quinta-feira, maio 31, 2007

isola

(o título do post pronuncia-se "ísola", porque é "ilha" em italiano)

leio no Globo de hoje que a Playboy vai fazer uma proposta à jornalista que teve um fí com um senador da República e era bancada por uma construtora que fazia lobby com ele. que bom que o Aran e o pessoal da redação decidiu isso. achei que só eu tivesse achado a moça linda.

bom dia

uma notícia bobinha, pra começar devagarinho essa quinta-feira:

Homem com tuberculose foge de avião pela Europa
Autoridades de saúde da Europa, do Canadá e dos Estados Unidos estão em busca de 80 passageiros que viajaram de avião em cadeiras próximas a um homem infectado com um tipo raro de tuberculose.

O homem, que viajou de Atlanta, no Estado americano da Geórgia, para se casar na Grécia, está agora sob os cuidados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Seu nome e nacionalidade não foram divulgados.

Ele tomou no dia 12 de maio o vôo 385 da Air France, de Atlanta para Paris, e no dia 24 embarcou de Praga para Montreal no vôo 0104 da companhia aérea tcheca CSA. Entre essas viagens ele pegou pelo menos mais quatro vôos na Europa, das companhias grega Olympic, da CSA e da Air France. Do Canadá, viajou de carro para Nova York, onde se entregou às autoridades sanitárias. Serão contatados os passageiros que viajaram nas duas fileiras da frente, nas duas de trás e na mesma fileira do paciente, além da tripulação.

Ele tem um tipo de tuberculose "altamente resistente" a antibióticos, segundo disseram autoridades de saúde americanas, e teria sido instruído a não viajar de avião por poder expor outras pessoas ao contágio.

O homem, porém, disse à imprensa de Atlanta que os médicos só lhe sugeriram que adiasse o casamento na Grécia. Ele disse não saber que sua tuberculose era tão perigosa. Só quando estava na Itália, afirmou, foi comunicado pelas autoridades sanitárias dos EUA de que novos testes haviam revelado que sua doença era do tipo "altamente resistente".

quarta-feira, maio 30, 2007

Elisa

fosse eu um pouco melhor em italiano, não haveria mais um post em português nesse blog. por mais que eu ame a língua daqui, e amo mesmo, e que ache mais bonita que o italiano.

terça-feira, maio 29, 2007

Carlota

depois de duas semanas sem o cd da Carla Bruni no carro (deixei a minha cópia de presente), fiz outra cópia pra mim e voltei a sentir aquela sensação. aquela que dura pouco mais de três minutos e que vem sob a forma de um poema da Dorothy Parker e um arranjo lindo. e, no mar cinza de carros que é o Eixo Monumental pela manhã, me senti no céu.

*

já faz uns dias que comi, mas preciso dizer: o Chicken Royale, do McDonald's, é espetacular. chega a disputar com o Cheddar McMelt minha preferência quando vou lá. é grande e é caro, mas vale cada centavo - e eu não preciso pedir mais nada além do trio dele, como às vezes acabava por fazer.

*

amanhã tem um curso chato pela manhã, no qual fui inscrito pelo chefe (outra vez). hoje fui até a sala dele e disse que não estou a fim de aprender, mas de trabalhar. quero um serviço braçal, não quero ouvir palestra: preciso de um pouco de choque de realidade, de Edward Norton em "Clube da luta", qualquer coisa assim. não de morrer de tédio num curso que jamais usarei.

*

viram o Silvio Santos no "Pânico", domingo passado? magnífico. mostrou tudo aquilo que me faz admirá-lo: grandeza e bom coração (ao pedir donativos para o Retiro dos Artistas), bom humor (ao rir sem parar da dupla do programa e concordar em fazer a dança do siri), gosto pelo luxo (ele saiu com a esposa e a filha num Lincoln Navigator. sorry, periferia), aquele jeito cool. parece que nesse domingo tem mais Silvio Santos no programa - ou seja, a não perder.

*

paguei, no final do ano passado, 13 reais por uma coletânea com 28 temas do Nat King Cole. não me lembro de ter aplicado tão bem esse valor em toda a minha vida.

Luísa

ainda há um longo caminho a ser percorrido, e essa noite me mostrou isso muito bem. mas já dei o primeiro passo, e o que vier pela frente será rumo à evolução.

Deborah

desenvolvi um pouco meus dotes culinários, e, essa noite, fiz um talharim ao alho e óleo que ficou bem gostoso. estou aprendendo isso de conseguir fazer o tempero impregnar no macarrão e os dois se tornarem uma coisa só, deliciosa. acompanhei a massa com um belo contra-filé mal passado... e a fome estava resolvida. cozinhar, quando se tem um pouco de paciência e bons ingredientes, é uma delícia.

Amanda

Poucos objetos são mais íntimos do que um teclado. O meu é um ABNT2. Vi um cílio equilibrando-se entre o M e a barra de espaços e pensei nisso. Entre as teclas há uma civilização de resíduos acumulados.

Marcelo Rota, no Blogauti.

Catalina

o que é essa menina que foi vice no Miss Universo, hein? que mulher linda, maravilhosa, perfeita. dá pra dizer o mesmo de muitas outras, em especial as representantes de Colômbia, Cingapura e Venezuela. mas, pela primeira vez em um bom tempo, senti orgulho de ser brasileiro.

