admiração
meu blógue preferido, o Estado Civil, está em suas tradicionais férias de verão, nem tão tradicionais assim. só volta em setembro. só por isso, o ato de escrever já se torna um pequeno problema.
mas não custa relembrar a genialidade do Pedro Mexia. nem precisa ir muito longe ou em muitas linhas. tome-se, por exemplo, esta entrada:
Trago algumas frases ouvidas como se fossem uma tatuagem. Assim que acordo vejo-as gravadas na minha carne.
(parágrafo censurado)
ou essa, sobre o verde:
Dizem que o ciúme tem olhos verdes («green-eyed monster» e tudo isso). O ciúme ou o ciumento? Em todo o caso, não o objecto do ciúme. O objecto do ciúme, segundo creio, tem geralmente olhos castanhos.
ele está correto, mais uma vez. correto e daltônico, porque o objeto do ciúme pode ter olhos de qualquer cor, mesmo as que na verdade não têm. é uma das poucas coisas que posso dizer que aprendi.
finalmente, uma das últimas entradas antes do recesso:
Na maçaneta da porta em vez de um «não incomodar» um «não quero falar nisso».
do alto do meu cinismo, essa frase define os últimos dez anos da minha vida, da boca pra fora. porque eu quero falar sobre isso. mas o medo por vezes impede-me de externar essas coisas, pelo que as conseqüências de falar sobre esses assuntos podem me trazer. mas sim, eu quero falar.
mas não custa relembrar a genialidade do Pedro Mexia. nem precisa ir muito longe ou em muitas linhas. tome-se, por exemplo, esta entrada:
Trago algumas frases ouvidas como se fossem uma tatuagem. Assim que acordo vejo-as gravadas na minha carne.
(parágrafo censurado)
ou essa, sobre o verde:
Dizem que o ciúme tem olhos verdes («green-eyed monster» e tudo isso). O ciúme ou o ciumento? Em todo o caso, não o objecto do ciúme. O objecto do ciúme, segundo creio, tem geralmente olhos castanhos.
ele está correto, mais uma vez. correto e daltônico, porque o objeto do ciúme pode ter olhos de qualquer cor, mesmo as que na verdade não têm. é uma das poucas coisas que posso dizer que aprendi.
finalmente, uma das últimas entradas antes do recesso:
Na maçaneta da porta em vez de um «não incomodar» um «não quero falar nisso».
do alto do meu cinismo, essa frase define os últimos dez anos da minha vida, da boca pra fora. porque eu quero falar sobre isso. mas o medo por vezes impede-me de externar essas coisas, pelo que as conseqüências de falar sobre esses assuntos podem me trazer. mas sim, eu quero falar.
Etiquetas: ouro
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