sábado, outubro 31, 2009

tropa

voltei hoje ali no Sheikebab, na 103 sul, desta vez para almoçar. pedi um couscous com kebab de cordeiro, que parecia um prato interessante. é até gostoso, mas perde para o kebab sanduíche (esse do couscous é só a carne, na verdade). tem uns outros pratos que me interessam e devo voltar lá para prová-los. por enquanto, o kebab de cordeiro ou de falafel segue sendo a recomendação quando se vai à casa.

*

I have been a big fan of Mr. Cohen for years, but I must say he’s never been a better performer. You have to hand it to the guy, who is almost single-handedly serving Erato, the lately-neglected muse of lyric poetry. And when it’s all working—the band, the girl singers, and the lush oceanic baritone—his exquisite lines embody the full power of the word. Cohen’s lifetime achievement is a remarkable body of work.

Glenn O'Brien, o Style Guy da GQ americana, resenhando uma apresentação do Leonard Cohen em Nova Iorque. que texto, que texto. e ainda me apresentou à figura de Erato, a musa da literatura na mitologia grega.

*

ah, claro: um salve um abraço para o Tomás, e obrigado pelas palavras sobre a matéria da Vogue. quanto ao Senado, só existe uma coisa melhor do que ser senador: ser o suplente dele, e assumir no meio do mandato sem precisar ficar viajando atrás de votos... :)

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refri

textinho do Maurício Tagliari sobre a carência de refrigerantes diferentes que temos cá no Brasil. eu mesmo sinto falta de uns refris diferentes, e deve ser por isso que me entusiasmo tanto com qualquer ginger ale ou Dillar's Citrus, para não falar do incontornável Guaraná Jesus. parece até que fabricam um chinotto no Brasil, mas olhei na página da empresa e não há representantes em Brasília, uma pena.

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etimológico

oi, tudo bem? desculpem-me, mais uma vez, pelos posts monocórdicos que tomaram conta deste blógue nos últimos dias. embora eu normalmente não me preocupe com eventuais excessos de trabalho a fazer, bateu uma apavorada quando constatei a quantidade de coisas que teria de fazer. são dois trabalhos para a faculdade (sendo que um deles tem mínimo de sete páginas), a matéria da próxima "Homem Vogue", uma antecipação do relatório semanal na Telerj, que fez com que eu trabalhasse dobrado na quinta-feira... enfim, eu fiquei fora de mim por uns instantes. mas agora já voltei ao normal.

sendo assim, ao longo desse final de semana vou arrumar umas histórias legais para colocar aqui, como forma de compensar a lacônia dos últimos dias. prometo.

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osmose

a coluna do Diogo Mainardi na "Veja" desta semana realmente vale a pena:

Manual de sabotagem

Eu tento sabotar o PT. Como é que se sabota o PT? Atualmente, só há um jeito: unindo José Serra e Aécio Neves, em 2010.

Sem Aécio Neves, José Serra perde. Sem José Serra, Aécio Neves perde. Eles sabem disso. O PT sabe disso. Aécio Neves pode até ser o melhor candidato presidencial. Mas o PSDB acabará apoiando a candidatura de José Serra, porque ele lidera – e lidera folgadamente – em todas as pesquisas eleitorais.

Com o único propósito de sabotar o PT – e de sabotar Lula, Dilma Rousseff, Franklin Martins –, amolei um monte de gente para tentar descobrir se José Serra e Aécio Neves realmente podem se tornar companheiros de chapa em 2010. O primeiro como candidato a presidente e o segundo como candidato a vice-presidente. Publicamente, eles negam essa possibilidade. José Serra diz que a disputa presidencial ainda está longe. E Aécio Neves responde que, se o PSDB escolher José Serra, ele pretende se candidatar ao Senado.

Mas a probabilidade de um acordo entre os dois é muito maior do que parece. Na última semana, o marqueteiro de José Serra e o marqueteiro de Aécio Neves se reuniram e trataram abertamente do assunto. Eu só soube disso – repito – porque amolei um monte de gente. O marqueteiro de José Serra fez um cálculo simples: para eleger seu candidato ao Palácio do Planalto, ele tem de ganhar em Minas Gerais. Se Aécio Neves se candidatar a vice-presidente, José Serra ganhará disparado. Se, por outro lado, Aécio Neves concorrer ao Senado, desinteressando-se da campanha presidencial, ganhará em Minas Gerais o candidato apoiado por Lula.

Aécio Neves tem de fazer um cálculo um tantinho mais complicado. O Senado oferece-lhe um caminho perfeitamente seguro. Mas, se José Serra acabar perdendo de Dilma Rous-seff, ele poderá ser responsabilizado pela derrota. Para alguém como Aécio Neves, cujo maior atributo político é ser um aglutinador, nada pior do que rachar o próprio partido. Se Aécio Neves tomar o caminho oposto e aceitar ser companheiro de chapa de José Serra, sabotando os planos do PT, ele só terá a ganhar. Em primeiro lugar, porque isso garantirá o triunfo eleitoral de José Serra. Ele será o Lula do PSDB. Em segundo lugar, porque ele poderá ocupar, além do Palácio do Jaburu, um grande ministério da área social, cacifando sua candidatura presidencial em 2014, contra Lula, ou em 2018, contra o que restar do PT, se é que ainda restará algo.

Pronto: sabotei o PT. Agora só falta o PSDB sabotar o PSDB.

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sexta-feira, outubro 30, 2009

travesseiro

eu moro na Virgínia Ocidental e não sabia.

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quinta-feira, outubro 29, 2009

anidrido

Obina fazendo hat-trick, Fluminense ganhando... como as coisas estão estranhas, hein?

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Doppelganger

Zooey Deschanel é a Gal Costa do século XXI.

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quarta-feira, outubro 28, 2009

7,4

iPhone, fazendo as pessoas sorrirem.

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5,5



diazinho sem surpresas. a reunião da manhã correu como se esperava, nenhuma discussão atravancando a parte que toca a Telerj. nenhum deslize no café da manhã, as dores dos primeiros dias de academia sumiram, ontem à tarde eu consegui sobreviver a um inferno na bicicleta ergométrica, comandado pelo meu treinador.

ainda não comecei a fazer os trabalhos da faculdade, mas já prevejo uma bomba no horizonte: a nova matéria será ministrada por um professor de nome francês e todas as leituras por ele recomendadas estão em inglês. TODAS. dez de dez textos. ler sobre algo que gosto, em inglês, é um prazer. ler teoria, imagino, deve ser uma loucura sem par.

consegui comer apenas 455 gramas no almoço e me sentir satisfeito, isso é bom, menos é mais. estou um pouco preocupado com a possível venda da Volvo para a Geely, fabricante chinesa de veículos. mas só um pouco preocupado, já que existem Minis e 500s aí para isso. uma chefe suprema desceu de seu gabinete e passou por aqui há pouco tempo, mas não chegou a ficar.

enquanto isso, acompanho com atenção a queda de hoje na Bovespa: mais dois dias assim seriam perfeitos para mim, recomprando as VALEK36 que vendi e encaminhando as coisas para o que quero fazer em dezembro.

