domingo, fevereiro 28, 2010

achei

botões



"There is love in you", novo disco do Four Tet. ainda não ouvi, mas já está ganhando as categorias de "mais bela capa" e "mais belo nome de disco" desse ano.

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coisas que eu nunca te disse #67

Children show scars like medals. Lovers use them as secrets to reveal. A scar is what happens when the word is made flesh.
It is easy to display a wound, the proud scars of combat. It is hard to show a pimple.


(Leonard Cohen, "The favorite game", 1963. p. 4)

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Kapósvar

uma menina com quem nunca tive nada me disse hoje, a respeito de alguém com quem ela conversou: "é a primeira vez que conheço um cara tão gentil como você".

não sei exatamente como, mas isso me afetou.

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sábado, fevereiro 27, 2010

não creio...

... que a Carly Simon revelou o único segredo tão bem guardado quanto o terceiro de Fátima. tá no Glamurama:

Revelação

Foram quase 40 anos de mistério, mas, finalmente, Carly Simon revelou para quem ela escreveu a canção "You're So Vain". Durante todo esse tempo os ex-namorados ficaram brigando para descobrir qual deles seria o "culpado" pela música. Os cantores Mick Jagger e Cat Stevens e o ator Warren Beatty tinham certeza de que ela teria se inspirado neles.

* E não é que estavam todos enganados? Na regravação da música, que ela fez para o novo disco, "Never Been Gone", ela sussurra, ao contrário, o nome do produtor David Geffen.

* O motivo pelo qual ela escreveu a letra tão famosa foi uma vingança. Em 1972, quando Geffen era seu chefe na gravadora Elektra, ele a deixou de lado para promover a principal rival dela, Joni Mitchell. Aí, deu no que deu!

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olímpica

Olimpíadas de Inverno são legais. primeiro, porque têm o esporte mais f*** do mundo, o biatlo: você tem que ter velocidade e coordenação para esquiar, classe para aguentar rajadas de neve na sua cara (é a céu aberto), pontaria e sangue de barata para atirar.

segundo, porque nos apresenta a uma série de novidades, coisas que nem imaginamos que existam. esportes bizarros, rivalidades inimagináveis mas que, ao contrário do que o Galvão Bueno tenta fazer com Argentina e Brasil no futebol, absolutamente pacíficas. terceiro, porque a Noruega é uma potência olímpica de primeira grandeza, e é muito legal ver um país tão diferente se destacar em algo.

quarto motivo, as meninas lindas. todo mundo viu a Kiira Korpi e a Carolina Kostner na patinação, e elas são demais. mas quem me chamou a atenção foi a Carmen Kueng, primeira lançadora da equipe suíça de curling, que ontem perdeu a medalha de bronze para a China.



infelizmente existem poucas fotos boas dela (a do meio), e nenhuma dela sozinha. que menina linda. podem dizer, à vontade, que ela tem cara de normal, que não tem nada de mais. mas eu gosto mesmo é de mulher assim, com isso mais um cérebro e senso de humor... fazer o quê? :)

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descontrolado

semana passada, depois de ir ao Alice com o Lúcio, achei por bem guardar o regime até mesmo no dia da semana em que posso esculachar - e veja bem, não comi tanto assim no francês do Lago Sul.

uma semana se passou e eu me mantive na linha o tempo todo, tomando suco de argila e de várias outras coisas, comendo as coisas e as quantidades apontadas, sem sequer colocar um pedaço de chocolate na boca. não gosto de tirar onda, mas lembro de como estou conseguindo me manter no caminho e me aparece um sorriso no rosto. então chegou o final de semana e eu preciso de:

- umas fatias de pizza, com vinho do lado
- um café da manhã com croque-monsieur, brownies e croissants ali da melhor padaria de Brasília
- um almoço num restaurante mexicano
- uns pedaços da minha barra de Frey au lait. pode ser que os amargos é que sejam os chocolates nobres e refinados, mas é o ao leite que me faz feliz.

vai ser divertido. mas amanhã, depois do almoço, a vida volta ao normal. alguém aí a fim de chutar o balde comigo?

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Miskolc

ontem o Márcio passou uma dica interessante: a de uma revista portuguesa chamada Obvious. em pouco tempo de navegação já achei uma pilha de textos legais, como sobre janelas que viram varandas, fotografias hiper-detalhadas que parecem dar continuidade ao movimento surrealista e imagens maravilhosas da aurora boreal. mas para além do que ilustra, o texto da Obvious também é muito bom, e dá para ficar uns meses vasculhando as coisas legais na página.

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sexta-feira, fevereiro 26, 2010

relevante

Mayara escreve para dizer que a Sacks agora comercializa produtos da Kiehl's. espetacular: só falta agora a perfumaria virtual vender a marca do meu perfume, mas aí já seria pedir demais.

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gauchismo

boa notícia da semana: a Heloísa lembrou que tem um blog e tratou de atualizá-lo, o que espero que continue acontecendo. agora só o Fabiano, em toda Uruguaiana, tem um blógue sem atualizações recentes. bora resolver isso, chefe?

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ponto

(ou "QUEM É MODERNO AÍ, MÊO?")

quarta, na Toranja, descobri que uma antiga teoria minha sobre abandonar Brasília é mais válida do que nunca: o Ximeninho havia pensado a mesma coisa, inclusive desenvolvendo-a mais do que eu. conversamos sobre isso e eu despejei uma de exemplos que a provavam correta. terminou que chegamos à conclusão que:

- existe uma tendência de as pessoas acharem que precisam sair de Brasília para "conquistar" algum lugar, onde a vida supostamente é melhor;
- essa tendência é majoritariamente (95%) feminina;
- o gancho é sempre algum curso "que não tem em Brasília" ou algum projeto "que não dá para ser desenvolvido aqui". emprego factível que é bom, nada;
- pela mesma razão, quem quer sair daqui geralmente é sustentado pelos pais;
- reclamam que a cidade é artificial, mas adoram a artificialidade de ser estável no emprego público, a facilidade de chegar em casa em 20 minutos enfrentando o trânsito artificial de uma cidade de 2,5 milhões de habitantes etc.
- argumentam que na nova cidade vai ter muito mais "diversidade e opções de lazer", e acabam ficando em casa o dia todo depois que se muda - eu conheço pelo menos cinco exemplos de gente assim.

enfim... quer sair de Brasília? go ahead. mas seria legal ver se, antes disso, o problema está na própria vida ou na cidade. quando saí de Deprelândia, eu tinha toda certeza de que o problema estava lá, e hoje eu mal me irrito quando visito a cidade: justamente por estar fora dela.

p.s.: como a etiqueta "bronze" indica, aqui embaixo, esse post não é direcionado a ninguém em particular :)

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2010

(para o Rogério, aniversariante do dia)



Charlotte Gainsbourg, garota-propaganda da Balenciaga e alvo de uma matéria aqui.

