quinta-feira, outubro 12, 2006

corte suprema

First, his departure as Attorney General allowed him to begin dating a female lawyer in the office, Ann Cagwin. His romantic interest in Cagwin, his closest friends attest, was the most serious attachment of his life. No American is more discreet about his private life than David Souter, but when his relationship ended with Cagwin, who is now married and living in Maine, its demise left Souter emotionally crushed.

isso é um trecho de uma reportagem feita pelo "New York Times" em 1994 sobre o David Souter, juiz da Suprema Corte dos EUA. um cara que teve essa paixão há um quarto de século, não deu muito certo... e preferiu ficar sozinho.

sobre ele, escreveu o Elio Gaspari, dois meses atrás:

É um personagem que vale a pena conhecer. Tem 66 anos, está na Corte desde 1990 e era uma barbada para os conservadores. Raramente ligava sua TV preto e branco, só assinava a edição dominical do "The New York Times" e podia-se acertar o relógio pela hora em que chegava ao trabalho. Um dia uma secretária disse um palavrão light e ele presenteou-a com um sabonete. Almoça maçã com iogurte, vive num apartamento monástico e dirige um calhambeque. Foi para Washington sem saber quanto ganharia (US$ 118.690 anuais, um pouco menos que seus similares nacionais). Durante um jantar na Casa Branca, conversou em latim com com uma senhora húngara que não falava inglês. Sua declaração para os jornalistas ao ser indicado para a Corte: "Duas palavras: Oi, tchau".

parece ser alguém em quem me espelhar, tirando pelo calhambeque.