sábado, setembro 09, 2006

Sharapova

então hoje foi a final do US Open, o torneio mais legal do tênis mundial. porque, como todo mundo está cansado de ouvir, a população de Nova Iorque incorpora o evento. comemora, lamenta, sofre, torce junto, sabe o que está acontecendo.

num momento tão delicado quanto o atual, quando a cidade prepara-se para a passagem dos cinco anos dos atentados do 9-11, é lindo ver a Maria Sharapova, depois de vencer a final feminina, dizer que Nova Iorque é sua cidade favorita.

aliás, como é bom ver sua jogadora de eleição (e a de noventa por cento do mundo) vencer. apesar de inúmeras bolas na rede, ela foi melhor nos detalhes, controlou o nervosismo nos últimos games e fez por merecer. assistir a Sharapova jogar é um espetáculo visual. não apenas por ela ser linda e se vestir bem - ela disputa as partidas com um vestido que poderia ser usado numa festa, sem problema algum. mas ela grita alto, corre fugazmente, rodopia no ar. é apaixonante, pra dizer o mínimo.

e toda aquela alegria dela ao vencer, então, me desmontou. desde a primeira vitória do loser do Rubens Barrichello, seis anos atrás, eu não chorava num evento desportivo. pouco me dá se ela tem de vestir seu relógio Tag Heuer ou ligar para a mãe num Motorola V3i Dolce & Gabbana edição limitada antes da premiação: ela merece.

p.s.: agora é que me deu mais vontade ainda de ter esse celular, mesmo que na versão comum...