*

nem tenho outras novidades, mas em meio a um momento conturbado pela manhã, tendo de me ocupar de quatro coisas ao mesmo tempo e lembrando de como estão as coisas na pós, lembrei que meu pai acha que minha vida é a coisa mais tranquila do mundo. não, pai, não é. por mais que não seja o maior fardo do mundo (não é), queria ver se ele diria a mesma coisa se acompanhasse o que rola por aqui.

por fim, preciso dizer que "Mess", do Ben Folds Five, foi escolhida para ilustrar esse post por causa de sua arrancada. lembrei dela quando precisei apertar o passo, hoje cedo.

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terça-feira, outubro 27, 2009

coisas que eu nunca te disse #57

it's so deadly, my dear
the power of wanting you near


(Sheryl Crow, "Tomorrow never dies", 1997. cada dia eu gosto mais dessa música)

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Cohab

impressão minha ou isso aqui é uma favela?

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balística

fazia um dia lindo quando saí de casa, hoje cedo. neblina na altura do meu prédio, céu cinza por todo lado, vento levemente frio, que dava uma sensação térmica de menos que os dezenove graus daquele momento. pena que o céu vai se abrindo lentamente e que a chuva vai ficar para o período da tarde... seria bom que a temperatura não subisse e que rolasse uma chuva intermitente até o final da semana.

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segunda-feira, outubro 26, 2009

sujou

deve ter gente achando que isso vai aumentar o IDH do país...


McDonald's deixa a Islândia após forte crise econômica local


As lojas da rede McDonald's da Islândia vão fechar as portas no próximo domingo (01) em função da derrocada econômica da ilha.

A Islândia passará a ser um dos poucos países da Europa Ocidental onde a rede de "fast food" não estará presente.

No país, todos os produtos oferecidos nas lojas McDonald's são importados, uma vez que o mercado é muito pequeno para atender a demanda.

Até recentemente, esses produtos vinham da Alemanha, mas seus custos duplicaram desde o desabamento da moeda local, a coroa islandesa. Desde março de 2008, o valor do euro aumentou 80% em relação à moeda local.

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exército

apareceu uma história de que o Pulp poderia retornar (separaram-se em 2002) para tocar no festival de Glastonbury do ano que vem. seria uma ótima ideia. mas, lamento dizer, não vai rolar. não por questões de dinheiro, ou porque o Jarvis Cocker não queira, ou porque houve alguma briga dentro da banda... não.

não vai rolar porque a sociedade mudou, e quem conhece a banda sabe o quanto isso importa. mas não mudou no sentido que o Pulp queria, e sim no sentido de que uma volta seria como se a Deborah de "Disco 2000" embarangasse, como se o moleque de "Help the aged" hoje tivesse setenta anos, ou se as sementes que cresceriam por entre os buracos na calçada em "Weeds" tivessem sido destruídas por um herbicida potente e o cimento ocupasse seu lugar. só por isso mesmo.

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ficadica

primeiro foi o Bruno quem escreveu, dando a dica da Maria Gasolina, uma banda finlandesa, formada por finlandeses e que toca... música brasileira EM FINLANDÊS. dá para ouvir no MySpace deles, e "Tietan valo", versão deles para "A luz de Tieta", é dez vezes melhor que a original.

no dia seguinte, Pedruxo mandou dicas de domínios comerciais registrados sem que a empresa tivesse o critério de ler o endereço em voz alta. um melhor que o outro...

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tema da zorra

o governo declarou que hoje é ponto facultativo no serviço público, por isso estou em casa. dormi cedo, acordei tarde, mexi no Geólogo, pensei em ler um pouco para a faculdade, mas essa última esbarrou na preguiça.

é incrível como tenho me sentido fisicamente cansado ultimamente. mas é incrível como tenho me sentido mentalmente descansado nesse mesmo período.

*

uma vez o Craudio me definiu como "the man against everything"; achei exagerado, embora soubesse que aquele ali era eu mesmo. mas ultimamente, vendo a vontade da maioria e, principalmente, entendendo a mentalidade da maioria, parei de reclamar e vi que estou certo na grande maioria das vezes. e nem precisei fazer grandes esforços para isso.

*

o ano ainda não acabou, é verdade, mas estou vendo aqui uma mensagem de 4 de janeiro na qual coloquei as metas que haveria de perseguir ao longo de 2009, e constatando que tem sido um ano bastante bom, no geral. senão, vejamos: das nove metas impostas, seis foram cumpridas e uma sétima só não foi cumprida por motivos de saúde; pelo menos eu comecei agora a pavimentar o caminho para que ela seja atingida em 2010. as duas que faltam serão feitas em 2011, pela consciência de que infelizmente elas não serão prioritárias no ano que vem.

e como eu venho insistindo desde o final de 2007, não quero uma revolução, mas uma evolução. a cada vez que pedi isso, ganhei uma pequena revolução de presente, e as coisas estão indo, de forma geral, muito bem. em time que está ganhando (meu caso) não se mexe, mas se aperfeiçoa... e eu vou fazer isso pelo terceiro ano seguido.

*

e a descoberta do dia é sinistra: a Irlanda não tem CEP. no máximo, as cidades de Dublin e Cork têm o número 1 ou 2, dependendo da região para onde a sua correspondência vai...

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atitude 2

da coluna da Mônica Bergamo, na Folha de hoje:

LABUTA

[Paulo] Maluf contou também a Serra que representantes da CUT o procuraram para que ele vote a favor da jornada de trabalho de 40 horas semanais. "Eu disse a eles que tenho 78 anos e que trabalho 60 horas por semana". Ou seja, nada feito.

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atitude

Motorista é preso por dirigir bêbado cadeira motorizada

O veículo: uma cadeira equipada com motor de cortador de grama capaz de atingir 32 km/h, com aparelho de som, faróis e (!) paraquedas. O motorista: Dennis LeRoy Anderson, de 62 anos. O obstáculo: a cerveja. Juntos, eles causaram um acidente que levou Anderson à detenção, e o veículo à possível leilão na internet.