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quinta-feira, fevereiro 25, 2010

açúcar

ficou bonita essa garrafa de Coca-Cola feita pelo Mika, hein?

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edição

tive uma ideia sensacional para um vídeo hoje. pena que, como não sei edição, ela vai se perder.

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liberdade

da France Presse, no G1:

Justiça decide que zumbis têm o direito de se manifestar nos EUA

Os zumbis têm o direito à liberdade de expressão, considerou uma corte de apelações federal americana, que não deu ganho de causa a policiais que haviam prendido em 2006 um grupo de pessoas caracterizadas de mortos-vivos para protestar contra os males da sociedade de consumo.

Em uma decisão da qual a AFP obteve uma cópia nesta quinta-feira, a Corte de Apelações de Saint Louis (Missouri) considerou por dois votos a um que não havia "razões suficientes" para prender os zumbis.

O tribunal reverteu um julgamento de primeira instância que havia garantido imunidade aos policiais por terem mantido preso o grupo durante dois dias pelo fato de os aparelhos de som que carregavam em bolsas terem sido confundidos com armas de destruição em massa.

Sete pessoas haviam se reunido no centro de Minneapolis (Minnesota), por ocasião de um festival, e os policiais as encontraram andando de maneira direta e hesitante, com seus rostos cobertos de talco, com marcas falsas de sangue desenhadas nas bochechas e olhos pintados de cor escura.

"Sua ideia era protestar contra a sociedade de consumo perambulando pelas ruas como zumbis", explica a corte de apelações em sua decisão.

Com um Ipod, uma caixa de som e um alto-falante, visíveis em suas bolsas, apresentavam músicas junto com mensagens como "tragam seus cérebros para cá" ou "lavagem cerebral no prédio 5".

Foram parar na delegacia e passaram duas noites na cadeia, a princípio, para um exame das identidades, e, depois, por "perturbar a ordem pública" e, por fim, porque o conteúdo de suas bolsas se assemelhava a armas de destruição em massa.

Mas, para a corte de apelações, os zumbis exerciam apenas a sua liberdade de expressão de maneira "artística e simbólica" compreensível para todos.

"Uma pessoa razoável não pensaria que existiriam razões suficientes, em virtude da lei de Minnesota, para prender por 'perturbação da ordem pública' um grupo pacífico, porque ele ouve música, divulga mensagens, veste-se de zumbi", conclui a corte.

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quarta-feira, fevereiro 24, 2010

com licença...

... vou ali na Toranja e já volto.

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totocalcio

nós já vimos esse filme antes, ainda que em outros times. desde 1993, com a parceria Palmeiras-Parmalat, que fez história antes de virar suco (Santal?) e, poucos anos depois, o alviverde descer à segundona. lá fora essa coisa de clube-empresa já existe tem tempo, seria legal que a tendência pegasse por aqui.

e se fosse com o Santos, então, seria ainda melhor.

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terça-feira, fevereiro 23, 2010

Hajdúböszörmény

ano passado, quando saiu o "Junior", do Röyksopp, achei um disco estranho. tem umas maravilhas, do tipo "The girl and the robot", uma canção de amor para workaholics com uma letra linda, mas muita coisa caída. aí entro no verbete deles na Wikipedia e tá lá: quebrando a escrita de que só sai disco novo em ano de Copa das Confederações, esse ano tem outro...

The album ["Senior"] has been described as an introspective, withdrawn, atmospheric counterpart to energetic "Junior". Röyksopp described the album as having an "autumn mood" to it, while "Junior" had a "spring feel". In an interview with KCRW, Svein Berge likened Senior to "the senile sibling of 'Junior' who lives in the attic". Three track titles have been confirmed so far: The Alcoholic, The Fear and Coming Home. The Alcoholic has been described by the band as a "nostalgic idea based on this hobo who hitchhikes on trains and travels from place to place".

se for metade disso aí, meu Deus, é o disco da década.

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Balatonalmádi

corrente positiva para o Jonas: entrem nessa. não posso dizer o que é, apenas peço para que apoiem, já que é coisa séria. tô fazendo a minha parte aqui, as coisas vão se resolver... e que o beneficiário desista dessa ideia belga de matar o blógue.

*

via Tomás, a questão do dia: Dilma Rousseff = irmã do Cauby Peixoto?

*

Kevin Smith expulso de um avião por ser muito gordo? assim começa mais uma lenda urbana.

*

reclamar de barriga cheia é isso aqui: quando o dólar caiu a R$ 2,70, lá estavam elas falando que não teriam condições de competir no exterior. quando foi a R$ 2,40, a mesma grita, que ainda se repetiu a cada vez que a moeda americana caía dez centavos. quando chegou em R$ 1,55, em meados de 2008, ameaçaram com demissões, que só aconteceram por causa da recessão no Hemisfério Norte.

agora o dólar está 15% mais caro que naquela época e elas continuam reclamando. pior: reclamando e fabricando Celta. como diz o Pedro, "aaaah, tá bom..."

*

I'm in a room with around 40 people, including the dealmakers from GM, Saab, Spyker, Deutsche Bank, KPMG (in bold because I forgot them the first time and was asked to add them), the Swedish National Debt Office. There is champagne ready with two full trays of glasses. The mood is very, very jovial and there's a palpable sense of relief here that things are finally - finally - getting done.

quem escreveu o parágrafo acima é o Steven Wade, do Saabs United, aquele blógue sobre a Saab que recebeu uma ligação do Victor Muller, novo dono da marca, um minuto depois de assinar os papéis de compra, para dizer que a empresa estava salva. pelo visto, a gratidão do novo dono do senhor Muller é grande, já que o Steven foi convidado para viajar até a Suécia (ele mora na Tasmânia) para acompanhar a última parte do processo de compra, quando o governo sueco e o Banco Europeu de Investimento assinam a garantia do empréstimo de € 400 milhões.

pelo visto, o senso que a nova Saab tem da importância do boca-a-boca na internet no processo de reconstrução da marca é ainda maior que a gratidão.

