quinta-feira, julho 31, 2008

herança

Heute habe ich eine sehr unangenehme Erinnergung gehabt. Nicht unangenehm, unzufrieden...und überhaupt nicht freulich. Aber, zum Glück, habe ich es festgestellt, bevor es zu spät war, und habe dia errinerung repariert. Es ist ein grosser Risk eine Wunde ausgesstelt zu lasssen, deshalb ist es gut aufzupassen.

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quarta-feira, julho 30, 2008

háfnio

uma comemoração, antes que me esqueça: dobrar a capacidade e zerar a dor, em um único mês, é motivo de festa. mas mês que vem tem mais, mais, mais. sinceramente, ando viciado neste advérbio.

*

pedi comida no Grandville hoje. consegui achar um sanduíche que não fosse prejudicar os esforços, liguei lá e a comida chegou aqui em casa em tempo recorde. o preço é razoável, a taxa de entrega idem, a qualidade e o gosto são bons. pra comer quando não há inspiração é uma boa.

*

deu pra perceber que não ando muito com vontade de escrever, não é? na verdade eu tenho vontade, a inspiração é que não colabora. até quando o negócio envolve mais do que escolher o que comer.

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terça-feira, julho 29, 2008

tênis

o mês está acabando, e tenho que dizer: foi muito bom. só que agosto vai ser ainda melhor, e setembro, então, nem se fala. penso em ficar aqui por mais uns anos, em voltar a escrever fora deste blog, em refilmagens de longas-metragens que não ficaram tão bons da primeira vez. mas isso não é uma volta ao passado, de forma alguma.

*

mas penso também em viajar, e sempre para a Austrália. sempre. e um dia talvez fique lá enquanto fico cá.

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plano para 2009: estudar um tanto a Bíblia, pra ter uma passagem maneira à mão a cada vez que for preciso dar uma tirada na Telerj. já comecei citando Mc 15:34 (Evangelho segundo São Marcos), depois que o brilhante Pedro Matiello me passou a dica. aliás, a idéia dos estudos veio depois dessa intervenção dele, que merece uma placa por aqui.

explico: além de me dar essa idéia maneiríssima, foi o Pedro quem me chamou a atenção pros Talking Heads. quando eu pensei que não havia mais nada a se aproveitar da década de 1980...

*

saiu uma pesquisa do Gallup sobre as eleições dos EUA, feita apenas com quem tem título de eleitor registrado: Barack Hussein Obama 47%, John McCain 44%. ou seja, há esperança: parcos três pontos de diferença - a despeito de a mídia brasileira, depois do discurso berlinense do candidato democrata na semana passada, saudá-lo como se fosse vencedor por esmagadora maioria, quiçá como se fosse o único candidato.

sorte que o eleitor americano não pensa assim.

*

comprar um chapéu? será que vale a pena?

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segunda-feira, julho 28, 2008

câmbio

você já teve a sensação de que sua vida está ficando muito fácil e que, por gostar de um desafio, teria que dificultá-la? eu estou me sentindo assim agora.

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domingo, julho 27, 2008

rollercoaster

devagar, quase parando: acordei hoje com um pouco de dor de cabeça. não me lembro de ter sentido isso outra vez na minha vida. estranho. e nem deve ser o Eric Clapton (!!!) que estou ouvindo agora... vai entender.

*

do Correio Braziliense de hoje:

A última chuva registrada em Brasília foi em 27 de abril. E quem está esperando o cheiro de terra molhada vai ter que aguardar um pouco mais. O início das chuvas está previsto, segundo o meteorologista Mamedes Melo, para a segunda quinzena de setembro.

ou seja, tá mais do que na hora de reativar o Mengálvio, meu balde de estimação que fica no meu quarto, cheio de água, como se fosse fazer alguma diferença. respirar sempre fica ruim nessa época, dá até vontade de parar. o problema são as conseqüências.

*

o Luciano me apresenta uma informação para que todos nós reflitamos: Dercy Gonçalves viveu duas guerras mundiais. viu oito papas. viu os japoneses chegarem ao Brasil, viu o Titanic afundar, viu o homem chegar à Lua. viu 35 (!!!) presidentes da República, viu todas as Copas do Mundo... mas não viu o Corinthians ser campeão da Libertadores. f***, né?

