quarta-feira, setembro 30, 2009

mancada

oi, tudo bem? não? é, eu sei, isso aqui está um abandono que só. e olha que nem estou ocupado com alguma revolução. a coisa tá mais para evolução, sem o r, como eu me preocupo que seja. a primeira metade desta semana foi um pouco difícil e acabou complicando o resto dela, mas vou sobreviver e ficar mais forte no final. então por enquanto as coisas estão assim:

- entreguei hoje uma prova na escola de lobistas, com dezessete perguntas. é do meu professor preferido, então tomei muito cuidado para fazê-la e deixar tudo redondinho. eu estava todo preocupado com ela pelo tamanho da coisa, e também pelo fato de que não consigo reter muitas informações teóricas;
- o clima brasiliense está horrível para dormir, e tenho acordado antes do despertador. preciso de um climatizador e do início do horário de verão o quanto antes;
- de ontem para hoje passei por muitas reuniões, audiências, por um almoço de negócios e por uma demanda monstruosa por palavras. eu me esgoto todo, mas consigo dar vazão a tudo isso... e o esforço não é nada de mais, no final das contas. tenho chegado na Telerj antes do meu "horário de entrada" e saído antes do meu "horário de saída", então esses dois expedientes são só ficções burocráticas. é gostoso, é gostoso, pelo menos nos próximos cinco anos na mesma situação;
- tive sorte com a aduana nesses últimos dias: dois dos três pacotes que eu esperava chegar do exterior passaram direto pela receita, e ambos estavam sujeitos a me fazer desembolsar reais só por conta da mediocridade do mercado cultural brasileiro. e o terceiro, que ainda não chegou, é o de valor mais baixo.

por enquanto é isso. é? pode ser...

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terça-feira, setembro 29, 2009

sopa

na Telerj a essa hora?

é, parece que me inocularam com o vírus do setor privado.

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segunda-feira, setembro 28, 2009

agora é oficial

eu me transformei no meu pai.

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domingo, setembro 27, 2009

604

duas semanas atrás eu pedi a um professor da escola de lobistas umas recomendações de leitura para escrever discursos, e ele foi categórico: eu tinha de ler "Lend me your ears", do William Safire. estou só esperando o mês virar para encomendá-lo na Amazon, mas hoje fui surpreendido com a notícia de que o autor faleceu. uma pena, e olha que eu nem li o livro...

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telegrama

ôôô Elisa, onde estão suas amigas solteiras?

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vestidinho

Paul Poiret, before WWI The King of Fashion (the title of his autobiography), spent his final years in decline and debt, having been surpassed by modernist designers like Coco Chanel. She and Poiret had a chance encounter on a Paris street in 1928. Noticing that Chanel was wearing all black, Poiret inquired, "For whom, Madame, do you mourn?" To which Chanel replied, "For you, Monsieur".

descobri essa pérola aí acima, que remonta ao início do "pretinho básico" que Coco Chanel criou, enquanto fazia uma pesquisa para um futuro texto, que também será bem básico.

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sábado, setembro 26, 2009

hexavalente

alguém aí tem ânimo para mais um vídeo? esse aqui é bom, e foi indicação de Rogério Eugênio. é a Kseniya Simonova, vencedora do Ukraine's Got Talent desse ano com uma série de pinturas semelhante à arte feita em areia. meu queixo caiu:

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pulso

umas dicas de páginas para você não morrer de tédio por aí. todo mundo aqui já conhece o "Joga meu chipe"? aí vai, para quem por acaso acabou de chegar de Netuno:



na semana passada eu vi pela primeira vez e chorei de rir. mais do que isso, reconheci no "Joga meu chipe" uma versão monólogo do "Trote da Telerj", ou seja, um clássico instantâneo. daqui a 20 anos eu espero que a molecada repita "enfia esse fíu no rabo" da mesma forma que hoje nós falamos uns aos outros "grandes merda ser adevogado, e depois todo adevogado é viado mermo".

de 400 mil visitas no último sábado, o número passou para 1,4 milhão hoje. e a bibliografia sobre o caso pulula: Pedro do chip recebe cantada das mulheres, dá entrevistas, atende a stalkers que publicam tudo no Youtube depois. não vejo a hora de meus amigos na Oi chamarem o pobre universitário para estrelar uma campanha publicitária, haha.

*

outro sucesso de público e crítica, que eu vi no Twitter da minha irmã, foi o Resenha em 6, de São Paulo, que fez uma crítica em seis linhas de um bar de lá que tem todo o jeito de ser uma droga, e não só por ser em São Paulo. ao que parece, o dono do lugar ameaçou os caras nos comentários e, ato contínuo, a galera começou a defender a liberdade de expressão e a própria página. a coisa se transformou em um post de 515 comentários, tudo por causa de um texto de seis linhas... um fenômeno.

*

outro fenômeno que descobri essa semana foi o Vida de Merda. apesar de meu amigo Guedes utilizar essa expressão desde 2002, a iniciativa da página não foi dele. conta os casos de gente que se ferrou em algum momento do dia e quis compartilhar a coisa na internet, mantendo o anonimato. tem alguns casos engraçadíssimos, e vários tristes. mas no geral, serve para mostrar que nunca estamos sozinhos com algumas coisas.

*

passando das gracinhas para algo mais sério, a GQ americana trouxe, essa semana, um artigo bem interessante: "Os sete erros que todos nós cometemos" na hora de nos vestirmos. desde a calça errada ao comprimento das gravatas. o pior é que são coisas quase que inconscientes, então o artigo é para ser usado como referência mesmo. leia, guarde, coloque nos favoritos. ou então não venha reclamar que foi parar no Hipster Cafona.

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sexta-feira, setembro 25, 2009

kikiribu

oi, tudo bem? estou ouvindo aqui um disco do Mo'Horizons, muito bom para o final de semana. é uma dupla alemã que faz música que pode ser definida como "Manu Chao para quem tem cérebro", e depois de um funkão doido chamado "Southern fried funky lovesong" agora estou ouvindo algo que se assemelha a uma cumbia e que se chama "Tu fiesta personal". baixa aí e me conta depois.

*

acabei de fazer a prova final de uma matéria da escola de lobistas, uma das mais teóricas. escrevi 50 linhas sobre o interior de uma bolinha de pingue-pongue e estou me sentindo um djenio por isso. aproveitei e mandei uma mensagem me oferecendo para fazer um servicinho aí, tomara que emplaque. seria diversão pura me meter com o assunto em questão, ainda mais nas condições em que dei a idéinha.

*

o final de semana promete o mesmo de sempre: leituras pra escola, experiências na cozinha, Fórmula 1, doze horas de sono por dia e, com sorte, algum programa diverso (Thiago?). mas isso tudo não é de todo ruim, muito pelo contrário. só é uma pena que corrobore com a minha constatação de ontem à noite: eu sou um cara extremamente previsível.

*

ah, já é verão!

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quinta-feira, setembro 24, 2009

bilhão

e o homem do dia, merecidamente, é Victor Bicudo, que foi aprovado na prova da Comissão de Valores Mobiliários e carimbando o passaporte para se tornar bilionário.

e ah, ele é músico.