Sofia

fazia tempo que não ia até o Pão de Açúcar, que, a despeito de ser o supermercado mais próximo da minha casa, é também o mais caro e o mais bombante, além de ter poucas vagas pra estacionar. mas a necessidade às vezes faz a situação, então passei por lá ontem, seis e meia da manhã, para sacar uma grana e dar um reload na despensa. e fiquei perplexo ao ver que chegaram uns quinze tipos de biscoito diferentes, todos importados da França: aquela rede Casino (pronuncia-se "cacinô"), dona de parte do Grupo Pão de Açúcar, mandou para as lojas daqui os biscoitos de fabricação própria, que chegam pela metade do preço de um bom biscoito alemão e são quase tão gostosos quanto.

comprei cookies de chocolate: são bem frágeis e quando abri já estavam bem esfarelados, mas são uma delícia. ainda vou provar altos deles, sem contar que preciso comprar um pacote daqueles portugueses - Vieira de Castro, é esse o nome? - que estão numa promoção espetacular por lá. e viva a gordura trans!

Melissa

então eu fiz aquele relatório, quinta-feira passada, e o entreguei para o chefe, que viu nele uma série de imperfeições e ainda listou uma pá de coisas que deveriam constar no mesmo, para que a coisa fosse pra frente. só que, para dar continuidade ao tal projeto, eu precisava de alguns dados, que foram devidamente solicitados na sexta-feira pela manhã.

e nada de eles chegarem no próprio dia, porque dá leseira. ontem acabei ligando para a dona do Ministério da Saúde que ficou incumbida de me passar os dados, e ela disse que "não se esqueceu", mas que ainda não tivera tempo. ótimo. passei a tarde buscando numerozinhos para uma tabela que nada tinha a ver com as calças e esqueci desse projeto.

eis que hoje, às oito pras nove da manhã, meu chefe bombou, na minha caixa de mensagens, uma mensagem com todos os dados pedidos, com um "vá em frente!!" da parte dele.

eram cento e cinqüenta e sete páginas de legislação aplicável. sim, 157. e lá fui eu com o radarzinho ligado, procurando descobrir o que é que me iria servir no meio de tanta prolixidade. pouco depois - pouco mesmo - restringi o interesse a 20 páginas do total. imprimi-as, em modo rascunho e duplex (quatro por folha) e pus-me a grifar as partes realmente relevantes: quatro páginas e meia - lembre-se que começamos com 157.

finalmente, na hora de colocar aquilo no meu texto, fui lixando mais e mais coisas, sem retirar o sentido, e tudo coube em cinco parágrafos. e já entreguei o texto pro meu chefe, que agradeceu com um "você é chato, hein?".

não há, no serviço público, maior elogio à competência de um servidor do que uma frase dessas.

segunda-feira, maio 28, 2007

rapadura

sobre como manter sua sanidade...

*

cena 1: sexta-feira passada, 11 da manhã, no trabalho. meu chefe chega cansado e esbaforido, sem ter uma linha de raciocínio pronta, e me aborda aqui na minha baia:

"- Eduardo?"
"- presente."
"- eu vou... eu vou..."
"- pra casa agora eu vou!"

risos de todo o departamento. o chefe vira-se pra Leila:

"- como você consegue trabalhar com isso aqui?"

*

cena 2: hoje, dez pra uma da tarde, estou na frente do meu prédio, prestes a voltar pro trabalho, quando escuto um moleque dizendo "pou!". e "pou!", quando você é moleque, quer dizer que você fingiu dar um tiro em alguém. olho para o bloco da frente, e um garoto de uns cinco anos estava "atirando" em mim.

como se sai de uma situação dessas? virei pra ele, fingi ter sido atingido e mandei um "AAAAAAAAAAAAAAAAAAH" medonho. ele se empolgou e mandou outro "tiro" em mim. desviei. deu um terceiro tiro, mandei outro "AAAAAAAAAAH" e emendei:

"- vou embora antes que você me mate.", entrei no carro e voltei pra Telerj.

the science of sleep

(para ler ao som de "Sleeping is the only love", do Silver Jews, e "When you sleep", do My Bloody Valentine)

A conquista da noite

Defendo o sono sempre que posso. Não brinco. Não posso brincar. Sou um ex-insone e sei bem o que custa. Só insones verdadeiros valorizam o sono com o respeito que o sono merece.

Tudo começou sem explicação racional. Certo dia, o sono foi embora. Contemplei o tecto do quarto durante uma noite inteira. Vieram mais duas. À terceira, a minha vontade era morrer. O problema da insónia não está propriamente na noite. A noite é simples: a escuridão é amiga dos olhos, o silêncio é uma canção de embalar para uma cabeça cansada. O problema do insone são os dias: o terror do dia que chega, a luz que vai furando as persianas do quarto como balas de ouro que trazem consigo o ruído do mundo. Carros. Sirenes de polícia. Vozes. Conversas. Telefones que tocam. Telefones que imaginamos tocar. E a certeza - a longa certeza - de que a noite chegará. E, com a noite, a evidência de uma nova cruzada. Uma solitária cruzada. Não existe solidão comparável à do insone. Na vida normal, conhecemos pessoas, perdemos pessoas. Ficamos sós. Tudo bem. Ou tudo mal. Mas a solidão do insone é uma solidão desabitada de pessoas. Somos nós e nós e nós. O mundo dorme e nós somos sós.

