delicatessen

peguei a idéia central de um post de domingo e fiz um texto um pouco mais elaborado pro Boteco Vanguarda, que também trata de Fórmula 1.

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comprei uma mostarda diferente, que sempre me pareceu interessante no supermercado mas nada de mais, nada que justificasse uma paixão. tipo pão sueco, ou tipo Blur, sabe? nada que possa despertar paixões mesmo. trouxe a mostarda pra cá... e vi que era mesmo verdade. agora tenho que descolar aquela mostarda escura Berna, que é tudo de bom (especialmente se servida à temperatura ambiente), e comer com pão ciabatta.

mas uma fatia por dia, tá? senão a balança me culpa.

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tem algumas frases que eu gosto de alterar a estrutura, trocar uma palavra por outra mais difícil, enfiar uma mesóclise de alguma forma, engatilhar outra frase logo depois. sem me preocupar com a idéia, sempre. e agora leio no Estado Civil uma daquelas verdades acacianas mas que, de alguma forma, eu só prestei atenção parcialmente: tudo é linguagem. o que isso quer dizer? nada. mas até isso é linguagem.

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minha seção preferida do Men Style, a de dez coisas essenciais, ficou dois meses sem atualização (normalmente é mensal). mas voltou em dose tripla, e isso é bom demais. eu li Nick Hornby, então gosto de ficar vendo as listas que os outros montam. e um dos editores de revistas européias ouvidos pelo pessoal da página colocou, na sua lista de dez coisas imprescindíveis, uma coisa espetacular: mulher.

é outra verdade acaciana que, de alguma forma, eu só havia prestado atenção parcialmente.