terça-feira, março 31, 2009

metralhadora

em casa, ligo a tevê e a MTV está passando o clipe de "Walking after you", do Foo Fighters (que não tem como ser colocado aqui embaixo, só botando o link mesmo). parei tudo pra ver.

sou só eu ou tem mais alguém aí que é apaixonado por essa música?

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sextavado

(Rooney, "I'm a terrible person")

encontrei um antigo desafeto no elevador da Telerj. ele tenta levar a coisa de forma profissional e me cumprimenta, enquanto eu finjo que não conheço. o cara é tão perdedor que, com medo de não conseguir vaga no elevador para subir, pega-o pra descer e fica nele até começar a subir.

sinceramente, fico preocupado com a presença de gente assim na Telerj. dia desses ele estava envolvido em um projeto com a área aqui do lado, e minha amiga que trabalha nesta área falou que a toda hora o departamento do loser queria fazer alterações na coisa. sugeri que ela o deixasse falando sozinho, e a situação melhorou: agora ele manda dez emails por dia e ela só lê o décimo, que é o que a cabecinha dele produziu depois de tanto dar voltas - e que inequivocamente vai dar em nada.

mas voltando ao elevador, ele sempre fica sem graça quando me vê já que, quando o cara usou de ironia pra tirar um sarro da minha cara, eu respondi com ódio. então ele fica todo constrangido e me cumprimenta discretamente, parecendo aquela galera que te adiciona no Orkut só pra ter mais um amigo. nem olhei na cara dele, apertei o botão do segundo andar e esperei a viagem acabar. saí do elevador pensando na vidinha fuleira que esse cara deve levar e fui cuidar da minha: já havia gasto tempo demais (40 segundos) filosofando sobre o perdedor. mas por que, então, dedicar um post a falar disso? creio que seja a falta de assunto... :)

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segunda-feira, março 30, 2009

pátio

depois de quatro semanas andando em sexta marcha, parece que de hoje até o final desta semana o trabalho engata uma quarta ou quinta, dependendo apenas de uma pauta ainda por ser divulgada. de qualquer forma, um breve refresco da neurose em que as coisas estavam nos últimos tempos.

neurose? sim, e eu tava adorando, vai... :)

*

terminei ontem "Nosso homem em Havana", do Graham Greene, um dia depois de começar o livro. é gostoso de ler, apesar de haver um momento no começo da quarta parte em que as coisas começam a acontecer emboladas e isso pode confundir quem está lendo, como aconteceu comigo - tive que reler o trecho para saber do que é que estavam falando e, principalmente, quem estava falando o quê. mas é ágil, interessante e bem divertido, muito bom mesmo.

*

boa notícia na "Folha de São Paulo" de hoje: a Juicy Couture negocia a abertura de uma loja própria no país, ainda para 2009. o problema é saber, quando ela for aberta, quanto cada peça deles custará.

*

e aí, vamos fazer compras para a casa?

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domingo, março 29, 2009

dobrawndinha

e essa corrida de hoje, hein? acordar às três da manhã foi plenamente justificado, quero mais Fórmula 1 desse jeito.

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sábado, março 28, 2009

joule

essa foi uma semana atípica, que vai chegando ao final hoje com um largo sorriso aberto em meu rosto, graças a três dias de arrepiar: o domingo, com o show do Radiohead e a companhia; a terça, quando o chefe da chefe rasgou elogios à nossa equipe; e a sexta, que teve um convite irresistível pela manhã e uns elogios rasgados da chefe ao meu trabalho pela tarde.

nessas horas eu me lembro daquele texto do Alexandre em que ele fala que, todos os dias quando acorda, está perdendo de dois a zero, e nos melhores dias da vida dele vai dormir achando que arrancou um empate. comigo também é assim, mas essa semana, veja só, arranquei duas vitórias... incrível.

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coisas que eu nunca te disse #46

"- por que foi que você pôs fogo em Earl?"
"- fui tentada pelo demônio."
"- Milly, por favor, seja sensata."
"- os santos também foram tentados pelo demônio."
"- mas você não é uma santa."
"- exatamente. é por isso que caí."

(Graham Greene, "Nosso homem em Havana", 1958, p. 17)

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sexta-feira, março 27, 2009

ringtone do Paulo Francis

atendendo a pedidos (e colocando um título bem chamativo pra bombar no Google), eis aqui meu ringtone do Paulo Francis cantando "Vamos fazer reforma agrária", naquele tom de deboche típico do maior jornalista que o país da mandioca já conheceu. é só clicar com o botão direito, salvar no seu computador e passar pro seu celular, ou então usar no esquema de sons do seu micro. o arquivo não é pesado (173 kbytes, em formato wave), e foi editado, processado e equalizado por mim num domingo de puro tédio, ano passado. divirta-se!

p.s.: se você o baixou, deixe um comentário aqui, dizendo o que achou da ideia e da execução.

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quinta-feira, março 26, 2009

Octogonal

aniversário do Ricardo Henrique hoje, então mandem seus parabéns ao maconheiro e peçam para que ele retome A Pira, que tinha tudo pra ser o melhor blog de 2009 e foi interrompido com um mês de brincadeira.