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lombra

quando abri o MSN e vi a mensagem da Gabi, dizendo que "bipolaridade é o novo tomate seco", senti, pela segunda vez na vida, que tinha feito algo de bom por alguém. no caso, a metáfora "(tal coisa) é o novo tomate seco".

é um belo incentivo para um dia que parece ter começado tarde, a despeito de eu ter acordado às 6:20 da manhã.

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segunda-feira, fevereiro 22, 2010

gôndola

do diário do Miguel Sousa Tavares publicado na GQ portuguesa de novembro passado, e que chegou semana passada às minhas mãos (grifo meu):

9 de Setembro - Visita à Bienal de Arte, nos Giardini [em Veneza], magnificamente exporsta. Reencontro com a pintura de Augiéras - que algures, lá atrás, tinha entrevisto e perdido -, África, Sahel, Mali, silhuetas negras sobre fundos ocres e vermelhos, a solidão, a poeira suspensa no ar, todo o fascínio e o "désarroi" de África, o continente perdido. Incrível como um único quadro consegue reproduzir tudo: o olhar, os sentimentos, a própria lei da vida, ali. Em contrapartida, na secção das "instalações", descubro um "pintor" em vias de tornar-se célebre e "revolucionário": alinha sete telas em branco, totalmente em branco, numa parede, e, por baixo delas, tem colados uns post-it com mensagens como "imagine aqui uma praia deserta, com um mar azul e transparente" ou "imagine aqui uma cena de noite na cidade, com chuva, gente e automóveis". Ok, eu imagino. Imagino uma conversa minha sobre essas "instalações" com o meu amigo PCS, a quem, um dia, fiz a pergunta: "O que é a Arte, finalmente?" E ele respondeu "Arte é aquilo que um artista nomeia como tal." Chega? Não, para mim, não chega, mas eu sou um básico, falta-me a resposta à pergunta: "E o que é um artista, então? É aquele que se nomeia como tal?" Na minha recém-descoberta veia de artista fotográfico, fotografo Veneza sem parar. Que exercício mais inútil! Tantos milhares, milhões, que o tentaram antes de mim. E então? Veneza continua e será sempre irreproduzível. Ainda bem, é por isso que se volta.

mas melhor ainda foi ele chamando Veneza de "cidade líquida", no texto de dois dias antes: que definição preciosa...

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coisas que eu nunca te disse #66

why live in the world
when you can live in your head?


(Pulp, "Monday morning", 1995)

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domingo, fevereiro 21, 2010

vitória

via Rodrigo, a melhor manchete da semana.

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salada à moda

no restaurante, durante o almoço de hoje:



preferi continuar brega.

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Nyíregyháza

sexta-feira rolou mais uma edição da Play!, festinha indie (cof, cof) organizada no bar Blecaute, na 904 sul, em uma dessas infames associações de funcionários públicos que estão por todo o Distrito Federal. e a estrela principal da noite era meu grande amigo Lúcio Ribeiro, que mais ou menos uma vez por ano vem para cá lembrar que os DJs de Brasília são uma porcaria e que essa história de Blur-Pixies-Smiths-Placebo já deu o que tinha que dar há muito tempo.

ainda na Telerj, peguei essa foto aqui e imprimi uma folha com apenas o Lúcio, para fazer de cartaz na hora de buscá-lo no aeroporto. quando ele chegou e viu aquilo, riu demais e ficou com o papel. ele me falou de seus planos para a noite: um dos organizadores da festa pediu para ele fazer um set "bem rock", sem muita música eletrônica ou remix, já que "os brasilienses não gostam dessas coisas". no hotel, ele me mostrou a base do set: começava com um remix de "VCR", do XX, e ia emendando uma música eletrônica atrás de um remix até o final. de rock mesmo só havia "Zero", do Yeah Yeah Yeahs, e a cretina "The modern age", dos Strokes. achei atitude.

pouco depois fomos ao Alice, tido como o melhor restaurante francês de Brasília. nunca tinha ido lá, e jantar com um dos meus ídolos da adolescência e que acabou virando meu amigo pessoal parecia a situação perfeita para ir. juntou-se a nós o Paulo, amigo do Lúcio, e ficamos lá comendo bem e discutindo política até quinze para uma da manhã. em meu único dia de refeição livre na semana, comi o couvert, uma saladinha muito bem temperada, um penne ao alho e óleo com carne cozida e um flan de chocolate com chantilly. apesar de a comida ser boa, não achei espetacular, e não foi das melhores relações custo x benefício daqui. por ora, o melhor restaurante francês de Brasília continua a ser o La Chaumière.

perto da uma da manhã nos dirigimos ao Blecaute. estacionei meu carro lá dentro e, como que nos recepcionando, duas meninas se pegavam no estacionamento, sob o olhar atento de uma terceira. Lauro Montana, o premiado ator, cineasta e mestre de umas outras tantas artes, estava logo ali do lado também. comentei com ele que a entrevista dada ao Ricardo Henrique estava muito boa, e entramos no bar. deixei o nome do João Paulo na lista, e com cinco minutos na festa encontramos o André, meu colega na escola de lobistas.

como estava passando mal de tanto comer, nem ousei colocar álcool na boca. alguns dos presentes, por outro lado, já pediam suas vodcas e pensavam em ter com Jah nos bastidores. ciente de que tchose e socialismo foram os grandes males do século passado, como diz Vincent Gallo, fiquei na minha. a DJ que tocou antes do Lúcio alternava momentos horrorosos com outros excelentes; só me lembro de um exemplo da parte boa, que foi "Dancing queen", do ABBA, batidíssima mas responsável pela perda de mais de 70 milhões de reputações, segundo minhas estimativas... e eu me incluo nessa lista.

