rútilo
às vezes uma pequena mudança na rotina traz grandes efeitos. ontem precisei tomar um táxi para buscar meu carro na concessionária, onde ele estava para corrigir um pequeno problema, que eu mesmo causei. no caminho, o motorista falava do trânsito em Brasília, e quando contei o caminho que fazia para voltar da Telerj para casa, ele me deu uma sugestão: andar por baixo mais um par de quadras, antes de subir ao Parque da Cidade.
segui a sugestão dele. saindo da 304, passei pelo caminho indicado, e vi um monte de árvores floridas num canteiro central e, do lado direito, os alunos de uma escola saindo da aula. e me senti bem vendo aquela cena, por pior que o trânsito pudesse estar - estava um pouco mais lento que o normal. a paisagem daquele pequeno trecho entre a 304 e a 904 sul, que bem poderia estar em alguma cidade de médio porte dos EUA, me fez lembrar, mais uma vez, que eu amo essa cidade. na semana passada o Craudio disse, como se eu tivesse alguma dúvida, que Brasília é a cidade. e eu só concordei.
enquanto isso, no tocador de cds do meu carro rolava o primeiro do Interpol, uma pequena obra-prima. desde o final de semana passado estou com "Hands away" na cabeça, sem motivo aparente. gosto daquele clima de flutuação que fica durante toda a música, coisa das guitarras, aquela sensação de que a música te leva a flutuar, mas com uma sensação tensa, apesar do seu corpo relaxado. dizendo assim é estranho, mas não é porque sentimos algo que existem palavras para definir a sensação.
e de alguma forma, o disco, a paisagem, a direção do carro e a sensação causada por uma pequena mudança fizeram com que eu me sentisse feliz naquele momento e tivesse consciência disso.
*
pouco depois, decidi adiantar minha ida à academia. além de pegar menos gente lá dentro (academia boa é academia vazia, mind it), saí de lá bem na hora do poente. e foi gostoso voltar pra casa enquanto a luz natural se apagava, enquanto pensava que estou mais forte do que ontem. de qualquer forma. e essa mudança de horário, tão banal, também foi boa. se vou adotar o hábito é outra coisa, mas é bom saber que continuo me sentindo bem com essas coisinhas frívolas...
segui a sugestão dele. saindo da 304, passei pelo caminho indicado, e vi um monte de árvores floridas num canteiro central e, do lado direito, os alunos de uma escola saindo da aula. e me senti bem vendo aquela cena, por pior que o trânsito pudesse estar - estava um pouco mais lento que o normal. a paisagem daquele pequeno trecho entre a 304 e a 904 sul, que bem poderia estar em alguma cidade de médio porte dos EUA, me fez lembrar, mais uma vez, que eu amo essa cidade. na semana passada o Craudio disse, como se eu tivesse alguma dúvida, que Brasília é a cidade. e eu só concordei.
enquanto isso, no tocador de cds do meu carro rolava o primeiro do Interpol, uma pequena obra-prima. desde o final de semana passado estou com "Hands away" na cabeça, sem motivo aparente. gosto daquele clima de flutuação que fica durante toda a música, coisa das guitarras, aquela sensação de que a música te leva a flutuar, mas com uma sensação tensa, apesar do seu corpo relaxado. dizendo assim é estranho, mas não é porque sentimos algo que existem palavras para definir a sensação.
e de alguma forma, o disco, a paisagem, a direção do carro e a sensação causada por uma pequena mudança fizeram com que eu me sentisse feliz naquele momento e tivesse consciência disso.
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pouco depois, decidi adiantar minha ida à academia. além de pegar menos gente lá dentro (academia boa é academia vazia, mind it), saí de lá bem na hora do poente. e foi gostoso voltar pra casa enquanto a luz natural se apagava, enquanto pensava que estou mais forte do que ontem. de qualquer forma. e essa mudança de horário, tão banal, também foi boa. se vou adotar o hábito é outra coisa, mas é bom saber que continuo me sentindo bem com essas coisinhas frívolas...
Etiquetas: prata
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