*

com as eleições presidenciais nos EUA se aproximando, e um bando de frivolidades cercando a visita do enganador Barack Hussein Obama à Europa ("discurso histórico" em Berlim, "ménage à trois" na França etc), é uma pena que o meu político preferido não tenha oficializado sua candidatura. Walken 2012, anyone?

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sexta-feira, julho 25, 2008

bazuca

eu não posso parar. nem mesmo manter a mesma velocidade.

*

semana que vem o Muse toca em Brasília. a princípio eu não iria, mas nas condições em que acabei conseguindo é obrigação. parei de acompanhar a banda em 2003, quando lançaram o espetacular "Absolution". mas, tirando por três músicas - "Bliss", "Darkshines" e especialmente "Unintended", eles têm um lugar no meu coração. e se essa última, uma balada de cortar o coração (e os pulsos), for tocada, eu vou ter certeza de que Brasília vai dormir como um lugar melhor na Terra.

*

comi uma salada diferente hoje, desta vez de salmão. foi num fast-food japonês (leia-se "casa de temaki") e levava repolho, broto de feijão, alface roxa, cebola, erva-doce, shoyu picante, salmão cru e outras coisas de que não me lembro. tinha um gosto tão marcante e tão diferente que até agora, dez horas depois de tê-la encarado, não sei dizer se gostei ou não.

na saída, o garçom ainda me falou que o hit da casa não é a salada de salmão, mas a de frutos do mar. aí pergunto: ele não devia ter falado isso antes?

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quinta-feira, julho 24, 2008

leveza

bem que eu estava precisando de uma música bem leve, bem suave, pra ouvir abraçado com o meu travesseiro. por enquanto, meu amor.

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smekkleysa

essa Alexa Chung é bonita linda, hein?

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quarta-feira, julho 23, 2008

entendam

depois de ajudar na pesquisa de uma matéria imensa, responder atividades no sistema, redigir um parecer jurídico e atualizar o Portal do Geólogo com notícias fresquinhas, a última coisa que eu preciso, ao chegar em casa, é escrever. mesmo assim, desculpem-me pelas 72 horas sem nada novo por aqui.

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frase do mês

se for realmente verdade que meu beijo mata então preciso tomar medidas drásticas urgentes. preciso beijar a Marta Suplicy.

Danilo Gentili, o último a beijar a Dercy Gonçalves na boca, mostrando em seu blog mais um pouco de sua imensa genialidade.

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domingo, julho 20, 2008

dilema

uma dúvida aqui: sou só eu ou mais alguém acha ridículo a Ivete sambando nesse comercial de tevês da Philips?

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ah, sim

não parece, mas chegamos a mais um número redondo: esse aqui é o post de número 7 mil deste blog desde sua criação, em novembro de 2002 (não sei porquê, mas os arquivos anteriores a 2006 não aparecem).

comemoração? é, acho que deveria ter. mas como é que eu faço? pensei em chamar os amigos e quase todos os leitores deste blog para uma reuniãozinha no Bierfass, ou então para uma sessão de filme do Canal Brasil aqui em casa, mas tem que ser a da madrugada. outra coisa que eu pensei foi em acabar com o blog, mas depois que arrumei uma solução paralela para ter menos problemas com ele, não faz o mesmo sentido.

eu nem sei se tenho assunto pra tantas entradas aqui, mas enrolando chegou-se a sete mil. no final das contas isso aqui só serve pra uma coisa: memória. ao contrário da Rede Globo, eu não tenho um Cedoc (centro de documentação), então serve para que um dia eu me lembre de alguma coisa que tenha feito, dito, pensado. vou acessar aqui e ver que, se tive a mesma idéia naquele dia é porque, no fundo, sou um cara previsível e repetitivo - ou então a idéia é boa mesmo.

mas bem, espero fazer mais sete mil. e que, aos catorze mil posts, eu esteja ainda melhor do que estou agora. obrigado a quem lê... e vamos em frente.

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petróleo

descobri por acaso um blog bem interessante: o Sardas delas. como o próprio nome diz, apenas dedicado às mulheres sardentas. a execução nem sempre é das boas, mas a idéia é excelente, não?