*

aproveitem depois e assinem a petição indicada por O Indivíduo, contra o protecionismo para o G20. não é porque você é subdesenvolvido que você tem que necessariamente prestigiar a indústria local, e (ainda) nem estou falando do Tata Nano.

*

encontrei o Danilo Gentili, do CQC, no Congresso. ele estava aguardando o término da mesma reunião em que eu estava. como sou curioso, fui até ele e perguntei se iriam abordar o presidente, ao que ele respondeu que talvez, já que não tinha ainda um alvo definido. aproveitei e sugeri para abordarem um outro parlamentar ali presente, de senso de humor mais joselito e que vez ou outra nos contempla com pérolas da ausência de noção. se ele topou a parada ou não, nós vamos ver na segunda-feira que vem.

*

ainda falta falar um pouco do trabalho e fazer o post dos milkshakes de Brasília, mas prometo que libero tudo até o final de semana. você vai voltar pra ler, meu amor?

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quarta-feira, março 25, 2009

noção

quer saber o que rolou no show do The Doors, domingo passado? fiz um texto sobre ele pro Madrugada Vanguarda, para ser lido ao som de "How do you".

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banana

tá na hora de mudar meu ringtone. não que ouvir o Paulo Francis cantando "vamos fazer reforma agrária" tenha perdido a graça ou que eu tenha mudado minha posição sobre o assunto, mas um ano com o mesmo toque já é o bastante. aceito sugestões, nos comentários, para ser a trilha sonora do celular.

*

a despensa da nossa casa bem que podia se regenerar automaticamente, não? como isso não é possível, incorporei Felipe Chad e fui para o supermercado ontem, disposto a fazer compras como se fosse o executivo da XP Investimentos. não sei o que me ocorreu na hora, mas acabei fazendo uma compra bem maior. pelo menos agora a casa tem sorvete e biscoitos, além de taças para vinho, amaciante e Guaraná Antarctica Zero, já que não tinha Coca-Cola Light. foi legal, mas foi bem demorado... ainda bem que não é sempre.

*

uma salva de palmas para o doutor Marcio Porto, cujo foco nos estudos foi recompensado e ainda o será mais algumas vezes ao longo dos próximos meses. estamos torcendo, chefe.

*

você já viu o The Doors? eu vi, no domingo. pelo menos o flanelinha jurou de pés juntos que eram eles quem tocariam na Chácara do Jockey. se eu não me engano, o flanelinha era jornalista musical e trabalhava na Rolling Stone brasileira... ou então ele só tinha cara mesmo :)

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terça-feira, março 24, 2009

doce

terça-feira para se passar ouvindo "High rising", do Suede, colocando o trabalho em dia e pensando em formas de enriquecer. era para passar o dia só pensando no que o Brett Anderson quer dizer com "stop making me older, stop making me new" mas, minutos atrás, passei por uma situação que gostaria de não passar mais pelo resto da minha vida - e o único jeito de me livrar disso é dando o fora daqui para uma melhor.

*

uns anos atrás o Ricardo Henrique me falou da dieta do sono: "tá com fome? dorme", ensinou o maconheiro. e chegando em casa ontem, às sete da noite, não aguentei de sono e fui dormir, logo depois de ter tomado um banho e antes de comer qualquer coisa.

onze horas depois, acordei ainda sentindo algum sono (coisa para se recuperar em mais uma noite) e sem fome, apesar de já estar sem comer desde o almoço de ontem. impressionante, hein?

*

abro a caixa de mensagens e vejo a mensagem de um colega de trabalho, analisando o desempenho do Bruce Willis em "O sexto sentido":

p****, aquele Bruce Williams é foda, como o cara não sabia que estava morto? ele falava com as pessoas e ninguém respondia, ninguém o escutava e ninguém tocava nele. p****, ele só podia estar em 2 lugares: ou morto ou em Brasília!

essa mensagem foi enviada ontem à noite e eu só a li hoje cedo. e enquanto saía de casa, agora pela manhã, uma vizinha do prédio, já de idade, me perguntou o que estava achando do apartamento, quis puxar papo, perguntou se eu era daqui mesmo - coisa que não lembro de ter-me acontecido no tempo em que estou aqui. eu, hein...

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quinta-feira, março 19, 2009

ampoule

as coisas continuam legais no trabalho.

hoje, em um terreno extra-oficial, conseguimos a terceira vitória da guerra em que nos metemos. maior que as duas primeiras, aliás bem maior - mas ainda muito pequena face ao desafio que temos. um dia ainda gostaria de falar sobre isso aqui, ou quem sabe em um livro que, claro, contará com um final feliz.

assim acaba a terceira semana consecutiva em que trabalho em sexta marcha. sei que tem gente que trabalha a vida toda em quinta, e que tem casos em que a sexta dura um bom tempo. se eu não gostasse tanto desse trabalho, provavelmente já teria caído da cama. mas que nada, a cada dia volto para minha mesa, meus corredores, meus textos, com vontade de fazer mais coisas, de fazê-las ainda melhor.

e quando essa pequena grande vitória foi anunciada pela minha chefe, depois de uma reunião no fim do dia, a minha esperança de ver a coisa resolvida para o nosso lado me deixou feliz. e olha que hoje ainda não é amanhã...

