terça-feira, julho 31, 2007

eins

s.u.l.

oito anos atrás, o Brett Anderson foi convidado para ser modelo num editorial de moda da "GQ" inglesa, como todos aqui sabem (se não sabem, deveriam saber). e ele, que não custa lembrar, é o cara que eu quero ser quando crescer, agora é garoto-propaganda da da Aquascutum, conforme este editorial de moda aqui, para a "Wallpaper", mostra.

o que isso significa? que, se você não está contente com (insira aqui alguma coisa na sua vida), tente (insira aqui uma outra área). no caso dele, as palavras "música" e "moda" completam a sentença acima. e nos nossos, hein?

(p.s.: explicando o título... s.u.l., abreviação de "stiff upper lip", que é a postura que se espera de alguém que se veste com as roupas da Aquascutum)

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granada

claudiochad.com says: (11:41:12)
rapaz, vai ter a corrida do adevogado dia 12. 5km
kevlarsjäl says: (11:41:50)
sério? me avisa, pra eu ficar de prontidão com o fuzil e abater o maior número de representantes dessa raça maldita

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nunca duvide

do poder de fogo de "Dancing queen", do ABBA. se eu fizesse uma lista das músicas que mais me fazem passar vergonha na pista, ela disputa o primeiro lugar com "Starcrazy", do Suede, e provavelmente ganha. e outra do ABBA, "Lay all your love on me", fica entre as dez.

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segunda-feira, julho 30, 2007

Zwillingschwester

não prometo atualizar este blógue todo dia. nem toda semana. mas estarei por aqui na medida do que nos for conveniente, meu amor.

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admiração

meu blógue preferido, o Estado Civil, está em suas tradicionais férias de verão, nem tão tradicionais assim. só volta em setembro. só por isso, o ato de escrever já se torna um pequeno problema.

mas não custa relembrar a genialidade do Pedro Mexia. nem precisa ir muito longe ou em muitas linhas. tome-se, por exemplo, esta entrada:

Trago algumas frases ouvidas como se fossem uma tatuagem. Assim que acordo vejo-as gravadas na minha carne.

(parágrafo censurado)

ou essa, sobre o verde:

Dizem que o ciúme tem olhos verdes («green-eyed monster» e tudo isso). O ciúme ou o ciumento? Em todo o caso, não o objecto do ciúme. O objecto do ciúme, segundo creio, tem geralmente olhos castanhos.

ele está correto, mais uma vez. correto e daltônico, porque o objeto do ciúme pode ter olhos de qualquer cor, mesmo as que na verdade não têm. é uma das poucas coisas que posso dizer que aprendi.

finalmente, uma das últimas entradas antes do recesso:

Na maçaneta da porta em vez de um «não incomodar» um «não quero falar nisso».

do alto do meu cinismo, essa frase define os últimos dez anos da minha vida, da boca pra fora. porque eu quero falar sobre isso. mas o medo por vezes impede-me de externar essas coisas, pelo que as conseqüências de falar sobre esses assuntos podem me trazer. mas sim, eu quero falar.

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innermost

as deserções cubanas durante competições esportivas não deixam dúvida. mas, para algum imbecil que ainda insista em me dizer que socialismo/comunismo é algo bom, vai mais uma:

Mikhail Gorbatchev é garoto-propaganda da Louis Vuitton

A famosa maison francesa Louis Vuitton promete chamar a atenção com seu novo garoto-propaganda. Mikhail Gorbatchev, o último presidente da União Soviética, estampa o catálogo e outdoors da grife. Conhecido por ter implantado a Perestroika e a Glasnost, Gorbatchov aparece de terno e overcoat sentado no banco de trás de uma limusine, tendo ao seu lado uma mala com monogramas da marca. Ao fundo, ele terá o muro de Berlim como cenário.

Entretanto, esta não é a primeira campanha publicitária da qual ele participa. Há cerca de 10 anos, o ex-presidente soviético protagonizou um comercial para a rede de fast-food americana Pizza Hut. A partir de setembro, Gorbatchev poderá ser visto pelas ruas de todo o mundo ao lado da atriz Catherine Deneuve e dos tenistas Andre Agassi e Steffi Graf.

