quinta-feira, outubro 18, 2007

carteirada

minha conta no banco foi mantida em Deprelândia depois que me mudei para cá. como o corpo gerencial da agência é bróder do meu pai, rola um tratamento personalizado por lá. menos, é claro, dos novatos de lá, mas consegui rapidamente uma solução para eles.

toda vez que ligo para o banco, para falar com minha gerente, a atendente pergunta, com a maior má vontade "quem gostaria de falar com ela?" e eu respondo "é o Eduardo, de Brasília". a simples referência ao fato de que alguém de Brasília se interessa em falar com alguém de Deprelândia é capaz de causar temor reverencial ao deprelandense médio, e decerto eles acham que sou do board do Banco do Brasil, ou então algum político... e sempre acabo transferido na mesma hora para quem quer que eu precise falar. melhor de tudo, evita a famosa pergunta "você é filho de quem?", que todo deprelandense com mais de quatro anos de idade faz para quem ele não conhece.

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