segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Espoo

o que fazer numa madrugada de domingo para segunda quando não se gosta de carnaval, se está sozinho e com aquela impressão de que falta alguma coisa?

deixa que eu respondo: supermercado. e com uma barra de chocolate francês no carrinho.

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entre injeções que não combatem os sintomas, cores sobrepostas por sobre a grama sintética, estantes de histórias mal contadas e frações de silêncio amplificadas, duas palavras: o seu nome. e a sensação de que, entre seis bilhões de nomes, só o seu existe, meu amor. só isso, e mais um instantâneo guardado em algum lugar da minha memória. e o medo de isso tudo começar de novo quando eu menos esperar. pensando bem, eu adoro certos medos. inclusive aqueles para os quais eu não estou preparado.

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Sempre que escrevo sobre outra coisa, tenham a certeza que são desvios, divagações, entretenimentos, estratagemas, álibis, alegorias, ilusões, água turva agitada com uma vara. Eu sou e serei sempre monotemático. E não quero ser mais nada na vida senão monotemático.

Pedro Mexia, no Estado Civil. subescrevo.

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agora com licença, vai passar "As taradas atacam" no (c)anal brasil, e cabe a mim assistir.

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