João Paulo chegou, acompanhado da Luciana. a moça voltou para Brasília, depois de umas temporadas morando na pior cidade do mundo, e obviamente voltou para cá falando mal daqui, no melhor estilo brasiliense. como o JP é implacável, lembrou do ano em que ela bateu o carro dezenove vezes e ela, aparentemente orgulhosa do feito, completou dizendo que a Porto Seguro não lhe faz mais apólices. aí o Lúcio assumiu o comando do som e assim que os primeiros acordes do remix do XX entraram, disse ao JP para tentar adivinhar que música era aquela... dois minutos depois ele tinha pirado.

fui para a pista de dança, exercer meu papel de fiscal do som. basicamente, fico lá no meio vendo a reação das pessoas, se estão dançando, se estão felizes, e mando ao seu Ribeiro uns boletins por SMS. e essa noite tinha até gente usando o Shazam, aquele programa do iPhone, para tentar descobrir quais eram as músicas que o Lúcio tocava. e foi bem divertido, o set do Lúcio foi nota 9 (só não levou 10 porque ele tocou a mesma do Ting Tings duas vezes, provavelmente querendo sacanear alguém). uma noite bem legal, encerrada por volta das quatro e quinze da manhã, depois de discutir Palmeiras e Nick Hornby com o André, filosofia com o Ximeninho e quase todos os assuntos possíveis com o JP.

levei o Lúcio para o hotel e, na volta para casa, recebi uma ligação dizendo que haveria festa na casa do filho de um ministro. não estava nem muito cansado, mas nem quis saber dessa festa: p****, eu sou de direita, eu sou da oposição! como é que vou me justificar depois? hahahahahahaha...

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molas

a cama do meu quarto em Deprelândia fez mal às minhas costas. quatro noites dormidas por lá e já depois da segunda eu sofria. por sorte ou por neurose, levei oxicodona para lá, tomei um comprimido e fiquei torcendo para que nada de pior acontecesse. não aconteceu, mas antes de ir para a academia na sexta eu senti alguma coisa. avisei o treinador e as coisas ficaram um pouco mais leves para a coluna.

em compensação, me sentia tão bem em termos de fôlego que pedalei alucinadamente durante meia hora; a média de velocidade, geralmente em torno de 36 km/h, subiu para 43, e não senti nenhum cansaço. incrível... fantástico... extraordinário. mas aí ontem, depois da balada (conforme post seguinte), senti as costas travando. tomei nova oxicodona e dormi muito bem essa noite, para tentar compensar, mas ainda não me sinto bem.

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sábado, fevereiro 20, 2010

ainda hoje

neste blógue:

- as costas na semana que passou
- a noite de ontem
- a manhã de hoje
- a sonorização de agora em diante

tudo isso e talvez um pouco mais. mas vamos com calma, meu amor?

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emissão

frase da semana: "A birra não passa de uma demanda por disciplina" - Daniel Marchi, colega de Telerj e dono de uma posição política incrivelmente próxima à minha, em meio a uma discussão sobre como educar filhos - que eu ainda não tenho, nem ele tem, mas é bom estar preparado.

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sexta-feira, fevereiro 19, 2010

trama

ih, alá...

Serviço secreto descobre ataque contra a moeda grega, diz jornal

Atenas, 19 fev. (EFE) - O Centro Nacional de Inteligência (EYP) da Grécia descobriu pressões de investidores internacionais sobre a economia grega, na maior parte procedente de companhias financeiras americanas, informou o jornal "To Vima".

Quatro grandes companhias de serviços financeiros que atuam na Europa e nos Estados Unidos venderam em dezembro "bônus (estatais) em massa e voltavam a comprá-los a preços reduzidos no final do dia", segundo a mesma publicação.

O jornal nomeia os gerentes americanos de fundos de alto risco Moore Capital, Fidelity International e Paulson & Co, assim como Brevan Howard, com sede no Reino Unido, como os investidores que estiveram por trás destas operações especulativas.

Conforme a publicação, durante as investigações, os serviços secretos gregos estão em contato com o Centro Nacional de Inteligência (CNI) da Espanha e os serviços de inteligência da França e do Reino Unido.

O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreu, disse em várias declarações que os ataques especulativos contra a Grécia não tinham só o país como alvo, mas à própria moeda única europeia, o euro. O grande déficit público da Grécia levou pela primeira vez a UE submeter um país da zona do euro a uma supervisão para assegurar o cumprimento de um duro ajuste fiscal.

Pelo plano aprovado em Bruxelas, a Grécia deverá reduzir seu déficit público de 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 8,7% até o fim de 2010, até chegar a 2,8% em 2012. Nos próximos meses, a Grécia terá que refinanciar 50 bilhões de euros de sua dívida pública por meio da emissão de bônus.

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#8000

depois de sete anos e alguns meses, este blógue chega ao post de número 8 mil. parabéns, e vamos em frente.

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betabloqueador

via Jonas, a lenda viva do Alto de Pinheiros, uma matéria bem legal sobre o Leonard Cohen, e com algumas constatações interessantes:

- a descrição da persona Cohen: "conseguia, como poucos, aliar na vida e obra a espiritualidade severa, disciplinada, ao hedonismo sensual, romântico, uma tarefa aparentemente impossível, mas que determinou seu estilo único". é o cara ou não é?
- ainda sobre a personalidade dele: "nunca cedeu às expectativas dos outros e sempre manifestou um gosto pela ambiguidade, ou, em outras palavras, por colocar mais questões do que respondê-las, de forma gentilmente provocativa". dessa parte eu não faço questão, mas acho maneiríssimo;
- meu disco preferido dele, o "New skin for the old ceremony", é descrito como sendo "de humor quase sarcástico".

uma das coisas que trouxe de Deprelândia foi uma edição em inglês do "Favourite game", primeiro romance dele, que ganhará tradução da Cosac & Naify em 2010, ou seja: tenho que ler o original o quanto antes, depois a tradução.

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quinta-feira, fevereiro 18, 2010

laranjada

minha casa está uma bagunça. malas desfeitas pela metade, pilhas de roupas (limpas, mas amassadas), livros, meu caderno do "House", um pote de whey protein diminuindo à razão de seis colheradas por semana, embalagens das bebidas que trouxe da viagem, algumas edições da "Tatler" lidas pela metade. e eu sinceramente estou com tanta preguiça que vou esperar até terça-feira.

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quarta-feira, fevereiro 17, 2010

heima

chegando a Arujá, no caminho do aeroporto de Cumbica, o carro foi surpreendido por uma torrente d'água. enorme, como que para lavar pecados do feriado e ao mesmo tempo me criticar por não gostar de São Paulo.

mas eu gosto de chuva, e o carro avançou até que não houvesse mais tempestade.

*

depois de atrasos, trocas de portão e um encontro com o Guedes, o JJ 3580 decolou. e ao chegar perto de Brasília, assim que surgiu o primeiro conjunto de luzes, todo organizado sob a forma de quadras e conjuntos, pensei ao som do Vincent Délerm, "isso é que é cidade".

pouco depois o avião desceu, e pelo lado da pista que não o de costume. reverso acionado, velocidade reduzida, e o avião vai lentamente até o final da faixa amarela no asfalto, pronto para virar à direita e continuar o taxiamento. mas então ele para ali no final da pista... e aos pés dela está o Plano Piloto.

abro um sorriso do tamanho do Lago Norte e lembro que estou em casa novamente.