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escultura

Nada é mais sintomático da tolice da nossa época do que a invariabilidade com que a palavra "subversivo" é usada como elogio; mas eu sei que quando se fala que algo é subversivo, aquilo que se está tentando subverter é os padrões de comportamento do pai bobinho da Emma Woodehouse, com sua gentileza, sua má digestão, seu medo legalzinho de chuva. Essas coisas eu quero defender até o fim.

Alexandre Soares Silva, quebrando o hiato que fez o Tomás suar frio e colocando os pingos nos is. esse uso da palavra "subversivo" é triste...

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deu a Elza

semana passada eu comprei uma camiseta do IFK de Gotemburgo, orgulho do futebol sueco: bicampeão da Copa da Uefa e octodecacampeão sueco. ela é tão bonita que fiquei entusiasmado a montar a primeira torcida organizada do IFK num país tropical, com grito de guerra e tudo mais. só que aí o Otto me mandou hoje a notícia de que o Christensen, nossa muralha dinamarquesa que fecha o gol, literalmente fechava o gol: ele deu a Elza e diminuiu o tamanho da meta, dificultando a vida dos atacantes adversários.

trata-se de pura malemolência nórdica, tipo o Ivens sambando, mas nesse caso a coisa é ilegal e merece punição. de repente o IFK pode cair pra segundona do Suecão, já que o procedimento foi feito em vários jogos do campeonato, e as câmeras de tevê flagraram a Elza sendo aplicada no Örebro. esse ano tá rolando uma briga sangrenta entre o IFK e o AIK Solna para ver quem vai ficar com a taça, mas depois dessa eu receio que os cretinos do AIK sejam os vencedores e que meu IFK seja rebaixado.

o que faria de mim o sujeito mais indie de Brasília: quem mais teria uma camiseta de time da segunda divisão do campeonato sueco?

(p.s.: octodecacampeão = dezoito vezes campeão)

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ferrocolumbita

"há um gárgula na vizinhança". HAHAHAHAHA

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quarta-feira, setembro 23, 2009

obviamente

oi, tudo bem? meu cérebro está prestes a pifar, então vou escrever esse post em quatro atos. o primeiro é esse, dando conta das precárias condições de funcionamento. vou aproveitar a folga no calendário em dezembro para entrar em uma academia e malhar forte, mantendo esse ritmo por dois ou três meses (até as aulas voltarem) e depois desacelerar um pouco para não morrer. (16:28)

*

dormi por mais de uma hora. acordar foi um custo, mas aqui estou, com as baterias em 40% - suficiente para ir e voltar da aula e olhe lá. banho tomado, olhos abertos, um hambúrguer de grão de bico do Genaro transformado em combustível no organismo. não param de falar de Honduras na televisão, e parece que o país fez um papelão. previsível. (18:27)

*

voltei agora para casa. a aula acabou mais cedo, já que um dos professores só foi deixar um questionário e passar umas informações gerais. comovido com a iniciativa, meu cérebro agradece. pouco depois das nove eu estava liberado, comi um kebab e abasteci meu carro. já aqui na suíte presidencial, estranhei um email recebido de um tal de "ja". na verdade é de mim mesmo, mas, como coloquei o Gmail em eslovaco, ainda não me acostumei. antes ele estava em francês e eu recebia mensagens de "moi". (22:10)

*

uma dose caprichada de Carolans e estou pronto para dormir. queria que amanhã fosse um dia realmente novo, menos de evolução. mas provavelmente eu teria preguiça e pediria para que tudo fosse cancelado e eu pudesse dormir um pouco mais, ou trocaria toda a revolução por uma caixa de Bis. (23:24)

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terça-feira, setembro 22, 2009

herói

olha só, o Pedro do Chip deu uma entrevista para a Record. esse aí ainda vai levar uma grana de uma operadora esperta...

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Århus

e essa visita do Marcelo Katsuki à fábrica da Absolut, hein?

(dica do Bruno, justiça seja feita)

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golfinho

But here's what they don't tell you. You can never make a woman happy, it's impossible. I've never met a happy woman in my life. They're always complaining about something. You can fuck a woman with a diamond dick and make her come ten times, and she'll still complain. "Why did you make me come so hard? This diamond dick is cloudy, why didn't you go to Tiffany's? You're so fucking cheap.

(Chris Rock, "Never scared", 2004)

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segunda-feira, setembro 21, 2009

coisas que eu nunca te disse #55

I know your name,
I know your skin,
I know the way
these things begin;

but I don't know
how I would live with myself,
what I'd forgive of myself
if you don't go.


(Suzanne Vega, "Caramel", 1996. essa música fala de algo que me afeta)

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equação

oi, tudo bem? voltei de Deprelândia ontem à noite e, como prometi, estou escrevendo alguma coisa aqui. a viagem foi um pouco diferente de como costuma ser, provavelmente porque foi curta e isso fez com que eu não me aborecesse na mesma medida como de costume. na ida a minha bagagem foi extraviada pela primeira vez em onze anos de vida no ar: enquanto eu seguia para Cumbica, a mala laranja ia para Congonhas. tive de esperar duas horas para reavê-la e sempre repetindo para mim mesmo "podia ser pior, ela podia ter ido para Porto Alegre". mas em termos psicológicos eu sei que não há nada pior que São Paulo.

de resto, foi assim:



eu me senti como o Brandon Flowers, cantor dos Killers, na letra de "Read my mind" e também naquela parte do clipe em que ele aparece no meio de um cruzamento em Tóquio (Shibuya?): desorientado, sem saber para onde correr ou sequer se há algum lugar para isso. vi minha avó, conheci minha irmã (fotos a caminho), dirigi alucinadamente o Civic do meu pai, vi alguns amigos, comi bem. e, na minha cabeça, equiparei Deprelândia a outros lugares do estado, com a diferença de que ali a renda é bem menor do que em regiões prósperas como Ribeirão Preto, Sorocaba e Piracicaba.

meus pais estão bem, cada um no seu canto, assim como as duas irmãs maiores de idade. a Carolina vai pra Irlanda em menos de um mês, e não sei quanto tempo ela pretende ficar por lá. eu já esperava que ela tomasse uma atitude sobre a vida dela há um certo tempo, e ela tá aí. a Isadora eu não sei o que vai fazer da vida mas, se quiser mesmo prestar vestibular para medicina, é bom que pare de ter vida social durante um tempo e se concentre nisso. o que, em se tratando dela, é impossível.

minha irmã está se recuperando bem do nascimento prematuro, ganhando tamanho e peso. e é mais calma do que se espera de uma recém-nascida, comportamento que espero que se mantenha pelos próximos dezoito anos, já que meu pai tem pavio curto. quanto à minha avó, achei-a com uma cara melhor do que da última vez em que a vi, no Natal do ano passado. ela continua com um senso de humor maneiro, soltando palavrões quando vê os personagens de novela de que não gosta e escondendo o Toddy do meu primo Diego dentro do próprio guarda-roupa, só para sacaneá-lo.

fui a Paraibuna, onde minha avó mora, usando o Civic do meu pai, que ele usa muito pouco e estava com mero 1,2 mil quilômetros. provavelmente ele chegará ao ano 2019 a tempo de fazer a revisão de 20 mil. nunca tinha dirigido um Civic da atual geração com câmbio manual, e foi bem divertido: testei o controlador de cruzeiro, ouvi a Band Vale e umas outras rádios locais, constatei o perfeito escalonamento do câmbio (longo como deveria ser o do 307) e a plena disposição do motor, que me levou a cravar 113 milhas por hora na Carvalho Pinto - converta aí para km/h e não conte ao meu pai quanto deu, ou eu nunca mais dirijo o carro.