Na volta do bar, depois de beber oito ou nove cervejas, como confessou à polícia, Anderson dirigia sua cadeira pelas ruas de Minnessota, Estados Unidos, quando bateu em um carro estacionado. O infrator, que ficou levemente ferido, foi condenado a 180 dias de prisão, mas cumprirá a pena em liberdade condicional por dois anos.

Pelo número de e-mails e telefonemas enviados à polícia de Minnesota desde o julgamento do caso, o motorista da cadeira motorizada era o terror da cidade. Em uma delas, o autor se declarou interessado em comprar o veículo apenas “para ver sua cidade livre de uma ameaça”.

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domingo, outubro 25, 2009

yeah

me amarro nessa música, nessa versão.

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sábado, outubro 24, 2009

melona

a "Homem Vogue" chegou quinta nas bancas, eu comprei (duas) na quinta.

e putz, me bateu aquela emoção vendo meu nome lá. pode ser brega, clichê ou o que for, mas é uma delícia.

*

um dia antes, depois de uma indicação da Isabela, fui ali no Sheikebab, na 103 sul. pelo visto, o kebab é a atual moda gastronômica de Brasília, tal como foi o temaki em 2007, como lembrou o Pipe, e eu gosto dessa mania. o kebab de falafel do Sheikebab, que provei, é uma delícia: embalado da forma certa (igual a um envelope, não um wrap como o do Posto da Torre), em porção generosa, bem temperado.

tive a oportunidade de conhecer o Alexandre, sócio da casa (ele estava do meu lado no balcão) e fico feliz de ver que um prato tão popular em outros países, e tão gostoso, começa a bombar na minha cidade. amanhã vou voltar no Sheikebab e pedir um de cordeiro, com cuscuz acompanhando. junto com o Pan Doo, da 306 sul, é a descoberta gastronômica do mês.

*

mas o negócio é comer com parcimônia: comecei na quinta-feira a "Operação Gato Guerreiro", que, como o nome entrega, vai me deixar gato e guerreiro. como? voltei para a academia, nove meses depois que minha coluna e meu nervo ciático me tiraram de circulação. dessa vez estou sendo auxiliado por um treinador pessoal, montando séries e fiscalizando a postura.

enquanto isso, estou fechando a boca fortemente: essa semana eu almocei o mesmo prato (macarrão alho-e-óleo, peixe e salada) de segunda a sexta, e em menor quantidade do que costumo comer: de 470 a 490 gramas, quando o normal fica em torno de 600. nas outras refeições, cuidados parecidos. a parte do "guerreiro" significa dar conta de fazer tudo o que tenho que fazer, e de repente até arrumar mais uma sarna para me coçar. e sem reclamar...

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sexta-feira, outubro 23, 2009

re-make/re-model

"Other bands wanted to wreck hotel rooms. Roxy Music wanted to redecorate them" - Bryan Ferry. pense nisso.

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logo, logo

esses dias, por aqui:

- chegou a "Homem Vogue";
- Antônio Maria;
- Fast times at Ridgemont High;
- operação gato guerreiro;
- Sheikebab, na 103 sul;

tudo isso e muito mais. se eu fosse você, só perderia por uma liquidação da Zara...

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verbal

metáfora do mês: "Rubinho em Interlagos é o Corinthians na Libertadores" - Guedes, cirúrgico. aliás, o twitter do Guedes deixou de ser caído: além de umas frases dessas e as informações de quando ele vai dar um corridão, o cara até botou uma foto do seu tio no novo emprego!

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quinta-feira, outubro 22, 2009

coisas que eu nunca te disse #56

So much for make believe, I'm not sold
So much of pain's deceit, I'm not prepared to know
Your heart makes me feel
Your heart makes me bold
For always and ever
I'll never let go
Always concealed
Safe and inside - alive


(Interpol, "Pioneer to the Falls", 2007. uns meses atrás estaria na categoria "prata", um ano atrás na categoria "diamante". mas como é hoje, é bronze e pronto)

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digressão

Na calçada preta e branca da praia, um vai-e-vem de príncipes, ladrões, banqueiros, pederastas, estrangeiros que puxam cachorros, mulheres de vida fácil ou difícil, vendedores de pipocas, milionários, cocainômanos, diplomatas, lésbicas, bancários, poetas, políticos, assassinos e book-makers. Da guarita do Forte do Leme à guarita do Forte de Copacabana, de sentinela a sentinela, são 121 postes de iluminação, formando o "colar de pérolas" tantas vezes invocado em sambas e marchinhas. Cada edifício tem uma média de 50 janelas, por trás das quais se escondem, estatisticamente, três casos de adultério, cinco de amor avulso e solteiro, seis de casal sem bênção e dois entre cônjuges que se uniram, legalmente, no padre e no juiz. Por trás das 34 janelas restantes, não acontece nada, mas muita coisa está por acontecer. É só continuar comprando os jornais e esperar.

textinho do Antônio Maria, na década de 1950, descrevendo a Copacabana de então e mostrando como se faz um texto apaixonante. essa pérola foi resgatada pelo Joaquim Ferreira dos Santos em "Um homem chamado Maria" (página 66).

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quarta-feira, outubro 21, 2009

fachada

oi, tudo bem? eu sei, eu sei: estou em débito com isso aqui. e a culpa é toda minha, já que o blógue não é problema de mais ninguém. a vida anda um bocado movimentada e vou escrever melhor sobre isso em alguns dias, pode ser? mas vou deixar aqui um pouco de ação para vocês, de uma biografia do Antônio Maria.

não sabe quem é Antônio Maria? falo dele daqui a pouco.

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terça-feira, outubro 20, 2009

opiário

ontem eu estive bem perto de fazer uma loucura, mas daquelas boas, que depois de feitas te deixam com um sorriso no rosto e zero, mas zeeeeeero remorso. não fiz, mas o caso ainda não se encerrou e deve ter um próximo capítulo no final de semana.

torçam por mim: para que eu tenha lucidez de menos no sábado e faça logo essa loucura.