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sábado, julho 19, 2008

revelia

sempre ouvi falar de pessoas que somatizam no corpo alguma coisa que sentem psicologicamente, e que chegam, inclusive, a desenvolver doenças por conta disso. e descobri, essa semana, que eu tenho uma somatização diferente: quando meu carro está com algum problema, eu fico psicologicamente abalado. e ontem, depois de fazer os consertos, foi como se tivesse resolvido o maior problema da minha vida; na verdade, foi como sair da prisão.

não que eu já tenha sido preso, mas tenho uma idéia de como seja o xilindró.

*

o apartamento ao lado está em reformas violentas, fruto de um novo casal de proprietários. então chega o sábado, você que dorme seis ou sete horas por dia pensa "oba, vou dormir doze". mas não é bem assim, já que a obra tem furadeiras industriais, bateção de pregos sem parar, uma outra máquina com motorzinho elétrico que é de furar tímpanos... e, pior de tudo, pedreiros que assoviam alto.

e olha que eu nem reclamei das pegadas de cal desde a entrada do prédio até a porta do meu apartamento.

*

comprei uma lata desses tomates aqui uns meses atrás, mas não havia provado. isso até ontem à noite, quando queria alguma coisa com poucas calorias para acompanhar minha (outra) salada. aí abri a lata e constatei: uma delícia. são tomates picados e condimentados com tempero de churrasco (estilo americano, no caso). é realmente delicioso, e uma lata inteira tem cento e vinte calorias. voltei ao supermercado para comprar cem latas, mas não havia mais nenhuma. será que ir a outro bairro procurar isso em outro supermercado configura uma obsessão?

*

dia desses tinha visto em uma matéria, traduzida de algum jornal estrangeiro, o endereço de uma página. mas não lembrava do endereço dela nem por decreto. e hoje, antes de os pedreiros passarem com suas brocas desgovernadas a vinte centímetros da minha cabeça, sonhei com o endereço da página. acabei de digitar e deu certo.

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quinta-feira, julho 17, 2008

vidinha

estou pensando em um post grande já tem dois dias, sobre despedidas e coisas que não escutamos. provavelmente sai no sábado. mas, assim como não dá para contar com certas canetadas, também não aconselho que se conte com essa digitada.

*

vejo o vídeo de "A little soul", do Pulp. nunca foi das minhas preferidas no disco em que está, o "This is hardcore", mas é boa do mesmo jeito. a letra é meio que um retrato meu esse mês:

todos estão me dizendo que você parece comigo mas por favor não se transforme em mim
você parece comigo mas espero que não seja como eu sou
eu fugi da única coisa que eu fiz na vida
e agora eu só gostaria de poder te mostrar,
gostaria de te mostrar um pouco de alma


mas é melhor mostrar outra coisa agora. ainda que não aqui.

*

mas ainda assim eu me sinto bem, por incrível que pareça. estou vivo para ver alguns resultados, estou pensando em ficar.

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coisas que eu nunca te disse #30

got some cash, bought some wheels
took it out, 'cross the fields
lost control, hit a wall
but we're alright

are we like you
I can't be sure
of the scene, as she turns
we are strange in our worlds

(Supergrass, "Alright", 1995)

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quarta-feira, julho 16, 2008

índico

do Argentina Autoblog, ontem:

Marco Tronchi, director de Exportaciones de Lancia, le anticipó a un grupo de periodistas latinoamericanos que en el 2009 tiene planeado expandir los mercados para sus productos y que entre sus objetivos está la comercialización en Argentina, Brasil, Chile y Colombia.

Lancia es conocida por ser la marca más deficitaria del Grupo Fiat y por haber perdido importantes cuotas del mercado europeo en las últimas dos décadas. Con el lanzamiento del nuevo Delta, la marca italiana se propuso revertir esos números. No se informó si la llegada de Lancia a nuestro país será por medio de Fiat Auto Argentina o a través de un importador privado, como ya ocurre con Alfa Romeo y el Gruppo Modena.

bem, se essa notícia for verdade, estou salvo de ter de comprar um Jetta. eu amo o Lancia Delta. eu quero esse carro. com pintura de dois tons, bancos de couro claro e toda sorte de opcionais aparentemente inúteis. uma pena que a chegada da Lancia à América do Sul, e particularmente ao Brasil, tenha tudo para não acontecer. mas a nota já é um motivo para eu acender uma vela aqui e sonhar mais uma vez com esse carro.