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frigorífico

às vezes sinto falta de uma cidade mais espontânea, menos planejada, e penso em me mudar daqui. mas essa cidade não existe em território brasileiro: resta-me o resto do mundo para escolher. ou não, já que não consigo me imaginar falando diariamente uma outra língua que não o português. iria para Lisboa, então, e me tornaria um alfacinha. mas em que trabalharia em Portugal? não sei se por lá fazem o que sei fazer, e talvez tivesse que reaprender tudo, já que não é ciência exata.

então pensaria: será tão custoso assim falar outro idioma todo dia? difícil eu sei que não é, mas talvez cansativo. todo dia passo cerca de uma hora tentando pensar bilíngue por conta do trabalho, e por mais gostoso e educativo que seja, quando acabo é como se meu cérebro processasse uma fissão nuclear, e perco mais ou menos meia hora me readaptando. talvez eu precise de um tempo mais extenso morando fora do país e falando inglês ou eslovaco todo dia, para ver no que dá.

enquanto isso, Brasília segue sendo a cidade perfeita, a despeito da espontaneidade, dos congestionamentos, do desamor dos brasilienses casuístas. mas é aquela perfeição em que sabemos dos defeitos e amamos o todo acima de todos eles.

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quarta-feira, março 18, 2009

ula-ula

liguei ontem pro Jurandir, fazia uns meses que a gente não se falava. é engraçado como sempre surge assunto, apesar de a vida em Deprelândia ser tão carente de novidades. acho uma pena que ele tenha ficado por lá. não precisava ter vindo para cá também, mas sei lá, esse mundo é grande demais para ficar ali para sempre. e sempre que ligo para algum dos meus amigos de lá eles perguntam quando volto, ao que respondo a verdade, que só volto no Natal. invariavelmente eles reclamam, mas aí digo que vou mais para lá do que eles vêm a Brasília, e me dão razão.

*

hoje, conversando com a chefe sobre nossas pequenas grandes vitórias nas últimas batalhas, tive a impressão de que ela também acredita na nossa vitória ao final dessa guerra - e olha que ela é uma pessoa bem realista. eu já me sinto vitorioso por nossa área ter tirado a Telerj da letargia, ao menos por um instante, mas claro que quero que isso continue pelo tempo em que estiver lá, e mesmo depois.

*

e agora, como é que eu termino esse post?

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sobras

estou com vontade de dar uns tiros curtos na Bolsa, enquanto o final de semana não chega. tô vendo uma realização amanhã, depois das 15h30, ou então na sexta...

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terça-feira, março 17, 2009

pescado

se rolasse esse tipo de mendigo em Brasília eu daria uma graninha.

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vitória

semana passada falei aqui de uma pequena vitória que a Telerj teve no Congresso, por obra e graça diretas da minha área. hoje ela se repetiu, mas um pouco maior: durante a segunda batalha, pesquei um argumento alheio que será utilizado para o nosso ataque, no momento correto. ganhamos um prazo maior até o terceiro round, e nesse caso o tempo é essencial, parecendo até aquele jargão médico que diz que, passadas as primeiras horas de um caso complexo, as chances do paciente sobreviver aumentam: é bem assim.

na segunda-feira a equipe estará completa de novo, com a volta de um de nossos chefes, um cara sensacional: rápido, com boas ideias e capaz de mobilizar todo mundo, seja pelo entusiasmo, seja pelo poder hierárquico. se no início da semana passada a coisa parecia uma causa perdida, essas duas pequenas vitórias estão tendo um efeito muito bom em mim e em toda a galera, e sinto que vamos conseguir.

*

ainda sobre o Congresso: uma pena que o Clodovil morreu. eu gostava muito dele, tanto pelo senso de humor quanto pela proposta de emenda constitucional que reduz o número de deputados a menos da metade, mas principalmente pelo elitismo e por dizer na lata aquilo que pensava. gente assim sempre vai fazer falta.

*

tinha mais uma coisa sobre o Congresso a dizer, mas esqueci. qualquer hora isso me volta à cabeça e eu escrevo aqui, tá? lembrei: hoje o Senado destituiu todos os seus diretores. beleza. aí chega a informação de que são cento e trinta e um. e depois ainda perguntam porque é que tenho vergonha do fato de trabalhar para o governo...

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plug in baby

quer saber o que a Madonna vai fazer musicalmente daqui a dez anos? então ouça "The girl and the robot", do novo disco do Röyksopp, que já é o álbum a ser batido em 2009. suave, cinético, rico pra caramba. e é um dos poucos discos de música eletrônica que podem ser ouvidos às sete e quarenta da manhã, a caminho do trabalho.

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estaleiro

más notícias podem vir acompanhadas. abro a página do UOL e me deparo com isso aqui:



só porque senti dores nas costas hoje cedo? não, pura coincidência. aliás, qual é a minha idade mesmo? hahahaha...

