aqui se faz, aqui se paga
segundo turno? tudo bem, eu já sabia. sete pontos de diferença? excelente, nada impossível de ser tirado em três semanas. o Brasil indo para a direita do espectro político? natural, oras: se a pesquisa da Folha diz que os brasileiros são contra o aborto, contra o malfadado welfare state que se tenta (cof, cof, cof) implantar aqui como justificativa para a carga tributária e contra outras bandeiras da esquerda, é lá que temos de ficar mesmo.
*
tentei, desesperadamente, colocar uma segunda entrada neste blógue ontem. não consegui, não tinha absolutamente nada o que escrever. não foi um bloqueio dos pequenos não: parecia ter as dimensões daquele imposto pela Europa napoleônica ao Reino Unido, por volta de 1806. mas só parecia desse tamanho para quem estava dentro dele.
*
aconteceu algo muito ruim com uma amiga minha esse final de semana, suficiente para dar uma bela confusão na vida dela. ela me ligou contando tudo e eu comparei a situação à tragédia do vôo da Gol, sem querer menosprezar a dor de quem perdeu um amigo, um parente ou um desconhecido no vôo. ela disse que tinha pensado nisso, mas que não tinha falado pra ninguém por medo de parecer auto-comiseração.
e não é, em boa parte das vezes. mas ela é forte, e vai superar tudo isso e se dar bem no final.
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A confirmação de que a eleição presidencial terá segundo turno joga, imediatamente, uma população inteira de colunistas, acadêmicos, jornalistas, cientistas políticos e especialistas em geral no divã.
O maior trauma a ser superado por todos esses analistas nem é o segundo turno em si. É o fato de que não foi a super-Helô (murchou em 6%), nem o Eymael, nem as abstenções que adiaram a decisão da eleição presidencial.
O que decidiu a parada foi a votação estupenda (muito acima das melhores e mais recentes projeções) dele, o inexpressivo, o sem carisma, o chato, o candidato que não empolga, o picolé de chuchu.
Guilherme Fiuza, straight to the point.
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tentei, desesperadamente, colocar uma segunda entrada neste blógue ontem. não consegui, não tinha absolutamente nada o que escrever. não foi um bloqueio dos pequenos não: parecia ter as dimensões daquele imposto pela Europa napoleônica ao Reino Unido, por volta de 1806. mas só parecia desse tamanho para quem estava dentro dele.
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aconteceu algo muito ruim com uma amiga minha esse final de semana, suficiente para dar uma bela confusão na vida dela. ela me ligou contando tudo e eu comparei a situação à tragédia do vôo da Gol, sem querer menosprezar a dor de quem perdeu um amigo, um parente ou um desconhecido no vôo. ela disse que tinha pensado nisso, mas que não tinha falado pra ninguém por medo de parecer auto-comiseração.
e não é, em boa parte das vezes. mas ela é forte, e vai superar tudo isso e se dar bem no final.
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A confirmação de que a eleição presidencial terá segundo turno joga, imediatamente, uma população inteira de colunistas, acadêmicos, jornalistas, cientistas políticos e especialistas em geral no divã.
O maior trauma a ser superado por todos esses analistas nem é o segundo turno em si. É o fato de que não foi a super-Helô (murchou em 6%), nem o Eymael, nem as abstenções que adiaram a decisão da eleição presidencial.
O que decidiu a parada foi a votação estupenda (muito acima das melhores e mais recentes projeções) dele, o inexpressivo, o sem carisma, o chato, o candidato que não empolga, o picolé de chuchu.
Guilherme Fiuza, straight to the point.
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