sábado, janeiro 16, 2010

utilidade

oi, tudo bem? voltei do Lago Norte agora há pouco, passei a tarde e o começo da noite por lá. Aline fez aniversário na semana passada e vai se mandar pra Paris no final do mês, ficando alguns meses na cidade-luz, aprendendo francês e descobrindo como é bom ser europeia. falo isso sem afetação, acho fascinante essa coisa de que viajando 1,1 mil quilômetros (a distância daqui ao Rio) no continente europeu você pode conhecer quatro ou cinco países, quem sabe seis. isso é muito fera.

foi um almoço daqueles que eu defendo que as pessoas deveriam fazer: entrada, prato principal e sobremesa. claro que com a neurose* diária nem sempre isso é possível, mas quando passei uma semana inteira comendo nessa ordem é que comecei a perceber que ela não foi feita por acaso. você terá sentido melhor o gosto dos alimentos, terá desfrutado o prazer de quem lhe acompanha e terá feito um bem pro seu metabolismo - não é raro se sentir mais leve mesmo comendo um pouco mais. e então, depois de pães de alho, salada e mojitos de entrada, tivemos truta salmonada e picanha como pratos principais, com batatas ao azeite, arroz de brócolis e farofa acompanhando, além de um molho chimichurri nota dez.

ficou com vontade? pois é, dá mesmo. mas o melhor da parte gastronômica desse post ainda chegaria, e é isso aqui:



trata-se um cheesecake com cobertura de mirtilo (blueberry, se você for brasileiro). por aqui é comum encontrarmos cheesecakes com o topo nos sabores de framboesa, goiabada, morango... mas mirtilo? difícil. a Aline achou uma receita, achou mirtilos, e entrou em ação. diz ela que foi a primeira vez, mas logo no primeiro pedaço eu já tinha um veredito: best. cheesecake. ever. sério, impressionante, e ainda bem que consegui tirar uma foto dele antes de ser destruído por cerca de dez comensais.

e revi uma galera: Paulo Tanner, Pedrivo e Petúlia, Cochlar, Ivan, além do primeiro-damo e da família da Aline. passamos a tarde ouvindo música, lembrando de grandes momentos da história, de gente louca que ficou pelo caminho, de tantas coisas... foi bom demais.

(* normalmente as pessoas falam "correria", ao invés de "neurose". mas eu detesto o termo e tenho pavor de quem fala "ah, tô na correria", por isso troquei a expressão. e acho que dá para ter um almoço em três partes mesmo com um ritmo acelerado no trabalho)

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