sábado, outubro 07, 2006

outubro vermelho

então ontem saí com Victor, Vini e Marcinho, depois que esses fizeram o pumping, para enchermos a cara. atracamos ali no Bexiga, na 405 sul, onde nos pusemos a secar garrafas de Skol. lá pelas 10:30 a Carol me ligou, falando que ia dar um rolê com a irmã. bêbado que só, mas fazendo esforço para parecer sóbrio, combinei de sair em uma hora ou algo assim. e continuei bebendo até atingir dizzy heights.

quando a Carol me ligou, dizendo que estava no Beirute, eu levantei, destrancei as pernas, paguei a conta e desci até o carro sem conseguir fazer uma linha reta. vi que o Marcelo tinha me ligado minutos antes (e eu não tinha sentido o telefone vibrar) e liguei de volta... mas ele não atendeu. entrei no carro e pensei "não vou conseguir dirigir". munido de toda paciência do mundo, saí com o carro sem esbarrar no Peugeot parado pouco atrás, contornei o estacionamento do McDonald's e ganhei a L2 só pensando "meu deus, eu não tô em condições de dirigir". e como a raça humana adora fazer besteiras, não parei o carro, não disse a ninguém que estava na pior e cheguei à 109.

curiosamente, minha baliza para estacionar o carro, quando bêbado, foi melhor do que as que faço quando sóbrio. espero que tenha sido algo isolado, eu não gostaria de ter de tomar uns três shots de vodca toda vez que tivesse de manobrar. senti um enorme alívio quando estacionei o carro e vi que não havia tocado em nada nem matado ninguém no caminho - eu realmente achei que não escaparia vivo. e, alegando que estava com fome, comi um cachorro-quente no antigo Nonato. na verdade, foi um mero subterfúgio para ficar menos embriagado... que só adiantou trinta por cento.

de lá fomos para a 303 norte, onde o casal Marcio e Lia nos esperava num lugar que eu não conhecia e cujo nome eu não me lembro. ficamos pouco tempo por lá, voltei pra casa e hoje estou surpreso por ainda estar vivo.