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segunda-feira, março 16, 2009

Mouraria

mais um reforço para a coleção de cds: meu primeiro disco com um mouro na capa.



esse é o "New wave", primeiro dos Auteurs, saído em 1993. comprei porque dia desses o Lúcio falou da biografia do Luke Haines e eu fiquei com vontade de ter esse disco, e não vamos nos esquecer que qualquer banda de britpop com um violoncelista fixo merece nossos aplausos incondicionais. 19 reais no eBay, frete incluso.

aconteceu algo curioso quando fui pagar pelo disco: o vendedor me encaminhou uma cobrança de £ 5,18, o que incluía as £ 3,20 que paguei pelo disco mais £ 1,98 de frete... para a Europa, conforme se lia no anúncio. mandei uma mensagem para ele perguntando se o certo não era pagar £ 5,57, que era o valor com o frete para cá. ele me respondeu dizendo que estava mandando uma nova cobrança, no valor correto, e mandou um "thanks for being so honest". quando li aquilo, pensei "essa é a minha parte para compensar a Paula Oliveira".

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lente de contato

tem um monte de coisas que inexplicavelmente estou deixando de escrever aqui, e já está na hora de começar a botar ordem nas palavras e alinhá-las neste blog. vamos ver:

- quarta-feira passada foi aniversário do Eliandro. não conhece o Eliandro? é, acho que nunca o mencionei por aqui. ele é um dos melhores amigos que fiz em Deprelândia, nos conhecemos na 1ª série (ê, 1988) e estudamos junto durante uns dez anos, inclusive nos três do colegial. do nada eu lembrei do dia do aniversário, liguei na casa dele e liguei no Rio, onde ele mora atualmente, para lhe felicitar. e no dia ele estava de plantão no hospital, que coisa;

- finalmente o Santos jogou bem ontem: o gol do Neymar, que provavelmente será a coisa mais celebrada dos 3x0 sobre o Mogi-Mirim, foi apenas um detalhe. e o fato de que o Roni marcou gol nos três últimos jogos é assustador: esse cara tá aprontando alguma, ainda vou descobrir o que é;

- umas duas ou três semanas atrás, durante cinco dias, eu troquei uma refeição por um milkshake. fiz isso depois de constatar que o consumo da bebida aqui no país deve ser bem baixo, se comparado ao dos europeus e principalmente o dos americanos, o que é uma pena: um milkshake bem feito é uma experiência espetacular. tirei fotos de quase todos eles, e vou fazer um post sobre cada um em breve. mas adianto que encontrei dois destaques: o milkshake de maracujá do Bob's (nota 9,5) e o de banana com granola do Wrap & Roll, na QI 11 do Lago Sul (nota 9). devo fazer uma outra rodada dessas mais para a frente, alguém me acompanha?

- Mini Cooper? Beetle? Smart Fortwo? todos são legais, e agora eu decidi que também quero um carro posh, mas vai ser um Volvo C30, em azul Barents por fora, cinza-claro com branco por dentro... e com rodas Cursa. só não sei se vai ter o bodykit, por medo de ficar raspando em tudo que é lugar, dado o triste estado do asfalto no país da mandioca.

- „Mehr Licht!“, pediu o Goethe à beira da morte. antes que me encontrasse numa situação assim, passei ali na 110 sul e comprei lâmpadas mais potentes (todas fluorescentes) para a sala e pedi a visita de um eletricista para resolver as lâmpadas da cozinha e da área de serviço. chega de ficar à meia-luz. isto é, chega de ficar à meia-luz além das horas em que isso convém... :)

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domingo, março 15, 2009

trítio

como o futebol não estava muito interessante neste domingo, assim como o Telecine, aproveitei para ler "Prosa do observatório", do Júlio Cortázar. é um livro bem rápido, porque das 116 páginas só há texto mesmo em umas 50 - nenhuma do lado esquerdo tem escritos e ainda rolam umas fotos que não acrescentam nada ao conteúdo do que se diz.

já tinha lido um livro do Cortázar antes, "De todos os fogos o fogo", e gostado. mas essa "Prosa do observatório" é concretista demais pra mim. se eu a tivesse lido no colegial, ou então até o terceiro ano da faculdade, era capaz de ter gostado. só que depois disso cresci e parei de ter paciência com esses períodos longos e essa metalinguagem toda, querendo mais conteúdo e menos estética de vanguarda. em suma, a única coisa boa é que o livro tem a sensação cinética de que gosto nas coisas, o que lhe rende 4 pontos - e o livro realmente só merece uma nota 4 e mais nada. já posso devolver o livro ao Buff e dizer que, ao contrário daquele do Arthur Schnitzler que ele também me emprestou, não deu.

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sábado, março 14, 2009

acabei...

... de ler o "Amsterdã blues", do Arnon Grunberg. faltava só a terceira parte do livro, coisa de cinquenta páginas - as outras 220 eu li no final de semana passado. tenho umas impressões sobre ele, e não são conexas:

- é excelente
- tem umas histórias que poderiam ter acontecido comigo
- é pesado e pode não fazer bem a quem se preocupa demais com certas coisas. sabe a desesperança do Meursault em "O estrangeiro"? a personagem do "Amsterdã blues", que é o próprio Arnon, tem também.

as histórias do livro não são exatamente conexas, embora ele lembre uma história em outra mais à frente, por exemplo. não sei quanto o livro custa numa livraria por aí, mas paguei 20 reais no meu na Estante Virtual e foi ótimo. se alguém quiser, empresto com o maior prazer.

