isso é bonito
Há 20 anos, um piquenique com grupos folclóricos e políticos do leste europeu, na fronteira húngaro-austríaca, abriu a primeira grande brecha na Cortina de Ferro entre o comunismo e o mundo livre antes da queda do Muro de Berlim.
(...)
Durante a primavera de 1989, a direção do Partido Comunista húngaro tomou a decisão de desmantelar os 246 km de cerca instalados desde 1966 entre a Hungria e a Áustria, por razões ideológicas e financeiras - a renovação do alambrado de aço custava muito caro.
Sem qualquer reação por parte de Moscou, os chefes da diplomacia húngara e austríaca, Gyula Horn e Alois Mock, oficializaram a decisão em 27 de junho, "armados" com imponentes alicates diante das câmeras na fronteira entre os dois países, enquanto o desmantelamento continuava discretamente desde 2 de maio.
(...)
"Houve rumores segundo os quais se podia chegar à Áustria a pé a partir da Hungria", em direção ao mundo livre, lembra o historiador Imre Toth.
(...)
"Prevíamos abrir as grades às 15h, mas não pudemos fazê-lo como calculamos, já que uma multidão de cidadãos da Alemanha Oriental se precipitou sobre a barreira, que cedeu às 14h57", lembra Laszlo Magas, um do organizadores do encontro.
Os guardas de fronteira húngaros, que não haviam recebido ordens de repressão, preferiram fechar os olhos e deixaram passar mais de 600 pessoas antes que as grades fossem fechadas três horas mais tarde, depois do primeiro êxodo massivo de alemães do leste para o Ocidente desde a construção do Muro de Berlim em 1961.
mais aqui.
(...)
Durante a primavera de 1989, a direção do Partido Comunista húngaro tomou a decisão de desmantelar os 246 km de cerca instalados desde 1966 entre a Hungria e a Áustria, por razões ideológicas e financeiras - a renovação do alambrado de aço custava muito caro.
Sem qualquer reação por parte de Moscou, os chefes da diplomacia húngara e austríaca, Gyula Horn e Alois Mock, oficializaram a decisão em 27 de junho, "armados" com imponentes alicates diante das câmeras na fronteira entre os dois países, enquanto o desmantelamento continuava discretamente desde 2 de maio.
(...)
"Houve rumores segundo os quais se podia chegar à Áustria a pé a partir da Hungria", em direção ao mundo livre, lembra o historiador Imre Toth.
(...)
"Prevíamos abrir as grades às 15h, mas não pudemos fazê-lo como calculamos, já que uma multidão de cidadãos da Alemanha Oriental se precipitou sobre a barreira, que cedeu às 14h57", lembra Laszlo Magas, um do organizadores do encontro.
Os guardas de fronteira húngaros, que não haviam recebido ordens de repressão, preferiram fechar os olhos e deixaram passar mais de 600 pessoas antes que as grades fossem fechadas três horas mais tarde, depois do primeiro êxodo massivo de alemães do leste para o Ocidente desde a construção do Muro de Berlim em 1961.
mais aqui.
Etiquetas: bronze
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home