quick Deprelândia news
os últimos acontecimentos do lugar onde nada acontece, reunidos em um só post.
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depois de passar três dias aqui, constatei que a única coisa mais ou menos divertida, mesmo assim apenas se você tem paciência para trafegar em vias movimentadas, é encher o tanque do carro e ficar dirigindo, sem parar e sem fazer questão de ter para onde ir, ou mesmo descer do carro. em três dias eu já gastei dois tanques de gasolina fazendo isso, e, tirando umas poucas horas em Campos do Jordão, eu nem desci do carro.
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outra descoberta importante desse período é que eu não ando com vontade de falar com ninguém, sobre nenhum assunto. não estou com raiva de nenhuma pessoa e também não me sinto incomodado com qualquer papo, mas tirando aí as visitas anuais às pessoas que tenho que visitar, fico trancado no meu antigo quarto ouvindo música e/ou dormindo, protegido do calor e da luz (o índice de luz natural aqui anda insuportável).
já vinha notando, nos últimos dois meses, essa falta de vontade de falar com os outros, à medida em que ia cada vez mais pensando no trabalho, que ficava quieto e no meu canto na pós, que não saía mais. e agora que admiti isso, até para mim mesmo, continuo sem vontade de falar com as pessoas. por mais que seja necessário e que isso possa me prejudicar pessoalmente. acho que isso tem a ver com um problema diagnosticado no final do ano passado, e que até hoje não superei.
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falando em diagnóstico, suspendi a oxicodona para a coluna. ao invés de dois comprimidos por dia, tomei apenas um nos últimos dias, e hoje nem isso. tenho apenas seis comprimidos e, menos por medo de me viciar do que por querer de usar os últimos com sabedoria, decidi parar de tomá-los na base originalmente indicada pelo médico. e não tem nada a ver com a proibição de ingerir bebidas alcoólicas enquanto estivesse sob os efeitos dessa coisa... até porque não ando nem com vontade de beber.
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andei pensando seriamente em passar minhas próximas férias por aqui, indo para o Rio de Janeiro e para Paraibuna, depois voltando. mas com o ritmo das coisas nessa região, cancelei - e preciso falar com o Alê sobre isso. estou contando os minutos para voltar a Brasília, e são quatro dias até que isso aconteça.
por falar em Brasília, estar aqui me deixou uma impressão diferente da cidade, a ser descrita no próximo post.
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para encerrar: uma visita recorrente (vinte vezes por dia) é à página Saabs United, que traz todos os fatos e boatos envolvendo a fabricante sueca que ainda não foi vendida para os chineses - e que, espero, logo estará em mãos holandesas. nem sabemos se a marca sobreviverá, mas eu continuo sonhando em ter uma perua 9-3...
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depois de passar três dias aqui, constatei que a única coisa mais ou menos divertida, mesmo assim apenas se você tem paciência para trafegar em vias movimentadas, é encher o tanque do carro e ficar dirigindo, sem parar e sem fazer questão de ter para onde ir, ou mesmo descer do carro. em três dias eu já gastei dois tanques de gasolina fazendo isso, e, tirando umas poucas horas em Campos do Jordão, eu nem desci do carro.
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outra descoberta importante desse período é que eu não ando com vontade de falar com ninguém, sobre nenhum assunto. não estou com raiva de nenhuma pessoa e também não me sinto incomodado com qualquer papo, mas tirando aí as visitas anuais às pessoas que tenho que visitar, fico trancado no meu antigo quarto ouvindo música e/ou dormindo, protegido do calor e da luz (o índice de luz natural aqui anda insuportável).
já vinha notando, nos últimos dois meses, essa falta de vontade de falar com os outros, à medida em que ia cada vez mais pensando no trabalho, que ficava quieto e no meu canto na pós, que não saía mais. e agora que admiti isso, até para mim mesmo, continuo sem vontade de falar com as pessoas. por mais que seja necessário e que isso possa me prejudicar pessoalmente. acho que isso tem a ver com um problema diagnosticado no final do ano passado, e que até hoje não superei.
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falando em diagnóstico, suspendi a oxicodona para a coluna. ao invés de dois comprimidos por dia, tomei apenas um nos últimos dias, e hoje nem isso. tenho apenas seis comprimidos e, menos por medo de me viciar do que por querer de usar os últimos com sabedoria, decidi parar de tomá-los na base originalmente indicada pelo médico. e não tem nada a ver com a proibição de ingerir bebidas alcoólicas enquanto estivesse sob os efeitos dessa coisa... até porque não ando nem com vontade de beber.
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andei pensando seriamente em passar minhas próximas férias por aqui, indo para o Rio de Janeiro e para Paraibuna, depois voltando. mas com o ritmo das coisas nessa região, cancelei - e preciso falar com o Alê sobre isso. estou contando os minutos para voltar a Brasília, e são quatro dias até que isso aconteça.
por falar em Brasília, estar aqui me deixou uma impressão diferente da cidade, a ser descrita no próximo post.
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para encerrar: uma visita recorrente (vinte vezes por dia) é à página Saabs United, que traz todos os fatos e boatos envolvendo a fabricante sueca que ainda não foi vendida para os chineses - e que, espero, logo estará em mãos holandesas. nem sabemos se a marca sobreviverá, mas eu continuo sonhando em ter uma perua 9-3...
Etiquetas: ouro
1 Comments:
Concordo, mestre. Dirigir talvez seja o programa menos pior na Deprelândia.
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