Disse que tudo começou sem explicação racional. Minto. Lembro agora que a insónia veio com o medo. Da morte, claro. Não sei se li demasiado Shakespeare para saber que os crimes, como em 'Macbeth', se cometem à noite. Adormecer para quê se o sono só traz esquecimento? Se o sono é um simulacro da morte? Melhor não dormir. Melhor não morrer. O caso é cientificamente interessante - disse o analista. O caso é mitologicamente relevante - diz Peter Barber, em artigo recente para o 'Financial Times'. Como relembra o autor, os filhos de Nyx, a deusa grega da noite, eram Hypnos e Thanatos. O Sono e a Morte. Só depois chegou Morfeu, o deus dos sonhos, o filho do Sono.

Não mais. Conta Peter Barber, em tom cético mas ligeiramente festivo, que o sono e os sonhos podem ser relíquias no espaço de dez anos. A ciência não pára. O mundo também não. E uma pílula pode resolver o problema dos homens. Dos homens que dormem. E dos homens que não dormem. A ideia é mimetizar quimicamente o sono, proporcionando o que apenas obtemos com oito ou dez horas de travesseiro: descanso.

Esqueçam o travesseiro. Para quê gastar um terço da vida a dormir quando é possível furar os dias, e as noites, perfeitamente acordados? Será, como dizem os cientistas, a 'conquista da noite', a barreira última do desenvolvimento pós-industrial. Os nossos antepassados regulavam a vida, e o sono, pelo ritmo natural da luz natural. Deitavam-se com a noite, acordavam com a madrugada. Esse mundo passou quando a lâmpada de Edison lançou uma maldição sobre os homens, criando um sol privado em cada habitação. O desafio, agora, é criar um sol privado no interior de cada um. Dormir para quê se é sempre dia dentro de nós?

Dias para trabalhar, explica Barber, porque as novas vigílias não se farão sem trabalho. A lógica é impoluta: viver mais é consumir mais; consumir mais é trabalhar mais. Nenhuma pausa, nenhum silêncio. Como formigas sem inverno. Como formigas de um verão permanente.

Mas não só. O fim do sono não será apenas um convite para uma vida de servidão. Será também o enterro da nossa humanidade mais literal. Disse no início que a minha insónia começou sem explicação racional. Mas eu sei como terminou. A indústria farmacêutica teve uma palavra no processo. O divã também. Mas a palavra decisiva foi a minha. A palavra decisiva é sempre a nossa. Chegou um momento - consciente, inconsciente - em que a insónia foi enxotada do quarto como se o medo fosse um animal feroz e sem rosto. O animal afastou-se. Só então o sono regressou. Verdade que não regressou sozinho. Com ele, regressou a morte. Uma vez mais.

Recebi-a como se recebem os velhos amigos: com confiança e sem temor. E ao cerrar os olhos como se fosse a primeira vez, entendi finalmente que o sono da nossa vida é, como na morte, uma suspensão da própria vida. Mas uma suspensão benigna, temporária e necessária, capaz de nos relembrar, como no amor, que a força da nossa humanidade também repousa nos momentos em que somos inocentes e vulneráveis.

domingo, maio 27, 2007

virtude

certas vitórias são, a olho nu, pequenas. muito pequenas, microscópicas mesmo, como - perdão pela breguice da metáfora - grãos de areia.

essa semana eu tive duas delas. uma é ainda menor, certamente teria de ter vinte casas decimais se fosse quantificada. a outra deve ficar na escala do mícron (µ), ou seja, é um pouco maior. e na semana que se abre agora, estou pronto para mais algumas, pronto para ficar bem, pronto para reconstruir meus pedaços.

#1247

o episódio desta semana do "House" só não me partiu o coração porque ele já está partido há um tempo.

Alhambra

mais uma maratona encerrada, mais previsibilidade de combinações e resultados. mais quilômetros rodados, menos segurança e menos insegurança também - cada uma a seu modo, cada uma de seu jeito. aquela sensação de ser uma cobaia sociológica, a atração pelo risco, o guard-rail monegasco indicando que o continente acaba aqui ao lado. então coloque os patrocinadores de duas equipes em um único copo, adicione gelo e beba, para que o motor se sinta melhor.

(pausa)

sábado, maio 26, 2007

fricção

não consegui sair ontem à noite, tamanho o cansaço acumulado. e frio, sadly, dá preguiça de sair também. isso não pode se repetir hoje. bora se mobilizar, galera!

*

com todo o respeito, qualquer um que tenha morado com o Lelo perde um pouco o respeito por pizza. ele come tanta pizza que perde a graça! e só agora, três meses depois, estou voltando a comer pizza - e claro que não é de quatro queijos.

*

acordei com problemas de audição e assim continuo até agora. um dos meus ouvidos está entupido... parece até que só ouço em mono. saco.

*

o quê? como assim eu estou com dificuldade para escrever mais que duas linhas de cada vez?

sexta-feira, maio 25, 2007

whiskas

tem uma gatinha rajada, cinzenta, que fica ali na região da entrada do meu bloco. não raro, quando saio de manhã pra ir pro trabalho, encontro-a dormindo sobre o tapetinho da minha portaria. o zelador e o vigia noturno do meu bloco dão água e comida pra ela, vez ou outra vejo um gato preto-e-branco com ela ali também.

faz uns dois meses que eu tentava me aproximar dela, fazer um carinho, qualquer coisa assim. e ela, assustada, sempre saía correndo. no dia em que consegui tocá-la de leve, rolou até um daqueles miados agressivos para a minha pessoa, uma complicação que só. mas às vezes a insistência em gostar de alguém dá resultados, e hoje, quando eu saía de casa, tentei fazer um carinho nela e consegui. dois, três. dei minha mão para que ela se acostumasse com o cheiro, acho que agora conseguimos nos entender. que bom assim...

