quinta-feira, dezembro 14, 2006

definições e atropelos

meu controle interno e eu não falamos a mesma língua. às vezes parece que é controle demais, às vezes parece que é controle de menos, mas nunca é na medida certa. agora, por exemplo, não sei. tá tudo confuso, tudo desbotado, tudo caminhando para a sensação de tevê fora do ar. eu não sei o que fazer.

*

"o bom senso indica que no final não há só uma pessoa para cada um". o Universal Channel está reprisando "Simplesmente amor", e surpreendentemente estou gostando de rever o filme. se isso acontece, é porque tenho de ter o DVD. pior de tudo, estou chorando sem parar, exatamente como da primeira vez (e olha que ainda não chegou a cena do corno da Keira Knightley e os cartazes na neve nem a do Colin Firth falando português). mas, como bem apontou o Fabiano, botar a Lucia Moniz como espanhola, nessa versão dublada, é simplesmente inaceitável.

*

enquanto isso, uma verdade contra a qual nada posso fazer transparece de vez em quando. é tão ruim essa sensação de impotência... é tão... deprimente, né? pois é isso. as coisas chegaram a esse desfecho onde não se dá pra fazer nada, mas não consigo me acostumar a isso. e vou repetindo a palavra encontrada e me enganando, time after time.

*

parabéns de novo, Gabriel: a gente merece isso também.