à noite, uma passada naquele bistrô do lado da estação ferroviária de Deprelândia. no ano passado eu conheci o lugar e pedi um risoto de bacalhau que estava completamente sem gosto, mais parecendo uma canja de galinha (até mesmo porque não secara por completo). como a carta de cervejas do lugar é boa e a proposta é ousada, decidi voltar lá. pedi um sanduíche de carpaccio, mas não tinha. aí pedi uma outra coisa e não tinha também. terminei com um sanduíche de filé e queijo brie que, se desconstruído, seria delicioso: o filé estava uma delícia, o brie também. mas ali um escondia o gosto do outro e não ficou legal.

no outro dia, no restaurante da Luciana, a coisa melhorou bastante, e eu ainda encontrei o casal Angelieri por lá, sempre simpáticos e com mil projetos (o que eu adoro). e o farfale... meu Deus, o que é aquele farfale, com aquele filé e aquela farofa de pão? absurdo, minha gente, absurdo.

Ana Paula e eu nos vimos na sequência, ela com o cabelo cheio de laquê do dia anterior, quando foi ao casamento de uma amiga que eu também conheço. segundo ela, a festa mais parecia o intervalo do colégio em 1998, tamanha a quantidade de gente que lá estava. eu não fui convidado mas, se fosse, provavelmente não iria se soubesse disso, já que prefiro evitar de ver aquelas pessoas que por um motivo ou outro pertencem ao passado: não há coisa mais triste do que perguntar "e aí, tá gostando do trabalho?" ou algo do tipo a alguém que foi tão importante na sua vida em algum momento e hoje o assunto já não existe mais, a conversa não flui, a distância tornou tudo um grande cânion e os papos do passado não interessam mais, já que, ainda que sejamos pessoas iguais, continuamos nos esforçando para parecermos diferentes.

na volta, tive a sensação de que foi um bom final de semana mas, à medida em que me aproximava da capital de São Paulo, fui me sentindo cada vez pior e com vontade de explodir, o que só passou quando o JJ 3586 aterrou em Brasília. deu a impressão que Deprelândia é um problema de monta menor e que meu problema mesmo é o nojo que tenho pela cidade de São Paulo. provavelmente é só uma impressão, já que eu passei muito pouco tempo em Deprelândia para dizer que minha relação com a região melhorou. mas eu me diverti, vi pessoas legais, acelerei e comi bem. não podia pedir muito mais do que isso.

p.s.: eu iria até relacionar aqui algo sobre uma bolsa Birkin da Hermès, mas essa história é tão fuleira que não merece ser contada.

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sexta-feira, setembro 18, 2009

acabou

a semana. ufa, acabou. essa foi pesada, e o meu corpo está pedindo arrego. trabalhos entregues na escola, relatório semanal finalizado, mala pronta. é, mala pronta: estou indo pra Deprelândia visitar meus pais e minha avó, conhecer minha irmã mais nova e lembrar que o inferno existe e fala com o "r" puxado. mas isso é falar só do fim de uma semana que teve algumas vitórias e alguns empates, nenhuma grande derrota, uma previsão pessimista sobre um assunto delicado e a constatação de que eu estou prestes a incorrer num velho erro.

tudo isso em uma ordem aleatória, já que meu raciocínio linear anda prejudicado pela falta de sono: não raro eu tenho botado notícias no Portal do Geólogo à uma da manhã e no dia seguinte chegado à Telerj às sete. estou reclamando disso? não: eu adoro a minha vida, eu adoro trabalhar e não acho que esteja trabalhando muito. mas tô ficando com sono e espero dormir até não poder mais nesse final de semana, o que não vai acontecer porque vão ficar me arrastando de compromisso social em compromisso social.

enfim, espero que esse post tenha ficado inteligível. não garanto que vá atualizar isso aqui antes de segunda-feira, então bom final de semana a todos e até dia 21.

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quinta-feira, setembro 17, 2009

jaune

ontem eu vi a Lara. ela ficou um mês de molho em casa, depois que caiu num bueiro de quatro metros de profundidade quando saía de uma festa na Oca da Tribo. além do desconforto ortopédico, a moça ainda teve uma infecção séria, razões suficientes para colocar mais um processo nas costas do GDF. mas agora ela está bem e é isso que importa.

o que me lembra que faz um mês que devo um relato sobre a festa de aniversário dela, naquele apartamento deslumbrante no início da Asa Sul. conversei um bom tempo com a menina mais bonita da festa (e o marido dela junto), botei "Groove is in the heart" e uns outros sucessos da virada dos oitenta pros noventa, comi um rango árabe nota dez. foi uma festa bem legal. a uma certa altura eu lembrei que para ser corno não é preciso mais do que se sentir corno, aí decidi encher a cara.

andei até o bar e pedi ao barman uma bebida de corno. qualquer coisa. com sotaque francês, ele me perguntou o que era "corno". perguntei de onde ele era e tentei esboçar alguma explicação, mas aí eu inacreditavelmente lembrei de como se diz "corno" em francês: cocufière. é o pássaro-cuco, que choca os ovos que a fêmea tem com outro macho e portanto é um grandessíssimo corno.

ele sacou e falou que quando é no sentido de cornice diz-se a versão simplificada, "cocu" (pronuncia-se "coquíu", igual ao Galvão Bueno falando o nome desse cidadão aqui, cuja pronúncia aliás é "cócu"). mas enfim: sabendo o que era corno, o francês me falou que a cor dos galhudos na França é o amarelo e me prometeu um coquetel beeeeem amarelo. saiu isso aqui, ó:



e era um coquetel tão bom que eu só ficava pensando: como é bom ser corno.

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können Sie meinen Verstand lesen?

gostei muito desse vídeo aqui (dica da Caroli). pena que fique muito largo, senão eu colocaria aqui mesmo.

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quarta-feira, setembro 16, 2009

uau!

da Folha Online:

O Ministério do Meio Ambiente divulgou ontem um ranking dos automóveis mais poluentes comercializados no país. Apesar de terem um combustível considerado mais limpo, os carros a álcool ocupam oito das 15 piores posições - alguns têm motor "flex".

(...)

Nesse ranking das notas verdes, o melhor desempenho foi do Focus 2.0, da Ford, movido a gasolina, com nota 9,4. O pior desempenho foi do Corsa 1.4, da Chevrolet, quando movido a gasolina. Apenas oito carros obtiveram notas superiores a nove, liderando a lista dos menos poluentes.


pois é. não adianta ser o carro mais bonito do Mercosul, ter o melhor comportamento dinâmico, ser mais barato que seus adversários e ter três anos de garantia... o Focus ainda é o menos poluente.

