nomenclatura
essa semana também foi diferente no que diz respeito ao meu tratamento: as dores estão bem menores, mas ainda se fazem presentes. começou no final de semana passado, quando tomei três injeções de Dexalgem: descontada uma injeção de anestesia e as colheitas de sangue, foram as primeiras vezes que tomei uma injeção em minha vida. achei meio constrangedor, mas se é preciso... paciência.
na segunda-feira fiz uma eletroneuromiografia, um exame dolorido. numa primeira parte, ligam aquele aparelhinho de choques (Tens) que faz parte do repertório da fisioterapia, mas em níveis que beiram o intolerável, justamente para saber até onde o corpo suporta. mesmo assim, e mesmo vendo minhas pernas me desobedecerem e pularem forte, resisti bem.
a segunda parte envolvia umas agulhadas: foram dez delas, e cada uma doía mais que a outra. enquanto isso, tinha de dobrar a perna e fazer movimentos com os pés, repetidamente. foi uma das coisas mais desagradáveis que fiz na minha vida, embora fosse extremamente necessário. saí de lá desnorteado, querendo a minha mãe. quando peguei o resultado e li nele "comprometimento subagudo e crônico das fibras motoras" de parte da minha perna, mais ainda. como só consegui agendar um retorno no ortopedista para dois dias depois, foram quarenta e oito horas pensando "pqp, o que foi que fiz da minha vida".
então na quarta-feira levei o resultado para o doutor, que já foi logo falando "esses manés colocam esse 'crônico' aqui sempre. não sei que diabo eles querem dizer com isso, não tem nada a ver". e como é algo muscular e não ósseo, o problema é menos grave do que a primeira leitura da situação indicava. peguei umas sessões de fisioterapia e um remédio para reconstruir a bainha de mielina na região afetada, e foi isso. comecei a fisioterapia na sexta e agora tenho ela, o RPG, dois remédios e aqueles cinco mil cuidados de sempre... mas uma hora se resolve.
felizmente, bem antes disso a gripe dela vai passar.
na segunda-feira fiz uma eletroneuromiografia, um exame dolorido. numa primeira parte, ligam aquele aparelhinho de choques (Tens) que faz parte do repertório da fisioterapia, mas em níveis que beiram o intolerável, justamente para saber até onde o corpo suporta. mesmo assim, e mesmo vendo minhas pernas me desobedecerem e pularem forte, resisti bem.
a segunda parte envolvia umas agulhadas: foram dez delas, e cada uma doía mais que a outra. enquanto isso, tinha de dobrar a perna e fazer movimentos com os pés, repetidamente. foi uma das coisas mais desagradáveis que fiz na minha vida, embora fosse extremamente necessário. saí de lá desnorteado, querendo a minha mãe. quando peguei o resultado e li nele "comprometimento subagudo e crônico das fibras motoras" de parte da minha perna, mais ainda. como só consegui agendar um retorno no ortopedista para dois dias depois, foram quarenta e oito horas pensando "pqp, o que foi que fiz da minha vida".
então na quarta-feira levei o resultado para o doutor, que já foi logo falando "esses manés colocam esse 'crônico' aqui sempre. não sei que diabo eles querem dizer com isso, não tem nada a ver". e como é algo muscular e não ósseo, o problema é menos grave do que a primeira leitura da situação indicava. peguei umas sessões de fisioterapia e um remédio para reconstruir a bainha de mielina na região afetada, e foi isso. comecei a fisioterapia na sexta e agora tenho ela, o RPG, dois remédios e aqueles cinco mil cuidados de sempre... mas uma hora se resolve.
felizmente, bem antes disso a gripe dela vai passar.
Etiquetas: bronze
1 Comments:
"bainha de mielina" é uma expressão curiosa. enquanto bainha é um termo usado em costura, mielina poderia ser um daqueles nomes femininos antigos. já imagino uma costureira do início do século passado dizendo que vai fazer a bainha de mielina.
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