*

O Congresso fará um bem ao Brasil - e aos habitantes de Brasília - se extinguir o modelo em vigor. O Distrito Federal tem mais de 2,5 milhões de habitantes e nenhum prefeito nem vereador. Só há um governador e uma Câmara Distrital. A concentração de poder é a porta de entrada para a corrupção.

(...)

Os benefícios seriam fartos. O Senado eliminaria as três vagas de Brasília. Não haveria mais Câmara Distrital e a casa dos horrores chamada Palácio do Buriti, sede do governo local. Os edifícios poderiam ser convertidos em museus. É preciso coragem para colocar essa mudança em prática. Mas o fracasso retumbante do sistema atual exige grandeza do Congresso: acabar com o democratismo da Constituição de 1988 que ampliou de maneira desmedida a autonomia administrativa para um pedaço de terra no interior de Goiás. Um benefício pago com o dinheiro de todos contribuintes brasileiros.


via Jonas, um texto do Fernando Rodrigues que manda já no título: Brasília falhou. de fato: falhou, e espero que todo o mal provocado pelos mandatários da cidade seja consertado. por outro lado, a perfeição é uma chatice...

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terça-feira, fevereiro 16, 2010

socorro!

terminei de ler o "Honoráveis bandidos". é leitura obrigatória para quem lida com políticos ou pretende, já que dá um banho de água gelada em qualquer um que espera que corrupção e máfia são coisas localizadas ou de pequena monta. fiquei de marcar um café com o doutor Paulo quando voltar a Brasília, vou falar desse livro - e do que concluí depois de sua leitura.

*

só me vem uma coisa à cabeça quando vejo na tevê as imagens do Carnaval em Salvador: claustrofobia. e ao ver a aglomeração de gente durante a apuração das escolas de samba em São Paulo me veio outra coisa à cabeça: FAIL. não consigo entender como alguém consegue ficar torcendo por notas de juízes do samba (existe faculdade para isso?) debaixo de um calor daqueles, e ainda por cima em um lugar que não é o Rio de Janeiro - onde ficaria menos forçado entender.

*

Ricardo Mansur, o jabá ambulante. ri demais desse texto, que só descobri agora.

*

alguém tem alguma encomenda aqui de Deprelândia? é a última noite para se manifestarem, já que volto amanhã à civilização.

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segunda-feira, fevereiro 15, 2010

curau

oi, tudo bem? por aqui tá tudo legal, tudo numanáice. fui hoje a Paraibuna, terra natal de minha família por parte de pai. é uma cidadezinha de 15 mil habitantes que tem lugar certo no meu coração, e um bom lugar para descansar. a cidade ganhou, no início do século, uma tradição para os dias de Carnaval: trata-se da Pamonhada. os munícipes passam os quatro dias (só os dias, não as noites) do feriado ouvindo sambão e comendo pamonha e outras especialidades do milho, como curau, sorvete e o próprio milho cozido, em espigas. ideia meio estranha, não? mas achei mais interessante que pagar uma grana violenta para correr atrás de um caminhão ou sentar-me numa arquibancada para ver um monte de gente vestida de frango com plumas coloridas atravessando a rua. então foi o seguinte:



esse sou eu de camiseta amarela, de propósito para combinar com o amarelo da estrela do dia. mas o suco de manga no almoço foi coincidência, juro. fui para lá às dez da manhã, ouvindo um Koop e o "Cinema", do Rodrigo Leão. esse último é o disco perfeito para ouvir em uma estrada como a Carvalho Pinto, que liga Deprelândia a outro ponto de Deprelândia e é metade do caminho rumo a Paraibuna. lembrei-me das auto-estradas portuguesas, uma delícia de serem cortadas. com o carro do meu pai, cujo acelerador no assoalho suplica por um pisão, fica melhor ainda.

chegando lá, conheci o Valmir 2.0, filho do meu tio Valmir. olha só o garoto:



segundo minha mãe, ele dorme na mesma posição que eu dormia, nessa idade... mas juro que não lembro de fazer isso (ha, ha). depois do almoço, sem conseguir esperar pelo momento em que iríamos à Pamonhada, o Valmir pai decidiu que precisava de uma sobremesa:



pois é. quarenta e nove anos nas costas, escalando a goiabeira do outro lado da rua sem nem ver se tinha alguma goiaba aproveitável; seis frutas depois, ele desceu. conversamos bastante, já que ele é meu orientador para assuntos profissionais e um dos grandes investidores da família na Bovespa. Valmir me deu a dica da OGXP3, apesar do P/L acima de 100, e me falou da carreira do Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio: de jornalista a presidente de fabricante automotiva a ministro. versátil, não?

àquela altura, com vários tios presentes, todo mundo queria falar de política. e em Paraibuna, o simples fato de morar em Brasília transforma qualquer um em cientista político de renome... mas não estava a fim de falar sobre o assunto, queria era isso aqui:



sorvete de milho verde. ficou com vontade? deveria. eu nem pensaria em pedir uma coisa dessas num Ateliê de Confeitaria qualquer, mas ali o contexto era perfeito. e o sorvete tava delicioso, tão bom que liguei pro Lúcio e chamei-o para comer pamonha - se não nesse ano, no próximo. a gente pode até fazer um bloco de pamonheiros underground, apesar de que na fila da pamonha eu tava era curtindo um sambão.

pera aí, eu falei de fila? é, uma senhora fila (saiu um pouco dela nessa foto aqui). uma hora de espera para retirar sua pamonha, e isso depois de ter comprado ficha. quando meu pai soube que eu iria à Pamonhada, pediu para eu trazer umas para ele. umas. VINTE E CINCO. isso dava um problema logístico sério, já que os vinte e cinco quitutes teriam de viajar 70 milhas sem perder o aroma e o buquê mantendo-se comestíveis. por isso mesmo, levei um engradado plástico até Paraibuna.

na fila, com o infame porta-pamonha em mãos, ligando para o Alê e tirando fotos de tudo, os locais me tomavam por turista, e eu me divertia com isso. perguntavam se ia encher o engradado com pamonhas, e eu respondia que não, e que não se preocupassem porque tinha para todo mundo. aí me perguntavam o que eu faria com tanta pamonha, e eu respondia "vou levar para casa, em Brasília". aí é que eles gostavam, sentiam-se prestigiados etc. daí chegou minha vez e pedi vinte e oito pamonhas (as 25 do meu pai, duas para a minha mãe e a minha):



e não, meu pai não vai comer todas. ele jura de pés (os dele, não os de milho) juntos que vai distribuir pros amigos. com o tanque cheio da mistura de milho com açúcar, voltei para a casa da minha avó, onde fiquei trocando ideinha com ela até chegar a hora de partir. rolou até um arco-íris em Taubaté, enquanto ouvia minha coletânea da Françoise Hardy, na qual acabei de colocar as mãos. isto é, antes de deixá-las grudentas ao saborear minha pamonha...