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terça-feira, setembro 15, 2009

Rubtsovsk

certa vez eu estava no consultório, esperando para que minha dentista me atendesse. vi um exemplar da Vogue portuguesa dando sopa e comecei a ler enquanto não era chamado, e achei um texto bem interessante, assinado pelo Will Hodgkinson, sobre cavalheirismo. gostei tanto que achei por bem transcrevê-lo aqui, mas só hoje me lembrei de pedir emprestada a fonte. qualquer dia eu comento sobre o texto e sobre o autor, e é escusado dizer que a ortografia portuguesa foi mantida:

Onde andam os cavalheiros?


Num jantar recente, jurei ser mais cavalheiro no dia-a-dia. Parecia que anunciara também uma campanha pelo regresso do cinto de castidade tal era a fúria da anfitriã, que crescia à medida que equiparava toda a noção de cavalheirismo com uma tentativa de ser condescendente e de enfraquecer as mulheres. O marido concordava que não havia lugar para tal na era moderna. Um outro, mais novo, afirmou que abrir a porta a uma senhora era um acto sexista, antes de afastar com uma cotovelada a que estava sentada ao seu lado para chegar às ervilhas. No final da noite, senti que, em vez de prometer ser mais educado - a essência do cavalheirismo - me revelara como descendente espiritual de Napoleão Bonaparte, cuja sugestão de que as mulheres deveriam ficar-se pela renda resume a sua atitude pouco esclarecida face às relações entre sexos.

No entanto, ouvi frequentemente amigas a queixarem-se da falta de cavalheirismo no homem moderno. Parece que as portas já não são abertas, nem as cadeiras puxadas, nem as contas do restaurante discretamente pagas, nem os casacos ajudados a vestir, pelo menos alguém que tenha menos de 50 anos. Mas basta mencionar a palavra para que, por vezes, seja despoletado um campo minado feminista.

A minha convicção de que é preciso reavivar o cavalheirismo nasceu da experiência pessoal. Quando era um homem mais novo, não fazia ideia de que tal coisa existisse. A minha mãe, resolutamente feminista, levava a mal quaisquer símbolos exteriores de patriarcado e ensinou-me, a mim e ao meu irmão, que os sexos não são iguais: os homens são ligeiramente inferiores. Depois de umas férias em família num barco (em que ela insistiu ser o capitão do navio e bateu contra um cruzeiro que passava), escreveu um livro enaltecendo os males do casamento, enquanto o nosso pai descobria a espiritualidade indiana. Depois, divorciaram-se. Muitas lições são aprendidas ao longo de uma infância como esta, mas aquela sobre caminhar do lado de fora para que a nossa acompanhante não seja molhada pelos carros não está entre elas.

Quando conheci a minha futura mulher numa discoteca, cinco anos depois de acabar a escola, a minha noção de sedução envolvia dizer que lhe oferecia uma bebida, mas acabar por pedir que ela fosse a buscá-la, depois de concluir que só tinha dinheiro suficiente para o bilhete de autocarro até casa. Com a sua ajuda, comecei a entender que o cavalheirismo é equivalente a uma dança: uma coreografia que dá elegância e graça aos rituais diários. Se um homem espera para abrir a porta a uma mulher significa que não irão chocar um contra o outro, tal como quando os dançarinos sabem a valsa não pisam os pés um do outro.

Falta de cavalheirismo não é nada de que se deva ter orgulho. Ser desnecessariamente indelicado faz-nos parecer adolescentes amuados em vez de iconoclastas excitantemente perigosos. E não ser cortês não é sinal de esclarecimento, mas prova de que ou se é demasiado egoísta para mostrar respeito pelas mulheres ou demasiado fraco para tomar a iniciativa. As boas maneiras reflectem os valores interiores e o cavalheirismo não é excepção. Levei anos a aprender que é, acima de tudo, uma questão de coibição: abrir a porta a uma mulher não quer dizer que ela é demasiado frágil para o conseguir fazer sozinha, mas que a colocamos em primeiro lugar. Não precisamos a um regresso ao clima social dos anos 50, que viu a princesa da Jugoslávia, durante um jantar com o marido e Cecil Beaton, dizer, com desânimo, "mas eu estou de pé" quando os seus acompanhantes masculinos não se levantaram. Mas poderíamos, porém, encontrar um meio-termo.

Claro que não deveria importar, mas aquilo que uma mulher veste afecta o cavalheirismo com que um homem a trata. Quanto mais elegante estiver, defende uma amiga que trabalha em Moda, mais forte será a mensagem subliminar a exigir que seja tratada de certa forma. Até interessa se o cabelo está arranjado. "Se tiver sapatos altos, está à procura de atalhos, como entrar depressa num táxi, e um cavalheiro entendê-lo-á. Não se trata de uma proposta sexual", afirma, "trata-se de projectar uma imagem que denota respeito por si mesma e que espera que este seja retribuído". Considera os actos de cavalheirismo condescendentes? "Claro que não! As boas maneiras são, acima de tudo, uma forma de consideração".

Para além de não querer ofender as ideias pós-feministas, poderá haver algo nas mulheres de hoje que não convida ao mesmo tipo de cavalheirismo? Ou será uma crise de confiança nos rapazes? Parte do motivo poderá ser que os homens que cresceram numa era de maior igualdade não se sentem confortáveis com comportamentos cavalheirescos ou tal já nem lhes passa pela cabeça. É como se a igualdade tivesse dado aos homens uma desculpa para não serem cavalheiros. Mas, sinceramente, uma mulher grávida precisa mais de um lugar onde sentar-se do que um homem. A maioria dos homens é fisicamente mais forte do que a maioria das mulheres e, portanto, pode ajudá-las a transportar bagagens pesadas. Deveria ser algo natural.

O que me leva de volta à discussão do jantar. O homem moderno tem tanto pavor de ser visto como sexista que acabou por deixar de respeitar a feminilidade. Considero atraentes as mulheres elegantes e glamurosas. Gosto de um bom estilo - sugere conforto na sua própria identidade. Deixar de reconhecer o estilo e a elegância de uma mulher não é um acto de igualitarismo, mas de insensibilidade. O cavalheirismo também é saber o que é adequado. Se a mulher estiver a sair de casa de fato de treino para vir buscar leite, provavelmente não quer que reparem nela. Se estiver a usar um vestido comprido e saltos altos, é mais do que provável que abrir-lhe a porta do carro seja um gesto a que dará valor.

Chegou a altura de descobrir como os homens da minha geração vêem as velhas regras de cavalheirismo. "Quando era mais novo, não tinha ideia de quais fossem, mas, desde então, descobri que é melhor pecar por excesso", diz outro. "Não me lembro de uma única vez que tenha ofendido uma mulher por abrir-lhe a porta ou por oferecer o meu lugar". Outro amigo, que trabalha no mundo dos editores e livreiros, confirma que estes gestos são raramente desvalorizados. "Crescemos a aprender a tratar toda a gente como iguais e o lado negativo de tal é a perda da cortesia", diz. "Até hoje, só me chamaram a atenção por não ser suficientemente cavalheiro".