cedilha

não vá trabalhar em circunstâncias que afetem o seu julgamento. caso a presença seja realmente necessária, faça como eu fiz hoje: mantenha-se discreto, em silêncio, ouvindo tudo. poucas perguntas, e que sejam todas à base de "por que?".

uma campanha Eduardo Palandi pela segurança no trabalho.

quinta-feira, maio 24, 2007

drogas é legal

uns tempos atrás um colega de trabalho me passou aqueles arquivos mp3 de um DJ estadunidense que dizia ter conseguido transportar, para os arquivos de áudio, a sensação que temos ao consumirmos drogas. e que sim, dá pra ficar doidão sem prejudicar o corpo, bastando "tomar" aquilo. o cara comercializa tais arquivos numa página chamada iDoser, salvo engano, e esse colega havia conseguido as mp3 - sem pagar.

copiei-as para meu computador aqui do trabalho mas não havia provado nada até hoje, quando me lembrei da existência delas e decidi "dar um teco". tenho aqui quatro arquivos: tchose, peyote, ópio e cocaína. como a única droga ilícita que eu tenho vontade de provar é o ópio (talvez pela aura poética que essa droga traga), decidi me engatar no ópio. maravilha.

e eis que começa aquele buzuzu na minha cabeça, um monte de zunidos, umas batidinhas fracas entrando e saindo... sei lá, muito fraco. fui sentindo, à medida em que o tempo passava, que o zunido entrava pelo meu ouvido esquerdo e saía pelo direito, levemente inclinado e percorrendo a parede interna da minha cabeça, pelo lado de trás. esquisito e bem xarope. não deu barato nenhum, só uma dor de cabeça por uns cinco minutos. e, claro, tive de me explicar aqui na Telerj: todo mundo deu uma sacaneadinha, mas chamei a galera pra um peyote amanhã na hora do almoço e não teve um que recusou, haha.

buongiorno

nada como um dia depois do outro. acordar e constatar que choveu sem parar na sua cidade durante a noite (adoro chuva!), que o Santos fez dois gols depois que você foi dormir e está nas meias-finais da Libertadores (e vai eliminar justo o time que você mais odeia no mundo), que as possibilidades são maiores do que se pensa e que logo logo estarei longe daqui. aaaaa-ha-ha, que dia delicioso. e não são nem nove horas ainda...

quarta-feira, maio 23, 2007

o mundo quando acaba

uma das coisas mais tristes na vida é ter que puxar alguém do mundo onírico de volta à realidade. dizer à pessoa que aquilo infelizmente (ou, em alguns casos, felizmente) não vai sair, que certas coisas não vão acontecer, que certas pessoas não vão reagir do jeito como elas esperam.

não gosto de fazer isso. pensando bem, ninguém gosta. mas está sendo preciso, já que isso tem sérias chances de me jogar num labirinto de mágoas. pedi ajuda hoje, vamos ver se as coisas dão certo. mas não vai ser fácil.

samba

então todos os meus colegas de trabalho foram, compulsoriamente, a um curso sobre "áreas locais" no qual foram inscritos pela gerência. eu, que nada tenho a ver com o tema, fiquei aqui. e não tenho com quem conversar.

neodímio

um dia tem vinte e quatro horas.
destas, eu passo dez delas no trabalho (08h-18h).
sobram catorze.
destas, eu passo dez delas dormindo (21h-07h), porque preciso dormir dez horas por dia.
sobram quatro.
destas, uma delas eu passo me empoleirando pro trabalho (07h-08h).
sobram três.
nessas três, um oitavo do dia, supõe-se que eu deva viver um pouco. e eu vivo bastante.
tem dado tempo de fazer tudo nos meus dois empregos, de atualizar três blógues, de comer bem, me informar e saber dos meus amigos. e de sair com eles nos finais de semana, quando posso dormir doze horas por dia.
e não tem sido tão cansativo assim.

terça-feira, maio 22, 2007

refrescando-se no primeiro mundo

entre aqui. coloque "Ballade at thirty-five", com a Carla Bruni, pra tocar, e procure a sessão de fotos com o mesmo nome da música - ignore as CocoRosie que tocam na página, desabilitando o som.

é para lá que quero ir agora. é primavera em Genebra, faz um tempo agradável. não há neve nas ruas e eu quero andar um pouco por aí.

1995



o vídeo acima é de "Hold me thrill me kiss me kill me", a melhor música que o U2 já fez. não, não é "With or without you", não é "Lemon", não é "Until the end of the world", é essa aqui, de 1995. o clipe é uma porcaria, mas isso é o que menos importa quando você tem este exemplo magnânimo de canção.

imperdível

quinta-feira, às 19:30, o Sestine, uma das poucas bandas brasileiras para as quais tenho paciência, faz um pocket show na Fnac de Brasília. é imperdível, mesmo sabendo que eles não vão tocar "Colorama", a melhor música que já fizeram, por ela não fazer parte do novo disco - ela é do próximo, a ser lançado em 2013.