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domingo, fevereiro 14, 2010

adjetivo

Acho que houve uma banalização da genialidade, tal qual da violência, num mundo de hoje onde as pessoas não têm um pensamento crítico, vivem na impessoalidade de facebooks e orkuts, qualquer releitura que se reproduza é chamada de GENIAL (...)

hoje vemos uma garotada completamente imbecilizada, acham que festas são passarelas de moda, cultivam grupos imbecis como Britney, Lady Gaga e outras retardadas do gênero. É um juventude festiva completamente anencéfala e imbecil, espero que o Governo Federal tenha um programa de esterelização pra essa garotada (...)


Lauro Montana, em entrevista ao Ricardo Henrique.

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pagodão

oi, tudo bem? não cheguei a comentar aqui, mas vim ontem para Deprelândia, no interior paulista, e fico aqui até quarta-feira, visitando pessoas, passando calor, descansando e separando muambas para levar para Brasília. comecei a ler um livrinho bonitinho chamado "Honoráveis bandidos", sobre a atuação de uma quadrilha no estado do Maranhão, e mesmo só tendo lido um terço dele já o recomendo. a menos, claro, que você não trabalhe com política, já que é pesado demais.

mas pesado por pesado, nada supera os 35 graus de agora. só os 36 graus de algum outro lugar, ou coisa pior... :)

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sábado, fevereiro 13, 2010

folha?

hahahaha, o twitter do Portal do Geólogo está em ritmo de Carnaval...

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sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Nestbeschmutzer

acabei de assistir um filme argentino chamado "As leis de família". a partir de uma história comum, um resultado muito bom: gosto de filmes com silêncios no meio, como esse. tenho a impressão de que já vi vários outros filmes do país, mas por algum motivo só consigo lembrar de um uruguaio, chamado "Whisky" e que também é ótimo.

pouco antes tinha lido (obrigado, Anna) um texto do Harold Bloom sobre o Borges, e porque ler seus contos. com a vontade que me deu de ler qualquer coisa dele (sugestões?) e mais um bando de gente bem vestida nas ruas de Buenos Aires, parece que vem aí uma fase portenha. e o que é melhor: às vésperas de uma Copa...

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rodas

como Brasília é a cidade onde ficam as representações dos países com o qual o Brasil mantém relações diplomáticas, e existe um acordo de imunidade tributária para que os diplomatas comprem o que quiser, vários carros únicos circulam por aqui. tem o caso do Cadillac DTS do embaixador dos EUA, dotado de uma blindagem resistente até a fuzis, por exemplo. ou então do Fiat Panda da embaixada da Itália, que até bem pouco tempo atrás circulava com placa italiana.

o que acho bizarro é que alguns diplomatas importam carros disponíveis por aqui, mesmo tendo de pagar o frete: semana passada vi um Civic americano por aqui. é igualzinho ao modelo nacional, exceto pela cor âmbar dos piscas dianteiros e, nesse caso, pelas rodas de aço - um downgrade em relação ao modelo aqui vendido, que vem com rodas de liga leve desde a versão mais básica.

na terça-feira vi outro Civic, mas um pouco mais diferente: não sei dizer se é o Si cupê americano, como pareceu de perfil, ou o hatchback Type R europeu, já que tive a impressão de que ele tinha essa frente horrorosa - sei que os dois são bem diferentes, mas realmente não deu pra ver. mas qualquer que seja, importar Civic é uma falta de originalidade das grandes, não?

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hidratante

por ocasião de um texto sobre "A Bruxa de Blair" dez anos depois de seu lançamento, o Boca ressuscitou um artigo que fiz em 2001 sobre as coincidências do filme com o "Kid A", do Radiohead. ouvir o disco enquanto se vê o filme é bem divertido, embora não mude a vida de ninguém.

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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

débito

desde ontem à noite eu estou uma azeitona preta chilena mais pobre.

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Odessa

hoje, a partir das 6:40 da manhã e durante aproximadamente quatorze minutos, estive dentro de um filme, em uma cena de cinema. durou pouco, mas foi delicioso... e é capaz de acontecer de novo.

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quarta-feira, fevereiro 10, 2010

quê?

sério que xadrez é tendência (outra vez)? ótimo. acho xadrez maneiríssimo, vou voltar a procurar gravatas dessa padronagem. o que não dá para achar ótimo é escreverem "imprimi" ao invés de "imprime".

*

ontem cheguei ao meu peso ideal. foi rápido, bastaram dois meses de academia depois da contusão (três e meio, no total) e já resolvi. a questão agora passa a ser outra: aumentar massa magra, diminuir lard. peguei a vitamina que me foi prescrita e tomei-a pela primeira vez durante a manhã.

você já tomou suco de argila? eu também não, mas essa vitamina tem gosto disso. parece que tenho que diluí-la em meio pacote de suco em pó (o que não fiz hoje), mas também parece que nem isso vai deixá-la com gosto de, digamos, Coca-Cola Light Plus... essa é uma delícia e o nutricionista liberou, por causa do baixíssimo teor de sódio (75% menos em relação à Light). sem sódio, sem retenção de líquidos, sem você se inchar à toa... perfeito.

é só uma pena que os macarons não estejam liberados.

*

já que estamos falando de comida, na semana passada o Gustavo me informou que a versão brasiliense do shopping Iguatemi terá uma filial da Fifties. com isso, o único motivo que eu tinha para visitar São Paulo além de alguns amigos, que era comer um bom cheese salada, acabou. como esses meus amigos (oi Jonas, oi Enohellos, oi Lucia) não conhecem Brasília, eles que venham conhecer, fixar moradia etc.

mas pera aí: não era eu que reclamava do excesso de paulistas por aqui? sim. mas esses moram no meu coração.