Há muito tempo que não saio com mulheres, mas recebi relatos a sugerir que os valores cavalheirescos foram postos de parte num campo onde deveriam ser fundamentais. Perguntei a uma amiga solteira como foram as suas experiências recentes. Parece que, no mundo moderno dos romances, um namoro antigo já não é um namoro no sentido antigo - podem orquestrar-se encontros que não têm nenhuma formalidade do jantar de sábado - e o cavalheirismo parece ter sido perdido pelo caminho. Numa ocasião, foi oferecido à minha amiga um táxi para a levar para casa, mas o gesto perdeu todo o valor quando o seu companheiro disse que não se importava de pagá-lo porque podia pôr a conta nas despesas da empresa.

Quanto aos jovens que dão os primeiros passos no caminho do conhecimento de como tratar uma mulher, parece que a maioria não sabe nada. Numa recente noite de Inverno, vi um tipo elegante com um casaco de cabedal a fumar à porta de um bar com uma indiferença mal-humorada enquanto a namorada tremia ao seu lado. Uma jovem amiga, cuja beleza significa que nunca teve falta de homens interessados em si, revelou que nunca tinha sido levada a jantar a um restaurante por um namorado. "Tudo gira em torno deles", diz. "Esperam receber toda a atenção".

Há esperança, contudo. Até os casos menos prováveis podem transformar-se. Quando lhe falei deste artigo, a minha mulher recordou-me das vezes que larguei portas em cima dela; mas admitiu que melhorei muito. Os gestos, mesmo os desastrados, fazem a diferença. Outra amiga tem a última palavra: "O meu marido toma a iniciativa em aspectos da vida que eu consideraria angustiantes e fá-lo para meu bem e não em prol do seu ego". O verdadeiro cavalheirismo, por outras palavras, é a sua própria recompensa.

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1987

em 1987/88 eu tinha seis anos e morava numa cidade sitiada, onde ter um Gol GTS era símbolo de status e quem já tivesse viajado para qualquer lugar do exterior, à exceção do Paraguai, era famoso justamente por isso. e quando um hit single bombava nas rádios, era bom que a gente gostasse dele, afinal de contas seria a única opção de música para os próximos três meses.

tinha casos em que a música era um porre, como no verão de 1989/90, quando "Oceano", do Djavan, fez um estrago maior do que a gripe espanhola. se eu tivesse um pouco mais de consciência do lixo que aquilo era, teria convencido todos os alunos da 2ª série do CEAMV a praticar suicídio coletivo na porta da Rádio Metropolitana. mas tinha as coisas legais que tocavam na rádio, como "Doublé de corpo", dos Heróis da Resistência, "Voyage voyage" da Desireless... e "She's like the wind", do agora falecido Patrick Swayze.

"She's like the wind" é brega? por supuesto. mas olhe o que diz o refrão:

feel her breath on my face
her body close to me
can't look in her eyes
she's out of my league


pode ser brega, mas é exatamente o que senti ontem à noite, durante a aula. exatamente assim. que pena que eu não tenho coragem para chamá-la pra dançar essa música. aliás, que pena o c******, isso é brega demais. descanse em paz, Patricão: I promise I'll do some dirty dancing for you.

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segunda-feira, setembro 14, 2009

detonando

"I'd rather have a prostate exam on live TV by a guy with very cold hands than have a Facebook page" - George Clooney, mandando ver a frase do dia.

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um post sobre Cláudio Chad

faz tempo que não escrevo sobre o Craudio aqui. mas aí vai uma atualização sobre o maior corinthiano do Lago Sul: ele continua morando lá, tá bombado como nunca, não tem visto o Ubianou e botou no twitter dele a notícia de que a Delta vai inaugurar um voo Brasília-EUA no final do ano, com a American Airlines a fazer o mesmo no ano que vem. isso é um elemento crucial para que nossa amada capital diminua sua jequice, embora São Paulo seja igualmente jeca.

mas esse é um post sobre o Craudio, e ele tá perto de se formar na faculdade, vai tentar de novo um autógrafo do Maluf essa semana. e tá bombado como nunca.

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flores

na volta da sessão de RPG para casa, oito da manhã, vejo um Beetle amarelo emparelhado comigo no sinal. ao volante havia uma menina linda, com cara de aristocrata e aquele bronzeado que as mulheres normais só podem sonhar em um dia conseguir. senti-me bem só por ter visto essa dona.

saindo de casa para o trabalho, oito e meia, vejo uma BMW série 1 conversível branca entrando numa quadra ao lado da minha. ao volante havia outra menina linda, com cara de aristocrata, mas mais branquinha, com aquele tom de pele que as mulheres normais só podem sonhar em nascer assim numa outra encarnação. senti-me bem só por ter visto essa dona.

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domingo, setembro 13, 2009

coisas que eu nunca te disse #54

when savagery turns all good reason,
there's no turning back, no last stand


(Joy Division, "Heart and soul", 1980. provavelmente será citada na minha monografia)

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sabonete

se isso aqui é um abrigo de mendigos, eu sou um mendigo e quero ser abrigado. já. e que lá me sirvam macarons gelados, como esses.

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jura?

final de semana dedicado à mais completa vagabundagem. desde que o curso na escola de lobistas começou, há exatamente um mês, passo os sábados e domingos lendo os mais de mil textos que os professores vão nos socando a cada início de módulo. na sexta-feira à noite eu estava igual a uma tevê fora do ar, sem chance nenhuma de ler qualquer coisa que fosse (muito menos a sua cabeça) e decidi que iria pra cama burro, ou seja, sem ler mesmo os textos. e que passaria o sábado burro também, sem ler absolutamente nada pra escola.

só que hoje é domingo, é o último dia que tenho pra ler alguma coisa e não estou com a mínima vontade. será que a coisa muda até a tarde?

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sábado, setembro 12, 2009

magneto

depois de mostrar um apartamento de sonho, ontem, tá na hora de mostrar o outro extremo: esse apartamento que está disponível para locação em Moscou... e o proprietário está pedindo 900 dólares por mês, segundo o English Russia.

parece alguns que já vi no Wimóveis, o portal de imóveis aqui de Brasília. e o moscovita ainda leva a vantagem de não ser um JK (sem pilotis).

