sábado, outubro 28, 2006

Telerj, semana um

como os menos de seis leitores deste blógue sabem, essa semana eu comecei o curso de formação para trabalhar na Telerj (na verdade não é a Telerj: mas não vou falar o nome do órgão aqui, embora todos já saibam, porque vai que um dia um dos meus colegas dá Google em "curso de formação do órgão-tal" e me descobrem e começam a... ahn, ser competitivos). e eu não sei bem como começar a falar dessa semana de aulas, já que as impressões na minha cabeça se alternam: tem horas em que parece que eu vi muita coisa, tem horas em que parece que eu não vi nada.

aos fatos: serão quatro semanas de curso, eu achei que fossem três. mas não tem problema. uma média de oito horas de aula por dia, embora na quinta-feira tenham sido dez, intercaladas por pausas de 30 a 120 minutos e, no meio de cada aula, coffee breaks de quinze minutos. mesmo assim, os diferentes períodos de aula fizeram com que eu ainda não desenvolvesse uma rotina.

não vou precisar estudar muito para passar na prova porque a maioria das vagas da minha área é aqui em Brasília - terei, quando muito, de evitar ir para o Acre, embora uma vez estando lá, para voltar é só conseguir um atestado médico alegando depressão e minha urgente remoção, Acre is a lie, etc.

minha sala, impressionantemente, tem várias meninas bonitas. já sei o nome de todas elas, mas isso não me servirá de nada, uma vez que eu não mexo com mulher (nem com homem, antes que alguém levante essa dúvida). já até consegui a comodidade de uma paixão platônica que nunca vai se efetivar mas, por outro lado, não vai me trazer grandes dores - quando muito, uma pontada ao contrário. pontada é aquilo que as pessoas que respiram mal sentem quando se esforçam demais; por esse raciocínio, uma pontada invertida é aquilo que as pessoas que respiram bem sentem quando não se esforçam nada. uma dessas no meu coração eu agüento fácil, claro.

sobre as aulas: são bem repetitivas, de modo a firmar o conteúdo na sua cabeça. boa parte das coisas eu já conhecia por alto por conta de um vício adquirido quando eu morava na longínqua localidade de Deprelândia, interior de São Paulo. como não tinha nada pra fazer, eu lia o jornal inteirinho e tudo que é página de notícia na internet. isso, associado a uma assinatura da "Info Exame" e a um tio que é engenheiro eletrônico, fez com que eu acompanhasse boa parte do objeto de estudo do curso da Telerj, cujos highlights ocorreram quando eu estava terminando o colegial e começando a faculdade.

tudo isso pra chegar na conclusão de que não é nada de mais... sei lá...