Missouri

preciso de um Suflair. urgentemente. preciso daquele chocolate aerado derretendo na minha boca. aaaaaaaaaaaaaah, sai da frente que eu vou até o subsolo comprar um.

joselito II (o prodígio)

então daí, depois de ontem, meu chefe pediu hoje para que eu entrasse em contato com emissoras de rádio e tevê, para fazer um levantamento de preços de inserções comerciais. ele imaginou que isso manter-me-ia ocupado por muito tempo. e eu, na primeira ligação que fiz, para um amigo, descobri que a namorada dele tem acesso à revista "Imprensa", que traz um tabelão dessas coisas.

ou seja, continuo de férias até junho.

what now?

um instante: acabou de rolar uma polêmica aqui por causa do post anterior:

Carol diz:
seu cabelo não é castanho
Carol diz:
seu cabelo é preto

e agora, Lombardi?

é tendência

vejo no UOL que os cabelos castanhos são tendência para este inverno. a princípio eu, que tenho cabelos castanhos há vinte e cinco anos e seis meses, penso "uau, eu sou tendência, que legal". aí constato que a autora de tal afirmação é brasileira, ou seja, está seis meses atrasada.

o que é, no final das contas, perceber que eu fui tendência sem saber. e agora já estou ficando passado.

quanta emoção

percebi, agora há pouco, que minha casa está sem queijo cheddar. e agora me pergunto: como pode?

segunda-feira, maio 21, 2007

joselito

aí eu fiz, em duas horas e meia, todo o serviço que teria que levar dez dias úteis para fazer.

e agora estou "de férias" até junho...

Dinamarca

aqui entraria um post sobre mulheres-tsunami, aquelas que entram na sua vida e te levam tudo: o tempo, o dinheiro, a saúde, as horas de sono, a honra, o amor próprio, os sentidos, tudo. mas melhor não provocar.

domingo, maio 20, 2007

Zandvoort

Poema sobre a recusa

como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.

como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.


(Maria Teresa Horta. encontrado aqui)

covardia

uma das revistas que eu menos gosto no Brasil, se não a que menos gosto, é a Trip. aquele perfil deles de engajado-politicamente-correto-alternativo-não-me-dobro-mas-sou-playboy-e-nunca-precisei-trabalhar-pego-onda-fumo-maconha-e-ouço-coisas-da-Trama é uma das coisas mais asquerosas que conheço. e não precisa ser nenhum reacionário (como eu sou) pra concordar.

mas aí eles botam a Isabeli Fontana na capa e no recheio, e resistir a comprar a revista se torna uma missão impossível. qualquer coisa com a Isabeli Fontana na capa é covardia.

látex

eu não sei quanto tempo meu corpo vai agüentar nesse ritmo
não sei mesmo
mas vou viver assim até ele pedir arrego.
(e que se danem as outras variáveis)

sábado, maio 19, 2007

pedaço

so don't mind if I fall apart
there's more room in a broken heart


(Carly Simon, "Coming around again", 1987)

iridescente

momentos estranhos. não consigo estudar, não consigo me concentrar na prova da Câmara. troco o dia pela noite nos finais de semana (acordei faz duas horas), bastante gente estranha ao meu redor, bastante palavras engasgadas. tudo muito inexplicável, tudo muito atípico.

*

formigas em casa. ligações que não atendo, uma música com sentimento de culpa na minha cabeça ("Criminal", da Fiona Apple). eu sou um? por favor, qual a violação? onde está o devido processo legal antes da minha condenação? já estou cumprindo a pena, e com ela converso todo dia.

o que eu preciso é de uma boa defesa
porque estou me sentindo como um criminoso
e eu preciso me redimir
perante aquela contra quem pequei
porque ela foi tudo que eu sei sobre o amor.


*

três opções de caminho: seguir em frente, virar à esquerda ou marcha à ré. e a resposta só pode ser uma: virar à esquerda. fazer o retorno só iria me trazer mágoas, seguir em frente é pedir para ter complicações futuras. essa complicação ainda não tem nome nem sobrenome, mas tem rosto - e a metástase seria apenas uma questão de tempo. mas a missão foi abortada e eu me sinto bem com isso.

*

no mais, como já dizia John Lennon, viver com os olhos fechados é fácil. por mais que se ache que se esteja exatamente do modo contrário.

sai dessa

quatro e tanto da manhã e eu aqui na internet...

tá, desisto.

sexta-feira, maio 18, 2007

aaaaaaaaah

vou ali despirocar e já venho. ou não.

outro blog melhor que o meu

um blog melhor que o meu

o do Craudio

técnica

explicando, Priscila: anorak é o bom e velho casaco de moletom com capuz. o meu é cor-de-Fanta-uva, bem gatinho. mas acabei de tirá-lo, porque tá fazendo calor aqui em Brasília.

desmembramento

I'm in trouble, and I know it
How I'm feeling, I can't show it
But these feelings, don't go away


esse é o refrão de "Mellow doubt", do Teenage Fanclub, que vim ouvindo a caminho do trabalho, costurando bonito no trânsito - pegar 110 km/h no Eixo Monumental, na altura da W3, continua sendo muito gostoso. virei amigo íntimo do meu problema, a gente conversa de vez em quando. e ele me vê em ação contra ele mesmo, sem poder fazer nada para evitar isso, já que ele é o problema e eu sou a solução.

*

estou estreando hoje o anorak cor-de-Fanta-uva que comprei na Zara semana passada. preciso, agora, de um jeans para fazer dupla com ele, coisa que deve rolar mês que vem. algum estilista de plantão tem idéias para combinar com o anorak? aceito sugestões.

