fritas
não estudei. trabalhei pouco (só no Geólogo). esse vem sendo um final de semana prolongado com improdutividade por todos os lados, e irresistivelmente gostoso. o negócio é o seguinte:
- sexta-feira descobri que a Sarah McLachlan, musa do Rogério, tem uma música boa: é a versão radiofônica de "U want me 2", cujo vídeo vai no final desse post. estava ouvindo a Antena 1 e de repente entra essa maravilha: na hora eu pensei que fosse uma Enya turbinada (!!!), mas, que nada, é muito melhor do que se a musa dos fãs do Tolkien trocasse o ácido pelo ecstasy.
daí fui com o casal Solino e o casal Camargos ao Café com Vinil, na 413 norte. tem um ambiente razoável (e não dá pra ir muito além disso, já que a quadra é muito feia) e tem uma boa comida, que vem em porções pequenas (o que é bom) e são poucas as opções (o que é ruim). fora que, sinceramente, não sei se algum risoto em Brasília vale trinta reais, que é quanto eles pedem por um. mas foi legal, fora que eu não esperava nada da noite de sexta;
- sábado foi o dia de colocar a vida em dia: pagar contas, cortar os cabelos, fazer supermercado, comprar remédios, passar na banca, deixar as roupas na costureira. aproveitei e busquei o terno comprado no final de semana passado, e depois fui dar um rolê pelo Lago Norte. quando voltei, Pedrivo me convidou para assistir de galera ao "Bastardos inglórios", e lá fui eu.
é um filme maneiríssimo, meu segundo Tarantino preferido, só atrás do primeiro "Kill Bill". o "Pulp Fiction", embora seja um filme excelente e seja o terceiro da lista, será sempre lembrado por ser icônico, mas é aquela história: o clássico do Nirvana é o "Nevermind", mas o melhor é o "In utero". e quem vê a Mélanie Laurent roubando a cena e tramando aquele plano de incendiar o cinema com o Hitler dentro se apaixona. depois, uma esticadinha no Friday's com Ivan, JP, Aline e o referido Pedrivo. na saída, dois deles foram ver dois colegas nossos pirarem enquanto tomam ácido, enquanto eu, que não mexo com drogas e fiquei velho antes do tempo, preferi ir para casa.
- domingo foi o dia de cantar parabéns para o casal Felipe e Gabriela, cujos aniversários são celebrados este mês. infelizmente não pude desfrutar por muito tempo da companhia deles, já que às nove da noite começaria a apresentação dos Pet Shop Boys aqui em Brasília.
feita a social no Lago Sul, fui com os Porto e os Solino até o Marina Hall, casa de eventos nota zero que fica à beira do lago Paranoá. mas a despeito de algumas falhas na estrutura (largas pilastras obstruindo certos ângulos, ausência de ar-condicionado, vodca que não deixava alto), foi muito legal. a apresentação começou às dez em ponto, com o Chris Lowe concentrado em seu notebook e usando um figurino que impedia que víssemos a cara dele. o Neil Tennant, ao contrário, trocava de roupa quase que a cada música, e infelizmente mandava algumas em playback.
o cenário era um dos grandes destaques: mudava sempre, interagia, tinha a ver com a letra da música que era então apresentada. painéis digitais eram derrubados, caixas eram arremessadas (não no público), robôs eram projetados. quatro dançarinos (dois casais) faziam o pano de fundo, mas por vezes roubavam a cena e você prestava atenção neles. o repertório foi, obviamente, só clássicos: "New York city boy", "Go west", "Suburbia", "That's the way life is", "Always on my mind", "West End girls". eles fizeram uma versão de "Viva la vida", do Coldplay, que bate por muito a original, e levantou a galera - na verdade, a galera já estava levantada há muito, mas todo mundo vibrou.
só faltou mesmo "Domino dancing" e "What have I done to deserve this?", mas esta última eu sabia que não iria rolar, já que nossa amada Dusty Springfield morreu em 1999. e ah, teve "Being boring", mas essa música é assunto do próximo post.