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terça-feira, julho 15, 2008

Zoroastro

da "Folha de São Paulo" de hoje:

Em 1992, os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira se reuniram em Saint Louis, nos EUA, para uma conversa com August Busch 3º, o todo-poderoso dono da maior cervejaria do mundo, a americana Anheuser-Busch. Busch 3º propôs a compra da Brahma, que, em 1989, tinha sido comprada pelo trio de investidores. A resposta dos três foi surpreendente. Disseram a Busch 3º que um dia seriam importantes acionistas da fabricante da Budweiser, a mais famosa cerveja da empresa.

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segunda-feira, julho 14, 2008

feliz aniversário

eu também sei jogar na defensiva, meu amor.

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hemisférios

é estranho abandonar um velho costume, não? estou tentando deixar um para trás e, a cada vez que me submeto à nova cerimônia, acho a coisa mais sinistra do mundo. mas é para coisas assim que existe a evolução da humanidade, uma das coisas que me fazem gostar de viver.

*

de vez em quando meu cérebro tenta me confundir, e fica jogando perguntas para ele mesmo responder. só que hoje um dos dois hemisférios na cabeça está desligado, e essa partida de squash não aconteceu.

mas o lado que está desligado é o lado correto do cérebro.

*

a cor do dia, sem dúvida, é azul. em tom claro. mas não chega à tonalidade do céu. de preferência em alta velocidade.

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domingo, julho 13, 2008

serra

era para ter feito bem. não fez. mas acho que meu organismo não se sente pior, pelo menos.

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sábado, julho 12, 2008

detefon

dormir cedo e acordar tarde é uma delícia. pena o dia não ter mais horas, para dormir ainda mais.

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sexta-feira, julho 11, 2008

é...

hoje não tenho o que escrever aqui. amanhã eu tento algo novo.

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quinta-feira, julho 10, 2008

quilate

coloquei no Portal do Geólogo uma historinha sobre ter foco e acreditar nas coisas. se eu fosse você, leria isso agora.

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onda

"Head home", do Midlake. parece que eu liguei o rádio e estou em 1975. e, por incrível que pareça, é gostoso.

*

hoje o dia rendeu. dormi melhor, graças a umas medidas simplórias (meias, blusa, porta do quarto fechada). tão simplórias que eu não me lembro do motivo de não tê-las usado antes. talvez porque seja difícil de enxergar coisas óbvias, não? talvez...

então o trabalho fluiu melhor, uma pressão psicológica se dissipou, deu tempo de tudo e até de coisas que eu já nem esperava resolver hoje. é bom quando isso acontece, e me deu uma certa tranqüilidade pelo resto do dia, porque dali pra frente tudo já era lucro.

*

e amanhã, será que vai dar peixe?

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quarta-feira, julho 09, 2008

filigrana

das quatro bombas anunciadas ontem
três explodiram
- uma espalhando estilhaços por todos os lados
- uma que eu só vou descobrir no que deu amanhã, mas sei que explodiu
- e a outra, de efeito diferido, causou dez horas de estrago contínuo em algumas poucas pessoas, dentre as quais eu me incluo.
sobrou uma
cujo detonador foi recalibrado para detonar a posteriori
mas ainda não se sabe quando será.

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magia

ano passado o time do Craudio estava ameaçado de cair para a segunda divisão desde pelo menos cinco rodadas antes do fim do campeonato. mas ele dizia que, como o time tinha torcida, nome, camisa etc ele não seria rebaixado. aí caiu o Corinthians e a gente viu que time com torcida, nome, camisa etc caía sim.

e esse ano, como dor de barriga não dá uma vez só, o Santos tá uma bosta. e eu não vou me iludir aqui e achar que o time vai se safar, não: em 2009 eu (infelizmente) verei o peixe na série B. estamos na décima rodada, faltam vinte e oito para o fim do campeonato, mas é bom não se enganar: time ruim joga mal, não importa qual seja o tamanho da torcida, o histórico da camisa ou o que for.

daqui a umas três rodadas o Ipatinga, que não é time nem pra disputar a segundona, já estará rebaixado, e faltará preencher três vagas com os nomes dos condenados a pastar na série B em 2009. Santos e Goiás, infelizmente, são favoritos a duas delas. mas o que eu quero com isso? evitar a sacanagem dos amigos?