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salitre

a Anna disse ontem que não suporta gente que se descontenta com a política e cita Legião Urbana, especialmente se forem maiores de 20 anos. eu concordo plenamente, mas na hora me lembrei de uma citação deles sobre estilo de vida, tosca que só mas que eu acho que cai como uma luva para mim:

moramos na cidade, também o presidente
e todos vão fingindo viver decentemente
só que eu não pretendo ser tão decadente não


perfeito. moro na mesma cidade que o presidente, vejo todo mundo achando que ser servidor público é viver decentemente (será que é mesmo?) e não quero isso para a minha vida. essa coisa de citações é legal, qualquer dia mostro uma do Felipe Dylon que, sem ironia, também acho bem pertinente...

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terça-feira, fevereiro 09, 2010

egomania

"Não sou cria da ditadura e se há democracia hoje é graças a Paulo Maluf", disse o Salim no twitter dele. com a primeira parte até se pode concordar, mas auto-atribuir a responsabilidade pela democracia no país é meio demais, não?

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liebe

o anúncio mais fera dos últimos tempos, veiculado no Super Bowl de domingo (dica do Victor):

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coisas que eu nunca te disse #65

we know when to kiss and we know when to kill
if you can't have it all, then nobody will


(Garbage, "The world is not enough", 1999)

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segunda-feira, fevereiro 08, 2010

tedesco

alguém pediu um arquivo com setenta covers de "The model", do Kraftwerk? não? bom, eu achei, tá aqui, bom proveito...

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frase da manhã

"o show da Beyoncé parecia um jogo do São Paulo: um bando de bambi gritando e pulando na arquibancada" - Ivens Gasparotto, empresário de sucesso e torcedor daquele time que tomou uma letra do Robinho ontem.

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domingo, fevereiro 07, 2010

Ramenskoye

noite de Guitar Hero e Rock Band na casa do Thiago. melhorei bastante em relação à noite de jogatina de janeiro, quando comecei a praticar essa coisa. é extremamente viciante e quero só ver o que será da minha vida quando for a hora do Playstation 3 (leia-se "meio do ano"). e meu Deus, tenho uma monografia para entregar esse ano... como é que vou virar rockstar e completar o curso ao mesmo tempo?

*

por falar em monografia, sexta-feira liguei pro meu professor preferido. tão preferido que ele é meio que um ídolo, já que não é fácil encontrar outro monarquista naquela escola, quanto mais na condição de professor. quando disse a ele que também era, ele só disse "mas é claro, gente inteligente é monarquista", haha. e finalmente perguntei se ele poderia ser meu orientador... e sim, ele será. isso me deixa bastante feliz, mesmo que por ora eu nem tenha um tema.

*

sexta à noite, enquanto ia pra embaixada com o João Paulo, estávamos ouvindo um XX, e na hora em que tocou "Islands" me veio à cabeça a ideia de fazer uma versão em português, mas mantendo a mesma malemolência da original. alguns trechos serão traduzidos literalmente, mudando apenas o tom do vocal, como a parte do "olha o que eu fiz / a ponte pegou fogo". alguma menina de voz bonita se dispõe a gravar os vocais?

(atualização no dia 8, às 12:09: o instrumento mais legal de tocar no Guitar Hero e no Rock Band é a bateria, e não cabe discussão sobre isso)

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désir

je voudrais pouvoir lire dans votre esprit et connaître vos pensées...

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próclise

ontem à noite rolou uma festinha surpresa pra Carol no Barcelona, ali na 206 sul. quem teve a ideia de ir lá foi o Otto, e é curioso: ele é torcedor do Fluminense, e fiquei imaginando o quanto isso teve a ver com o clássico Fluminense vs Barcelona, ainda que de forma inconsciente.

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sábado, fevereiro 06, 2010

coisas que eu nunca te disse #64

let me know the way
before there's hell to pay
give me room to lay the law and let me go


(Fiona Apple, "Criminal", 1996. só esse pedaço da letra)

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garrafa

anteontem a Carol estava estressada, precisando sair. aí ela me chamou para ir ao Parkshopping e começou a entrar em todas - todas - as lojas de sapatos. como eu não tinha nada para fazer, fiquei ali acompanhando, até que numa das lojas que ela entrou tava tocando uma música legal, e que eu não conhecia. entrei na loja, saquei o celular, liguei o Shazam e fiquei segurando o aparelho com o braço erguido (o alto-falante ficava no teto), enquanto ela procurava um par de rasteirinhas beige e umas dez moças se acotovelavam na loja estreita. a música era essa gracinha pop abaixo:



e foi do mesmo jeito que descobri, entre outras, essa aqui.

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malícia

Pelo que depreendi, John Terry andou tendo – sejamos docemente eufemísticos – "um caso" com uma modelo francesa. Ora, sair de mãos dadas com francesa, aqui no Reino Unido, já é fantasia erótica das mais picantes. Imaginem "ter um caso" com uma delas. Ainda por cima mo-de-lo! Não bastasse, a maneca se chama Vanessa Perroncel. Sim, é verdade. Só de pronunciar ou ler seu nome transmite frissons ou calafrios eróticos no espectador. Imaginem então seu efeito sobre o captain John Terry.

Ivan Lessa, falando sobre o escândalo do momento (via Isabela).

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ofensiva

João Paulo ontem chegou e disse: happy hour na embaixada brit. como da última vez que estive lá foi só diversão (aqui e aqui), topei na hora. aí ele enrolou, enrolou, enrolou... e fomos para lá às quinze para a meia-noite. obviamente, nenhuma happy hour começa a esse horário, e tava todo mundo indo embora. no bar, o colega dele jogou a real assim que chegamos, dizendo com aquele sotaque inglês "peguem uma saidzêrwa que djah tah fechando".

assim fizemos, e cada um saiu de lá com uma dessas daqui. sem muita ideia do que fazer, ligamos para alguns contatos e fomos ao infame Poizé, na 305 norte. chegando lá, uma noite de sinuca, tequila, gim-tônica e DJs incompetentes (a mesma música do Black-Eyed Peas tocou três vezes diferentes, ainda que em duas versões).

o que seria da vida da gente sem uma roubada de vez em quando, não?