*

enquanto isso, boas notícias vindas da cidade mais feia do mundo: vão acelerar o meu ego. mal li o que tinham para me dizer, já comecei a achar que estou ficando insuportável e preciso refrear esse tipo de coisa.

isso me faz lembrar da vez em que eu acreditei estar diante de uma prova material da existência de Deus: foi em 2007. estava com a auto-estima baixa, tomando antidepressivos, "trabalhando" em um lugar onde não havia o que fazer e onde minha disposição e minhas ideias profissionais não eram relevadas, dirigindo um carro 1,0 e pegando mulher feia atrás de mulher feia na balada. um belo dia, quando eu saía de casa, Deus botou uma BMW desgovernada me cortando o caminho, eu quebrei minha mão e o carro teve perda total: naquele momento eu vi um sinal divino me dizendo que aquela vida de encher a cara e sair beijando barangas ia me levar à morte rápida e inglória.

dois meses depois eu mudei de emprego, comprei o 307, cortei os cabelos de outro jeito, parei com a vida louca, me dei alta da medicação e deixei de mexer com mulher feia. minha auto-estima subiu, eu comecei a me cuidar e nunca mais tive problemas com o meu ego.

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segunda-feira, outubro 19, 2009

gregos...

comecei a semana de um jeito muito ruim, no meu pior momento desde o começo do ano. mas isso é algo extremamente positivo, já que qualquer coisa boa, por menor que seja, será lucro. é uma questão de perspectiva.

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domingo, outubro 18, 2009

acidez

a Lisa fez uma série de quatro posts sobre contar a verdade ou mentir. coisa pesada, mas incontornável. e que saudade dela, hein?

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rascunho

oi, tudo bem? eu tenho algumas ideias de coisas para escrever aqui, mas não sei por onde começo. vou tentar organizar os pensamentos enquanto coloco as coisas:

- na sexta-feira solicitei por escrito para trabalhar no sábado. tinha uns pareceres sobre projetos de lei a fazer e não estava conseguindo resolver durante a semana, especialmente porque trabalho do lado da área mais histérica de toda a Telerj. como já faz cinco anos que me formei e nunca tive uma experiência jurídica sequer, fazer um parecer requer de mim uma concentração absurda - ao passo em que meus colegas de formação resolvem a parada em vinte, trinta minutos.

em compensação, consegui fazer dez pareceres em seis horas, em meio a tanto silêncio, interrompido apenas quando liguei a tevê da Telerj para assistir ao treino da Fórmula 1. só estava eu lá dentro, sem pressão nenhuma, e foi ótimo. sempre que eu estiver na mesma situação, cheio de coisas que exijam maior concentração, vou adotar essa ideia. o chato é ter que pedir POR ESCRITO para trabalhar, burocracia que imagino não existir na iniciativa privada e que mostra quão ridículo é o serviço público.

- falei em Fórmula 1, e parece que não deu pro Rubens: paciência, ano que vem o Felipe Massa vinga o país. e só.

- ontem à noite, na casa do Márcio, ripei diretamente do Zezé di Camargo & Luciano '92 a mp3 de "Cara ou coroa", uma daquelas músicas tão boas que te deixam com vontade de ser corno. descobri que é uma versão em português de uma música dos Menudos, mas isso não diminui a qualidade da canção: o Zezé nunca chegou ao mesmo brilho, nem naquele dueto com o Julio Iglesias gravado em Estocolmo.

- fora isso, poucas novidades: busquei todas as roupas na costureira, fiz minha matrícula na academia, vou tentar sobreviver até fevereiro. provavelmente vou conseguir, e vou estar ainda melhor que agora.

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sábado, outubro 17, 2009

chocrível

sexta-feira, outubro 16, 2009

passarela

alguém aqui já pensou em falar pro Ricardo Almeida se filiar ao DEM?

*

Armani pode ganhar vaga no Senado italiano

O estilista Giorgio Armani, 75 anos, pode ganhar uma vaga vitalícia no Senado italiano. Ele foi indicado nesta semana por Santo Versace, diretor da empresa Versace, criada pelo irmão Gianni, assassinado em 1997. Santo é um dos membros do Parlamento Italiano e declarou que "não há quem mereça mais ou que melhor represente nosso país por sua seriedade, criatividade e excelência".

Segundo as leis italianas, há cinco vagas para senadores vitalícios e, no momento, há quatro membros vivos. Nenhuma outra indicação para o cargo foi feita e Santo Versace afirmou que seria também uma maneira de homenagear seu irmão, já que ele e Armani ajudaram a estabelecer a moda italiana em todo o mundo. "O trabalho de Giorgio Armani representa a beleza da Itália, a maneira de como gostaríamos de vê-la representada em todo o mundo e onde a meritocracia é totalmente aplicável", disse.

A ideia de o governo agraciar Armani foi sugerida recentemente, em tom de crítica, pela colunista de moda inglesa Suzy Menkes. Em sua coluna no Herald Tribune sobre os desfiles de Milão, ela disse que Armani deveria receber um prêmio de Berlusconi, por ter feito roupas perfeitas para vestirem as garotas que participam das festas do primeiro-ministro, envolvido em escândalos sexuais.

O artigo, intitulado "A Culpa é de Berlusconi", critica a maioria dos desfiles de Milão, que apresentaram peças curtas e transparentes. A tendência, porém, não foi só desfilada na cidade italiana, mas também nas demais capitais da moda.

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tamarindo

mês passado abriu um restaurante novo aqui perto de casa: chama-se Pan Doo, fica na 306 sul e serve comida asiática, coisas de vários países (China, Tailândia, Vietnã e até do Japão, se você procurar). não tem página na internet, não foi divulgado em nenhum portal de gastronomia, em folhetos, nada. mesmo o letreiro na frente dele é bem discreto, e a quadra não é uma daquelas que em Brasília chamamos de "rua dos restaurantes", tal como são a 209/210, a 404/405 e a 408/409 na Asa Sul, por exemplo.

essa falta de divulgação teve um efeito poderoso em mim: fiquei com vontade de conhecê-lo. hoje, andando por ali, decidi que era hora e fui lá conferir. antes de olhar o cardápio a coisa já fluiu: o Pan Doo (percebeu o trocadilho infame?) tem um ambiente que nunca vi igual em Brasília. sabe aquela dica de insider, de um lugar que poucas pessoas conhecem mas quem conhece não larga? é esse o caso. e isso é o tipo da coisa que não existe nessa cidade no caso de restaurantes. parece aquele lugar em que você vai em qualquer momento da sua vida, porque ele sempre vai estar lá e você sempre vai se sentir bem.

pedi uma Thai beef salad, cujo nome está escrito de outra forma no cardápio. eu era o único cliente do Pan Doo naquela hora, o que confirmava a minha teoria aí do parágrafo acima, mas eu espero, de verdade, que o restaurante tenha sucesso. na hora de comer, a salada veio em boa porção, servida com dois molhos de pimenta diferente e o aviso da graduação dos gostos delas.

e o prato merece uma nota 8, especialmente quando se releva o custo x benefício do lugar. não é um prato que muda a sua vida, mas de alguma forma estar ali e comer aquilo fez com que eu me sentisse bem. para a próxima visita - que não deve tardar -, já escolhi o prato: um noodle com shiitake, cenoura e filé. mas tem altas coisas com camarão e peixe (inclusive um churrasco das duas coisas) que eu quero provar.

então é isso: se um dia o Pan Doo estourar, você pode dizer que leu primeiro aqui. se não estourar, não tem problema: pelo menos conseguiu um cliente fiel.