não. eu só quero que saibam que nunca me enganei com esse plantelzinho lixo que montaram pra esse ano, depois de enfiar os euros de Robinho nas burras do Luxa. já lá vão seis rodadas desde a saída do Leão e acho que não perceberam ainda: o problema não é - nem era - o treinador. o problema é que de onde menos se espera não vem nada mesmo. aí, no final do ano, quando todos na Vila Belmiro estiverem chorando o rebaixamento, é bem provável que eu esteja na torcida, em meio a uma chuva forte daquelas que caem em Santos no verão, chorando e segurando um cartaz onde se lê "INFELIZMENTE EU JÁ SABIA".

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terça-feira, julho 08, 2008

vila nova

amanhã tem bomba. mas não é só uma: são quatro, que farão mil estrondos ao mesmo tempo, que farão com que corramos, unidos e desencontrados, por um raio de dois quilômetros, a alguns metros abaixo da superfície.

mas quem sobreviver pode ter uma certeza: estará mais forte.

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segunda-feira, julho 07, 2008

laçarote

já vi esse filme antes. mas quem sabe o diretor gravou dois finais diferentes, não?

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clínico

- alteração contratual
- alteração de humor
- alteração de acordes musicais
- alteração nas doses do medicamento

que bom que a vida nem sempre se repete.

*

e por falar em a vida não se repetir, tem dias em que ela parece uma grande macro de Word e, no final, isso me joga lá para baixo. aí eu penso seriamente em desistir, mas não posso. ainda bem que existem coisas como a manhã de hoje para me provar o contrário: vale a pena seguir em frente. e uma hora as peças desse quebra-cabeça de coincidências se acertam.

*

alguém aí sabe onde conseguir um saco de confetes aqui em Brasília em pleno julho? só vou precisar para o final de agosto, mas não quero correr o risco de ficar sem...

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janela

eu gostava mais de "Breakaway", da Kelly Clarkson, quando achava que a moça era australiana. e quando não sabia que a música faz parte da trilha sonora de "O diário da princesa". mas ainda assim é boa.

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domingo, julho 06, 2008

por aí

achei aí outro blog excelente, de fino trato e humor mais fino ainda: Elite Triste. provavelmente o Lulalol culparia o Elite Triste pelas mazelas sociais que aí estão...

*

se o Pedro Mexia já fez aí uns cinco posts do ano no Estado Civil, o Pedro Sette Câmara fez um maravilhoso no Indivíduo. esse entra para a lista de coisas que eu gostaria de ter escrito.

*

depois do almoço no Submore da 211 sul desci ao Lago Sul, para fazer a digestão e sonhar um pouco. entrei em todos os conjuntos da 6 e, ao fazer isso, constatei uma coisa nesta quadra: suas ruas são mais largas do que as outras. em compensação, o fundo de cada conjunto é mais estreito, embora de qualquer forma o espaço seja facilmente manobrável. num dos conjuntos eu achei uma casa perfeita para mim: térrea, amarelinha, de tamanho médio. imagino que ela valha algo em torno de 1,3 milhão enquanto escrevo esse post.

amanhã já devem ser uns cinqüenta mil a mais.

*

depois disso, passadas rápidas pela 5 e pela 7, antes de ir até a 15 e mergulhar na minha preferida: a doze. já fui ter com essa quadra umas tantas vezes, mas sempre parece que é a primeira: o encanto é o mesmo, eu continuo boquiaberto como sempre estive - até mais, se bobear.

passo em frente às casas dos mandatários do Legislativo: a quadra é o dia do meu aniversário, o conjunto é o mês. bato em retirada antes que pensem que quero um favor de alguém ali. o pior é que quero algo deles mesmo, mas não é um favor: quero apenas forças para morar ali por perto. mas chega de papo, e volto ao backbone da quadra, para deslizar até o seu finalzinho.

