etc.
poucas coisas me deixam com menos esperança a respeito do futuro do Brasil como um cartório. talvez só uma junta comercial, um fórum e o presidente, quando abre a boca.
*
minha vontade de fazer a barba tem sido nula, apesar do recado claro de São Vacilão ontem à noite. explico: há uma divindade chamada São Vacilão que pune os vacilos das pessoas com alguma coisa. não importa como: vacilou hoje, uma hora vai pagar, pode esperar. e eu vacilei em não ter feito a barba na noite de ontem. pouco depois, fui ao Subway comprar um sanduíche de atum. ao sentar-me para comer, surpresa: duas mesas estavam ocupadas por quatro belas loiras cada. e não estavam juntas. na verdade, eram sete loiras e uma bela moça de cabelos castanho-claros. e eu lá, com a barba por fazer e uma roupa básica que até poderia servir pra ir buscar o jornal, mas não para socializar com tamanha loirice.
com isso, voltei pra casa com a frase "the blonde ambition" na cabeça e a certeza de que São Vacilão havia colocado as loiras no meu caminho como punição por ter saído maltrapilho de casa. droga.
*
chegou às bancas brasileiras uma revista chamada L'Uomo, com o mesmo logotipo da L'Uomo Vogue italiana - só que sem o Vogue no final, evidentemente. ela aposta naquele velho filão de revistas para metrossexuais e congêneres, tal qual a Romano, a UM, a VIP e a Homem Vogue. tem alguns artigos interessantes, incluindo um belo panorama do mercado de private banking, mas dois problemas crônicos: primeiro, uma falta de personalidade crônica (mal que também acomete a UM e a Romano), especialmente no editorial de moda, cujas fotos são bem vazias e sem um tema definido.
segundo, escorrega para a pieguice ao falar verdades acacianas, como na matéria sobre as qualidades dos executivos que as empresas vêm procurando. diz o texto, por exemplo, que "estrelismo" está fora de moda nas empresas. e desde quando esteve? se aparece uma estrela no meio corporativo, é por destaque natural ou porque foi contratada a peso de ouro. querer brilhar fora dessas duas maneiras sempre foi dar um passo em direção à guilhotina - e sempre será. então não sei pra quê perder um parágrafo falando dessas coisas.
fora isso, essa L'Uomo é de editora pequena, o que significa um budget provavelmente bem pequeno - explica-se, assim, a falta de editorial de mulher em fotos sensuais. e o projeto gráfico usa preto além do indicado.
*
esse ano, se tudo der certo, conseguirei repetir o feito do ano passado e não ouvir nenhuma música de natal. se o Mark Chapman tivesse dito que matou John Lennon por causa de "Happy xmas (war is over)" e eu fosse jurado de seu julgamento, provavelmente tê-lo-ia inocentado.
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minha vontade de fazer a barba tem sido nula, apesar do recado claro de São Vacilão ontem à noite. explico: há uma divindade chamada São Vacilão que pune os vacilos das pessoas com alguma coisa. não importa como: vacilou hoje, uma hora vai pagar, pode esperar. e eu vacilei em não ter feito a barba na noite de ontem. pouco depois, fui ao Subway comprar um sanduíche de atum. ao sentar-me para comer, surpresa: duas mesas estavam ocupadas por quatro belas loiras cada. e não estavam juntas. na verdade, eram sete loiras e uma bela moça de cabelos castanho-claros. e eu lá, com a barba por fazer e uma roupa básica que até poderia servir pra ir buscar o jornal, mas não para socializar com tamanha loirice.
com isso, voltei pra casa com a frase "the blonde ambition" na cabeça e a certeza de que São Vacilão havia colocado as loiras no meu caminho como punição por ter saído maltrapilho de casa. droga.
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chegou às bancas brasileiras uma revista chamada L'Uomo, com o mesmo logotipo da L'Uomo Vogue italiana - só que sem o Vogue no final, evidentemente. ela aposta naquele velho filão de revistas para metrossexuais e congêneres, tal qual a Romano, a UM, a VIP e a Homem Vogue. tem alguns artigos interessantes, incluindo um belo panorama do mercado de private banking, mas dois problemas crônicos: primeiro, uma falta de personalidade crônica (mal que também acomete a UM e a Romano), especialmente no editorial de moda, cujas fotos são bem vazias e sem um tema definido.
segundo, escorrega para a pieguice ao falar verdades acacianas, como na matéria sobre as qualidades dos executivos que as empresas vêm procurando. diz o texto, por exemplo, que "estrelismo" está fora de moda nas empresas. e desde quando esteve? se aparece uma estrela no meio corporativo, é por destaque natural ou porque foi contratada a peso de ouro. querer brilhar fora dessas duas maneiras sempre foi dar um passo em direção à guilhotina - e sempre será. então não sei pra quê perder um parágrafo falando dessas coisas.
fora isso, essa L'Uomo é de editora pequena, o que significa um budget provavelmente bem pequeno - explica-se, assim, a falta de editorial de mulher em fotos sensuais. e o projeto gráfico usa preto além do indicado.
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esse ano, se tudo der certo, conseguirei repetir o feito do ano passado e não ouvir nenhuma música de natal. se o Mark Chapman tivesse dito que matou John Lennon por causa de "Happy xmas (war is over)" e eu fosse jurado de seu julgamento, provavelmente tê-lo-ia inocentado.
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