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micareta

diretamente de Viena, Gabriel escreve para esclarecer que quem está na capa da "Homem Vogue" é a Carol Ribeiro, não a Thaila Ayala, conforme eu acreditei depois de ter lido isso aqui (que parece ser de uma matéria interna).

dá pra ver ali na capa (retirada do blog do Sylvain Justum, presença frequente na "Homem Vogue" e em outras publicações de primeira) que tem uma chamadazinha pra minha matéria, no meio das outras. logo na primeira... enfim, comprem a revista!

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quinta-feira, outubro 15, 2009

sobrenatural

(...) Parece que ele foi rejeitado não apenas pelo mundo em geral mas por uma pessoa em especial (uma pessoa «especial»). Rejeitado sem margem para dúvidas. A canção termina: «Yes you made yourself plain / Yes you made yourself very plain». Ou seja:«foste muito explícita» [o «neutro» do inglês é aqui masculino, mas eu não sou neutro e prefiro o feminino]. Tu foste muito clara, directa, explícita: «very plain». Mas «plain» significa também «normal», «banal», «vulgar». E se ele estivesse a dizer: «Tornaste-te vulgar / Tornaste-te muito vulgar»? Afinal, a rejeição é a quebra do encantamento, e quem parecia «especial» torna-se subitamente vulgar. Rejeitando-me, e do modo como me rejeitaste, tornaste-te uma pessoa vulgar, tornaste-te uma pessoa muito vulgar (...)

Pedro Mexia, em mais um post antológico; tão antológico que até fez com que uma música miserável do Morrissey se tornasse algo bom - mas esta é apenas a questão secundária.

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quarta-feira, outubro 14, 2009

dominação mundial

essa semana chega às bancas a edição número 26 da "Homem Vogue", com a Thaila Ayala na capa. e os leitores deste blógue têm um motivo a mais para comprar a revista: tem uma matéria minha nela.

era um sonho que eu tinha já há algum tempo, mas não tinha pauta. uma vez conseguida, escrevi a matéria e acionei o Lúcio, que é colunista de música da publicação, e ele me "apresentou" à Marília, editora da "Homem Vogue". ela gostou, e agora realizei mais uma coisa legal.

ah, claro: preciso dizer que o texto é sobre carros e, como é uma Vogue, sobre moda. falo de quatro carros compactos que aliam desenho fashion, preocupação ambiental e, acima de tudo, prazer ao dirigir. a parte moda é reforçada com a dica de qual cor cai melhor a cada um deles, tanto no exterior quanto no interior.

enfim... comprem, leiam, comentem: espero que gostem e que esta seja a primeira matéria de uma série.

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terça-feira, outubro 13, 2009

hoje

recebi agora há pouco a notícia de que amanhã cedo tem decisão. torçam aí por mim, e uma hora, quando isso acabar, eu conto tudo aqui.

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segunda-feira, outubro 12, 2009

being boring

(nota: esse post é um desdobramento do anterior)

já tem uns cinco anos que a minha lista das três melhores músicas pop da história não é alterada. "Time has told me", do Nick Drake, é a melhor, com "Step on me", dos Cardigans, em segundo, e "Being boring", dos Pet Shop Boys, em terceiro. a lista está assim desde que conheci a primeira, na verdade.

como o Nick Drake morreu em 1974 e os Cardigans não tocam "Step on me" em suas apresentações há dez anos, o show de ontem dos Pet Shop Boys era a única oportunidade possível de ouvir uma dessas três ao vivo, pelos seus compositores. por ser um clássico da banda, eu sabia que ela entraria no setlist, mesmo tendo quebrado o que seria uma sequência de quatro primeiros lugares da dupla inglesa nas paradas de sucesso de seu país - "Being boring" foi apenas a vigésima entrada no chart britânico quando foi lançada.

só que a partir daí começou uma espécie de culto a ela. não sei se o vídeo do Bruce Weber teve algum papel nisso, mas acho que não: para mim, o fato de ser a primeira música melancólica dos Pet Shop Boys é que foi fundamental. em meio a tanto hedonismo e loucuras noturnas, era uma canção para tardes frias e com clima de despedida. uma vez eu disse que era a melhor música para dar adeus a alguém, e de fato é. na minha vida, ela marca a transição do colegial para a faculdade, e traz consigo uma série de coisas, mas três delas são especiais:

- a mudança da minha turma de amigos;
- a descoberta de que escrever é uma das coisas mais importantes da minha vida; e
- Brasília.

com isso, claro que a minha expectativa por ouvir "Being boring" era a maior do mundo ontem. quando os Pet Shop Boys deixaram o palco, antes de voltar para o bis, o Otto veio me dizer que eles não tocariam. e eu disse a ele que seria a primeira da volta, porque o clima melancólico provocado pela iminência do fim do show estava criado - e realmente foi a primeira do bis. Neil Tennant não fez playback, o arranjo estava um pouco mais lento e um pouco diferente, mas isso era o de menos.

tremendo um pouco, cantei a letra toda em voz alta. pode parecer besteira, mas só eu sei o quanto essa música representa alguma coisa para mim. e sei que o Otto também é fã dela, era a música que ele também queria ouvir. e assim que o refrão voltou na parte final, a menina mais bonita da Telerj apareceu na minha frente e eu ganhei um abraço dela, que estava assistindo também. sem saber o que dizer, apenas disse que essa era uma das músicas mais bonitas da história. achei legal que isso aconteceu bem em "Being boring", queria até que fosse um sinal, mas não é.

depois disso veio "West end girls" e mais uma, antes de tudo acabar e eu ir lá conversar com a moça com mais calma e ganhar outro abraço dela e um "bom te ver". se ela soubesse do timing...