*

mais missões impossíveis a caminho.

quinta-feira, maio 17, 2007

meditando

dias de reflexão. ainda não abri a apostila do concurso, o que é algo ruim. preciso de um pouco de dedicação, preciso me esforçar, tudo por um Mitsubishi Airtrek, haha. preciso meditar mais sobre as coisas que aconteceram nos últimos dias, preciso de ar, preciso. apenas preciso. meditar, meditar, chegar a alguma conclusão.

mas estou calmo, apesar de essas linhas aí de cima terem sido escritas por uma "alma" ofegante.

figuraça

CAPRICHO: Você já ficou com fãs?

Felipe Dylon: Já fiquei com algumas fãs, sim, mas nunca foi uma história séria, de virar namoro ou relacionamento. É que eu conheço a menina no fim do show e, tipo, é muito rápido. Não dá para conversar pra valer. Às vezes elas entram no camarim, pedem beijo, eu dou um selinho e tal, mas não passa disso.


Felipe Dylon, o herói do dia.

quarta-feira, maio 16, 2007

lua

mês que vem, que beleza, tem blue moon. vamos aproveitar bem, então.

conclusão

depois de quase quatro meses na Telerj (a serem completados no sábado), meu primeiro projeto vingou, no sentido de ser concluído. é bem irrelevante (trata-se da redação do manual de atribuições da minha gerência), mas só de saber que não o verei mais pela frente já fico todo animado. yeeeeeeaaaaaaaaah.

10

foram dez horas de sono de ontem para hoje, das nove às sete. impressionante para um meio de semana, mas a verdade é que cheguei em casa ontem muito mal, com dores por todo o corpo, me sentindo mooooole, moooooole. não agüentei nem ver o jornal da MTV inteiro, tendo de me recolher ao meu leito. e lá fiquei, enfraquecido, até a alvorada de hoje. estou melhor? coisa nenhuma: parece que estou de cama em pleno trabalho.

terça-feira, maio 15, 2007

gigabáite

abriu uma casa de suco aqui na comercial da minha quadra, que em alguma coisa lembra mais o Gigabyte, da Malhação, do que as casas de suco do Rio. uma pena. ainda assim, comi um sanduíche natural e um açaí por lá.

restaurante

mandei meu carro pro conserto hoje, para acertar uma série de coisinhas pequenas que estavam se acumulando. rolou um rombo básico no meu orçamento, mas o prazer de ver que ele está com 15 mil milhas rodadas e com o mesmo desempenho de quando chegou para mim - com os freios ainda melhores e o motor amaciado - fez valer cada dólar brasileiro deixado no mecânico.

segunda-feira, maio 14, 2007

stibium

tinha pensado em dar uma escancarada neste blógue, de falar sobre umas coisas da minha vida que nunca abordei aqui, de umas coisas que andaram acontecendo comigo nos últimos vinte e seis dias. mas melhor ser um pouco egoísta e me proteger, pra que não usem o que eu disser mais tarde, contra mim mesmo.

natrium

continuo de mal comigo mesmo. e a tendência são umas brigas ainda maiores, a cada vez em que eu resolver me desobedecer.

argentum

eu não sou a mesma pessoa que era dois meses atrás. não sou. provavelmente só a carcaça é a mesma.

hydrargyrum

(abre aspas)

A antimatéria consiste em matéria composta de antipartículas das partículas que constituem a matéria normal. Considera-se que a antimatéria possui carga elétrica oposta à matéria. Um átomo de antihidrogênio, por exemplo, é composto de um antipróton de carga negativa orbitado por um posítron de carga positiva. Se um par partícula / antipartícula entra em contato estes se aniquilam entre si produzindo energia que pode manifestar-se na forma de outras partículas, antipartículas ou radiação eletromagnética.

(...)

A antimatéria cria-se no universo como resultado da colisão entre partículas de alta energia, como ocorre no centro das galáxias, entretanto, não se tem detectado nenhum tipo de antimatéria como resíduo do Big Bang, coisa que ocorre com a matéria normal.

(...)

A escassez de antimatéria significa que não existe uma disponibilidade imediata para ser usada como combustível. Gerar somente um antipróton é imensamente difícil e requer aceleradores de partículas, assim como imensas quantidades de energia (muito maior do que a obtida pelo aniquilamento do antipróton), devido à ineficiência do processo.


hoje eu me sinto como se feito de antimatéria. como se eu fosse o anti-eu, como se eu tivesse agido contra o que eu acredito. pode ser só uma impressão passageira, pode ser que não dure até amanhã. mas hoje é como se eu estivesse tentando ir contra a ordem natural das coisas.

kalium

ganhei algo para pensar, durante essa semana. algo em que eu nunca tinha pensado antes, pelo menos não desse jeito.

domingo, maio 13, 2007

três toques

uma anestesia localizada, uma insanidade temporária, uma estratégia pontual. vive-se e não se dá conta disso, respira-se e o ar ainda parece faltar. vias assimétricas, a letra de "Sister dew", do dEUS, porradas que dóem de dentro para fora, escaladas, folhas com queijo crocante, gelo eterno no fundo do copo, medo e delírio.

ufa.

sábado, maio 12, 2007

magnólia

o João Paulo acabou de me ligar, direto do Rio, pra me colocar a par de duas coisas: primeira delas, o Pap'Açorda carioca aparentemente fechou, o que significa que teremos de comer bacalhau no Pap'Açorda de Lisboa. paciência. e segunda delas, ele conheceu pessoalmente o Al Gore, trocou um dedinho de prosa com o cara. no lugar dele, se eu soubesse que encontraria o ex-vice-presidente dos EUA, teria me preparado com uma dieta especial... e soltado um pum durante o encontro. é, um pum, um flato, um peido, como preferirem. ele não é o cara que defende que o aquecimento global, essa coisinha aí, vai acabar com o planeta? pois bem, eu liberaria meus gases na frente dele e diria "here are my two cents about global warmth, mané".

para quem se impressionou com a violência do meu wishful thinking, e especialmente às meninas que lêem este blógue, peço desculpas sinceras. mas é só isso mesmo que o Al Gore merece de mim.

oriente próximo

oi, tudo bem? não estou em deprelândia, não fui ver Sua Santidade, o Papa. uma pena. mas nem por isso estou deixando de ter um bom final de semana; de outro modo, mas estou sim.

