eletricidade
oi, tudo bem? peço desculpas por estar escrevendo tão pouco sobre a minha vida por aqui, e também por escrever tão pouco ultimamente, sobre qualquer coisa. e eu não posso culpar a falta de tempo, porque tem que dar tempo, isso não é justificativa para nada.
essa semana começou na sexta-feira passada, quando descobrimos que a bomba contra a qual estamos dedicando nossos maiores esforços voltaria à tona por esses dias. com o aviso formal dos terroristas, colocamos nossas cabeças para pensar em alguma estratégia, muito embora o desarmamento do explosivo não possa ser feito por nós sem a ajuda de terceiros. como os terroristas são maioria, estamos fazendo o possível com a minoria que não quer ver doze anos de história indo pelos ares, mas não vai ser fácil. não, não vai ser nada fácil. e mesmo que ela exploda todo um lado da coisa, temos um plano para evitar que ela exploda o outro lado, no qual temos mais apoio.
infelizmente não posso ser menos metafórico sobre o assunto, mas é basicamente isso mesmo: evitar que uma bomba exploda em dois lados diferentes, um de cada vez, contando com uma minoria que não quer deixar isso acontecer.
*
mas ontem houve duas vitórias em outras frentes, que eu não posso esquecer, ainda que sejam avanços de menor monta. mas não adianta dormir sobre os louros delas, até porque a tendência das pessoas não é lembrar do que conquistou, mas do que perdeu. e por mais que o Bob Dylan diga por aí que when you got nothing, you got nothing to lose, esse não é o meu caso atualmente.
*
depois do placar de ontem, que fez com que eu chegasse em casa achando que o dia estava ganho, vi que era hora de desacelerar: tomei um banho e fiquei andando pelas quadras em volta, comendo um wrap ratatouille e ouvindo Jamiroquai. o quê?
é, Jamiroquai. comprei o "Travelling without moving" no meu aniversário de dezesseis anos e, embora tenha visto que a banda não é grande coisa, ela tem umas músicas muito boas. as duas primeiras desse disco têm clipes legais: o chão que se move em "Virtual insanity", invertendo a perspectiva cinética do mundo, e em "Cosmic girl" rola um racha de duas Ferraris (uma F40 e uma 355 Berlinetta) e um Lamborghini Diablo.
um chão que se move sozinho e rachas em supercarros italianos: um moleque de 16 anos não precisa de mais nada. nem um de 27, pelo visto. mas "Virtual insanity", uma música sobre engenharia genética, ficou marcada por ser a trilha sonora do meu caso de ódio com São Paulo, embora eu não saiba porque ficou. de vez em quando o fantasma dessa cidade me ronda, me dizendo que uma hora vou ter de deixar Brasília e continuar minha carreira profissional por lá. enquanto isso, espero que a capital federal se desenvolva e isso não seja preciso.
foi bom ficar andando pela Asa Sul sem destino, durante meia hora, sem pressa para voltar pra casa: eu estava precisando esquecer das pressões, e eu realmente as esqueci. pena não estar rolando nenhuma aula de balé na Norma Lília durante esse período, adoro ver as meninas fazendo plié.
*
a música desses dias tem sido "Read my mind", dos Killers. mas não há o que ser lido na minha cabeça. uns três anos atrás eu descobri que nem tudo o que fazemos é pensado (sim, eu demorei pra perceber isso), e ultimamente ando fazendo as coisas sem pensar, num misto de impulsividade e piloto automático. e nem sei porque é que a vida está assim.
*
câmbio Dualogic e interior beige na versão brasileira: essa coisinha tá pedindo pra ser minha. e agora?
essa semana começou na sexta-feira passada, quando descobrimos que a bomba contra a qual estamos dedicando nossos maiores esforços voltaria à tona por esses dias. com o aviso formal dos terroristas, colocamos nossas cabeças para pensar em alguma estratégia, muito embora o desarmamento do explosivo não possa ser feito por nós sem a ajuda de terceiros. como os terroristas são maioria, estamos fazendo o possível com a minoria que não quer ver doze anos de história indo pelos ares, mas não vai ser fácil. não, não vai ser nada fácil. e mesmo que ela exploda todo um lado da coisa, temos um plano para evitar que ela exploda o outro lado, no qual temos mais apoio.
infelizmente não posso ser menos metafórico sobre o assunto, mas é basicamente isso mesmo: evitar que uma bomba exploda em dois lados diferentes, um de cada vez, contando com uma minoria que não quer deixar isso acontecer.
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mas ontem houve duas vitórias em outras frentes, que eu não posso esquecer, ainda que sejam avanços de menor monta. mas não adianta dormir sobre os louros delas, até porque a tendência das pessoas não é lembrar do que conquistou, mas do que perdeu. e por mais que o Bob Dylan diga por aí que when you got nothing, you got nothing to lose, esse não é o meu caso atualmente.
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depois do placar de ontem, que fez com que eu chegasse em casa achando que o dia estava ganho, vi que era hora de desacelerar: tomei um banho e fiquei andando pelas quadras em volta, comendo um wrap ratatouille e ouvindo Jamiroquai. o quê?
é, Jamiroquai. comprei o "Travelling without moving" no meu aniversário de dezesseis anos e, embora tenha visto que a banda não é grande coisa, ela tem umas músicas muito boas. as duas primeiras desse disco têm clipes legais: o chão que se move em "Virtual insanity", invertendo a perspectiva cinética do mundo, e em "Cosmic girl" rola um racha de duas Ferraris (uma F40 e uma 355 Berlinetta) e um Lamborghini Diablo.
um chão que se move sozinho e rachas em supercarros italianos: um moleque de 16 anos não precisa de mais nada. nem um de 27, pelo visto. mas "Virtual insanity", uma música sobre engenharia genética, ficou marcada por ser a trilha sonora do meu caso de ódio com São Paulo, embora eu não saiba porque ficou. de vez em quando o fantasma dessa cidade me ronda, me dizendo que uma hora vou ter de deixar Brasília e continuar minha carreira profissional por lá. enquanto isso, espero que a capital federal se desenvolva e isso não seja preciso.
foi bom ficar andando pela Asa Sul sem destino, durante meia hora, sem pressa para voltar pra casa: eu estava precisando esquecer das pressões, e eu realmente as esqueci. pena não estar rolando nenhuma aula de balé na Norma Lília durante esse período, adoro ver as meninas fazendo plié.
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a música desses dias tem sido "Read my mind", dos Killers. mas não há o que ser lido na minha cabeça. uns três anos atrás eu descobri que nem tudo o que fazemos é pensado (sim, eu demorei pra perceber isso), e ultimamente ando fazendo as coisas sem pensar, num misto de impulsividade e piloto automático. e nem sei porque é que a vida está assim.
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câmbio Dualogic e interior beige na versão brasileira: essa coisinha tá pedindo pra ser minha. e agora?
Etiquetas: bronze
1 Comments:
São Paulo em si não é ruim, mas, atualmente, tenho enfrentados problemas aqui- estes não tem conexão com a cidade.
anyway, deixando-os de lado: SP ROCKS!
mas, em outra situação, preferia estar longe daqui.
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