lendas
tem uma música instrumental no final do "V", da Legião Urbana, chamada "Come share my life". é bem bonita, parece que é tradicional do cancioneiro estadunidense. como eu disse, não tem letra. e ela explica mais ou menos como eu tenho me sentido agora.
é um certo constrangimento, talvez um medo de não conseguir ser entendido. não no sentido de que sou incompreendido, não, de jeito nenhum, mas um erro de comunicação - talvez na transmissão dos dados. é isso e mais a vontade de ir logo embora, não quero mais ficar aqui. posso ainda ter que melhorar muita coisa em Brasília, mas é lá que eu gostaria de estar agora, de preferência sozinho e sem ver ninguém até o ano novo.
*
and will time never pass, will time never pass for us? isso é de uma letra do Morrissey, que já foi meu cantor preferido, que já foi líder da banda que foi minha preferida, e que hoje em dia eu acho um chato de galocha. lembrei desse verso sem motivo, mas já arranjei-lhe uma função: a de querer mesmo que o tempo passe... não só para sair logo daqui mas também para ver se certas coisas, que dizem que a idade traz, realmente vêm com ela.
*
unhas crescendo, barbas, cabelos. tudo ali, à espera da devida manutenção. arrasto tudo para a sexta-feira, esperando acordar sem nenhuma obrigação no sábado - apenas a de acordar, claro. e de que alguma coisa me espere no final dessa entrada, quando as linhas secarem e tudo for salvo.
o medo é grande, mas eu sou maior.
é um certo constrangimento, talvez um medo de não conseguir ser entendido. não no sentido de que sou incompreendido, não, de jeito nenhum, mas um erro de comunicação - talvez na transmissão dos dados. é isso e mais a vontade de ir logo embora, não quero mais ficar aqui. posso ainda ter que melhorar muita coisa em Brasília, mas é lá que eu gostaria de estar agora, de preferência sozinho e sem ver ninguém até o ano novo.
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and will time never pass, will time never pass for us? isso é de uma letra do Morrissey, que já foi meu cantor preferido, que já foi líder da banda que foi minha preferida, e que hoje em dia eu acho um chato de galocha. lembrei desse verso sem motivo, mas já arranjei-lhe uma função: a de querer mesmo que o tempo passe... não só para sair logo daqui mas também para ver se certas coisas, que dizem que a idade traz, realmente vêm com ela.
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unhas crescendo, barbas, cabelos. tudo ali, à espera da devida manutenção. arrasto tudo para a sexta-feira, esperando acordar sem nenhuma obrigação no sábado - apenas a de acordar, claro. e de que alguma coisa me espere no final dessa entrada, quando as linhas secarem e tudo for salvo.
o medo é grande, mas eu sou maior.
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