quinta-feira, novembro 06, 2008

anedotário

ontem eu liguei no 0800 da Mercedes-Benz, para saber se já haviam precificado o novo modelo de entrada da marca, o B170. apesar de não ser nada cool, eu gosto do carro, e acho que ele fica bem atraente quando pintado de azul-claro por fora. por R$ 90 mil, até estaria disposto a comprar um - daqui a dois anos, entenda-se. depois de a moça dizer que ainda não havia preço sugerido para o carro, pediu para que preenchesse um cadastro e um representante da concessionária me ligasse. fiz isso e hoje cedo ele me ligou, tentando vender um. primeirou tentou me empurrar o B200 (R$ 125 mil), mas logo cortei esse embalo, dizendo que o preço era muito para o que o carro oferecia. depois ele falou que o preço extra-oficial do B170 era de R$ 99 mil (ai, facada) e me perguntou quando eu estaria disposto a fazer a compra.

respondi que estava na dúvida entre o B170 e o Volvo C30, e, como carros são "investimentos" e "ativos" no Brasil, mais do que em qualquer outra parte do mundo, ele veio apelando para um argumento: o de que a revenda dos Volvo era complicada, se não inexistente. ou seja: um cara que defende um carro que emplaca quinze unidades por mês falando que há pouca liquidez de um outro que emplaca quarenta. ao contrário de antigamente, eu não gosto de humilhar vendedores por telefone, mas tive que dizer-lhe que não havia mercado para nenhum Mercedes-Benz de tração dianteira no Brasil - que se ele quisesse falar isso do Classe C para cima, tudo bem, mas que não viesse com essa pra cima de mim. aí ele admitiu isso, dizendo que "agora o Classe B estava vindo pra ser a sensação do mercado". ah é, gente boa? então por quê demorou dois anos e meio? e nisso por sorte a Carol me ligou, bem na hora em que ele começava a tentar me vender um consórcio de 100 mil reais - lembrando sempre que eu ainda não tenho grana para uma coisa dessas.

meu deus, eu fico com medo de alguém cair nessas argumentações.

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