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lagom är bäst

a Volvo lançou, nos EUA, um serviço extraordinário: o Overseas Delivery. funciona assim: você encomenda seu Volvo e, quando ele estiver pronto, viaja até Gotemburgo, sede da marca, para buscá-lo. visita a fábrica, passa a noite em um hotel 4 estrelas por conta, e depois pode viajar pela Europa por dois meses com ele, seguindo os roteiros criados pela Volvo ou como preferir. quando se cansar, entrega o carro em um dos pontos de devolução e volta pros EUA: a marca despacha o carro para a concessionária mais próxima de você. e ainda pode rolar um desconto sobre o preço de venda do carro nos EUA.

e eles cuidam de tudo: desde o seu traslado do aeroporto de Gotemburgo até os desembaraços aduaneiros quando seu carro chegar aos EUA. perfeito, não? agora tenta imaginar algo parecido no Brasil: você vai até a Smaff e, depois de duas horas pedindo pra ser atendido, compra um Prisma. aí pergunta se pode buscar o carro em Gravataí, onde ele é produzido, e depois de muito insistir com o vendedor, um concurseiro que odeia carros, consegue uma passagem de ônibus de Brasília para lá, mas em troca a concessionária vai tirar o alarme cortesia. chegando na rodoviária da cidade gaúcha, não tem ninguém da Chevrolet te esperando, você não tem reserva em hotel nenhum e tem que pagar um táxi até a fábrica, que fica fora da cidade. chegando lá, ao invés de desconto, você descobre que vai ter que pagar o frete do carro para o Distrito Federal mesmo tendo ido até o sul do país, e que se não emplacar o Prisma em cinco dias você vai preso.

desgostoso, você resolve ir até o Uruguai com sua caranga nova, mas sua entrada no país é negada porque seu carro não tem placa e, veja só, os postos de combustível de lá vendem gasolina sem adição de álcool, para a qual o motor do Prisma não está adaptado. aí, como você ainda por cima não tem seguro, fica dirigindo com o maior medo do mundo. mas, ao parar para tomar umas no interior do Rio Grande, tem o carro assaltado por uns moleques e nem fica sabendo, já que a Smaff mandou tirar o alarme em troca de te pagar o busão pro sul. que desgraça, hein?

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nota zero

sexta-feira, setembro 11, 2009

ai

eu quero um apartamento assim. não precisa ser tão grande (esse aqui são três pequenos juntados num só), mas eu quero estiloso assim. babei demais, tirando pelo desenho no teto do banheiro, nas últimas duas fotos.

aí eu penduro esse relógio aqui nele e fica perfeito. mas tem que ser uma versão em português, pra ficar ainda mais legal. mas poxa, quase novecentos euros por um relógio de parede... complica.

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lubrificante

direto de Belo Horizonte, Pedro Ivo manda duas contribuições para o blógue hoje, enquanto não arrumo a ordem das coisas. a primeira é uma piadinha do Casseta & Planeta, que disse na última terça-feira: "Sarkozy esclarece ao governo brasileiro que negócio sobre compra de aviões franceses naõ inclui a Carla Bruni".

deu pra abrir um sorrisinho amarelo, pelo menos? não? então veja aqui uma iguana que toca guitarra. a primeira que gritar o trocadilho "Iggy Pop" ganha um Sonho de Valsa.

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quinta-feira, setembro 10, 2009

hidrográfica

como não tenho nada a declarar por hoje, vou só botar aqui um pinxo que fotografei hoje, num lavatório da escola de lobistas. respostas à questão proposta serão muito bem-vindas nos comentários.

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quarta-feira, setembro 09, 2009

pós-graduados

leio no Terra: "após derrota, twitteiros sugerem que Maradona troque de profissão".

ver alguém, só de dar curtos palpites aleatórios, transformar-se em formador de opinião, é daquelas coisas de fazer perder a fé no futuro.

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terça-feira, setembro 08, 2009

coisas que eu nunca te disse #53

do I have time?
a man of my calibre
stood in the street
like a sleepwalking teenager
no
and I dealt with this years ago
I took a hammer to every memento
but image on image
like beads on a rosary
pulled through my head
as the music takes hold
and the sickener hits
I can work till I break
but I love the bones of you
that, I will never escape


(Elbow, "The bones of you", 2008. o Márcio matou a charada, a voz do Guy Garvey é a coisa mais melancólica do mundo)

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eletrochoque II

estou me segurando aqui para não fazer uma besteira das grandes.

atualização (19:51): a Ana Paula evitou que eu fizesse isso.

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trava

João Pereira Coutinho nos oferece mais uma coluna sensacional, na "Folha de S. Paulo" de hoje...

Os homens, esses neandertais

Um dos meus filmes favoritos de Woody Allen não foi dirigido por Woody Allen. Foi apenas escrito por ele. Intitula-se "Play It Again, Sam" ("Sonhos de um Sedutor", no Brasil) e oferece uma das sequências mais hilariantes de toda a história do cinema, perfeitamente comparável com o melhor dos irmãos Marx.

Acontece quando Woody Allen, no papel de um intelectual neurótico e inseguro com adoração mitômana pela figura de Humphrey Bogart, se prepara para conhecer uma mulher atraente, amiga de um casal amigo, e disponível para um jantar a quatro. Woody tenta manter a calma, minutos antes de a donzela bater à porta. Com uma pose confiante e blasé, imitação artificial do seu herói, põe um disco de jazz a rolar no prato.

Mas quando a donzela entra em cena, os artifícios dele; a sofisticação urbana e mundana; a frieza cabotina "à la Bogart", convertem-se em pó. E ele recua milhares e milhares de anos na história da evolução humana para se converter, muito simplesmente, em neandertal. Não fala; grunhe. Não caminha; arrasta-se e tropeça. E, em matéria de charme ou confiança pessoal, desconfio que o Corcunda de Notre Dame tinha mais.

Sempre ri da sequência. Sempre concordei com ela: de fato, quem somos nós, pobres homens, na presença de uma mulher bonita? Exatamente: a prova definitiva de que Darwin estava certo. Agora, a ciência veio ao meu encontro: o "Journal of Experimental Social Psychology" chegou à conclusão irrefutável de que os homens perdem a cabeça na presença da beleza feminina.

"Perder a cabeça", aqui, deve ser lido em sentido literal: depois de medirem a atividade cerebral dos voluntários, cientistas holandeses da Universidade de Radboud determinaram uma diminuição real nas capacidades cognitivas dos machos. Em termos pictóricos, não será exagero afirmar que o cérebro masculino encolhe e derrete perante a luz de uma ninfa. Mas só de uma ninfa: o mesmo estudo determinou que o cérebro masculino fica intacto na presença de um bagulho. Como explicar o fenômeno?

Uma vez mais, Darwin é o nome: confrontado com uma "oportunidade de reprodução", o homem usa e abusa de todos os seus "recursos cognitivos" para impressionar a presa. Por sua vez, esse excesso de energia canalizado para uma só função provoca um deficit cerebral para as restantes e posteriores funções.

É como se os homens esvaziassem uma parte da cabeça para que a outra parte possa funcionar a todo o vapor. Os prejuízos mentais são inevitáveis. Um dos cientistas, aliás, sentiu isso na pele e foi a sua experiência pessoal que lançou a hipótese: depois de conhecer e conversar com uma mulher atraente, ele foi momentaneamente incapaz de se lembrar do próprio endereço.

Verdade que falamos da Holanda, onde as perdas de memória são motivadas por outros produtos. Mas vocês percebem a tese. A tese dos homens e, claro, a tese das mulheres, igualmente sob observação laboratorial. Só que, ao contrário dos homens, as voluntárias não demonstraram nenhuma perda cerebral depois de um contato com a beleza masculina.

Simplificando, não basta ser um Brad Pitt para que a cabeça das senhoras abane um pouco. É preciso ser um Brad Pitt, ter sentido de humor, cultura bastante e a dose certa de gentileza e responsabilidade. Um extraterrestre, portanto.