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fritas

não estudei. trabalhei pouco (só no Geólogo). esse vem sendo um final de semana prolongado com improdutividade por todos os lados, e irresistivelmente gostoso. o negócio é o seguinte:

- sexta-feira descobri que a Sarah McLachlan, musa do Rogério, tem uma música boa: é a versão radiofônica de "U want me 2", cujo vídeo vai no final desse post. estava ouvindo a Antena 1 e de repente entra essa maravilha: na hora eu pensei que fosse uma Enya turbinada (!!!), mas, que nada, é muito melhor do que se a musa dos fãs do Tolkien trocasse o ácido pelo ecstasy.

daí fui com o casal Solino e o casal Camargos ao Café com Vinil, na 413 norte. tem um ambiente razoável (e não dá pra ir muito além disso, já que a quadra é muito feia) e tem uma boa comida, que vem em porções pequenas (o que é bom) e são poucas as opções (o que é ruim). fora que, sinceramente, não sei se algum risoto em Brasília vale trinta reais, que é quanto eles pedem por um. mas foi legal, fora que eu não esperava nada da noite de sexta;

- sábado foi o dia de colocar a vida em dia: pagar contas, cortar os cabelos, fazer supermercado, comprar remédios, passar na banca, deixar as roupas na costureira. aproveitei e busquei o terno comprado no final de semana passado, e depois fui dar um rolê pelo Lago Norte. quando voltei, Pedrivo me convidou para assistir de galera ao "Bastardos inglórios", e lá fui eu.

é um filme maneiríssimo, meu segundo Tarantino preferido, só atrás do primeiro "Kill Bill". o "Pulp Fiction", embora seja um filme excelente e seja o terceiro da lista, será sempre lembrado por ser icônico, mas é aquela história: o clássico do Nirvana é o "Nevermind", mas o melhor é o "In utero". e quem vê a Mélanie Laurent roubando a cena e tramando aquele plano de incendiar o cinema com o Hitler dentro se apaixona. depois, uma esticadinha no Friday's com Ivan, JP, Aline e o referido Pedrivo. na saída, dois deles foram ver dois colegas nossos pirarem enquanto tomam ácido, enquanto eu, que não mexo com drogas e fiquei velho antes do tempo, preferi ir para casa.

- domingo foi o dia de cantar parabéns para o casal Felipe e Gabriela, cujos aniversários são celebrados este mês. infelizmente não pude desfrutar por muito tempo da companhia deles, já que às nove da noite começaria a apresentação dos Pet Shop Boys aqui em Brasília.

feita a social no Lago Sul, fui com os Porto e os Solino até o Marina Hall, casa de eventos nota zero que fica à beira do lago Paranoá. mas a despeito de algumas falhas na estrutura (largas pilastras obstruindo certos ângulos, ausência de ar-condicionado, vodca que não deixava alto), foi muito legal. a apresentação começou às dez em ponto, com o Chris Lowe concentrado em seu notebook e usando um figurino que impedia que víssemos a cara dele. o Neil Tennant, ao contrário, trocava de roupa quase que a cada música, e infelizmente mandava algumas em playback.

o cenário era um dos grandes destaques: mudava sempre, interagia, tinha a ver com a letra da música que era então apresentada. painéis digitais eram derrubados, caixas eram arremessadas (não no público), robôs eram projetados. quatro dançarinos (dois casais) faziam o pano de fundo, mas por vezes roubavam a cena e você prestava atenção neles. o repertório foi, obviamente, só clássicos: "New York city boy", "Go west", "Suburbia", "That's the way life is", "Always on my mind", "West End girls". eles fizeram uma versão de "Viva la vida", do Coldplay, que bate por muito a original, e levantou a galera - na verdade, a galera já estava levantada há muito, mas todo mundo vibrou.

só faltou mesmo "Domino dancing" e "What have I done to deserve this?", mas esta última eu sabia que não iria rolar, já que nossa amada Dusty Springfield morreu em 1999. e ah, teve "Being boring", mas essa música é assunto do próximo post.

*

ah é, o vídeo de que falei lá em cima...

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quente

aquecimento global, é? sei...

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domingo, outubro 11, 2009

jerimum

olha só, gente rica de Brasília se estapeando em Trancoso. sai de baixo.

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xenônio

estou ouvindo "Murray", do Pete Yorn, nos fones de ouvido, e lendo a entrevista do Eike Batista na Folha de hoje. o Reinaldo Azevedo disse que o cara anda com ambições bolivarianas, e que se assumisse o controle da Vale seria uma vitória do capitalismo estatal, já que o presidente da República não gosta do Roger Agnelli. concordo, mas tenho uma ressalva: normalmente o capitalismo estatal indica qualquer mané para a administração de uma estatal. com o Eike, a Vale (ainda) não seria uma estatal e o cara sabe o que faz.

eu me amarro demais em reler a história dele. o conselho dele sobre o que fazer para prosperar é "não se case cedo e vá para áreas de fronteiras". essa última parte eu não entendi se é literal, de ir para o Acre e ver se dá certo, então queria saber o que vocês acham. a primeira parte foi objeto de algumas mensagens trocadas com o Rogério nesta semana: ele acha que é bom simplesmente não se casar, eu acho que casamento aos quarenta ou quarenta e cinco é interessante.

enfim, pra quem tem acesso à Folha, o endereço é esse aqui. para quem não tem, me escreva ou deixe um comentário, e eu mando por email a entrevista.

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cobalto

a BMW brasileira lançou uma versão mais barata de seu sedã de entrada, o 320i: chama-se 320i Joy e custa R$ 110 mil - ou seja, 20 mil reais menos. como a BMW aparentemente não lançou material de divulgação dela, fiquei na página deles tentando descobrir o que é que depenaram da nova versão para que ela custasse tão menos. pois bem, descobri que ela não vem com:

- sensores de estacionamento
- retrovisor interno fotocrômico
- banco traseiro bipartido
- teto solar
- descansa-braço dianteiro
- controlador de cruzeiro
- sistema Bluetooth para celular
- rádio BMW Professional (no lugar dele vem o BMW Business, mais simples - mas não sei exatamente quão mais simples)

e por que estou falando disso? simples: uma nova versão do série 3, mais barata, deve derrubar o preço dos usados desde já. daqui a dois anos, quando pretendo trocar meu carro, a coisa deve se manter. como a nova geração do série 3 deve sair entre o final de 2011 e o início de 2012 (nesse caso, como ano/modelo 2013), os preços dessa geração devem cair ainda mais... sorte de quem gosta de carro.

como de todos esses itens aí de cima eu só faço questão do controlador de cruzeiro, compro um 320i Joy, encomendo o item um numa revenda BMW... e pronto, fico com um seminovo espetacular e com a tração no lugar certo!

