sexta-feira, agosto 14, 2009

v.a.

depois de um mês, voltei a brincar de dirigir rápido na zona rural de Brasília. ouvir o ronco do 1,6 16v a 5.300 rotações por minuto em quarta marcha, a 130 km/h, ouvindo um Garbage... aaaaaah, que delícia. pena os malditos pardais estarem localizados em lugares que não me deixam passar de 140 km/h, nhé.

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na volta, no Lago Sul, algo de perder o controle do carro: na pista da direita, também dirigindo um 307, estava a menina mais bonita que já vi em Brasília. branquinha, cabelos curtos, óculos escuros bem grandes, uma cara de quem acabou de sair de um editorial da Harper's Bazaar... não, eu nunca a vi antes, não sei de quem se trata nem nada. diante disso, a única coisa que pude fazer foi dar seta para a esquerda... e ultrapassá-la, torcendo pra que um dia eu possa vê-la de novo, em condições favoráveis.

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o chefe me manda um email direto da Argentina, falando de ventos acima de 100 km/h na estação de esqui: gente enfartando do lado dele, esquis e pranchas voando, paúra. segure-se firme, chefe. precisamos de você inteiro aqui.

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minha mãe me falou hoje que meu pai escreveu para um amigo, editor de "O Jambeirense", prestimoso periódico que circula na cidade de Jambeiro, vizinha a Paraibuna, centro do universo. na carta, além dos habituais cumprimentos e de assuntos que fogem ao meu conhecimento, papai proporcionou ao amigo um update sobre nossas vidas, chegando ao ponto de dizer que sou "um executivo da Telerj".

tudo bem, não teve o advérbio "alto" na frente do "executivo". mas já foi mais do que suficiente para eu ficar envergonhado (daí o "v.a.", "vergonha alheia", que batiza este post).

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