*
ah é, o vídeo de que falei lá em cima...
- sexta-feira descobri que a Sarah McLachlan, musa do Rogério, tem uma música boa: é a versão radiofônica de "U want me 2", cujo vídeo vai no final desse post. estava ouvindo a Antena 1 e de repente entra essa maravilha: na hora eu pensei que fosse uma Enya turbinada (!!!), mas, que nada, é muito melhor do que se a musa dos fãs do Tolkien trocasse o ácido pelo ecstasy.
daí fui com o casal Solino e o casal Camargos ao Café com Vinil, na 413 norte. tem um ambiente razoável (e não dá pra ir muito além disso, já que a quadra é muito feia) e tem uma boa comida, que vem em porções pequenas (o que é bom) e são poucas as opções (o que é ruim). fora que, sinceramente, não sei se algum risoto em Brasília vale trinta reais, que é quanto eles pedem por um. mas foi legal, fora que eu não esperava nada da noite de sexta;
- sábado foi o dia de colocar a vida em dia: pagar contas, cortar os cabelos, fazer supermercado, comprar remédios, passar na banca, deixar as roupas na costureira. aproveitei e busquei o terno comprado no final de semana passado, e depois fui dar um rolê pelo Lago Norte. quando voltei, Pedrivo me convidou para assistir de galera ao "Bastardos inglórios", e lá fui eu.
é um filme maneiríssimo, meu segundo Tarantino preferido, só atrás do primeiro "Kill Bill". o "Pulp Fiction", embora seja um filme excelente e seja o terceiro da lista, será sempre lembrado por ser icônico, mas é aquela história: o clássico do Nirvana é o "Nevermind", mas o melhor é o "In utero". e quem vê a Mélanie Laurent roubando a cena e tramando aquele plano de incendiar o cinema com o Hitler dentro se apaixona. depois, uma esticadinha no Friday's com Ivan, JP, Aline e o referido Pedrivo. na saída, dois deles foram ver dois colegas nossos pirarem enquanto tomam ácido, enquanto eu, que não mexo com drogas e fiquei velho antes do tempo, preferi ir para casa.
- domingo foi o dia de cantar parabéns para o casal Felipe e Gabriela, cujos aniversários são celebrados este mês. infelizmente não pude desfrutar por muito tempo da companhia deles, já que às nove da noite começaria a apresentação dos Pet Shop Boys aqui em Brasília.
feita a social no Lago Sul, fui com os Porto e os Solino até o Marina Hall, casa de eventos nota zero que fica à beira do lago Paranoá. mas a despeito de algumas falhas na estrutura (largas pilastras obstruindo certos ângulos, ausência de ar-condicionado, vodca que não deixava alto), foi muito legal. a apresentação começou às dez em ponto, com o Chris Lowe concentrado em seu notebook e usando um figurino que impedia que víssemos a cara dele. o Neil Tennant, ao contrário, trocava de roupa quase que a cada música, e infelizmente mandava algumas em playback.
o cenário era um dos grandes destaques: mudava sempre, interagia, tinha a ver com a letra da música que era então apresentada. painéis digitais eram derrubados, caixas eram arremessadas (não no público), robôs eram projetados. quatro dançarinos (dois casais) faziam o pano de fundo, mas por vezes roubavam a cena e você prestava atenção neles. o repertório foi, obviamente, só clássicos: "New York city boy", "Go west", "Suburbia", "That's the way life is", "Always on my mind", "West End girls". eles fizeram uma versão de "Viva la vida", do Coldplay, que bate por muito a original, e levantou a galera - na verdade, a galera já estava levantada há muito, mas todo mundo vibrou.
só faltou mesmo "Domino dancing" e "What have I done to deserve this?", mas esta última eu sabia que não iria rolar, já que nossa amada Dusty Springfield morreu em 1999. e ah, teve "Being boring", mas essa música é assunto do próximo post.
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ah é, o vídeo de que falei lá em cima...
Etiquetas: bronze
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