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ferramenta

a revolução está a caminho: até quinta-feira tenho que dar um jeito na minha vida. vejamos:

- a lanterna traseira esquerda do carro queimou. preciso lembrar disso na segunda pela manhã, assim que sair do RPG, para passar no setor de oficinas do Sudoeste e providenciar a troca;
- também queimou uma lâmpada da minha sala, que já estava escura, e agora tenho de correr atrás de quatro lâmpadas fluorescentes amarelas. vou procurá-las em alguma loja de ferragens por aqui na segunda;
- senti um pouco de dor na perna hoje, sinal de que fiz algo de errado. segunda-feira é dia de reparar isso também, enquanto isso fico na medicação - que também não pode ser esquecida;
- é hora de remanejar um dos meus investimentos e canalizá-lo para algo mais de curto prazo;
- li hoje cedo a GQ Portugal de outubro, que chegou aqui no mês passado. agora preciso ler a de novembro, que chegou em março, e ainda preciso terminar o livro esse final de semana;
- supermercado amanhã: parece que é preciso.

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sexta-feira, março 13, 2009

gelo seco

a melhor música para ficar dançando no quarto?

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quinta-feira, março 12, 2009

coral

a semana está acabando; se eu escrevesse a palavra "comigo" depois de "acabando", também estaria certo. mas não estou reclamando disso não, eu gosto quando acontece. e me faz pensar em como vou arrumar tempo para tudo o que tenho que fazer. lembro do meu mapa do Império Austro-Húngaro por etnias, colado na minha baia, e lembro: "eles conseguiam juntar dez grupos debaixo do mesmo império, eu tenho que conseguir fazer dez coisas na minha vida, e bem". até disse isso a ela esses dias; gosto de como ela não pára (o acento é meu) e de como isso me anima a continuar essa vidinha cinética.

e vou continuar tentando isso, até conseguir - ou até que uma guerra mundial exploda.

*

por falar em continuar tentando, fui agora há pouco cortar os cabelos e, do lado de fora do shopping centre, eis que vejo estacionada uma Mercedes-Benz CLS 63 AMG. oito cilindros, dois turbos, mais de quinhentos cavalos, tudo embrulhado por um desenho que dentro de duas décadas vai se tornar um clássico, e em meio século será estudado como os carros do período art déco. detalhe importante: ele era branco por fora, e cinza-claro por dentro - inclusive nos bancos, parcialmente revestidos em camurça Alcântara.

esse carro me fez lembrar de que é preciso continuar tentando enriquecer.

*

minha perna está bem melhor da lesão. agora, por exemplo, não sinto nenhuma dor, e isso é a coisa mais estranha do mundo: passei anos habituado a sentir pelo menos uma dorzinha, e agora ela não está presente. mas sei que, se parar o tratamento agora, ela volta. por isso mesmo, vou fazer quantos alongamentos forem necessários, quantas sessões de fisioterapia forem demandadas, quantas aulas de RPG bastarem. e ainda tomar o regenerador, tomar o fitoterápico que meu pai mandou, levantar devagar, sentar do jeito certo etc.

essa sensação gostosa de não sentir a perna reclamar é estranha, mas boa. e me lembra é preciso continuar tentando me livrar para sempre dessa dor.

*

tem outras coisas para eu continuar tentando, só não me lembro delas agora. mas vou continuar tentando me lembrar, depois coloco aqui.

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1203

quarta-feira, março 11, 2009

organismo

Pipe, a história do aeroporto de St. Maarten é verdade, mas tenho a solução: bora ficar no iate, ou em outras praias da ilha (acho que tem mais umas 3 ou 4). tranquilinho, tomando um mojito, ouvindo "Captain Bacardi", essas coisas.

*

meus vizinhos de Asa Sul cortaram a taxa de juros em um ponto e meio; pelo pouco que sei de economia, o efeito da medida pode ser definido pelo título do último disco da Carla Bruni, comme si de rien n'etait. dois dígitos é muito, né? chega, por favor.

*

não posso esquecer de ir até o aeroporto buscar o passaporte, sexta-feira. alguém me lembra? tenho a leve impressão de que vou lembrar relendo isso aqui, mas nunca se sabe...

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terça-feira, março 10, 2009

polar

a Telerj conseguiu uma pequena vitória hoje no Congresso, e estou feliz com isso. depois de anos de negligência da galera toda a respeito de um assunto, a coisa virou uma bomba-relógio e entrou naquele que tem tudo para ser o último estágio da detonação. minha área detectou o problema e ficou aporrinhando todas as chefias, em especial aquela do último andar, para resolver a salga. o passo de hoje foi só o primeiro, e ainda estamos em grande desvantagem - se a coisa não mudar, vai ser um infortúnio dos grandes.

não adianta agora lamentar a negligência histórica de todas as partes, mas brigar até o fim para que tenhamos melhor destino do que esse. quando escrevo aqui, parece um exagero, mas essa situação, caso aprovada, é preocupante para o nosso futuro. felizmente, o mais superior dos níveis hierárquicos da Telerj resolveu nos dar ouvidos, e vamos atrás.

