domingo, setembro 06, 2009

dramaturgia

encontrei hoje, por acaso, uma análise do Trote da Telerj sob o ponto de vista teatral. ou dramaturgo, como preferir. e muito bem-feita, diga-se de passagem. sente só um trecho da coisa:

Luiz inicia sua reclamação com um arsenal de frases engraçadas e estranhas ao mesmo tempo, enquanto o ouvinte, que se caracterizaria como o maior do grupo e que recebe a alcunha de Zé Augusto – alcunha definida em tempo real, pois se ouve ao fundo alguém soprando o nome fictício – espera pacificamente. O sotaque arrastado, forçado e irônico reforça ainda mais o regionalismo como arma e característica benéfica humorística, e não como motivo de segregação. Zé Augusto espera, e ataca. Com um simbolismo simples, atacando a heterossexualidade impecável do nosso fidalgo advogado e sua estranha voz “fina”. Luiz Pareto perde a compostura, e passa por todo tipo de xingamento possível.

e a conclusão, que não vou citar aqui, também é completamente verdadeira.

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