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ficções do interlúdio

oi, tudo bem? comigo, por incrível que pareça, as coisas estão bem. tirei o gesso e estou fazendo onze sessões de fisioterapia por semana, que já me garantiram uns 75% da minha mão esquerda de volta. ela ainda treme e sente dores até ao girar a maçaneta da porta, mas a evolução me deixa um tanto confiante. comprei um Peugeot 307 (sinto muito, Marcelo, mas quando meu lado português-racional dá corda para meu lado italiano-passional, ao invés de refreá-lo, dá nisso) para substituir meu Fiesta Street e, com isso, manter minha promessa de sempre subir um segmento na hora de trocar de carro, até chegar ao meu sonho sueco. que ainda vai longe, é fato, mas por outro lado nunca esteve tão perto.

preciso dizer uma coisa: não sei o que fazer com este blógue. o que está acontecendo? algumas coisas. a primeiro delas é que o primeiro semestre desse ano foi, em certa medida, do jeito que eu precisava: um período de muita ação. por um lado isso é bom, porque te faz sentir vivo. por outro lado, não me lembro de ter apanhado tanto, mas não me lamento de nenhuma porrada que tomei, e foram muitas. por todos os lados. até pancada física, com essa mão quebrada, rolou. mas estou vivo e não desisti da minha vida.

a segunda coisa: preciso consertar algumas das coisas que me trouxeram até aqui. minha situação no trabalho, por exemplo. minha situação automotiva, por exemplo. minha capacidade de concentração e meu baixo índice de cara-de-pau, por exemplo. é certo que nenhuma dessas coisas vai ter uma resposta definitiva, quanto mais em um semestre, mas é preciso agir. e é hora de, mantendo a sinceridade, guardar certas coisas só pra mim.

eu nunca fiz tanta coisa na minha vida. e nunca me senti tão descansado quanto agora. mais do que isso: estou, pela segunda vez na vida, consciente que sentirei um travo de nostalgia desses tempos no futuro, por mais que tenha me dado mal. e eu já não sinto saudade alguma da primeira vez em que isso rolou, o que é um grande alívio.

finalmente, retomo o assunto "sinceridade", do final do terceiro parágrafo: assisti ao "Um último beijo" ("The last kiss", no original) e adorei. mais do que isso, me identifiquei bastante com o personagem principal, vivido pelo Zach Braff. e o personagem em questão é uma pessoa medrosa, o que é algo que precisa ser resolvido na minha vida. inclusive com o blógue. passei, durante cerca de um mês (do começo de maio ao começo de junho), por um tratamento de choque para me livrar desses medos. consegui por um tempo, mas é óbvio que esse tipo de medo não desaparece de uma hora para outra, e eis-me aqui com ele de novo.

trata-se de um medo social, nos relacionamentos que tenho com as outras pessoas. comigo mesmo, não tenho um medo sequer, apenas um sério problema de falta de concentração que pode me levar a problemas externos - e daí surgem os medos sociais. o jeito, por enquanto, é retomar o tratamento de choque na medida do possível (ele é muito caro, o que é um problema) e seguir em frente como na letra de "Broken heart", do Spiritualized, com um sorriso nos lábios, e me perguntando, dentro do meu agnosticismo, se essa porra desse destino existe ou se isso é apenas algo que criamos para tirar o nosso da reta, isentando-nos de qualquer responsabilidade sobre what ifs e coisas semelhantes.

então é isso: eu não sei o que fazer com isso aqui e não aceito sugestões. mas obrigado por aparecer, um beijo e vamos em frente.

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sábado, julho 07, 2007

menos

eu não tenho o que escrever aqui.

não tenho...

sexta-feira, julho 06, 2007

Viseu

parece ser a mesma coisa a ter-me atingido. é cíclico. é sonâmbulo. é a solução perfeita para um problema imaginário. mas então como ele foi parar no plano da realidade?

*

caiu-me no colo. tenho que levantar a cabeça e visualizar o jogo antes de continuar, sem que me demore, ou a cinza das horas vai consumir (mais) essa possibilidade. eu tenho sono, eu tenho uma aspirina, eu tenho uma supremacia.

eu tenho o mundo em minhas mãos.

*

você envelheceu e ganhou rugas
eu continuei com dezessete.
você sentiu luxúria depois de vários
eu deitei-me aqui com uma.
você confiou em sua solidão
eu sobrevivi sozinho.
você disse que nunca poderia me amar
eu te despi do seu vestido.


Leonard Cohen, "Is this what you wanted", 1974. não faz muito sentido agora, mas é bem-vindo.

*

cadê aquele cabeça de prego do Gabriel?