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segunda-feira, março 09, 2009

yeah

bloquearam meu telefone por "divergências cadastrais". parece que, para a Brasil Telecom, eu não sou eu. mas se eu não sou eu, quem sou eu? você? não sou eu quem pensa isso, são eles. até o dia em que passem a pensar que eu somos ele, nós é você, qualquer coisa assim.

*

caiu um dilúvio hoje de madrugada, e ao ver aquele pedaço de céu líquido desabando o sono foi todo embora. corri para a janela, escancaradamente aberta, e nenhum pingo ameaçava o sossego; mantive as janelas abertas, dei meia-volta e voltei para a cama, feliz de saber que seria um dia diferente já desde o começo. e fui sonhar com meu copo d'água meio cheio, tão meio cheio que chegava a transbordar.

*

alguém aí a fim de ir ao cinema amanhã ou quarta, para assistir "Foi apenas um sonho"? ou para ir no final de semana ver "Slumdog millionaire"?

*

dias de encomendas chegando: um livro de São Paulo na sexta, um pacote de Belo Horizonte no sábado, um remédio para as costas hoje, vindo de Deprelândia. parece que vêm outras por aí, e numa delas eu ainda espero ouvir a campainha e correr até a porta para te ver, com o teu sorriso que me derrete, com a tua voz de menina doce, com as tuas mãos macias sem segurar nenhuma caixa ou envelope. nem precisa: onde é que eu assino para ficar?

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domingo, março 08, 2009

uncategorized

gostei dessa casa, mas essa outra é a coisa mais linda que já vi. achei bizarro esse projeto de como seria se vivêssemos em prédios inspirados por objetos. isso aqui é tão besta que me fez rir, enquanto a minha vontade de ter uma banheira em casa ficou ainda maior depois que vi essas.

the aesthetic quality of a product – and the fascination it inspires – is an integral part of its utility (V)

aaaah, Blue Lagoon. quando sai o próximo voo para a Islândia mesmo?

e uma propaganda bonitinha pra encerrar:

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vários dos meus amigos tinham provas a fazer neste domingo. espero que eles tenham ido bem.

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nomenclatura

essa semana também foi diferente no que diz respeito ao meu tratamento: as dores estão bem menores, mas ainda se fazem presentes. começou no final de semana passado, quando tomei três injeções de Dexalgem: descontada uma injeção de anestesia e as colheitas de sangue, foram as primeiras vezes que tomei uma injeção em minha vida. achei meio constrangedor, mas se é preciso... paciência.

na segunda-feira fiz uma eletroneuromiografia, um exame dolorido. numa primeira parte, ligam aquele aparelhinho de choques (Tens) que faz parte do repertório da fisioterapia, mas em níveis que beiram o intolerável, justamente para saber até onde o corpo suporta. mesmo assim, e mesmo vendo minhas pernas me desobedecerem e pularem forte, resisti bem.

a segunda parte envolvia umas agulhadas: foram dez delas, e cada uma doía mais que a outra. enquanto isso, tinha de dobrar a perna e fazer movimentos com os pés, repetidamente. foi uma das coisas mais desagradáveis que fiz na minha vida, embora fosse extremamente necessário. saí de lá desnorteado, querendo a minha mãe. quando peguei o resultado e li nele "comprometimento subagudo e crônico das fibras motoras" de parte da minha perna, mais ainda. como só consegui agendar um retorno no ortopedista para dois dias depois, foram quarenta e oito horas pensando "pqp, o que foi que fiz da minha vida".

então na quarta-feira levei o resultado para o doutor, que já foi logo falando "esses manés colocam esse 'crônico' aqui sempre. não sei que diabo eles querem dizer com isso, não tem nada a ver". e como é algo muscular e não ósseo, o problema é menos grave do que a primeira leitura da situação indicava. peguei umas sessões de fisioterapia e um remédio para reconstruir a bainha de mielina na região afetada, e foi isso. comecei a fisioterapia na sexta e agora tenho ela, o RPG, dois remédios e aqueles cinco mil cuidados de sempre... mas uma hora se resolve.

felizmente, bem antes disso a gripe dela vai passar.

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mudança 2

tenho observado que meus posts estão cada vez mais concretos, com muito pouco espaço para abstrações, devaneios e coisas do tipo. mas eu não parei de sonhar, apenas guardo esse tipo de coisa para dividir com ela. e um dia, quem sabe, volto a escrever sobre isso por aqui.

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mudança

oi, tudo bem? não escrevo por aqui desde quinta-feira, e preciso justificar a falta de atualizações: na sexta-feira eu simplesmente esqueci. no sábado, já lembrado, achei que pudesse esquecer de novo, e quase apareci. mas preferi deixar pro domingo e ver no que dava.

