Havana
só estou esperando o Fidelzão tombar para dar um rolê em Cuba e dirigir Cadillacs, tomar mojitos e curtir as delícias de ser tropical sem ter que encontrar brasileiros - os poucos que vão para lá hoje certamente deixarão de ir quando o "turismo ideológico" parar de fazer sentido.
então me armei de um binóculo, para espreitar o comandante em seu leito de morte, e fui à caça de informações turísticas sobre o país, para quando ele finalmente for devolvido ao inferno (Castro, não o país). no meio delas, um dado fornecido pela Lonely Planet me chamou a atenção: eles dizem, em sua página sobre Cuba, que 60% da população local descende de espanhóis, 22% são mestiços, 11% são afrodescendentes e 1% tem origem chinesa. fazendo as contas, chega-se ao total de 94%. mas onde estariam, então, os outros 6% da população?
fuzilados, é claro. quem pegou o bote pra Miami já foi incluído no censo dos EUA.
*
comecei com essa história de querer ver Cuba lançar quando vi a primeira foto do Bentley Havana, o substituto do meu preferido, o Continental, que será lançado em quatro meses mas desde já é um dos meus objetos de desejo. todos nós, capitalistas civilizados, sabemos que a Bentley só batizou o carro de Havana em homenagem aos good old times, aquela Cuba ditatorial e romântica que durou até 1959. bons tempos...
então me armei de um binóculo, para espreitar o comandante em seu leito de morte, e fui à caça de informações turísticas sobre o país, para quando ele finalmente for devolvido ao inferno (Castro, não o país). no meio delas, um dado fornecido pela Lonely Planet me chamou a atenção: eles dizem, em sua página sobre Cuba, que 60% da população local descende de espanhóis, 22% são mestiços, 11% são afrodescendentes e 1% tem origem chinesa. fazendo as contas, chega-se ao total de 94%. mas onde estariam, então, os outros 6% da população?
fuzilados, é claro. quem pegou o bote pra Miami já foi incluído no censo dos EUA.
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comecei com essa história de querer ver Cuba lançar quando vi a primeira foto do Bentley Havana, o substituto do meu preferido, o Continental, que será lançado em quatro meses mas desde já é um dos meus objetos de desejo. todos nós, capitalistas civilizados, sabemos que a Bentley só batizou o carro de Havana em homenagem aos good old times, aquela Cuba ditatorial e romântica que durou até 1959. bons tempos...
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