plâncton
trilha sonora recomendada: o "Astral weeks", do Van Morrison.
*
é bom ter poderes. poder de acordar, dar "bom dia" para o mundo e sair por aí, fazendo o que bem entender, por exemplo. poder de resolver dormir até a hora que quiser (inclusive desligando os telefones da casa, para garantir a paz pública). quando rola um certo poder bancário, então, nem se fala.
aproveitei uma maré de coisas boas nesse sentido e fui lá em busca da minha nova casa - dessa vez, da parte de dentro dela. acordei mais tarde e fui à feira dos importados pegar meu computador. e não escrevo essas linhas nele por pura preguiça, ele está ali do lado, dobradinho, aquele preto lacado que até dói de tão bonito. não deu para comprar um Apple desta vez, mas esse HP promete dar conta de tudo. rápido, seguro, esteticamente correto - só não digo que morreria por um porque ainda estou vivo, hihihihi.
almocei sushi com o Felipe (nota mental: não comer sushi nos próximos três meses, de tanto que comi hoje), que também estava comigo lá na feira. assistimos à chuva do século, pelo menos se o século começasse ontem e terminasse daqui a duas horas. e depois voltei para casa, garimpando coisas para a cozinha: fogão, refrigerador, depurador de ar, liquidificador, George Foreman Grill (artigo de primeira necessidade, tá?), purificador de água e uma máquina de lavar para a área de serviço. em quantas vezes eu quero pagar? em quantas você puder me vender. doze? opa, formou. e lá vou eu confirmar tudo antes que seja tarde...
mas não acabou por aí: Carol passou aqui em casa com uns presentes, tipo uma mesinha simpática (que com um verniz vai ficar nota dez), separador de talheres, balde de gelo... essas coisas que a gente não pode viver sem. tenho vários amigos que dizem que deus está nas pequenas coisas; todo mundo aqui sabe que, para mim, deus não existe, mas a cada vez que vejo uma pequena coisa dessas e a diferença que elas fazem no final, acho que eles têm alguma razão. e eu ficava com um sorriso no rosto, uma continuação do que estava nos meus lábios ontem, à hora do almoço - daqui a pouco escrevo sobre isso.
levamos os presentes para o novo apartamento e fomos procurar móveis para a sala. logo na primeira loja encantamo-nos com um sofá de chamois, cor de café, e com uma mesa de jantar com tampo de vidro bisotado. recebemos por elas uma boa proposta, e logo em seguida o vendedor rogou uma praga: "sinto que, depois dessa oferta aqui, vocês só vão bater perna". e assim fizemos: foi um périplo por umas quinze lojas e não achamos nada tão interessante - de volta à loja, impusemos algumas condições (a Carol é uma ótima negociadora) e levamos o sofá e a mesa.
depois de muita negociação e muitas pernadas, totalmente cansado, constatei que a casa tá ficando linda. falta muita coisa ainda, eu sei, mas não vejo a hora de vê-la toda pronta.
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é bom ter poderes. poder de acordar, dar "bom dia" para o mundo e sair por aí, fazendo o que bem entender, por exemplo. poder de resolver dormir até a hora que quiser (inclusive desligando os telefones da casa, para garantir a paz pública). quando rola um certo poder bancário, então, nem se fala.
aproveitei uma maré de coisas boas nesse sentido e fui lá em busca da minha nova casa - dessa vez, da parte de dentro dela. acordei mais tarde e fui à feira dos importados pegar meu computador. e não escrevo essas linhas nele por pura preguiça, ele está ali do lado, dobradinho, aquele preto lacado que até dói de tão bonito. não deu para comprar um Apple desta vez, mas esse HP promete dar conta de tudo. rápido, seguro, esteticamente correto - só não digo que morreria por um porque ainda estou vivo, hihihihi.
almocei sushi com o Felipe (nota mental: não comer sushi nos próximos três meses, de tanto que comi hoje), que também estava comigo lá na feira. assistimos à chuva do século, pelo menos se o século começasse ontem e terminasse daqui a duas horas. e depois voltei para casa, garimpando coisas para a cozinha: fogão, refrigerador, depurador de ar, liquidificador, George Foreman Grill (artigo de primeira necessidade, tá?), purificador de água e uma máquina de lavar para a área de serviço. em quantas vezes eu quero pagar? em quantas você puder me vender. doze? opa, formou. e lá vou eu confirmar tudo antes que seja tarde...
mas não acabou por aí: Carol passou aqui em casa com uns presentes, tipo uma mesinha simpática (que com um verniz vai ficar nota dez), separador de talheres, balde de gelo... essas coisas que a gente não pode viver sem. tenho vários amigos que dizem que deus está nas pequenas coisas; todo mundo aqui sabe que, para mim, deus não existe, mas a cada vez que vejo uma pequena coisa dessas e a diferença que elas fazem no final, acho que eles têm alguma razão. e eu ficava com um sorriso no rosto, uma continuação do que estava nos meus lábios ontem, à hora do almoço - daqui a pouco escrevo sobre isso.
levamos os presentes para o novo apartamento e fomos procurar móveis para a sala. logo na primeira loja encantamo-nos com um sofá de chamois, cor de café, e com uma mesa de jantar com tampo de vidro bisotado. recebemos por elas uma boa proposta, e logo em seguida o vendedor rogou uma praga: "sinto que, depois dessa oferta aqui, vocês só vão bater perna". e assim fizemos: foi um périplo por umas quinze lojas e não achamos nada tão interessante - de volta à loja, impusemos algumas condições (a Carol é uma ótima negociadora) e levamos o sofá e a mesa.
depois de muita negociação e muitas pernadas, totalmente cansado, constatei que a casa tá ficando linda. falta muita coisa ainda, eu sei, mas não vejo a hora de vê-la toda pronta.
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