*

estou conseguindo colocar o sono em dia, depois de ter deixado acumular horas e horas de cansaço ao longo da semana. as coisas na Telerj continuam melhorando, independente de a semana ter sido mais puxada, e ainda há espaço para mais coisas boas. essa história de ter mais competências e mais autonomia só tem feito bem, e garanto que vamos conseguir até o final do ano uma meta bem ambiciosa.

*

a semana me foi boa também na Bovespa: se o índice fechou com baixa de 2,82%, pessoalmente tive aí algo em torno de 3% de alta, com operações aparentemente banais. vou insistir nelas por mais um tempo, enquanto capitalizo a carteira e a economia volta a crescer: viva o otimismo de longo prazo.

*

vocês viram a eleição do senador Collor para a presidência da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado? eu tava lá na hora. os parlamentares que apoiavam sua adversária, a senadora Salvatti, implicaram quando ele disse que ela era uma pessoa que ciscava para dentro. segundo ele, "ciscar para dentro" é "agregar, congregar, trazer ideias para o debate", mas seus adversários, motivados pelo calor dos debates e pela iminência da derrota, certamente associaram o verbo "ciscar" a um comportamento galináceo.

lá no fundo, ao ouvir o "ciscar para dentro", eu só ria, ao lado dos jornalistas e assessores parlamentares. mas teve coisa pior, como o senador Salgado, ao defender a disputa (a única batalha em 11 comissões), citando Tim Maia e dizendo que nessas horas "só não vale dançar homem com homem e nem mulher com mulher", e o povo só rindo. tava difícil, e rimos até quando ele bateu boca com o senador Mercadante, que o chamou de "você" - no Congresso, o pronome de tratamento é "vossa excelência". na segunda vez que o petista falou "você", o senador Salgado emputeceu-se e, com a voz alterada, bradou "'VOCÊ' NÃO! 'VOSSA EXCELÊNCIA!'".

na real, não sabia que alguém poderia ficar tão irritado por causa de um pronome de tratamento, mas todo mundo sabe que não foi por isso. mudando de assunto, que diabos o senador Collor fez com os cabelos?

*

na quinta-feira, saindo do trabalho às sete, constatei que teria de perder o meu humor se quisesse encarar o trânsito para casa. ao invés disso, mudei de caminho e fui apenas por lugares sem tráfego de carros, indo para a direção completamente contrária à da minha casa. só queria chegar em algum lugar, e ficar por lá por tempo suficiente para não me preocupar em voltar.

e acabou que fui comer alguma coisa em um lugar que fica exatamente do lado da concessionária Audi de Brasília, onde apareceu esta semana um exemplar do A4 que é rigorosamente igual ao que quero para ser meu próximo carro. juro que não foi intencional, mas um belo recado do subconsciente.

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quinta-feira, março 05, 2009

despertador

e hoje foi uma continuação de ontem, talvez até melhor. e à medida em que ia despejando os textos, relacionando as informações e terminando as coisas, ia me sentindo bem, apesar do meu cérebro provavelmente ter se sentido como uma omelette. qualquer dia gostaria de te falar mais sobre isso, quem sabe de te escrever um livro... ou quem sabe te dar um beijo e deixar tudo perfeito.

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quarta-feira, março 04, 2009

lavada

e quando saí do trabalho, às nove da noite, as ruas estavam vazias. por instinto eu olhei para o céu, e enxerguei a beleza das coisas mesmo no meio de tantas nuvens. fazia tempo que não via uma estrela, e não foi hoje também. mas não desisti delas, e também não pretendo desistir.

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goleada

são quinze para as nove da noite, e estou no trabalho. acabei de terminar os relatórios e textos do dia, e meu cérebro pediu encarecidamente para que eu não adiantasse as coisas de amanhã. não é nem tanta coisa assim, mas a quinta-feira vai começar do zero.

não é sempre que preciso ficar na Telerj até depois de seis e meia (tecnicamente, meu expediente se encerra às seis): entretanto, por trabalhar em uma área que mistura comunicação, política, imagem e ímpetos desenfreados, os horários podem não ser tão definidos assim. e hoje aconteceu de o mundo ameaçar desabar por aqui, com várias coisas acontecendo ao mesmo tempo.

mas acabou dando tudo certo, e a gente deu conta de nossa missão - e olha que no meio do dia ainda precisei parar tudo para ir ao médico e me sujeitar a ouvir uma má notícia, o que felizmente não aconteceu. de volta aos corredores do meu segundo local de trabalho, aquele em torno do qual a minha área excentricamente orbita, em meio àquele mar de divisórias amareladas, àquelas pessoas com ternos da Colombo, às guerras de crachás, emendas ao orçamento e meias-verdades que não se sustentam à menor investigação, me senti feliz de novo e me lembrei do quanto queria estar aqui, mesmo sem saber o que me esperava.

então a última reunião foi fechada às seis e meia da tarde e eu voltei para o prédio da Telerj, para terminar tudo, e é curioso como me sinto bem ficando no trabalho até mais tarde: isso faz com que me sinta mais importante aqui dentro, e ainda por cima fazendo o que gosto. não sei quanta gente tem essa sorte, mas não devem ser muitos, o que é uma pena. de toda forma, sinto que hoje foi um daqueles dias que fez de mim uma pessoa mais forte e que me fez lembrar do que já consegui; mais ainda, me anima a conseguir cada vez mais.

