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oi, tudo bem? estou aqui em Deprelândia, interior de São Paulo, terra da minha família - a deprê não é pela família, como sabem, mas pelo ambiente de gentinha e de tédio que por aqui se abate desde pelo menos 1981, quando comecei a perceber que viver nesse estado me dava sono. fico aqui até o dia 28, então é um teste de sobrevivência por mais oito dias, no qual espero não falhar.
pensando bem, falhar mesmo é ficar aqui para sempre.
*
nada parece ter mudado aqui: as pessoas continuam feias, a economia continua sem um centavo a mais, o sotaque carregadíssimo me faz pensar "nossa, eu já falei assim" e, mais do que isso, me inspira consultas a um profissional em fonoaudiologia, no próximo ano, para podar o que sobrou desse período deprelandense e, quem sabe, adotar o tal "sotaque zero" pregado pela Globo. nada contra quem puxa o "r" (oi, Paula), eu só acho que preciso melhorar minha oratória e que isso passa por um sotaque neutro, tão suscetível a mudanças quanto a elaboração de um Big Mac, por exemplo.
*
mas Deprelândia também tem seus pontos positivos: a culinária, os meus amigos (quem tinha que sair já saiu, agora ficaram aqueles que estarão aqui para sempre), a possibilidade de dormir doze horas por noite e de colocar em dia a leitura. e tem a Duda, a gata vira-lata de três cores que minhas irmãs trouxeram para casa e que, mesmo só tendo me visto uma vez na vida, já está deitada no meu colo, se equilibrando enquanto escrevo esse post.
falta só colocar um capim no canto da boca e pegar a Dodge Ram, né?
pensando bem, falhar mesmo é ficar aqui para sempre.
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nada parece ter mudado aqui: as pessoas continuam feias, a economia continua sem um centavo a mais, o sotaque carregadíssimo me faz pensar "nossa, eu já falei assim" e, mais do que isso, me inspira consultas a um profissional em fonoaudiologia, no próximo ano, para podar o que sobrou desse período deprelandense e, quem sabe, adotar o tal "sotaque zero" pregado pela Globo. nada contra quem puxa o "r" (oi, Paula), eu só acho que preciso melhorar minha oratória e que isso passa por um sotaque neutro, tão suscetível a mudanças quanto a elaboração de um Big Mac, por exemplo.
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mas Deprelândia também tem seus pontos positivos: a culinária, os meus amigos (quem tinha que sair já saiu, agora ficaram aqueles que estarão aqui para sempre), a possibilidade de dormir doze horas por noite e de colocar em dia a leitura. e tem a Duda, a gata vira-lata de três cores que minhas irmãs trouxeram para casa e que, mesmo só tendo me visto uma vez na vida, já está deitada no meu colo, se equilibrando enquanto escrevo esse post.
falta só colocar um capim no canto da boca e pegar a Dodge Ram, né?
Etiquetas: bronze
1 Comments:
palandi...como ousa me caluniar desse jeito no blog. Até parece que eu puxo o "R" heheh
beijos
Paula
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