sábado, outubro 28, 2006

filarmônica de Berlim

foi aniversário do meu tio Valmir, meu conselheiro para vida profissional, no domingo passado. não consegui localizá-lo por telefone, então escrevi um mail dando-lhe os parabéns. no outro dia consegui uns dedos de prosa. dei os parabéns de novo e começamos a conversar sobre a vida.

uma das coisas sobre as quais a gente sempre conversa é sobre meu pai, irmão dele. por dois motivos: primeiro, porque meu pai se cuida muito mal (colesterol alto, 17 anos sem tirar férias e outros fatores esparsos). segundo, porque meu tio é um bom interlocutor quando tenho impasses com meu pai.

é verdade que, num mundo perfeito, eu não precisaria de interlocutores com meu pai. mas já diminuí bastante a necessidade de ter alguém intermediando as coisas e, eventualmente, dou umas peitadas no meu pai - não com o sentido de chamar para a briga, mas no de manter minhas opiniões quando acho que estou certo. é algo com o que o Marcelo me ajudou muito, também.

mas bem, falamos da vida profissional. disse a ele dos meus planos na Telerj, voltei a dizer que não quero ser classe média para sempre, que meu objetivo era ser o Daniel Dantas - coisa que também vivo repetindo pra ele. e dessa vez ele disse que achava que eu poderia ser um bom Mário Garnero, mas não o Dantas, por umas diferenças de perfil.

gostei de ouvir isso, mas quem me dera ser o dono da Brasilinvest. de toda forma, aquilo mudou a minha idéia de vida mesmo, já que dificilmente tenho tantas indisposições públicas quanto o mestre do Opportunity - que foi objeto de um estudo de caso na aula de ontem à noite na Telerj - e que, a exemplo dos filhos do senhor Garnero (e do próprio), gostaria de exercitar meu lado bon vivant. é fácil? claro que não. mas, caso eu não consiga, não será por falta de esforço...