barbearia
no post passado é preciso deixar uma coisa bem clara: ainda que a Asa Sul e o Lago Sul não sejam subúrbios, Brasília é uma cidade que é toda provinciana.
toda. sem exceções.
e São Paulo também é: da galera endinheirada que lê a Joyce Pascowitch fazendo bico a quem mora no ABC e almoça PF, passando pela classe média que sonha com um Civic e pelas pessoas que saíram de outras cidades para se deslumbrar com a poluição.
mas isso de ser provinciano não é algo ruim: é apenas a constatação de que, por mais que se esforce para não passar o recibo, nenhuma cidade do Brasil é Londres, Nova Iorque, Paris ou Tóquio. e se olharmos bem, Atenas, Moscou, Buenos Aires, Seattle, Sydney, são todas provincianas, cada uma à sua maneira. não estamos mal-acompanhados. é apenas uma questão de reconhecer o provincianismo e curti-lo. e, sob certa ótica, até dizer "que bom que somos assim", já que não basta estar numa cidade cosmopolita de verdade para todos os seus problemas irem embora.
toda. sem exceções.
e São Paulo também é: da galera endinheirada que lê a Joyce Pascowitch fazendo bico a quem mora no ABC e almoça PF, passando pela classe média que sonha com um Civic e pelas pessoas que saíram de outras cidades para se deslumbrar com a poluição.
mas isso de ser provinciano não é algo ruim: é apenas a constatação de que, por mais que se esforce para não passar o recibo, nenhuma cidade do Brasil é Londres, Nova Iorque, Paris ou Tóquio. e se olharmos bem, Atenas, Moscou, Buenos Aires, Seattle, Sydney, são todas provincianas, cada uma à sua maneira. não estamos mal-acompanhados. é apenas uma questão de reconhecer o provincianismo e curti-lo. e, sob certa ótica, até dizer "que bom que somos assim", já que não basta estar numa cidade cosmopolita de verdade para todos os seus problemas irem embora.
Etiquetas: bronze
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