autonomia de 600 quilômetros.

enquanto cruzava o Lago Norte, vi um carro azul, sem capota, na pista da esquerda: uma Maserati Spyder. estava ouvindo um Radiohead malemolente, suingado mesmo, e na hora desliguei o som e tentei acompanhá-la (ela rodava pouco acima do limite de velocidade da via, de 70 km/h), só para ouvir melhor o som daquele motor de oito cilindros em vê. não sou um fanático por barulho de motor, mas como não se ouve um V8 todo dia, era o caso. ainda vou ter um carro desses, para usar entre sexta e domingo e lembrar de como a vida é mais gostosa ao volante de um esportivo italiano.

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vermute

mês passado eu comprei oito lotes de ações da LLX Logística (LLXL3), empresa do Eike Batista que tem atividades de infraestrutura, especialmente portuária. paguei 1,95 por ação, e vi o papel subir, bater em 2,15, cair um pouco e ficar pouco acima de 2 reais, quase que andando de lado.

de repente, o Lauro Jardim publica duas notas na página da Veja, dizendo que o Eike está atraindo uma siderúrgica para se instalar no porto de Açu, no Rio de Janeiro, e que será sócio do novo projeto. em dois dias, a ação sai de 2 reais, bate em 3,55 e encerra a semana na casa de 3,30, me dando um lucro espantoso. e detalhe: só com um boato, sem nenhum comunicado formal tampouco a licença ambiental dos projetos que a LLX atualmente toca, que depende de ecochatos para sua emissão.

eu já era fã do Eike, agora era capaz de eu dar um beijo na testa dele.

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sexta-feira, maio 08, 2009

métrica

na semana passada, indo para Goiânia ao som do "The bends", lembrei de uma música do Radiohead injustamente esquecida: "Bulletproof (I wish I was)". é calma, pacífica, tem um clima até meio contemplativa... ou teria, não fosse a letra.

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quinta-feira, maio 07, 2009

99

oi, tudo bem? primeiramente, preciso pedir desculpas por não ter escrito um post interessante ontem à noite, conforme prometera. aproveitei o período noturno para realizar um sonho que vinha acalentando desde segunda-feira: fazer compras.

é, eu não estava conseguindo tempo. duas festinhas de dois grandes amigos que completaram anos no último dia 5 me tomaram as noites de segunda-feira, e enquanto isso meu frigorífico seguia um estilo meio junkie: meia garrafa de vodca, um pote de margarina de final... e uma bandeja de gelo no congelador. não comprei grandes novidades, mas pelo menos agora há um pouco de comida de verdade dentro de casa.

mas o grande assunto era a manhã de hoje: parte do efetivo da Telerj foi até a favelinha de onde despacho nas manhãs de quinta-feira para assistir a uma reunião que teria implicações em nosso futuro. felizmente são boas implicações, com a aprovação de um cara nota dez para nos dirigir. com a aprovação, um dos focos de nossa atenção foi praticamente extinto, depois de três meses de trabalho, tudo terminou bem, minha área fez um trabalho nota dez, no que foi exigida, e as coisas caminharam de forma macia e tranquila.

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quarta-feira, maio 06, 2009

lapada

hoje à noite, prometo, escrevo alguma coisa interessante aqui. sério.

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terça-feira, maio 05, 2009

Österreich

fascismo, é?

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segunda-feira, maio 04, 2009

gongo

eu ia escrever aqui sobre uma conversa imaginária com o meu pai. imaginária, porque ele não é muito de conversar comigo, embora goste de mim, eu saiba disso e a recíproca seja verdadeira. mas ele não se sente à vontade para conversar com os filhos, então paciência. mas o post foi perdendo o prumo e achei melhor esquecer a ideia, até mesmo porque não saberia como terminá-la.

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definitivamente

estava há pouco conversando com um amigo e ele me contou da fatalidade do final de semana: o cara foi ao cinema assistir ao Wolverine e, no final da sessão, foi embora da sala de projeção mas esqueceu o celular. quando deu pela falta do aparelho, já era tarde: ninguém viu, ninguém sabe. e agora ele já tomou as medidas cabíveis (pediu o bloqueio do IMEI, registrou um boletim de ocorrência, avisou aos contatos mais próximos etc) e vai tentar junto à operadora um aparelho novo tão legal quanto o antigo, que estava com ele havia pouco tempo.

ele precisa de um telemóvel, afinal de contas é casado, tem cinco filhos, uma mãe idosa e mais de mil amigos. enquanto isso eu, que até hoje não sei se preciso de celular, provavelmente tentaria aquilo que o João Pereira Coutinho conseguiu: livrar-me do aparelhinho pra sempre, quem sabe até atirando meu antigo celular no Tejo, quando estiver em Portugal. mas infelizmente não consigo perder o meu...

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domingo, maio 03, 2009

tabuleiro

a mosca do sono me picou mesmo: só hoje eu dormi doze horas. onze durante a noite e uma de bônus depois do almoço. sendo assim, o balanço do final de semana indica que fiz duas coisas: dormi e deixei a barba crescer.

