ariranha
existe uma tradição, que perdura desde antes de eu chegar a Brasília, que é a do meu amigo Marcio Porto chamar-nos para alguma festinha encrenca uma vez por ano - e todos nós irmos nesses esquemas festa-estranha-com-gente-esquisita. em 2008, afogado com os estudos, o pobre Marcio não pôde fazer isso conosco nenhuma vez. talvez percebendo isto ele nos convidou já em janeiro para curtir uma festinha no Bar Blecaute, na 904 sul, onde Kid Vinil e uns infames disc-jockeys brasilienses estariam mandando um som.
pois o tal Blecaute fica dentro de um clube de funcionários públicos da companhia de luz de Brasília, o que já é meio caminho andado para ser uma roubada. ainda pior, caiu uma chuva sinistra que fez com que surgisse um bando de gente muuuuito esquisita, e que parecia advinda de lugares onde o IDH não chega a 0,630. quando o quesito boniteza era avaliado, o índice dos mal-diagramados caía a níveis de Zimbábue: meu deus, eu não sabia que o DF abrigava tanta gente feia. mas quem sai na chuva é pra ouvir Interpol, então entramos e, logo ao passarmos pelos seguranças, constatamos que a fila para comprar bebida ocupava cerca de dois terços do ambiente.
sem beber, sem ninguém interessante além dos quatro intrépidos (Marcio, Otto, Carol e eu), arrumamos uma mesa e ficamos lá jogando conversa. curiosamente, no ambiente interno a qualidade da música estava tão ruim que sequer conseguíamos identificar as canções tocadas: Otto e eu só reconhecemos "Ever fallen in love", dos Buzzcocks, e "PDA", do Interpol, porque essas duas incluem passagens em que só fica a guitarra. pior de tudo, os responsáveis pela sonorização misturavam as músicas como se fossem a opção aleatória de um tocador de mp3, sem aquela liga tão necessária para manter a alegria e que separa adultos de crianças na frente de um toca-discos.
entramos ali pouco antes da uma da manhã e resistimos bravamente até duas e vinte, perfazendo uma hora e meia na roubada e, com isso, encerrando oficialmente o ano de 2008 (esse que acabou, na verdade, no dia 29 de dezembro passado); Marcio ainda tem um crédito para este ano e pode nos convidar para outra fuleiragem até 31 de dezembro. só espero, de coração, que a fauna e os alto-falantes estejam um pouco melhores.
pois o tal Blecaute fica dentro de um clube de funcionários públicos da companhia de luz de Brasília, o que já é meio caminho andado para ser uma roubada. ainda pior, caiu uma chuva sinistra que fez com que surgisse um bando de gente muuuuito esquisita, e que parecia advinda de lugares onde o IDH não chega a 0,630. quando o quesito boniteza era avaliado, o índice dos mal-diagramados caía a níveis de Zimbábue: meu deus, eu não sabia que o DF abrigava tanta gente feia. mas quem sai na chuva é pra ouvir Interpol, então entramos e, logo ao passarmos pelos seguranças, constatamos que a fila para comprar bebida ocupava cerca de dois terços do ambiente.
sem beber, sem ninguém interessante além dos quatro intrépidos (Marcio, Otto, Carol e eu), arrumamos uma mesa e ficamos lá jogando conversa. curiosamente, no ambiente interno a qualidade da música estava tão ruim que sequer conseguíamos identificar as canções tocadas: Otto e eu só reconhecemos "Ever fallen in love", dos Buzzcocks, e "PDA", do Interpol, porque essas duas incluem passagens em que só fica a guitarra. pior de tudo, os responsáveis pela sonorização misturavam as músicas como se fossem a opção aleatória de um tocador de mp3, sem aquela liga tão necessária para manter a alegria e que separa adultos de crianças na frente de um toca-discos.
entramos ali pouco antes da uma da manhã e resistimos bravamente até duas e vinte, perfazendo uma hora e meia na roubada e, com isso, encerrando oficialmente o ano de 2008 (esse que acabou, na verdade, no dia 29 de dezembro passado); Marcio ainda tem um crédito para este ano e pode nos convidar para outra fuleiragem até 31 de dezembro. só espero, de coração, que a fauna e os alto-falantes estejam um pouco melhores.
Etiquetas: bronze
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home