quinta-feira, dezembro 21, 2006

hell

comprei ontem "Adeus, Columbus", do Philip Roth, e li sete dos oito capítulos durante a madrugada. tentei ler o oitavo mas já eram quatro da manhã e meu corpo pediu arrego. então fui dormir e li o último capítulo logo depois do almoço. é um bom livro, mas não é excepcional. acho que vou ter de encarar "O complexo de Portnoy" para saber qual é a real do senhor Roth. antes, no entanto, tem os cinco contos de bônus da edição do "Adeus, Columbus", a serem digeridos em doses homeopáticas.

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tem uma moça daqui que toca um jornalzinho de celebridades locais e anúncios de estabelecimentos comerciais, na ordem do menos para o mais presente em cada edição. vez ou outra ela compra coisas na loja da minha mãe, e numa delas parece que a moça perguntou de mim. aí minha mãe disse que eu estava morando na civilização, que estava em vias de me tornar um burocrata... e que tinha escrito um livro.

pronto, foi a senha para a moça do jornal querer me entrevistar. mesmo eu não sendo nem "celebridade" nem "local". não gostava do jornal dela, e continuo não gostando - bem como abomino a região. mesmo assim, decidi que vou me vender e tentar falar algo elogioso daqui e dar essa entrevista, só pra vender livro. sou um vendido, um prostituto do dinheiro. compra meu livro, vai, hahahaha.

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boa notícia do dia: o Saparmurat Niyazov morreu. bem que o colega brasileiro dele podia morrer também...