Palmela

ainda não é o caso, nem mesmo o dia. ainda bem.

pera aí: "ainda bem"?

quinta-feira, julho 05, 2007

quanta emoção



obrigado, YouTube, por me permitir rever a abertura de "A usurpadora", a melhor novela - mexicana ou brasileira - da história!

trouxa

kevlarsjäl says: (13:19:33)
comprei uns cookies de canela
kevlarsjäl says: (13:19:45)
acabei de abrir o pacote e comer dois
kevlarsjäl says: (13:19:49)
tenho que te  dizer: O COOKIE É BOM

quarta-feira, julho 04, 2007

jantar

Desde que concluí o curso, assisti talvez a três provas públicas em Direito. Tinham todas um elevado grau de exigência e de hostilidade. Mas o que me impressionou foi a latitude com que os arguentes fazem considerações estranhas ao mérito académico. Ouvi mesmo um deles em inaceitáveis graçolas politiqueiras, em vez de discutir questões jurídicas.

É por isso que acredito piamente que um candidato (a qualquer grau ou estatuto) possa ser chumbado ou prejudicado por razões políticas. Os académicos são geralmente uma cáfila da pior espécie, e quando se juntam egos desmedidos e mesquinhices ideológicas, vaidades e vinganças, então a universidade é simplesmente um tribunal arbitrário e injusto.


Pedro Mexia, mais uma vez tirando as palavras da minha boca.

terça-feira, julho 03, 2007

heaven

não morri nem me converti ao cristianismo, mas hoje à noite estarei no paraíso, vendo o time da casa enfrentar o Botafogo. Goiânia, minha amada Goiânia: me aguarde.

segunda-feira, julho 02, 2007

salada

camila says: (16:09:32)
minha faculdade so tem gente feia.. e sem classe e gosto
kevlarsjäl says: (16:09:35)
:/
camila says: (16:09:42)
eu fiquei com vergonha na minha colacao
camila says: (16:09:44)
juro
kevlarsjäl says: (16:09:50)
gente feia não rola. sou alérgico
camila says: (16:10:04)
pois eh passei 6 anos com minha rinite atacada hahaha

canhota

acabei de rever "Match point", e vibrei (!!!) de novo (!!!) a cada vez em que o Chris não era pego pelo que fez. eis aqui umas rápidas divagações sobre o filme:

- a Emily Mortimer é uma "feia que é gata", a exemplo da Kirsten Dunst, dentre outras. você até pensa em se envolver com alguém como ela no começo do filme;
- só no começo porque... bem, assim que aparece a Scarlett Johansson, match point para ela. você perdeu, está apaixonado. eu mesmo perdi;
- não é um filme muito Woody Allen? não é nada Woody Allen. é inglês, é psicótico de outro jeito que não o dele, tem algo que o Marcio depois colocou, creio eu que de forma inconsciente, em "Colorama", a melhor canção do Sestine, ainda não gravada;
- é um filme onde se quer viver: conhecer aquelas pessoas, trabalhar e passear naqueles lugares, usar aquelas roupas, comer naqueles restaurantes, tirar aquelas férias. alguém?

fora isso, desliguei o reprodutor de DVD e coloquei na MTV. deparei-me, então, com a seguinte seqüência de clipes: "Lady Marmelade", com as quatro assanhadas da trilha do "Moulin Rouge" (nota 7); "How soon is now", dos Smiths (nota 1), "Starlight", do Muse (9 pro clipe, 2 pra música, que é linda mas é cópia deles mesmos, então média 6), "Walkin' in my shoes", do Depeche Mode (fase ruim deles, nota 5) e...

e...

e...

aí a MTV passou o "To kill a dead man", curta-metragem que o Portishead fez em 1993. lindo. doce. fatal. um beijo macio com gosto de cigarro. fiquei apaixonado. que oito minutos mais perfeitos, mon dieu. aí rolou Nine Inch Nails,, She Wants Revenge, Amy Winehouse... mas agora eu só quero saber de música eletrônica estilo Jovem Pan e de sertanejo, parei de mexer com essas porcarias todas - menos o Portishead, É CLARO. agora com licença, vou fazer minha seqüência Portishead - Babado Novo - Edson & Hudson - uma aspirina - minha cama. e boa segunda pra todos nós.

rede boato

segundo o Rodrigo, corre na Bahia o boato de que o ACM morreu faz uns cinco dias, mas que estão segurando o anúncio oficial para esta segunda, que é feriado de indepedência da Bahia. tipo um Tancredo 2, sabem? é a prova de que, em vinte e dois anos de redemocratização o Brasil não aprendeu porra nenhuma...

(se o boato procede eu não sei. hoje veremos...)

domingo, julho 01, 2007

ecografia

desisti desse post. sei lá. pra que escrever mesmo? :)

pólis

final de semana improdutivo, acordando tarde, sem a resposta que eu queria e que só deve sair amanhã. medo? bastante. tenho bastante medo daquilo que não tenho motivo, e nenhum medo do que deveria ao menos tomar cuidado. aparentemente, há uma solução aparente.

tão aparente que não consigo ver.