quarta-feira, maio 17, 2006

estranho
havia uma matéria ontem no Terra que foi sumariamente limada do ar. procurei no Google e achei o cache dela, de forma que a reproduzo aqui. influência política?

PCC planeja eleger dois deputados em outubro

A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), apontada como organizadora da onda de violência que já causou 86 mortes em São Paulo desde sexta-feira, quer eleger dois deputados nas próximas eleições.

Segundo noticia o jornal O Estado de S. Paulo, o grupo investiu R$ 700 mil na campanha. O Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) tenta identificar os possíveis candidatos.

O caixa da facção também financiou, em abril de 2005, uma passeata de 8 mil mulheres e parentes de presos. Foram fretados centenas de ônibus em capital, Grande São Paulo, litoral e interior. Os manifestantes reivindicaram melhorias nas prisões. Segundo o Poder Judiciário, até o Movimento dos Sem-Terra (MST) ajudou o PCC a organizar o protesto.

O PCC é visto por deputados federais como uma organização comunista de forma tradicional: dividida em várias células, uma tesouraria descentralizada e um comando central forte e com poder de decisão. Parlamentares teriam recebido da polícia informações sobre outra estratégia da facção: recrutar no exterior especialistas em explosivos e manuseio de fuzis para treinar seus soldados.

Segundo o Estado, o PCC tem até mesmo um estatuto, escrito por Mizael Aparecido da Silva, o Miza, um dos oito fundadores do grupo. Antes de ser assassinado na prisão, em fevereiro de 2002, ele escreveu uma carta para parceiros presos em Bangu 1 (RJ), pregando um megaevento nacional, ou seja, uma rebelião em vários Estados, além de atentados e assassinatos de políticos do PSDB e jornalistas, tendo como aliado Comando Vermelho (CV), organização similar que atua no Rio de Janeiro e é comandada pelo traficante Fernandinho Beira-Mar.

Muitos líderes do PCC procuram se politizar, lendo livros de esquerda, como obras de Lenin e Trotski (líderes da Revolução Russa de 1917). O número 1 do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, já leu, segundo o Ministério Público, 3 mil livros, incluindo A Arte da Guerra.


estranhamente, saiu do ar apenas um dia depois de ter sido publicada. eu não duvidaria de rabo preso com a esquerda.