fóton
uma sugestão para o capítulo dezesseis das coisas que eu nunca te disse é o verso "and all my love died for nothing, I suppose", do Spiritualized. mas não sejamos dramáticos, pelo menos por enquanto não sejamos dramáticos, eu lhe peço. como se dependesse de você para escrever ou não.
*
aniversário de cem anos do Oscar Niemeyer, e eu só posso fazer duas coisas. primeira delas, postar aqui o texto do Roberto Pompeu de Toledo na "Veja" de hoje, que ainda fala um pouco sobre dimensões de tempo, assunto recorrente por aqui. a outra coisa é dar um rolê na esplanada depois. alguém aí topa vir?
*
entre atirar o celular no lago Paranoá e me mudar para a Asa Sul ou para o campo, há uma resolução para 2008 que eu deveria ser capaz de cumprir: perder menos tempo. simples assim, e por isso tão complexo. mas qualquer segundo que eu ganhe já será precioso como a vida no campo, por exemplo. até porque eu detesto roça.
*
estou indo para o Rio de Janeiro na terça, a trabalho: há uma reunião na quarta-feira, e é minha primeira viagem a trabalho na Telerj. não consigo me sentir desconfortável com isso, visto que já participei de algumas reuniões por aqui e em todas obtive bons resultados. o que me tira o sono, em verdade, é a viagem da sexta-feira que vem, para passar as festas em Deprelândia.
explico: não é que eu não queira rever a família e os amigos de lá, tampouco que tenha medo do que possa aparecer na tradicional reunião da família do meu pai, por exemplo. eu só acho, deixando as pessoas de lado, que viajar para Deprelândia é, em si, uma grande perda de tempo. porque eu realmente faço questão de não andar por lá - prova disso é que não estive na cidade desde que voltei do Natal passado. voltei a Goiânia, conheci Belo Horizonte, estou indo para o Rio, vou passar minhas férias, no ano que vem, em algum lugar do estrangeiro. se pudesse, nunca mais pisaria em Deprelândia, mas faz parte de amar as pessoas, no final das contas. ou de se odiá-las, ou de odiar-se, cada um escolhe.
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eu não tento ser o Pedro Mexia. mas sempre que me vejo submetido ao principal objeto de análise dele no Estado Civil, incorporo o ceticismo que ele deixa transparecer naquelas situações. e acabo prevendo o que vai acontecer: sei o que vão dizer, o que devo fazer, em que vou pensar no final daquilo tudo - e não costuma falhar.
wishful thinking? fatalismo? falta de paciência?
prefiro acreditar na previsibilidade das pessoas. o que é uma grande perda de tempo, e leva a um problema ainda maior.
*
hoje é dia de fazer a social em um lugar onde eu ainda não sei como proceder. e não há como recuar. mas vou sobreviver e espero, um dia, não contar a ninguém de como foi, o que aconteceu, essas coisas. fica o consolo de que vai ser rápido, ou seja, a perda de tempo será mínima - leia-se, a perda de tempo foi otimizada ao mínimo possível.
*
eu não posso descontar o que acontece na minha vida, de bom ou de ruim, neste blógue. não posso. eu não tenho esse direito.
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aniversário de cem anos do Oscar Niemeyer, e eu só posso fazer duas coisas. primeira delas, postar aqui o texto do Roberto Pompeu de Toledo na "Veja" de hoje, que ainda fala um pouco sobre dimensões de tempo, assunto recorrente por aqui. a outra coisa é dar um rolê na esplanada depois. alguém aí topa vir?
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entre atirar o celular no lago Paranoá e me mudar para a Asa Sul ou para o campo, há uma resolução para 2008 que eu deveria ser capaz de cumprir: perder menos tempo. simples assim, e por isso tão complexo. mas qualquer segundo que eu ganhe já será precioso como a vida no campo, por exemplo. até porque eu detesto roça.
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estou indo para o Rio de Janeiro na terça, a trabalho: há uma reunião na quarta-feira, e é minha primeira viagem a trabalho na Telerj. não consigo me sentir desconfortável com isso, visto que já participei de algumas reuniões por aqui e em todas obtive bons resultados. o que me tira o sono, em verdade, é a viagem da sexta-feira que vem, para passar as festas em Deprelândia.
explico: não é que eu não queira rever a família e os amigos de lá, tampouco que tenha medo do que possa aparecer na tradicional reunião da família do meu pai, por exemplo. eu só acho, deixando as pessoas de lado, que viajar para Deprelândia é, em si, uma grande perda de tempo. porque eu realmente faço questão de não andar por lá - prova disso é que não estive na cidade desde que voltei do Natal passado. voltei a Goiânia, conheci Belo Horizonte, estou indo para o Rio, vou passar minhas férias, no ano que vem, em algum lugar do estrangeiro. se pudesse, nunca mais pisaria em Deprelândia, mas faz parte de amar as pessoas, no final das contas. ou de se odiá-las, ou de odiar-se, cada um escolhe.
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eu não tento ser o Pedro Mexia. mas sempre que me vejo submetido ao principal objeto de análise dele no Estado Civil, incorporo o ceticismo que ele deixa transparecer naquelas situações. e acabo prevendo o que vai acontecer: sei o que vão dizer, o que devo fazer, em que vou pensar no final daquilo tudo - e não costuma falhar.
wishful thinking? fatalismo? falta de paciência?
prefiro acreditar na previsibilidade das pessoas. o que é uma grande perda de tempo, e leva a um problema ainda maior.
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hoje é dia de fazer a social em um lugar onde eu ainda não sei como proceder. e não há como recuar. mas vou sobreviver e espero, um dia, não contar a ninguém de como foi, o que aconteceu, essas coisas. fica o consolo de que vai ser rápido, ou seja, a perda de tempo será mínima - leia-se, a perda de tempo foi otimizada ao mínimo possível.
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eu não posso descontar o que acontece na minha vida, de bom ou de ruim, neste blógue. não posso. eu não tenho esse direito.
Etiquetas: bronze
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