terça-feira, novembro 18, 2008

Murmansk

alguém pediu ao meu chefe uma missão que não era exatamente para a nossa área. meu chefe pediu para uma amiga fazer o serviço. ela estava ocupada, eu fiz. em meio a portas que não se abriam, à lama que a chuva formava, à exigüidade do tempo - e tudo isso sem metáforas, apenas o sendo literal. encerrada a prospecção da missão, vou lá debatê-la com o chefe e ele tece um elogio ao trabalho.

naquele momento era tudo que eu precisava. ele sobe para discutir com o chefe dele - que é o número 1 na hierarquia - e o chefe do chefe manda mais um elogio ao trabalho, que me é retransmitido às sete e quarenta da noite, depois de uma vigília necessária, na minha baia.

provavelmente a gente faz um bom trabalho todos os dias, mas é bom quando alguém lembra disso.

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