terça-feira, janeiro 22, 2008

memorial

Como se fazia para descobrir se as pessoas tinham o perfil certo para sobreviver no banco?

A gente pegava um recém-formado em Harvard e botava na pior função possível. No Garantia, era liquidante, o sujeito que andava com os cheques para todo lado. Todo mundo tinha que entrar como liquidante. Se ele vinha de Harvard mas não era competitivo já pedia para ir embora aí. É a primeira seleção, esse não servia. Eu entrevistava 150 estudantes de universidades americanas por ano, contratava cinco e, depois de um ano, sobrava um.


L. C. Fernandes explica como as coisas deveriam ser no serviço público brasileiro. (via Felipe Chad)

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