sabonete
o tédio é a conduta que se impõe: chove na maior parte do tempo, espirra-se com facilidade por conta de como tudo ficou, os dias se acumulam sem novidades. e eu fico feliz pela efemeridade da data e pelo desprendimento meu a esse lugar no resto do ano. e se tive, um dia, algum remorso por tratar isso aqui como "Deprelândia", o vulgo se justifica plenamente: basta vir para lembrar.
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leio, enfim, o "Abaixo de zero", romance de estréia do Bret Easton Ellis, e já estou a trinta páginas de seu fim. o que dá para adiantar é que o livro é um tratado sobre o vazio, o tédio alienado e a cocaína, e que é muito bom. mal posso esperar para comprar a continuação dele, o "Regras da atração", e ver como tudo é do outro lado dos EUA, na faculdade em que o Clay estuda.
o mais curioso é que li o livro na época certa: a personagem principal volta para férias de fim de ano com a família, e vai engatando uma festinha de pó na outra, uma carreira na outra, sem que não haja nenhuma autoridade (familiar, policial, reverencial etc) para controlar isso: é apenas a alienação dele e de todos que vivem ali no meio, tratando a cheiração, o hedonismo e umas coisas inconcebíveis como se nada fossem. descontada a parte do glamour, quem sabe poderia ser ambientado por aqui.
*
enquanto isso, vou pensando em coisas para o ano que vem: aprender a falar, passar mais tempo na escola, comprar uma luminária para deixar do lado da cama, ter um pulôver preto, assistir o Kraftwerk no Rio, mudar o horário da academia, (parte final desse parágrafo censurada).
mas a parte mais legal pode ser o que mencionei por aqui uns tempos atrás: guardar mais segredos.
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leio, enfim, o "Abaixo de zero", romance de estréia do Bret Easton Ellis, e já estou a trinta páginas de seu fim. o que dá para adiantar é que o livro é um tratado sobre o vazio, o tédio alienado e a cocaína, e que é muito bom. mal posso esperar para comprar a continuação dele, o "Regras da atração", e ver como tudo é do outro lado dos EUA, na faculdade em que o Clay estuda.
o mais curioso é que li o livro na época certa: a personagem principal volta para férias de fim de ano com a família, e vai engatando uma festinha de pó na outra, uma carreira na outra, sem que não haja nenhuma autoridade (familiar, policial, reverencial etc) para controlar isso: é apenas a alienação dele e de todos que vivem ali no meio, tratando a cheiração, o hedonismo e umas coisas inconcebíveis como se nada fossem. descontada a parte do glamour, quem sabe poderia ser ambientado por aqui.
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enquanto isso, vou pensando em coisas para o ano que vem: aprender a falar, passar mais tempo na escola, comprar uma luminária para deixar do lado da cama, ter um pulôver preto, assistir o Kraftwerk no Rio, mudar o horário da academia, (parte final desse parágrafo censurada).
mas a parte mais legal pode ser o que mencionei por aqui uns tempos atrás: guardar mais segredos.
Etiquetas: bronze
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ha
ha
ha
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