*

aliás, nota vinte para essa fala dele de que Deus vai exigir satisfações dos traficantes. qualquer pessoa com um travo de decência sentiu o poder dessas palavras...

uma pergunta

o que é que eu tô fazendo aqui a essa hora? aliás, o que é que eu tô fazendo acordado a essa hora?

sexta-feira, maio 11, 2007

pontuação

(como ateu, não caberia a mim escrever sobre isso, mas já que até a Bruna Surfistinha andou falando sobre essas coisas na "Folha de São Paulo" - sem autoridade alguma, claro - here are my two cents about it)

como já dizem por aí: estranho que cobrem a Igreja Católica de uma mudança nos seus dogmas mas não façam o mesmo com os judeus, os muçulmanos, os ortodoxos russos, os budistas e por aí vai, não? por isso é que eu gosto quando o Papa bate forte: é muita pretensão de neguinho achar que, depois de uma hora pensando sobre um assunto, tem autoridade suficiente para mudar uma entidade que há dois mil anos se debruça sobre esses assuntos. modernidade? a Igreja precisa se renovar? beijem minha bunda.

sete

estou caminhando para o vício em chá. chá-mate, chá de camomila, chá de maçã, English breakfast tea, qualquer um tá valendo. um por dia, pelo menos, como tem sido de uns tempos para cá; vou até comprar alguns semana que vem.

quinta-feira, maio 10, 2007

nitrila

deu saudade da química orgânica. minha parte preferida era a química nuclear, todos aqueles elementos com os quais nunca vou ter contato, aqueles núcleos enormes. mas a orgânica, quando envolve algum ente estranho nos hidrocarbonetos, também é fascinante...

haleto

os últimos dias foram um tanto violentos. de verdade. hora de fazer umas pequenas mudanças de andamento: desacelerar num trecho e pisar fundo noutro. mas a estrada é essa, isso é o que importa.

fenol

desci até a biblioteca da Telerj, no primeiro andar, atrás de um livro sobre publicidade, divulgação, coisas do tipo.

quem disse que tinha? cheguei lá e nada, nada, nada. resultado: provavelmente terei de comprar um livro para tocar o meu projeto. poderia muito bem fingir que toco, mas isso não seria típico meu.

*

se algum publicitário ler este blógue, peço para que deixe, nos comentários, sugestões de leitura na área de divulgação institucional e de produtos, ou qualquer coisa que me ensine a fazer um plano de divulgação. sério. esse eu quero que dê muito certo.

éster

tô gostando da participação popular neste blógue, cujos comentários estão bombando. continuem, gente: eu amo vocês e amo receber respostas.

cetona

para lá e para cá. para lá e para cá. estou em dois lugares, não ao mesmo tempo, mas quase. em duas frentes de batalha, em dois projetos aqui na empresa, em duas missões a se realizar. estudando um pouco de cada uma, levando uma vida dupla de uma cara só. um momento singular de pluralismo, que espero que se torne a plataforma de umas boas coisas pro futuro.

aldeído

bem, como eu disse ontem, estava torcendo radicalmente contra o Grêmio. mas fiquei feliz com a eliminação do São Paulo, claro, já que é outro time insuportável. hoje o Santos deve ratificar seu favoritismo batendo um lame duck venezuelano, nada de surpreendente...

quarta-feira, maio 09, 2007

laranja

tudo que eu precisava. tudo. preciso ir ao próximo.

indo pro inferno

(esse post é dedicado a Otto Solino)

então estava eu aqui, discutindo macroeconomia com o Saulo, esperando pela hora em que vou descer bombando e pegar meu marmitex, quando tocou o telefone. infelizmente o meu ramal não conta com identificador de chamadas, então sempre tenho que atender de forma solícita e não-debochada, tipo "Telerj, bom dia". então eu atendi e uma voz mole, feminina, do outro lado da linha, perguntou com quem ela estava falando.

pronto: ou é alguém querendo vender coisas ou é alguém querendo me fazer sentir culpado. e de fato era uma tal de Liliane, dizendo que trabalha numa creche cujo nome eu não me lembro; daí ela desandou a falar num esquema mensagem pré-gravada, sabe? falando, falando, falando, sem querer me ouvir, tipo um texto decorado, e-isso-e-aquilo-e-a-campanha-do-agasalho-e-o-kit-agasalho-é-composto-de-dois-moletons-e-blah-blah-blah...

daí eu deixei o telefone em cima da mesa e fui ao toilette, deixando a tal da Liliane falando sozinha. se eu pensar nas cento e onze crianças da tal creche, minha atitude garantiu minha ida pro inferno de ponta-cabeça e sem escalas.

elite

agenda para a quarta-feira:

- discutir um plano de divulgação. eu sou adEvogado e meu chefe é economista, então não sei porque estamos falando sobre publicidade;
- tentar tirar a musiquinha do comercial do Visa da cabeça. esse "nananananá nanananá" tá enchendo o saco;
- descobrir se essa história de persistência é mais elástica do que imagino que seja;
- correr atrás da minha declaração do IR, por conta do RH aqui da Telerj, que me exige a referida pra semana que vem;
- mandar uma mensagem com histórias do elevador;
- tomar um Engov e, preparado fisicamente, torcer contra o Grêmio hoje. sim, eu sei que isso implica em torcer para o São Paulo, um time que eu abomino. mas o Grêmio é a escória do futebol e depois o Santos elimina os bambis, mais à frente;
- dormir bem. e muito.

terça-feira, maio 08, 2007

zorra

baby, I'm bored.

the masterplan

comprar ações do Banco da Amazônia e fazer uma pirâmide estilo economia albanesa.

o recibo

este blógue gostaria de dar os parabéns ao Ivens e ao Lelo, que hoje completam vinte e quatro anos de idade cada um. vinte e quatro, aquele número que vem depois do vinte e três e que, no jogo do bicho, é representado pelo veado. eee!

fyrsta

dar prioridade ao sono tem dado resultados: fui dormir às dez da noite ontem e me sinto bem disposto hoje. se dormisse à meia-noite, como antes, provavelmente estaria caindo pelas tasdmfasdoiufcavsrahdzx\\\\\\zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

(user is offline)

certeza

esse adiamento da prova da Câmara dos Deputados é quase um sinal. quase como se dissessem "vai, Palandi, estuda pra essa p**** dessa prova que dá". acho melhor obedecer.

segunda-feira, maio 07, 2007

halteres

hoje é dia de pagar o aluguel, né? pois bem, vou lá.

domingo, maio 06, 2007

suingando

sou o novo bicampeão paulista de futebol. dêem-me os parabéns. e também ao Jonas, campeão mineiro, ao Rodrigo, campeão carioca... e àquele timinho lixo que ganhou o gauchão, haha.

sábado, maio 05, 2007

undici

eu não gosto de dormir, mas agora virou prioridade: acabo de dormir onze horas e me sinto muito, muuuuito bem...

sexta-feira, maio 04, 2007

payback

mexer com os picaretas é pedir pra ganhar um funk em sua homenagem. já temos uns a caminho... hahahahaha...

quinta-feira, maio 03, 2007

hora certa

melhor que chegar no trabalho e ver uma pilha de coisas pra fazer é livrar-se dela em quarenta minutos. como? fazendo tudo.

quarta-feira, maio 02, 2007

nhé

o Press Release (ou aperta-e-solta, como eu costumo chamar para mim mesmo), blógue da Mariana, aparentemente acabou, o que é uma pena. assim a internet perde uma grande escritora e eu perco um dos poucos blógues em que entro diariamente.

mas se eu a conheço, logo ela aparece com outro blógue... ainda bem :)

laguna beach

coisas que eu estou com vontade de fazer:

- escrever neste blógue
- cursinho pro IRBr
- a barba, desde que com água quente
- trabalhar em frente ao computador

coisas que eu não estou com a mínima vontade de fazer:

- comer
- checar meu email
- entrar em reunião
- ignorar certas coisas

avalanche

então segunda-feira, no ensaio do Sestine, eu ouvi "Colorama", uma música nova que não entrou nos dois discos que eles lançaram há poucos meses e que é a melhor música de toda a trajetória da banda. lendo a letra, acreditem, não dá pra imaginar metade do que ela é ao vivo:

num lago de Colorama as meninas afundam
porque é verão e não há nada a se fazer nesse fim de mundo
e eu já me cansei de contar figuras nas nuvens
sem você aqui p'ra ouvir as canções que eu fiz p'ra você me olhar como um dos seus

e eu nem sei quem você é
porque as pistas me levam p'ra longe demais
e eu preciso te destruir por me fazer te querer tanto

essas cidades são todas iguais, tão cheias de Peter Pans
e ninguém quer ser alguém que não seja como todos os outros
e eu já desisti de juntar peças de quebra-cabeça
ah, você é tão, tão legal com os garotos que eu quero espancar e eu tenho ciúmes

e eu nem sei quem você é
porque as pistas me levam p'ra longe demais
e eu preciso te destruir por me fazer te querer tanto

eu já fumei cigarros demais na frente dessa tevê
e é tudo só uma grande reprise dos meus quinze anos
meu coração não quer acordar p'ra esse abismo entre nós dois
mas eu estava só brincando quando eu te disse que eu te amava, meu bem, eu juro

e eu nem sei quem você é
porque as pistas me levam p'ra longe demais
e eu preciso te destruir por me fazer te querer tanto


(há entrelinhas nessa entrada)

volta

o dia finalmente chegou: estou de volta.

terça-feira, maio 01, 2007

recuperação

o Marcelo disse que estou com um olhar melhor. não vi diferença ainda, mas é bom saber que algo está mudando.

manhã

duas da manhã, hora de mudar a minha vida. hora de lembrar-e-esquecer de como foi o dia anterior, hora de mentalizar o que se passou e prometer não mais errar, mesmo sabendo que erros aparecerão. de pensar em fazer as coisas melhor e de efetivamente fazê-las melhor, com calma e com sabedoria. duas da manhã é hora de perder a hora, de fazer algo por prazer, de pensar "meu deus, não tenho mais o que escrever, vou terminar por aqui", sabendo que é a pura verdade.