Depois da descoberta, resta a pergunta: que conselhos práticos podemos deixar aos nossos leitores? Os cientistas não se atreveram a tanto, mas eu arrisco alguns caminhos. Para começar, cai por terra a típica acusação feminina de que os homens são irresponsáveis e infiéis. Os homens não são irresponsáveis nem infiéis; eles têm apenas um cérebro que conspira contra os próprios: confrontados com uma "oportunidade de reprodução", eles são imediatamente esmagados por milhares de anos de luta pela sobrevivência que impedem qualquer capacidade racional para dizer "não".

E, por falar na palavra "não", nenhuma mulher atraente a deveria usar no delicado trato com o sexo oposto. Pelo contrário: cabe-lhe compreender e até acolher alguém que arrisca de forma tão brutal a sua própria sanidade. E sempre sob risco de danos cognitivos temporários ou permanentes.

Valerá a pena juntar um trauma a outro trauma? Melhor dizer "sim". Caso contrário, não excluo que apareçam na barra alguns pedidos de indenização contra todas as mulheres bonitas que, por uma razão ou outra, permitiram que certos homens se esgotassem mentalmente contra uma parede de recusas.

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segunda-feira, setembro 07, 2009

greed is good

eu não tenho do que reclamar da minha vida. não mesmo. moro na cidade onde sempre quis morar, meu emprego é legal, tenho os amigos mais feras do mundo, estudo na melhor escola de lobistas de Brasília, me divirto e amanhã vou comer comida chinesa.

mas por algum motivo eu quero sempre mais, mais, mais. e vou conseguindo mais, mais, mais.

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cinética

comercialzinho legal...

SCRIBE MUNDO DE PAPEL from ladies on Vimeo.



(visto primeiro aqui)

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berquélio

provável citação que abrirá minha monografia, a ser entregue no ano que vem:

"Most people are so lazy, they don't even exercise good judgement!" - Alfred E. Neuman, o cara.

*

as 165 páginas do Oliveira Viana já eram, bem como 42 do Max Weber (ainda faltam 60). tá ficando difícil ler tudo, mas uma hora eu chego lá. o problema é que quando eu chegar vem outra lista de leitura pela frente, e assim a coisa segue...

*

o Thiago convidou e eu fui lá assistir "Shaun of the dead" e "Hot fuzz" ontem. gostei demais, recomendo demais, e até comprei um Cornetto hoje por influência do filme (assistam e saibam do que estou falando). tô precisando ver uns filmes diferentes, e os dois de ontem (comédias inglesas que incrivelmente têm graça) valeram demais a pena. alguém aí me indica algum outro?

*

assisti agora há pouco o jogo do Federer, e é incrível como ele faz o tênis parecer ridiculamente fácil. sem se esforçar ele bateu o 12º cabeça-de-chave do Aberto dos EUA, parecia que estava tomando um Cornetto. é impressionante.

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domingo, setembro 06, 2009

dramaturgia

encontrei hoje, por acaso, uma análise do Trote da Telerj sob o ponto de vista teatral. ou dramaturgo, como preferir. e muito bem-feita, diga-se de passagem. sente só um trecho da coisa:

Luiz inicia sua reclamação com um arsenal de frases engraçadas e estranhas ao mesmo tempo, enquanto o ouvinte, que se caracterizaria como o maior do grupo e que recebe a alcunha de Zé Augusto – alcunha definida em tempo real, pois se ouve ao fundo alguém soprando o nome fictício – espera pacificamente. O sotaque arrastado, forçado e irônico reforça ainda mais o regionalismo como arma e característica benéfica humorística, e não como motivo de segregação. Zé Augusto espera, e ataca. Com um simbolismo simples, atacando a heterossexualidade impecável do nosso fidalgo advogado e sua estranha voz “fina”. Luiz Pareto perde a compostura, e passa por todo tipo de xingamento possível.

e a conclusão, que não vou citar aqui, também é completamente verdadeira.

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obstáculo

assisti ontem à noite "Um bom ano", uma comédiazinha watersugar com o Russell Crowe herdando de um tio aquilo que todos gostaríamos de herdar: uma villa francesa que produz vinho. o filme é legal, embora seja bem raso, e vale muito como uma apologia à vida mediterrânea, comendo bem, dirigindo bem, se enroscando bem e tendo a vista mais bonita do mundo ao seu redor. a trilha sonora do filme é excelente, embora o cd lançado omita pelo menos umas quinze músicas. de toda forma, vale a pena procurar.

o mais bizarro de tudo isso é que o filme passou no "Super Cine", conhecido antro de thrillers sem-vergonha, mas isso não deve indicar que o nível vá melhorar; ao contrário, basta lembrar que esse filme só deve ter entrado ali porque logo antes teve jogo da Argentina.

*

o blog do Reinaldo Azevedo traz hoje duas informações bem interessantes: a primeira, a prova de que o advogado-geral da União não tem notório saber jurídico, já que ele só publicou dois artigos, não tem mestrado ou doutorado e, em seu período como titular da AGU, produziu 19 súmulas, 4 pareceres e ASSINOU 3.284 manifestações protocoladas no STF e outros 280 memoriais distribuídos no tribunal. cruz-credo.

se você está na iniciativa privada ou na burocracia, nem sempre a vida acadêmica conta alguma coisa para o saber ou o exercício do cargo. mas se você é candidato a uma vaga no STF, faça-me o favor.

a outra notícia é algo que eu já esperava: a aprovação do Obama vai despencando horrores: de 70% na posse, já são 48%. não estou torcendo contra o cara, mas sempre soube que além da retórica espetacular e de algum cool factor, não tem nada por ali. nenhuma ideia que vá salvar a economia (ao contrário: apenas projetos sociais que vão fazer o déficit público disparar) ou resolver a política externa dos EUA, dentre outras coisas. ele sabe fazer discurso e conseguir doações pelo Twitter, mais nada.

o que nos leva a um texto publicado ano passado em "O Indivíduo", chamado "Quem tem Twitter vota no Obama". na mosca: embora haja um monte de conservadores com um Twitter, a impressão que dá é que todo twitteiro é eleitor do Obama. o que não é verdade, claro, mas na minha cabeça as duas coisas parecem intimamente ligadas.

*

alguém sabe se o casal Goto obteve asilo político na Argentina? faz tempo que eles não aparecem...

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sábado, setembro 05, 2009

Realengo

terminei de ler o texto do Marx e comecei o do Oliveira Viana, devendo terminar hoje a primeira parte do livro (são cinco, e essa primeira deve ser a maior de todas). coloquei duas notícias no Portal do Geólogo, fiz compras para a casa, dormi bastante, contei ao Alê sobre os próximos passos no meu plano de dominação mundial, vi Portugal sofrer para empatar com a Dinamarca, comi uma tartelete de pêra que deve ter amêndoas em algum lugar. e foi isso.

mas de alguma forma eu quero mais que isso.

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numeral

a Maria Sharapova perdeu? perdeu, e foi um jogaço. agora o jeito é torcer pela Sorana Cirstea (clique aqui para ver um bom motivo para torcer pela romena).