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el viento

fazia quase vinte anos que estava com a música da abertura desse jogo de videogame na cabeça (especialmente o trecho entre 1:47 e 3:00) e não a ouvia, mas lembrava que a adorava. achei que nunca mais escutaria... mas que bom que existe o Youtube para resolver esse tipo de coisa sem que eu precisasse comprar um Mega Drive ou achar o meu.

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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

sem título

essa notícia é boa, mas nada de mais. o legal dela é o final: "we're not all sluts". HAHAHAHAHA...

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quinta-feira, fevereiro 04, 2010

caô

meu tio sempre me disse: "nunca invista em ações de companhias aéreas. todas elas estão fadadas a falir no longo prazo". e a lista para dar razão a ele é grande: KLM, Alitalia, Pan Am, Varig, Vasp, Panair, Transbrasil... e segue.

pelo visto, a bad vibe se estende aos programas de fidelidade.

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heliponto

não gostava muito da Duffy quando ela apareceu, mas achava o baixo de "Mercy" uma cópia descarada de alguma coisa de "Time of the season", dos Zombies - ou seja, a melhor referência do mundo. um ano e meio depois eu ouvi essa música na hora certa e no lugar certo, aí já era: viciei. três meses depois aconteceu de novo: na hora certa e no lugar certo.

se eu fosse fazer uma lista das dez melhores da década ela entrava fácil, mas não vou fazer uma lista assim. e o resto do "Rockferry" não é ruim não - só não é tão bom quanto "Mercy".

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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

apneia

em que pese a classe habitual deste blógue, não dá para ignorar essa capa de jornal, possivelmente a melhor do ano. cortesia da dupla Elisa & Jonas:

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folhas

ontem esqueci de passar a receita da salada que desenvolvi. desculpa aí, cheguei em casa estragadão e nem me lembrei. essa é boa para pedir naqueles lugares em que você vai marcando numa ficha os itens que quer e já te trazem ela montada, como a Estação do Guaraná, na 106 sul, onde desenvolvi essa belezinha aqui:

- alface (duas porções)
- agrião
- rúcula
- pepino japonês
- champignon*
- azeitonas pretas
- farinha de linhaça
- atum
- muçarela de búfala (duas porções)
- molho de sua preferência (o meu é o French, que vai bem com pepino), mas sem exageros

modo de preparo: pique tudo, misture tudo e coma. mas como o serviço aqui é completo, vou dar uma de Renato Machado e indicar a bebida que vai bem com o prato: suco de laranja com cenoura ou a nova Coca-Cola Light Plus, sobre a qual pretendo falar em breve por aqui mas que, por ter um quarto do sódio da Light ou da Zero, retém muito menos líquido e os nutricionistas são praticamente obrigados a liberar... hahahahaha.

(*nota: se o seu sobrenome for Chad, pode trocar o champignon por tomate ou croutons. mas só se seu sobrenome realmente for Chad)

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terça-feira, fevereiro 02, 2010

desabafo

Eu acho que estou ficando ultrapassado.
A rapaziada está chegando e atropelando.
Estou sendo ultrapassado por essa galera do twitter e dos blogs, os mais novos e os mais velhos.
Mas eu estava lá (...)


o Lúcio decidiu fazer um desabafo na linha da letra de "Losing my edge", do LCD Soundsystem, e botou na Popload. muito bom, nota dez.

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terra

tive a impressão de ter sentido um pequeno (bem pequeno) terremoto agora há pouco. e não era no sentido figurado não... as coisas tremendo mesmo. mas não deve ter sido nada.

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segunda-feira, fevereiro 01, 2010

iPad

este não é um post sobre o iPad. só coloquei o nome aí porque não tinha nenhum melhor.

*

então voltei pra Telerj, depois de vinte e três dias de férias, descanso e ócio. achei que teria problemas para me readaptar, mas a verdade se impôs: a semana está fraca, e esse ano não terá a metade do movimento de 2009, graças às eleições. e nada mudou por ali: quem trabalha continua trabalhando, quem enrola continua enrolando.

na semana passada pediram para que algumas coisas na estrutura de lá mudasse, mas sei como termina essa história: não há consenso algum, não se chegará a lugar algum. pode ser uma bênção, pode ser uma pena, não sei exatamente qual das duas coisas. mas como não vai acontecer, não vou me preocupar. o negócio é ir atrás do que interessa.

*

depois do trabalho, fui até o Sudoeste comprar sapatos. não para mim, mas para o carro: o 307 rodou 52,2 mil quilômetros calçado pelos mesmos Pirellis P7 com que saiu da concessionária, em fevereiro de 2006. quatro anos depois, quatro pneus novos para ele. ainda não senti nada de novo nas curvas, mas nas retas a impressão que tive foi a de que o carro está mais grudado no chão, mais aderente, mais estável. coloquei de uma marca chamada GT, recomendada pelo irmão de uma amiga, um cara que sabe tudo de pneus e que inclusive me aconselhou a preferi-los ante os Yokohama - o que não é pouco.

mas bem, havia um anúncio da Goodyear, lá por 1992, que dizia "fazemos os melhores para você não ter que pensar em pneus", o que é algo que eu adoraria fazer. mas como o carro será vendido dentro em menos de quatro anos, creio que não vou mais precisar pensar nisso com ele.

*

pneus trocados, era hora de arrumar minha vida: academia, salada, supermercado, Geólogo. esqueci de dizer que a última ida à maromba, na sexta-feira passada, foi lembrada durante todo o final de semana, já que minhas pernas ficaram numa ressaca muscular doida. contei isso ao treinador e ele decidiu que hoje eu apanharia de novo, inclusive na ergométrica, tendo de alternar momentos de calmaria com sprints de pura pancadaria.

agora imagina sair dali e comemorar o fato de ainda estar vivo com uma salada? pois é, foi o que fiz, e consegui aprimorar minha receita de salada até a perfeição. mas isso é assunto para amanhã cedo, vou até ensinar a fazê-la/pedi-la. pode ser? então boa noite, e até lá.

*

p.s.: depois que o Zé Mayer pegou a Giovanna Antonelli hoje, os dois dormiram juntos. ela acordou primeiro, viu o galã de meia-idade do lado e o acordou:

"- psiu?"
"- que foi?"
"- você não presta."

não deve ter sido a intenção do Maneco, mas eu ri. e mais ainda quando uma amiga do Guilherme disse que o Pac Man, aquele videogame, vai mudar de nome para Pac Mayer...

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matou

lá vai o Zé Mayer pegar mais uma na novela...

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