(longo respiro)

eu não sabia que existia um parque na doze. não sabia mesmo, juro. pista para caminhadas e corridas, pequenos bancos de areia entre a grama e a água do lago, alguns deques antigos invadindo o Paranoá. vou caminhando, sem pressa e com meu protetor solar FPS 45 como anjo da guarda.

paro no único deque sem mais ninguém, feito em pedra. sento-me, tiro os tênis... e coloco os pés nas águas do lago pela primeira vez na minha vida. à minha frente, a ponte JK, de perfil, parece ainda mais fluida e simples do que é. ao meu lado esquerdo, um barco da Escola de Vela faz manobras silenciosas, e às minhas costas o sol me torra a nuca, tendo a ponte Costa e Silva como testemunha, lá bem atrás. estou descalço e parece que estou no topo do mundo. penso, então, que Brasília é a cura para algumas dependências, algumas depressões e algumas desilusões: aquela vista cristalina merecia uma foto, uma nota, um copo de água geladíssima. seria bom ter um bloco e caneta à mão, e talvez um pouco menos de sol, mas isso é pouco para me atrapalhar ali.

e não, meu amor, não queria que você estivesse ali. queria estar sozinho e assim estava mesmo.

depois de uns quinze minutos ali, sentado à beira do lago, levanto-me e continuo a caminhar pela pista asfaltada para ver onde o parque acaba. e são dois quilômetros de extensão, que beleza... perto da placa em que marca esta última distância eu vejo uma outra com uma dica: "ande descalço".

dia desses eu estava pensando em "Walking barefoot", do Ash, e não deu outra: tirei os tênis e caminhei um quilômetro da volta com os pés diretamente no chão. tornei a calçar meu tênis depois, mas, no carro, os pés começaram a reclamar e eu dirigi meu carro descalço, pela primeira vez desde que o tenho. eu estava queimado de sol, com os pés começando a doer, mas extremamente feliz, e praticamente por nada. voltei para casa, mas continuo com o Lago Sul na cabeça: hora de me mudar.

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ruterfórdio

dia desses eu estava sonhando com uma thai beef salad, que, como o nome entrega, é uma salada que leva filé em pedaços. mas não tenho coragem de ir àquele restaurante tailandês da 405 sul, parece ser caro (aliás alguém aqui o conhece?). mas fui almoçar hoje em um lugar ali na 211 sul que tem uma salada com filé em pedaços, e também tem a opção de você montar sua própria salada.

fiquei pensando aqui em pedir, da próxima vez, para adicionarem pepino, rúcula, manga e menta (que eles têm pra fazer suco) a essa salada com filé. vou ver como fica, daí conto pra vocês.

mudando de assunto, a 211 me faz bem. mas nada se compara à QL 12 do Lago Sul.

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sábado, julho 05, 2008

falha 2

(no médico)

"- e o que é isso que você está sentindo?"
"- é uma vergonha, doutor."
"- sim, mas o que é?"
"- aconteceu o seguinte: ano passado eu mastiguei algo que não queria comer e, ao invés de engolir ou devolver, eu fiquei com aquilo atravancado na garganta. e ao invés de tomar um simples copo de água ou de ir ao pronto-socorro, eu mantive aquilo na garganta e me mexi até que o alimento se desintegrasse."
"- meu Deus..."
"- pois é."
"- e o que aconteceu?"
"- passei meses desse jeito, mas isso acabou me alimentando e me fazendo bem. achei inacreditável, mas foi o que aconteceu."
"- hum. e aí, qual é o problema?"
"- então eu voltei ao restaurante onde comi esse prato e contei a história toda. o dono do restaurante riu e disse que o desfecho da história, a minha reação... aquilo tinha sido a melhor coisa que ele havia ouvido. daí eu comi o mesmo prato, e pareceu bem mais gostoso."
"- era um restaurante caro?"
"- era."
"- e você gostou, então?"
"- eu comi outras vezes, e percebi uma coisa: o prato vai melhorando a cada nova visita, e sempre que eu me lembro do episódio em que ele ficou na minha garganta ele fica ainda melhor."
"- hum."
"- é psicológico, doutor. eu sei que é. meu estômago sozinho não faria isso."
"- de fato. e isso, como está hoje?"
"- aí é que está o problema."
"- o que aconteceu?"
"- eu fui a outro restaurante e comi algo que também não queria comer, e aconteceu a mesma coisa: entalou na garganta. não sei se o senhor percebeu, mas a minha voz tá um pouco diferente..."
"- ... é, está, já ia te perguntar disso quando fosse te examinar. e o que você vai fazer com isso?"
"- a mesma coisa. vou me mexer até aquilo se destruir dentro de mim e me alimentar."
"- mas compensa fazer isso?"
"- sempre que eu estou com isso na garganta eu penso que não. quando se desintegra eu passo a pensar que sim e me sinto feliz."
"- e por quê você não pode engolir isso?"
"- porque é grande demais para descer pela minha garganta."
"- então devolve."
"- não posso, isso seria fraqueza demais."