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sábado, outubro 10, 2009

Kurzeme

In our civilization, and under our republican form of government, intelligence is so highly honored that it is rewarded by exemption from the cares of office.

deixo aqui uma frase do Ambrose Bierce para reflexão dos distintos visitantes.

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sexta-feira, outubro 09, 2009

prachovka

"Pra que ficar se esgoelando de chorar no chão do quarto, se lá fora tem um monte de Jane Birkin dando mole?" - Gabriel Garcia, mandando a frase da semana - provavelmente do mês - e mostrando porque é que depois dos 18 a gente deve trocar o Morrissey pelo Serge Gainsbourg.

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asche zu asche

o mundo é mesmo muito pequeno, e eu não gosto disso. a sorte é que, quando percebo que algo está me fazendo mal, consigo sair muito rápido: se o mundo é pequeno, a vida é curta.

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discussão

"em 2017 ninguém mais vai lembrar da olimpíada. o Obama será Nobel pra sempre" - Jonas, colocando o mandatário brasileiro no devido lugar.

"se até o Jimmy Carter ganhou em 2002..." - eu, colocando o mandatário americano no devido lugar.

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quinta-feira, outubro 08, 2009

Saxônia

recebo um mail com uma foto em anexo e nenhuma palavra do remetente, a não ser o título "duas aristocratas com iPhone". pensei que fosse um quadro renascentista mostrando duas ninfas anunciando o celular da Apple, mas era isso aqui.

ou seja, era exatamente o que eu tinha pensado.

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Rutênia

estou ouvindo Neil Young e tentando recuperar o tempo perdido: hoje há muito o que escrever no trabalho, e não foi por deixar coisas acumulando. mas enfim, tem "Sedan delivery" nos fones, quatro textos foram feitos entre o início e o fim desse post, há esperança.

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Morávia

hoje cedo, enquanto eu ficava inconformado com a sinfonia das malditas cigarras me ajudando a acordar, rolei pela cama uns dez minutos decidindo se viria de terno ao trabalho. de segunda a quinta eu venho sempre, embora raramente role, às quinta-feiras, algum evento que justifique o uso do traje. hoje não havia nada marcado para isso, mas acabei me obrigando a vir com a roupa completa por uma questão de imagem, e até porque na sexta dá para vir vestido de outra forma.

dito e feito: antes das nove da manhã tive de ir a uma reunião com gente de terno, e na hora eu me lembrei dessa dúvida que me acometeu antes mesmo que eu terminasse de acordar.

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quarta-feira, outubro 07, 2009

equilíbrio

(dica do Rogério Eugênio)

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terça-feira, outubro 06, 2009

isopropanol

Nem adianta que ele não vai, sentencia o colega. O tal ele, no caso, é você. E o convite é o que menos importa, já que o cerne da questão é o fato imutável que você não tem e nem terá vontade de estar em nenhuma turminha.

(...)

No fim, enquanto você toma um chope se convencendo que as pessoas são bacanas, tais momentos reforçam uma coisa só: toda unanimidade é burra, a maioria delas são provincianas, e você daria tudo por um ipod, um tênis e uma bela estrada... Bem longe dali.


e olha o Man in the Box escrevendo um dos posts do ano...

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lichia

pouco a declarar, a não ser que:

- estou tentando resolver um probleminha de três meses, mas cujo desfecho, positivo, deve rolar amanhã;
- "Untouched", das Veronicas, tocando na MTV. eu adoro essa música, e a culpa é do Otto;
- ménage à trois em Gossip Girl? opa, legal (cuidado, tem spoiler);
- começou a temporada de entregas do prêmio Nobel. por mais que critiquem a forma, os critérios e uma série de outras coisas, eu continuo me emocionando ao ler a biografia da maior parte dos vencedores e em como foram úteis à sociedade. coisa que é difícil se sentir no meio da burocracia;
- "Assim que falei sobre a prisão de Polanski para pessoas que não sabiam dela, ouvi respostas indignadas. Mas calei essas respostas com uma simples observação. 'Vocês acham que o Roman Polanski pode drogar e estuprar uma menina de 13 anos e tudo bem, vamos deixar isso para lá. Agora, se o George W. Bush desse um gole de vinho para um menor de idade, vocês pediriam a cabeça dele numa bandeja de prata'." - Pedro Sette Câmara, matando a pau.
- aqui tem um Audi A4 2006 por 72 mil reais. em três anos, uma desvalorização de R$ 108 mil (o carro da foto é da versão Exclusive). isso quer dizer que daqui a dois anos é hora de fazer uma loucura.

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segunda-feira, outubro 05, 2009

privatização

hoje fui dar uma olhada em uns cursos por aí e descobri que abriu uma turma, numa grande escola no Rio de Janeiro, do curso que eu quero fazer para arquitetar minha saída da Telerj. ele é do tamanho certo, tem um nome forte por trás e imagino que, por não ser tão longo, não seja tão caro - o que é importante, já que, por não ter muito a ver com o que faço, dificilmente eu consigo uma bolsa aqui.

vi o que está incluído no programa e fiquei assustado: não entendo nada de nada de nada do que está relacionado ali. mas tem uma coisa importante: eu vou aprender. se isso aí me permite chegar onde eu quero - e eu imagino que sim -, eu vou aprender e pronto. nem que tenha de varar noite estudando para tanto.

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bebedouro

algumas considerações:

- na Telerj as coisas ainda não estão assim. AINDA;
- uma cidade submersa no Caribe (a segunda da lista)? sempre achei que isso fosse coisa do velho mundo... interessante saber. e é homônima da terra da minha bisavó, ainda por cima;
- o terceiro pacote que eu esperava dos EUA também passou direto pela alfândega, com o disco da Charlotte Gainsbourg, e estava candidamente me esperando na caixa de correio, hoje pela manhã;
- esqueci de mencionar que, além do "Tinha que ser você" e do "Amantes", vistos no Cine Academia sábado, assisti "21 gramas" na tevê sexta-feira, e achei pesado demais - ainda não tinha visto, mas por falta de oportunidade. agora que já vi, não quero mais assisti-lo nunca mais, em que pese o Benicio del Toro e a Charlotte aí de cima.

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domingo, outubro 04, 2009

flúor

comprei o terno. queria comprar dois, acabei levando um só, vamos com calma. agora preciso achar alguém que me consiga pólos da Fred Perry e uma gravata laranja Hermés.

mas calma, não é pro mesmo look.

