rubi
hoje faz dois anos que moro em Brasília. dois anos em que deixei uma cidade feia, pequena e acéfala por este lugar tão bonito, tão acolhedor e tão inspirador. Vinícius de Morais se desculpava com as feias ao dizer que beleza é fundamental; para uma cidade, as palavras dele também valem. quando vim para cá, não imaginava que me apaixonaria por Brasília. no entanto, bastaram cinco minutos de Distrito Federal para que percebesse que havia alguma coisa entre nós. alguma coisa como uma paixão que você sabe que, se conhecer a pessoa mais a fundo, aquilo vira amor.
e foi isso. sei o quão raro é para alguém de fora se apaixonar por aqui e não começar a dizer que Brasília "é fria", "é distante", "só tem ladrão" e que "bom mesmo é lá de onde eu vim". talvez este lugar escolha as pessoas, ao invés de as pessoas escolherem Brasília. mas a cada vez que passo pelo eixinho sul, pela ponte Costa e Silva (a do meio) ou paro na banca da 103, por exemplo, sinto aquilo que o Michael Stipe descreve na letra de "Electrolite": a sensação de que estou realmente vivo.
então parabéns, Brasília. e que a gente continue descobrindo que não temos limites para melhorar.
e foi isso. sei o quão raro é para alguém de fora se apaixonar por aqui e não começar a dizer que Brasília "é fria", "é distante", "só tem ladrão" e que "bom mesmo é lá de onde eu vim". talvez este lugar escolha as pessoas, ao invés de as pessoas escolherem Brasília. mas a cada vez que passo pelo eixinho sul, pela ponte Costa e Silva (a do meio) ou paro na banca da 103, por exemplo, sinto aquilo que o Michael Stipe descreve na letra de "Electrolite": a sensação de que estou realmente vivo.
então parabéns, Brasília. e que a gente continue descobrindo que não temos limites para melhorar.
1 Comments:
ó, mto bom cara!! como passou rápido também!!
um abrazón
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