cobertor
As cartas estão em vias de extinção? Semanas atrás, escrevi que sim. Trocamos e-mails, "torpedos" e outras formas de comunicação que não deixam rastro. Mas a velha carta, redigida e enviada com tempo e dedicação, faz parte do passado. Hoje, quando muito, recebemos cartas do banco. Impessoais. Maquinais. E, no meu caso, nem essas: com a internet e suas infinitas possibilidades, passam-se meses sem correspondência pela manhã.
Pois bem: leitores desta Folha leram o meu texto e decidiram desmentir o cronista. Ou, no mínimo, consolá-lo. Até ao momento, recebi 73 cartas de todas as formas e feitios: sérias, divertidas, ternurentas, lacrimejantes, coloridas, perfumadas. E três pedidos de casamento, que irei ponderar com seriedade assim que a legislação portuguesa (ou brasileira) permitir a poligamia. Prometo responder a cada uma delas pelo meu próprio punho. Amor com amor se paga.
João Pereira Coutinho, na Folha de hoje.
Pois bem: leitores desta Folha leram o meu texto e decidiram desmentir o cronista. Ou, no mínimo, consolá-lo. Até ao momento, recebi 73 cartas de todas as formas e feitios: sérias, divertidas, ternurentas, lacrimejantes, coloridas, perfumadas. E três pedidos de casamento, que irei ponderar com seriedade assim que a legislação portuguesa (ou brasileira) permitir a poligamia. Prometo responder a cada uma delas pelo meu próprio punho. Amor com amor se paga.
João Pereira Coutinho, na Folha de hoje.
Etiquetas: bronze
1 Comments:
lindo isso, não!?
lendo isso eu acabei de me arrepender de um feitio recente, mas não posso falar aqui em voz alta.
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