*

quinta-feira à noite fui com Otto, Carol e o sr. Solino para Goiânia, essa cidade maravilhosa, assistir ao Goiás versus Fluminense. um passeio bem gostoso, desde a bacalhoada servida pela Binha e pelo Roman, passando pelo prazer de assistir a um jogo ao vivo e terminando com o fato de que sempre me sinto bem na capital goiana. mas tem uma coisa que me irritou demais: assim que o Fluminense teve um jogador expulso, o Parreira armou o time numa retranca tamanha que dava ódio assistir ao jogo. sabe ódio, mas ÓDIO mesmo, com maiúsculas? eu senti isso na hora. o time era zero tesão, zero vontade de ganhar, zero disposição pro ataque: tava todo mundo do Flu esperando o juiz soprar o apito de fim do jogo para correr pro Bob's do lado do Cabaré Cancún e pedir um Ovomaltine. que provavelmente seria o médio, já que nem ímpeto pra tomar um grande eles deviam ter.

eu fui descobrir tarde o que era futebol (referências: Milan com Van Basten em campo, Zidane em 98, Santos nas finais do brasileiro de 2002), e agora descobri duas coisas: o que é o não-futebol e porque é que parei de torcer pra seleção brasileira em 1994 - o time era treinado pelo Parreira, que atualmente é... o técnico do Flu. pelamordedeus, Fluminense, vamos mostrar algum ânimo, por favor? isso aqui não é São Paulo!

*

ah, claro: minha perna voltou a doer. parece que preciso de um tratamento de (ainda mais) choque.

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sábado, maio 02, 2009

colchetes

então assim, do nada, meu iPod já está com 15 giga ocupados - metade da capacidade total. hoje coloquei todos os discos dos Smashing Pumpkins (menos o Pisces Iscariot e o Mellon Collie, que entrarão amanhã), mais os que ela me trouxe, mais os que peguei do meu micro na Telerj, como o da Charlotte Gainsbourg. o alto-falante que comprei pra ele apenas dá para o gasto, mas vai ter de aguentar enquanto não arrumo um Bose, um Bowers & Wilkins ou algum outro de boa qualidade (aceito dicas).

*

mais um sinal do apocalipse: acabei de ver no programa da Marimoon que uma pizzaria de Nova Orleans decidiu trocar o letreiro do lado de fora do estabelecimento, tirando o que trazia o telefone do disque-pizza e colocando um letreiro com... o endereço da pizzaria no Twitter. vamos ver se dá certo, mas enquanto a coisa começa, já tem mais de mil entrevistas dos donos da coisa por aí.

*

mas que sono é esse... caramba... zzzzzzzzzz

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sexta-feira, maio 01, 2009

panelada

da coluna da Mônica Bergamo na Folha de São Paulo da última terça-feira:

Barraco no Gero

Era para ser uma como tantas noites agradáveis em que clientes célebres e outros nem tanto levam suas famílias para jantar no restaurante Gero, do grupo Fasano, no sábado. Até que um casal, formado por um estrangeiro e uma jovem linda e loira, entrou e se sentou numa mesa reservada para quatro pessoas. Alertada pelo garçom, a moça reagiu: "Seu mal educado, seu grosso. Tá pensando o quê?"

*

Assustado com a reação, o funcionário chamou o mâitre, que gentilmente explicou à cliente que ela poderia se sentar em uma mesa mais ao fundo do restaurante, de dois lugares. O casal foi acomodado numa mesa ao lado da do ministro da Educação, Fernando Haddad, que jantava com os filhos.

*

Ainda inconformada, de acordo com o testemunho de dois clientes que estavam lá, a moça continuou a falar mal do garçom, num tom de voz que quase todo o restaurante conseguia ouvir. Até que um outro cliente se levantou, bateu nas costas dela e disse: "A senhora poderia falar mais baixo e parar de humilhar o garçom?" E a jovem: "Cala a boca, seu bosta!" O cliente reagiu: "Cala a boca você, sua garota de programa!"

*

Ela jogou um copo de água nele. Ele jogou um copo de água nela. Ela então jogou um copo de vinho nele. O homem que acompanhava a jovem se levantou e foi embora. Ela foi atrás, xingando.

*

O Gero não cobrou o vinho servido a boa parte dos clientes naquela noite.

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Japão, 1988

hoje é aniversário de morte do primeiro ídolo que eu tive. e que, inconscientemente, fez com que me tornasse um petrolhead anos depois. o vídeo aí de baixo não é da melhor corrida dele, mas da que trago mais claramente na memória. eu me arrepio e fico com os olhos vermelhos quando lembro do Galvão Bueno falando "campeão mundial de mil, novecentos e oitenta e oito", nunca esqueci essa frase e boa parte da corrida.



p.s.: o Galvão era mais contido antigamente, não acham?

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