imposto único
um carro passa por uma blitz do Detran em frente à embaixada de Cuba, na QI 5 do Lago Sul. os policiais fazem sinal para o condutor parar, o que ele faz imediatamente e de forma polida.
"- boa tarde."
"- boa tarde."
"- o senhor está dirigindo sem o cinto de segurança."
"- estou? nossa." (olha para o corpo e vê que o cinto não está lá. surpreende-se)
"- o senhor está dirigindo assim por alguma razão?" (aponta para o cinto no braço do motorista, como se ele o tivesse desatado há pouco)
"- eu não percebi que estava sem o cinto."
"- e por que não percebeu que está sem o cinto?"
"- porque estou bêbado." (ar de seriedade)
"- o senhor bebeu?"
"- bebi."
"- a lei brasileira não tem mais uma tolerância de álcool, dirigir mesmo depois de pequenas quantidades é uma infração grave."
"- mas eu bebi muito."
"- bebeu?"
"- sim. pegue o bafômetro, eu lhe mostro." (antes surpreso, o policial começa a se irritar)
"- e o senhor não tem vergonha de ter bebido e dirigir assim? olha aqui..."
"- não tenho, e me desculpe, não sabia que era assim que devia me sentir" (o motorista faz uma cara triste)
"- olha, meu senhor, ninguém está aqui pra fuder [sic] ninguém. a gente tá aqui pra corrigir o que está errado, punir se for preciso. eu não vou ter outra escolha a não ser punir o senhor. vou ter que pegar o bafômetro e constatar isso, pra provar a sua embriaguez."
"- claro, com prazer."
"- Paranhos, traga aqui o bafômetro pro cidadão soprar."
(um minuto depois, chega o aparelho)
"- sopre aqui, por favor."
"- FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF" (o motorista sopra como se quisesse provocar um ciclone)
"- o senhor agora espere um minutinho que o resultado já vai sair."
(trinta segundos depois...)
"- o senhor está com algum problema?"
"- não. o que houve?"
"- zerou o teste. o senhor consumiu alguma bebida?"
"- não."
"- ENTÃO QUE PORRA É ESSA DE DIZER QUE BEBEU?" (o policial se emputece e faz com as mãos um sinal de que vai esganar o motorista)
"- nunca tinha feito o teste do bafômetro."
"- e como é que o senhor tinha tanta certeza de que iria fazer?"
"- porque desatei o cinto pouco antes de passar pela blitz."
"- E POR QUE O SENHOR TIROU O CINTO?"
"- porque queria ser parado."
"- E POR QUE O SENHOR QUERIA SER PARADO?"
"- porque eu estava me sentindo sozinho e queria falar com alguém. eu não aguento mais a minha vida." (o policial fica sem saber o que fazer, e com uma cara incrédula. vai até a viatura e volta depois de cinco minutos)
"- falei com o chefe, eu já tinha cumprido meu turno hoje. bora sair e encher a cara e irmos atrás da mulherada?"
"- bora. mas e se a polícia me parar?"
"- é só ficar com o cinto atado."
"- boa tarde."
"- boa tarde."
"- o senhor está dirigindo sem o cinto de segurança."
"- estou? nossa." (olha para o corpo e vê que o cinto não está lá. surpreende-se)
"- o senhor está dirigindo assim por alguma razão?" (aponta para o cinto no braço do motorista, como se ele o tivesse desatado há pouco)
"- eu não percebi que estava sem o cinto."
"- e por que não percebeu que está sem o cinto?"
"- porque estou bêbado." (ar de seriedade)
"- o senhor bebeu?"
"- bebi."
"- a lei brasileira não tem mais uma tolerância de álcool, dirigir mesmo depois de pequenas quantidades é uma infração grave."
"- mas eu bebi muito."
"- bebeu?"
"- sim. pegue o bafômetro, eu lhe mostro." (antes surpreso, o policial começa a se irritar)
"- e o senhor não tem vergonha de ter bebido e dirigir assim? olha aqui..."
"- não tenho, e me desculpe, não sabia que era assim que devia me sentir" (o motorista faz uma cara triste)
"- olha, meu senhor, ninguém está aqui pra fuder [sic] ninguém. a gente tá aqui pra corrigir o que está errado, punir se for preciso. eu não vou ter outra escolha a não ser punir o senhor. vou ter que pegar o bafômetro e constatar isso, pra provar a sua embriaguez."
"- claro, com prazer."
"- Paranhos, traga aqui o bafômetro pro cidadão soprar."
(um minuto depois, chega o aparelho)
"- sopre aqui, por favor."
"- FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF" (o motorista sopra como se quisesse provocar um ciclone)
"- o senhor agora espere um minutinho que o resultado já vai sair."
(trinta segundos depois...)
"- o senhor está com algum problema?"
"- não. o que houve?"
"- zerou o teste. o senhor consumiu alguma bebida?"
"- não."
"- ENTÃO QUE PORRA É ESSA DE DIZER QUE BEBEU?" (o policial se emputece e faz com as mãos um sinal de que vai esganar o motorista)
"- nunca tinha feito o teste do bafômetro."
"- e como é que o senhor tinha tanta certeza de que iria fazer?"
"- porque desatei o cinto pouco antes de passar pela blitz."
"- E POR QUE O SENHOR TIROU O CINTO?"
"- porque queria ser parado."
"- E POR QUE O SENHOR QUERIA SER PARADO?"
"- porque eu estava me sentindo sozinho e queria falar com alguém. eu não aguento mais a minha vida." (o policial fica sem saber o que fazer, e com uma cara incrédula. vai até a viatura e volta depois de cinco minutos)
"- falei com o chefe, eu já tinha cumprido meu turno hoje. bora sair e encher a cara e irmos atrás da mulherada?"
"- bora. mas e se a polícia me parar?"
"- é só ficar com o cinto atado."
Etiquetas: bronze
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