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sexta-feira, setembro 04, 2009

pijama

mal o "5:55", da Charlotte Gainsbourg, saiu por aqui, eu quis comprá-lo: já havia ouvido muito e me apaixonado por suas onze músicas. mas desde 2006, quando foi lançado, até o começo desse ano, todas as lojas que eu consultava insistiam em vendê-lo por um preço claramente absurdo: 45 reais. o mais barato que achei foi por 42, na Fnac, mas o valor logo voltou ao normal.

andando pelo Marketplace da Amazon, agora há pouco, achei uma loja que vendia o disco por cinco dólares e cinquenta cents; com US$ 6,90 de frete, US$ 12,40. ou vinte e três reais, ao câmbio de hoje. e detalhe: com duas faixas-bônus que só constam da edição americana. peguei na hora, não esquecendo de pedir pra moça da loja colocar que o pacote é um presente. mas mesmo que a aduana pegue, são seis reais de imposto... o que daria um preço final 35% mais barato que o produzido por aqui e com mais material dentro.

ai ai, Brasil, tá difícil, viu?

p.s.: uma das músicas-bônus se chama "Somewhere between waking and sleeping". não lembro de ter visto título de música mais fera, tirando por "Captain Bacardi".

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ronda

para ler em casa esse final de semana:

- 72 páginas de um Karl Marx (eeeeeeca);
- 97 páginas de um Max Weber (ergh);
- 151 páginas de um Oliveira Vianna;

e mais um Kerferd e um Platão que eu tô indo buscar agora na Asa Norte. essa escola de lobistas ainda vai acabar comigo, vocês vão ver. mas vocês, que não precisam se submeter a esse tipo de coisa, podem ler algo bem mais interessante e cinético, que é o antigo blog do Tomás.

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sushi

perguntei a um amigo sobre os planos dele para o final de semana, e ele respondeu que "vai ser só piscina e peia".

já disse alguma vez que eu amo os meus amigos? pois é.

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#4

fiquei sabendo hoje que a Lorena, minha irmã, nasceu na terça-feira. o parto estava previsto para o final desse mês, mas problemas de pressão alta com a mãe dela fizeram com que o obstetra marcasse uma cesariana e ela nasceu com oito meses de gestação. tanto ela quanto a mãe passam bem e estão em casa.

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fria

como assim tem uma Gelateria Parmalat na comercial da minha quadra e eu só descobri isso ontem?

caramba, é um mundo novo a se explorar.

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quinta-feira, setembro 03, 2009

impressionante

a minha vida virou um filme e só agora eu percebi isso. será que sempre foi assim?

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quarta-feira, setembro 02, 2009

eletricidade

oi, tudo bem? peço desculpas por estar escrevendo tão pouco sobre a minha vida por aqui, e também por escrever tão pouco ultimamente, sobre qualquer coisa. e eu não posso culpar a falta de tempo, porque tem que dar tempo, isso não é justificativa para nada.

essa semana começou na sexta-feira passada, quando descobrimos que a bomba contra a qual estamos dedicando nossos maiores esforços voltaria à tona por esses dias. com o aviso formal dos terroristas, colocamos nossas cabeças para pensar em alguma estratégia, muito embora o desarmamento do explosivo não possa ser feito por nós sem a ajuda de terceiros. como os terroristas são maioria, estamos fazendo o possível com a minoria que não quer ver doze anos de história indo pelos ares, mas não vai ser fácil. não, não vai ser nada fácil. e mesmo que ela exploda todo um lado da coisa, temos um plano para evitar que ela exploda o outro lado, no qual temos mais apoio.

infelizmente não posso ser menos metafórico sobre o assunto, mas é basicamente isso mesmo: evitar que uma bomba exploda em dois lados diferentes, um de cada vez, contando com uma minoria que não quer deixar isso acontecer.

*

mas ontem houve duas vitórias em outras frentes, que eu não posso esquecer, ainda que sejam avanços de menor monta. mas não adianta dormir sobre os louros delas, até porque a tendência das pessoas não é lembrar do que conquistou, mas do que perdeu. e por mais que o Bob Dylan diga por aí que when you got nothing, you got nothing to lose, esse não é o meu caso atualmente.

*

depois do placar de ontem, que fez com que eu chegasse em casa achando que o dia estava ganho, vi que era hora de desacelerar: tomei um banho e fiquei andando pelas quadras em volta, comendo um wrap ratatouille e ouvindo Jamiroquai. o quê?

é, Jamiroquai. comprei o "Travelling without moving" no meu aniversário de dezesseis anos e, embora tenha visto que a banda não é grande coisa, ela tem umas músicas muito boas. as duas primeiras desse disco têm clipes legais: o chão que se move em "Virtual insanity", invertendo a perspectiva cinética do mundo, e em "Cosmic girl" rola um racha de duas Ferraris (uma F40 e uma 355 Berlinetta) e um Lamborghini Diablo.

um chão que se move sozinho e rachas em supercarros italianos: um moleque de 16 anos não precisa de mais nada. nem um de 27, pelo visto. mas "Virtual insanity", uma música sobre engenharia genética, ficou marcada por ser a trilha sonora do meu caso de ódio com São Paulo, embora eu não saiba porque ficou. de vez em quando o fantasma dessa cidade me ronda, me dizendo que uma hora vou ter de deixar Brasília e continuar minha carreira profissional por lá. enquanto isso, espero que a capital federal se desenvolva e isso não seja preciso.

foi bom ficar andando pela Asa Sul sem destino, durante meia hora, sem pressa para voltar pra casa: eu estava precisando esquecer das pressões, e eu realmente as esqueci. pena não estar rolando nenhuma aula de balé na Norma Lília durante esse período, adoro ver as meninas fazendo plié.

*

a música desses dias tem sido "Read my mind", dos Killers. mas não há o que ser lido na minha cabeça. uns três anos atrás eu descobri que nem tudo o que fazemos é pensado (sim, eu demorei pra perceber isso), e ultimamente ando fazendo as coisas sem pensar, num misto de impulsividade e piloto automático. e nem sei porque é que a vida está assim.

*

câmbio Dualogic e interior beige na versão brasileira: essa coisinha tá pedindo pra ser minha. e agora?

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terça-feira, setembro 01, 2009

abstêmio

durou pouco menos de oito meses a abstinência do meu ídolo Pedro Mexia com blógues: eis que surge A Lei Seca. dica do Gabriel, que precisa quebrar a abstinência e fazer um também.

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bestão

I have been gaining twenty-five pounds a week for two months, and I am now experiencing light tides. It is stupid to be so fat. My pain and ultimate solitude are still as authentic as they were when I was thin, but seem to impress girls far less. From now on, I will live on cigarettes and black coffee.

Jean-Paul Sartre, aquele mané que só é reputado como filósofo no Brasil, em seu "livro de receitas". (dica do Pedruxo)

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pedra

eu já estou com problemas suficientes para contornar na Telerj essa semana. estou satisfeito? não: acabei de colocar um textinho polêmico no Portal do Geólogo, sobre o pré-sal, e agora é uma questão de tempo para que os esquerdinhas comecem a enviar pedras e mais pedras, de todas as camadas sedimentares do Atlântico, para cima de mim.

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