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sexta-feira, julho 04, 2008

bolhas

tenho que acordar cedo amanhã. é, em pleno sábado, o que me deixaria assaz irritado em circunstâncias normais. mas é pra levar meu carro para trocar as pastilhas de freio, e eu não posso achar ruim. porque bem ou mal, quando eu estou de mal com a vida, chorando, prestes a desabar ou já desabado, só existem três lugares para onde correr: meus amigos, meu Peugeot 307 e meu blog, nessa ordem. então o mínimo que posso fazer é conservar.

*

fui lá montar minha série na academia. como sou masoquista e ainda por cima estou além do peso ideal, o certo seria pedir para apanhar. mas pedi apenas para que não incluísse corridas na esteira enquanto não compro um pisante de acordo. mas já dá pra detonar a máquina de esqui, enquanto isso... além de outras malhadas. parece que tem um lugar no bairro que tem comida natural congelada, aí é só vencer meu preconceito e comprar um microondas, pronto.

adoro descomplicar as coisas. nem que seja para complicá-las de novo, mais adiante.

*

preciso lembrar de comprar guardanapos e duas maçãs verdes no supermercado amanhã. lembrei das bananas, do iogurte com cereal, do queijo, mas não dessas duas coisas. ou seja, de volta ao supermercado, pela terceira vez na semana. alguém aí quer vir comigo?

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quinta-feira, julho 03, 2008

título

quis que o Fluminense ganhasse ontem e torci pelo time. não deu.

agora, analisando friamente: imagine uma profissão que implique em cobrar pênaltis à uma da manhã, quando você está há quase vinte e quatro horas acordado, sentindo toda a tensão do mundo e sem poder desabafar com ninguém. eu conheço muitas profissões ingratas e sei, ao mesmo tempo, que nada vem fácil. mas cobrar um pênalti nessas circunstâncias tem outro nome: crueldade.

*

antes disso, no carro, chorei lembrando da libertação da Ingrid Betancourt. deve ser como ressuscitar, porque isso de viver no meio da selva, privado da liberdade, não é vida. já tem gente falando do nome dela para o Nobel da Paz, mas aí eu já não acho para tanto. mas, depois que o imbecil do Al Gore ganhou em 2007, que moral os responsáveis por esse prêmio (os noruegueses, não os suecos que premiam as outras categorias) têm?

*

no trabalho, um dia bem estranho. depois de sofrer um downgrade de computador quando mudei para a nova área, eis que me deram um novo computador, igualzinho ao que eu tinha na área antiga. agora tenho o melhor equipamento da Telerj, estou na melhor área de lá, fazendo o que gosto. pena que por conta de uma cópia demorada de arquivos eu tenha perdido umas boas duas horas do dia.

*

bom, é isso. vou ali ouvir a menina do Télepopmusik sussurrando "another day... just breathe...". tchau!

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quarta-feira, julho 02, 2008

aplauso

uma salva de palmas para as Forças Armadas da Colômbia e para o Serviço de Inteligência do país, pela grande vitória de hoje, libertando a Ingrid Betancourt. só quem teve um parente morto por esses terroristas filhos da puta (como é o caso do presidente Uribe) realmente poderia conduzir com tamanho fervor essa luta contra eles.

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terça-feira, julho 01, 2008

Narita

então hoje eu tinha que colocar a vida em dia. cheguei em casa às dez para as sete e tinha que:

- abastecer o carro e colocar aditivo no motor
- buscar o terno na lavanderia
- buscar os sapatos na sapataria
- marcar de cortar os cabelos com minha cabeleireira nnnngata
- comprar um pijama
- fazer minha inscrição na academia (!!!)
- ir ao supermercado

considerando que eu padeço de uma preguiça enorme de comprar roupas se não for na Burberry, na Miu Miu ou na Jil Sander, e que supermercado pode ser a maior tortura do mundo (certo, Pipe?), parecia impossível. mas consegui resolver tudo em duas horas... e agora só me resta tomar um banho e dormir. ufa.

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