*

na saída do Brasília Shopping, com a chuva armando, senti vontade de ouvir o "Comme si de rien n'etait", o último disco da Carla Bruni. mas eu só tenho os outros dois, então precisava adquirir o terceiro. atravessei a cidade para conseguir uma cópia na Livraria Cultura e tive uma grande surpresa.

assim que o disco foi lançado, no ano passado, baixei-o da internet. gostei dele, mas não achei que estivesse no mesmo nível do "No promises", que é um disco injustiçado. aí hoje, ouvindo o "Comme si..." no carro, percebi uma diferença já na primeira música: os arranjos tinham mudado em relação à versão em mp3 que eu tenho. parecia que eu tinha as demos do disco, não ele por inteiro.

na segunda canção, a mesma coisa. e na terceira, e na quarta. minha maior crítica à cover de "You belong to me", uma música da década de 1950, era que só havia sobrado a primeira parte da letra. e na versão do disco, não é que a letra estava inteira? minha música preferida, "Déranger les pierres", estava mais encorpada, "Il vecchio e il bambino", que no meu computador era instrumental, estava com letra.

ai meu Deus, virou um disco lindo, e olha que nem estou falando da capa. e já virou um dos favoritos para ouvir dirigindo na chuva, como o "Gish", o "Ladies and gentlemen we are floating in space" e o "New morning", dentre outros. o único problema desse disco de madame Sarkozy é que ele é muito recomendado para ouvir quando se está apaixonado, exatamente como eu não estou.

*

depois dessa (re)descoberta do "Comme si de rien n'etait", descobri que o Mika fez uma cover de "Poker face", da Lady Gaga. e ficou fera demais. se você gostou do Scissor Sisters tocando "Take me out", vai gostar dessa também.

*

falei de chuva ali em cima e agora a estação das monções chegou. e eu preciso tomar muito cuidado para não lembrar do mesmo período do ano passado, que foi uma experiência singular. mas ela está em todo lugar: na torrente que desce do céu, no 307 saindo de frente, nos planos de voltar à academia, na vontade de ignorar o despertador e continuar dormindo, na rotina de mergulhar no trabalho para esquecer os ferimentos. mas parece que sob essas condições climáticas eles abrem as cicatrizes e voltam a se expor, a doer, a lembrar que nem se eu pudesse cortar fora uma parte de mim eles iriam embora.

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nylon

tem dias em que eu reclamo sobre não ter o que fazer. ontem foi exatamente o contrário: era tanta coisa que eu não via a hora de tudo acabar. primeiro, a festinha de aniversário do Geovani, lá em Clearwaters. churrasco, bebida, o pessoal da Telerj todo ali, um cooler de presente para o aniversariante. fiquei lá entre meio-dia e três da tarde, quando encarei vinte e sete quilômetros até o meio do Lago Norte para me despedir do Ivens e do Pedro Ivo, que neste exato momento estão encarando a estrada rumo a Santos, onde vai assumir o escritório local da XP.

é mais um lugar para ficar no dia em que ressurgir o Santos do segundo semestre de 2002 e eu quiser ser testemunha ocular disso.

às seis e meia peguei o rumo da Academia de Tênis, para assistir "Amantes" (nota 9) e "Tinha que ser você" (nota 5,5), um atrás do outro. saindo de lá, a lembrança de que os produtos de limpeza e os alimentos não brotam sozinhos na despensa, então um pouco de supermercado e eu chegando em casa depois da meia-noite, mais de doze horas depois de ter saído.

*

hoje tem o aniversário do Pistolinha, o miau do Ricardo Henrique, mas estou cansado - veja bem, eu nem consegui assistir à Fórmula 1 essa madrugada -, e ainda tenho de ler uns textos para a escola, comprar ternos e arrumar a casa. uh-oh...

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sábado, outubro 03, 2009

trevas

estou no cinema
de frente para a piscina lá embaixo
meu filme (o segundo de hoje) começa em vinte minutos
eu queria ligar para alguém, mas não tem ninguém.

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sexta-feira, outubro 02, 2009

sociedade

ontem o Jonas me perguntou como é que o Pedro Mexia pode ser tão bom. eu não tenho uma resposta, embora concorde plenamente. aí hoje entro no blog dele e me deparo com isso:

Adorno escreveu que o burguês quer «uma arte sexual e uma vida austera», quando «devia ser ao contrário».

fiquei arrepiado, como fiquei com o post da Nelly Furtado. e evoco a pergunta de ontem: como ele consegue?

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quinta-feira, outubro 01, 2009

campanha

@futebolamanha @contosdagabi mudem a festa pro dia 10!!!

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o mundo

A mãe do chefe de cozinha brasileiro Guilherme Costa, 27 anos, disse que o filho "surfou sobre uma tsunami" para escapar da tragédia ocorrida em Samoa, ilha localizada em meio ao Oceano Pacífico.

A família e amigos de Sônia Costa seguem de plantão em sua casa em Florianópolis à espera de notícias do filho, que estava no mar quando a tsunami atingiu a costa. Segundo ela, Guilherme acabou se machucando ao ser jogado contra corais, mas já telefonou para casa e diz estar bem de saúde. "Ele contou que o mar foi sugando tudo e que depois de ser lançado sobre os corais, ele acabou foi jogado dentro de uma casa", afirma. "Ali ele colocou duas crianças em cima da prancha de surfe e conseguiu sair remando".
mais aqui.

*

um peixe aqui do trabalho me conta que foi com um amigo a Salvador e que, em um bar da cidade, queriam pedir uma porção de carne de sol. e viram, no cardápio, que a porção simples e a porção com fritas custavam o mesmo preço. o amigo dele chamou o garçom e perguntou se era isso mesmo, ao que o garçom confirmou. surpreso, o cara concluiu: "então a batata frita é de graça?", e o funcionário disse que sim. aí o cara mandou: "então traga só a batata frita".

*

respondendo à Gabi: eu virei meu pai porque estava tão mal-humorado quanto ele, no dia, mas felizmente já passou. só fico assustado, porque essa característica do meu pai eu não faço questão de herder.

e ah, Elisa, obrigado pela proposta. já estou até com vontade (!!!) de voltar aí, você e o Jonas podem ir fazendo uma triagem nas candidatas? :)

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underwear

eu ainda fico roxo de vergonha quando escuto "Underwear", do Pulp, e o Jarvis Cocker diz "if fashion is your trade, then when you're naked I guess you must be unemployed, yeah". gênio é pouco.

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