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roldana

parece que hoje vai ser um daqueles dias que não vão acabar tão cedo. mas é só repetir em silêncio, para mim mesmo: I can handle it, I can handle it, I can handle it...

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terça-feira, março 03, 2009

coisas que eu nunca te disse #45

you're so young, so sweet, so surprised
you look so young
like a daisy in my lazy eyes


(Interpol, "My chemistry", 2007)

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cassiterita

nos últimos dias o noticiário da Globo esteve repleto de notícias sobre o aumento dos sequestros-relâmpago em Brasília. na primeira vez que ouvi alguma coisa a respeito, em um formato de locução feito para a rede - ou seja, foram feitos para serem veiculados em jornais de âmbito nacional -, tive certeza de que meu pai tocaria no assunto na primeira oportunidade de conversa que tivéssemos.

dito e feito: ele passou longos minutos me ensinando a evitar esse tipo de coisa. mas a conversa não foi de todo sobre segurança pública em uma capital: ele aproveitou o ensejo e disse oficialmente que vou ter um irmãozinho, ou uma irmãzinha (ainda não se sabe). nasce em fins de setembro, e a uma certa altura meu pai disse, em tom sério: "arrumei mais um filho, já que vocês não me dão netos".

perguntei a ele se não pode esperar uns anos, e ele meio que se tocou que tinha pago um sincerão além da conta. na pior das hipóteses, era só eu ter lembrado que ele tinha 31 anos quando eu, que sou o filho mais velho, nasci - ou seja, tenho pelo menos quatro anos para não ouvir essa conversa. enquanto isso ele vai continuar temendo que seus filhos não lhe tragam netos.

bem, eu quero ter filhos, daqui a um tempo. mas posso ficar rico antes, por favor?

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segunda-feira, março 02, 2009

febre

no final desse mês começa a temporada 2009 da Fórmula 1, mas o Boteco Vanguarda já se adianta às emoções e traz hoje um texto meu sobre o que esperar da categoria esse ano. e breve, muito breve, tem um texto meu sobre o que a F1 das antigas tinha de melhor e a de hoje infelizmente perdeu.

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surrender

tentei começar esse post às dez da manhã, depois às onze. e está saindo agora, às cinco da tarde, porque não dá mais para adiar.

*

tirando por anestesias, nunca havia tomado uma injeção em toda a minha vida. de sexta-feira para cá, foram três, todas aplicações de Dexalgem, e as dores diminuíram um tanto. ainda não está perfeito, e isso não vai passar a curto prazo, mas uma hora acaba. fiz um exame agora na hora do almoço, recebendo nove agulhadas nas duas pernas (além de n+1 choques). deve ter gente cansada de ler sobre essas coisas, mas isso tem tomado um bom tempo da minha vida ultimamente.

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felizmente ainda há espaço para alguma diversão: terminei "A serviço do povo", livro do chinês Yan Lianke que conta uma história de amor entre um sargento do exército chinês e a esposa de um coronel. o livro tem um teor satírico bem grande, já que os dois, cientes de que o relacionamento é errado por ser um adultério, acabam por chutar o pau da barraca, descobrindo que destruir material do Partido Comunista e maldizer a revolução é um afrodisíaco, haha. mas, apesar do livro ter sido promovido com esse mote de profanação à revolução chinesa, a parte de amor é mais agradável.

em tempo: tenho que registrar um agradecimento ao doutor Marcio Porto, diplomata de carreira, que me presenteou com o livro em questão.

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ontem foi o aniversário da senhorita Carol Galli, e fomos todos até o Lago Sul cantar parabéns, comer churrasco e desfrutar da maravilhosa casa da família dela. o Tiago disse que só vai pedi-la em casamento quando tiver certeza de que podem morar lá. por um lado, é exagerado, mas, por outro, qualquer um que conhece a casa admite que ele faz bem de não querer menos que isso...

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e hoje, como alegria de quem trabalha na Telerj é primeiro dia útil, foi hora de colocar a vida em dia: paguei a taxa do passaporte, a multa do licenciamento do carro e mandei um dinheiro para a corretora, para brincar de fazer day-trades qualquer dia desses. de quebra, comprei o "Amsterdã Blues", um livro que me foi bem recomendado uns anos atrás mas que por alguma pala do destino nunca fui atrás - até agora, claro. preciso manter o ritmo de leitura dos últimos tempos, pegando uns livros ágeis até voltar a ter paciência com os dinossauros.

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bom, até que, para quem achava que não tinha nenhum assunto, isso aqui ficou de tamanho razoável. queria colocar uns devaneios aqui no meio, mas ultimamente eles andam bem concentrados e de acesso restrito...

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domingo, março 01, 2009

espada

oi, tudo bem? acabei de publicar mais uma história saborosa no Portal do Geólogo, sobre a maior mina de ouro do país e os desmandos pelo qual a área passou desde que despertou a cobiça das grandes mineradoras. edição bilíngue, coisa fina. semana que vem parece que ela continua... :)

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